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A n d r é M e h m a r I - release completo
Pianista, arranjador, compositor e multiinstrumentista. Detentor de vários prêmios
é autor de composições e arranjos para formações orquestrais e câmera de
destaque no país. A discografia já reúne cinco cds e a participação, como pianista
e arranjador, em vários projetos.
André Mehmari nasce em Niterói em 22 de abril de 1977 e encontra a música
ainda na primeira infância, influenciado pela mãe, a quem assistia tocar piano na
sala de casa. O interesse pela música persiste e aos oito, ingressa numa escola de
música em Ribeirão Preto, para onde a família havia se mudado. Nessa época,
descobre o jazz e começa a estudar improvisação.
Aos 11 inicia carreira profissional e aos 13, integra trios, quartetos e faz
apresentações solo em casas especializadas em jazz. Desta época datam as
primeiras composições e arranjos para grupos musicais da cidade. A precocidade
do jovem músico vira notícia na TV, jornais e revistas. Ainda adolescente, começa
a ensinar música e compõe pequenas peças de caráter didático, a convite de uma
escola de música local. O resultado, 21 Peças Líricas, é um moderno
complemento para musicalização infantil, aplicado com grande sucesso.
Por duas vezes, é selecionado para participar como bolsista do Festival de
Inverno de Campos do Jordão (1993 e 1994). Em 93 é orientado por Roberto Sion
e Gil Jardim, integrando a big band do festival, com a qual atua até 96. Em 94,
tem a oportunidade única de conhecer o lendário maestro Moacir Santos,
participando de sua classe de arranjo. Depois, realiza seu primeiro concerto com
composições próprias no Festival Internacional Música Nova, em Ribeirão Preto
(1995). Pouco depois, retornaria para o Festival de Inverno de Campos do Jordão
como solista acompanhado pela Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo
(1999).
Muda-se para São Paulo em 1995, para prosseguir os estudos de piano (com
Amílcar Zani) no Departamento de Música da Escola de Comunicação e Artes da
Universidade de São Paulo. Paralelamente ao estudo autodidata de arranjo e
composicão na biblioteca da faculdade, freqüenta aulas de Willy Corrêa, Olivier
Toni, Régis Duprat e Lorenzo Mammi, entre outros. Assim inicia a fase dos
prêmios e distinções. Recebe duas vezes o Prêmio Nascente (USP-Editora Abril):
na categoria Música Popular-Composição, com os temas “De Sol a Sol” e “Capim
Seco” (1995), e na categoria Música Erudita-Composição, com “Cinco Peças para
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Quatro Clarinetes e Piano”, dedicada ao grupo de câmara Sujeito a Guincho
(1997).
Em âmbito nacional, conquista o primeiro lugar no Prêmio VISA de MPB
Instrumental (1998) e é amplamente elogiado pela crítica e público. É assim que
grava seu primeiro disco, pela Gravadora Eldorado, ao lado do contrabaixista
Célio Barros, também premiado no certame. Pouco depois, os dois se juntam ao
baterista Sergio Reze e lançam o CD “ Odisséia” (1998), baseado na improvisação
total.
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No território erudito, André Mehmari é compositor e arranjador prolífico e desde
cedo realiza peças para orquestras e balés. Aos 20, cria arranjos para o
espetáculo “Cinema em Concerto”, da Orquestra Experimental de Repertório,
realizado no Teatro Municipal de São Paulo (1998). Compõe “Quase uma Suíte”,
para cordas, inspirada no livro de contos de José Saramago “Objecto Quase”. A
obra é executada pela primeira vez pela Osusp -Orquestra Sinfônica da
Universidade de São Paulo (1998). Outras composições importantes neste campo
são: Sonata para Flauta e Piano, Uma Sonata de 3 Poemas (violino e piano),
Música Noturna e Aurora (quinteto de cordas) , Dobrado (quinteto de clarinetes)
e Variações Villa-Lobos (piano e trio de palhetas).
Participa como co-autor e pianista no disco-balé “Soprador de Vidro”, de Gil
Jardim, tendo uma composição sua interpretada por Milton Nascimento (1998).
Cria e grava a música do balé “Sete” (1999), produzido pela Companhia Paulista
de Dança, inspirado em textos de Nelson Rodrigues.
A convite da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, realiza a composição
“Enigmas para Contrabaixo e Sopros”, para o concerto comemorativo dos dez
anos de existência do grupo. Escreve uma peça para concerto especial da Osesp
(Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) com a Banda Mantiqueira, sob
regência de John Neschling, que se torna CD (2000). Apoós conquistar o primeiro
lugar no concurso nacional de composição “Sinfonia para Mário Covas” com sua
Sinfonia Elegíaca, o multiinstrumentista lança o álbum “Canto” (1999), onde toca
cerca de vinte instrumentos musicais. No Heineken Concerts, marca presença
como pianista e arranjador, ao lado de Mônica Salmaso, Proveta, Rodolfo
Stroeter, Tutty Moreno e Toninho Ferragutti (2000). No ano seguinte participaria
do Chivas Jazz, no quarteto de Moreno.
Com a composição “Omaggio a Berio”, baseada na música do compositor itaiano
Claudio Monteverdi (1567-1643), vence o concurso nacional de composição
“Camargo Guarnieri” (2003), promovido pela Orquestra Sinfônica da USP.Por
ocasião dos 450 anos da cidade de São Paulo, compõe “Sarau pro Vadico”, uma
fantasia para orquestra sinfônica e quinteto de clarinetes, a partir de temas do
compositor paulistano Oswaldo Gogliano, o Vadico. A estréia se deu no Theatro
Municipal da cidade, com a Orquestra Experimental de Repertório sob regência
de Jamil Maluf. No mesmo ano, grava o álbum “Lachrimæ” onde equilibra
composições próprias com clássicos da nossa música em arranjos de grande
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originalidade. Com distribuição mundial, no inovador formato Super Audio CD,
Lachrimae vem recebendo elogios da crítica, no Brasil e no exterior.
A versatilidade de André se reflete na sua atuação em diferentes situações: se
apresenta nos formatos de trio, piano solo e em duo com as cantoras Mônica
Salmaso e Ná Ozzetti alem de conduzir oficinas e workshops. Em duo com Ná,
lançou "Piano e Voz", considerado pela crítica uma obra prima. Ainda em 2005,
compôs o quinteto para piano e cordas "Angelus", encomendado pelo Quarteto
de Cordas de São Paulo por ocasião dos 70 anos do grupo, com o qual se
apresentou como pianista. Suas composições têm sido executadas por alguns dos
mais expressivos grupos de câmara e orquestrais brasileiros. Recentemente
apresentou um programa com composições suas dedicadas a Mozart, com a
Banda Sinfônica do Estado de São Paulo. Em julho de 2006, sua "Suíte de Danças
Reais e Imaginárias" (encomendada em 2005 para o concurso internacional de
regência) foi estreada pela OSESP na Sala São Paulo e tocada na abertura oficial
do festival de inverno de Campos do Jordão. Ainda em 2006 participou com seu
trio no TIM Festival, no palco de jazz, compôs o balé " Atmosferas" (para a
compania Cisne Negro, por encomenda da Banda Sinfônica do Estado de SP) e
lançou o DVD "Piano e Voz" com Ná Ozzetti.
Recebeu o Prêmio Carlos Gomes na categoria revelação do ano e foi nomeado
'compositor residente' da BESP, para a qual escreverá música regularmente,
durante o ano de 2007. Recentemente criou música orquestral para a abertura
dos Jogos Panamericanos, Rio 2007, realizada no estádio do Maracanã. Ainda em
2007 teve uma composição sua (com letra de Arthur Nestrovski) interpretada por
Maria João Pires, Ricardo Castro e grupo de câmara, numa Schubertíade, em
Madri. Atuou como pianista na orquestra brasileira da compositora Maria
Schneider em festival realizado em Ouro Preto (Festival Tudo é Jazz) . Lançou
'Contínua Amizade' (CD vencedor do Prêmio Rival/Petrobrás na categoria
instrumental), em duo com o bandolinista Hamilton de Holanda e 'de Árvores e
Valsas...' , primeiro trabalho em CD dedicado inteiramente `as suas composições.
Em 2008 participou com Ivan Lins da edição comemorativa de 30 anos do
projeto Pixinguinha, em turnê pelo nordeste do Brasil. Escreveu um divertimento
para clarinete, piano e banda sinfônica, atuando como solista ao lado de Gabriele
Mirabassi e BESP. Com Gabriele também registrou o CD MIRAMARI, lançado no
Brasil e Europa, em 2009. Com o album 'Nonada' foi indicado ao Grammy Latino.
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Estreou em novembro, concerto inédito para trio de jazz piano e orquestra de
cordas na série de câmara da OSESP, na prestigiosa sala São Paulo, com lotação
máxima. Paralelamente ao intenso trabalho como arranjador, produtor e
compositor, tem se apresentado em quarteto, trio (André Mehmari Trio), piano
solo e em duo com as cantoras Mônica Salmaso e Ná Ozzetti, com os
instrumentistas Hamilton de Holanda, Gabriele Mirabassi e Dimos Goudaroulis,
além de conduzir esporadicamente oficinas e workshops.
Compôs um balé para a São Paulo Companhia de Dança e estreou também
‘Afetos’, um projeto que estabelece pontes entre a música barroca e a canção
brasileira.
Críticos/Imprensa
(...) Aos 29 anos, André Mehmari personifica a alma criativa brasileira. Isto é, sua
música não tem fronteiras nem adjetivos. Tanto pode encapsular uma evolução
harmônica inaudita que caminha vários séculos num arranjo de uma ária de
Monteverdi quanto improvisar como o melhor dos melhores no reino do jazz e
da música popular instrumental. Pilota um cravo com a mesma tranqüilidade com
que escreve para orquestra (parece ter algumas décadas a mais de vida, tamanho
o domínio da escrita musical). (...) é lírico como Jobim e atrevido no piano como
Brad Mehldau) (...)
João Marcos Coelho - O Estado de São Paulo
André Mehmari deixou de ser a grata revelação dos últimos anos para ser
reconhecido como um dos mais completos e talentosos músicos em atividade no
Brasil.
Zuza Homem de Mello, por email
“…o pianista André Mehmari, de apenas 20 anos,é um gênio precoce,um
talento extraordinário,de imaginação vibrante e generosa.Usa a formação
clássica para abordar a música popular como fizeram grandes pianistas
antes dele, como Luís Eça e o próprio Egberto:de forma rica e criativa ,
fazendo a formalidade de uma linguagem ,trabalhar pelo enriquecimento da
outra…”
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“Com apenas 20 anos,André Mehmari tem a inventiva de Hermeto Pascoal e a
sensibilidade interpretativa de Gismonti.Não são nomes citados ao acaso.Dois
pilares da música instrumental brasileira, são as influências mais notáveis na
música de Mehmari.(…)Mas Mehmari não toca simplesmente, a música que
escolheu.Como grande intérprete, ele a recria, a submete à sua sintaxe particular,
à sensibilidade que parece digressiva, mas, na verdade, materializa uma visão de
música complexa, articulada, cheia de brilho. Há muitos anos não aparece na
cena brasileira um pianista jovem tão promissor. (…) Com certeza André Mehmari
sai do Prêmio Visa para os grandes palcos, para dar continuidade à linhagem de
Egberto e Hermeto.”
“André e Célio (Barros) ,apesar da juventude, já podem ser considerados dois dos
maiores músicos da cena brasileira.”
Improvisos de jovens gênios
(…)
Pode-se dizer, sem susto, que são os melhores músicos jovens de seus
instrumentos da cena brasileira. (…)
André Mehmari, Célio Barros e Sérgio Reze representam passos à frente na nossa
criação instrumental. Profundamente brasileiros (com a imensa carga de
influências a que isso obriga), trazem luzes para um novo momento musical, feito
de maravilhas. “
Mauro Dias, O Estado de São Paulo, a respeito do lançamento do CD de
improvisos do trio no Supremo Musical em abril de 2002.
"André Mehmari tornou-se uma referência para os novos pianistas- e vem
causando espanto entre os veteranos, pela inteligência harmônica, a
capacidade de improviso, a qualidade da composição, o conhecimento
profundo da música brasileira. (…) Já consta da lista de nossos grandes
instrumentistas de qualquer tempo. "
(todas acima de) Mauro Dias / O Estado de São Paulo
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“O fluminense André Mehmari é, aos 21 anos, um artista singular. Dono de um
lirismo novo, mostra-se capaz de revisitar o romantismo sob um prisma entregue
e humorado. Como tem cabeça de compositor, ele, de fato, compõe, mesmo
quando se põe a improvisar sobre idéias alheias.(…) Cria músicas novas, partindo
de certos elementos dessas melodias,fazendo verdadeiras expedições sonoras.”
J.Jota de Moraes / Jornal da Tarde
“(…) as variações sobre um frevo de Cacá Malaquias por André Mehmari,
roubaram a noite dos arranjadores. Até a Sagração da Primavera de Stravinsky
entrou na dança, com um humor irresistível não só para a platéia como para os
músicos também. (…)”
Arthur Nestrovski , a respeito do concerto da OSESP com a Banda Mantiqueira
Ilustrada / Folha de São Paulo
“(…)Pouco a pouco a vegetação luxuriante de acordes alterados,
arpejos pontilhistas, ataques súbitos em fortíssimo, baixos espraiados
em pianíssimo, ostinatos no centro do teclado e outras invenções
do pianista André Mehmari cobriu as paredes do teatro USP/Maria Antonia e
renovou o oxigênio do cérebro de cento e tantas cabeças, espremidas no calor
da noite de segunda-feira para assistir ao duo. (…)
André Mehmari, aos 24 anos, é o santo da casa fazendo milagres.
O que mais impressiona nele não é nem a fluência dos dedos, mas da
inteligência musical. Que bebe em fontes variadas, do serialismo ao jazz, de
Ligeti à Lapa, passando por Bartók e Berio (…).
Acima de tudo, Mehmari tem um controle originalíssimo do tempo, que parece
às vezes no limite de explodir o compasso, aumentando elasticamente o pulso,
ou, pelo contrário, concentra música em 1-2-3 como um olho de furacão. (…)
Ninguém toca assim no Brasil, e pouca gente fora. “
Arthur Nestrovski , sobre o concerto do duo André Mehmari e Mônica Salmaso,
em 18 de março de 2002. Ilustrada / Folha de São Paulo
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(…) a bela surpresa ficou por conta do quarteto do baterista Tutty Moreno. O
grupo, na verdade, não tem líder. Tutty, Nailor ''Proveta'' Azevedo (sax alto e
clarinete), André Mehmari (piano) e Rodolfo Stroeter (baixo) são uma cooperativa
musical. É difícil dizer quem é a alma de tudo - um jazz refinado, de qualidade
internacional, em que a temática da música popular brasileira (Caymmi, Luizinho
Eça, Joyce) é um pretexto num contexto de densa textura harmônica e muito livre
arbítrio.
O quarteto apresentou um jazz de ensemble, sem concessões comerciais,
equilibrando arranjos e improvisações ao sabor de ventos rítmicos imprevisíveis,
chegando mesmo a rajadas decididamente free. A partir da reinvenção de temas
como A lenda do Abaeté ou Forças dalma (Joyce), o grupo desenvolveu uma
constante e brilhante troca de idéias, com destaque para o sax de Nailor e o
piano de Mehmari.
Luiz Orlando Carneiro , a respeito do concerto no Chivas Jazz Festival no Rio de
Janeiro. – Jornal do Brasil
Um dos maiores talentos que este país já abrigou.
Luís Nassif, Folha de São Paulo
Um dos segredos mais bem guardados do Brasil.
John Stevenson, Ejazz news, Canadá
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Críticas do CD Piano e Voz com Ná Ozzetti:
Piano e Voz é uma obra-prima para ser ouvida várias vezes, para se perceber
todas as camadas que contém.
Luiz Fernando Vianna, Folha de São Paulo
- É de tirar o fôlego.
Tárik de Souza, Jornal do Brasil
-Piano e Voz já nasce antológico
Lauro Lisboa Garcia, O Estado de São Paulo
-Ninguém, nesta difícil e tradicional arte de juntar piano e voz, o faz da forma
com que esses dois fazem.
Hugo Sukman, O Globo
Críticas do CD Lachrimae:
Se você aprecia pianistas contemporâneos de jazz, como Keith Jarrett ou Brad
Mehldau, e ainda desconhece André Mehmari, não deixe de ouví-lo. (...) Esse
jovem combina influências da música erudita com uma exuberante capacidade de
improvisação. (...) Como compositor, o brilho de Mehmari não é menos intenso:
fica evidente em peças como a sensível valsa "Eternamente".(...)
Carlos Calado, em Valor Econômico
É tocante.
Lauro Lisboa, O Estado de São Paulo.
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Poucos artistas chegam aos 27 anos com tanto reconhecimento entre os colegas
como André Mehmari. O multiinstumentista é hoje uma referência quando se fala
em técnica – ele é um virtuose ao piano – composição e arranjo. Lachrimae, é
uma surpresa impressionante. Com uma mescla de canções clássicas e
composições de Mehmari, o disco cria um novo patamar de qualidade na música
brasileira
João Paulo em O Estado de Minas
O fluminense André Mehmari é considerado uma das maiores revelações da
música brasileira. (...) Verdadeira prece aos céus e infernos, “Lachrimae” vocábulo latino que pronuncia-se ‘lacrime’ - esta peça pertence ao universo
daquelas canções que justapõem o mais puro estado de contemplação aos
mistérios da existência humana, em suas felicidades e infelicidades, traduzidos em
esplendor pelas teclas, cordas, tambores, musicalidade envolvente e coerente
expressão de universalidade.
Henrique Nunes, Diário do Nordeste
Pianist/composer/multi-instrumentalist André Mehmari has the rare distinction of
being one of the most consistently inventive and absorbing, yet unacknowledged
musicians in the forefront of Brazilian instrumental art. Convincingly at ease in
nearly all possible contexts, from Mozart to Monk, Mehmari possesses an
impressive classical technique that is never just paraded; there is conviction in all
he plays. His formidable improvisatory imagination and uninhibited lyricism have
made his presence on any recording a strong assertion of its high quality.
Mehmari’s latest super audio CD, Lachrimae, presents him as both writer and
pianist in a thematically unified program of moody, atmospheric waltzes and
ballads that mirror his own introspective nature.
Bruce Gilman, Brazzil Magazine, California, USA.
[email protected]
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