bio-andre - André Polonca

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André Polonca: Um eterno apaixonado
A música na vida do cantor André Polonca vai muito além de uma profissão, é o combustível
que move sua vida. A família de Polonca, foi criada sobre a base firme da arte, e seu destino
começou a ser traçado quando seu avós se conheceram, na Igreja Presbiteriana, onde
integravam o coral.
Sua mãe, Sônia, herdou a veia artística e além da formação em Psicologia, estudou música,
área na qual lecionou por vários anos e que a aproximou do marido, Jorge, que unia a fé e o
talento no violão e voz, e pedia em oração para encontrar uma esposa que o acompanhasse
nessa paixão. André conta que durante a gestação, a mãe investia na paixão, colocando um
fone de ouvido na barriga para que o filho pudesse se acostumar com os sons, ação que,
aparentemente, teve um resultado muito positivo.
Desde bem pequeno, o cantor dava indícios do caminho que queria seguir. Ele conta que
ensaiava os primeiros passos ao som de Michael Jackson e até arriscava, a seu modo, um
cover da música “Beat it”, que na linguagem infantil se transformou em “Píre Píre”. A família de
André Polonca tem, inclusive, uma história sobre uma “composição” do cantor, datada dessa
época, com o inusitado título “Tououê Tououê”.
Aos 3 anos, André foi oficialmente iniciado na arte, ao ingressar no CLAM (Centro Livre de
Aprendizagem Musical) do Zimbo Trio, em São Paulo, onde sua mãe era professora de piano e
canto. O início dos estudos aconteceu com flauta doce e piano e o talentoso garotinho, aos 4
anos, já se apresentava e se destacava em eventos da escola cantando e tocando. As aulas
continuavam e André tinha sede de aprender. Vieram então, além do piano e da flauta, o tão
querido violão, as aulas de canto, harmonia e comportamento musical em grupo, que lhe
renderam a expertise tão útil anos depois.
Com 8 anos, André precisou deixar os estudos no CLAM, em função da mudança da família
para a cidade de Arujá, onde seus pais passaram a integrar a missão cristã Jovens da
Verdade, que viajava pelo país, levando o evangelho através da música. Nessa época, a
disponibilidade de instrumentos era limitada e André contava apenas com o violão do pai e o
piano da mãe para continuar desenvolvendo seu dom. Inquieto, um dia o garoto notou que as
cadeiras da casa eram estofadas em couro, o que junto a uma peça de metal, poderia render
uma boa bateria. Assim, utilizando talheres como baquetas, André deu início ao que viria a ser
sua primeira profissão, baterista, e tocava nas igrejas visitadas pela missão da qual fazia parte.
Em 1994, a família se mudou para os Estados Unidos e o músico teve a oportunidade de
conhecer a cena musical do país, além de tocar em igrejas, com maravilhosos corais, o que lhe
proporcionou experiências inesquecíveis. De volta ao Brasil em 1995, André passou a tocar
profissionalmente e integrou bandas de grandes nomes da música brasileira como baterista,
cantor e backing vocal.
Polonca conta que a música sempre foi muito corriqueira para a família e que todos são
apaixonados pela arte; “cantar com minha mãe, irmã, irmão, em diversas vozes, é tão gostoso
quanto uma mexirica, minha fruta favorita (risos)”. Ele lembra ainda da querida tia Vera, que
reside com o marido e os filhos no Mato Grosso do Sul, onde a família costumava se reunir
para festejar, em eventos sempre regados a boa música, vaneiras e polcas paraguaias
“Sempre foi difícil deixar Dourados, adorava as festas em família. Na volta costumávamos
comprar cassetes de música caipira nas paradas, para ouvir em São Paulo e recordar dos bons
momentos que passamos lá”. E foi justamente ouvindo e acompanhando os vocais de um
desses cassetes, que André e o irmão, Eduardo, perceberam a facilidade para fazer primeira e
segunda voz, e decidiram então, criar a dupla sertaneja “Edu e André”, que em função das
carreiras paralelas de ambos, iniciou os trabalhos apenas em 2007, quando despontou para
um grande sucesso, atuando durante 4 anos, levando a música sertaneja aos quatro cantos do
Brasil.
Em 2011, entretanto, em função de projetos pessoais, Eduardo decide deixar a dupla,
provocando um baque nos planos do irmão, que apesar da certeza de que a música era
definitiva em sua vida, precisava decidir como dar prosseguimento em seu trabalho. Após um
ano sabático, com muita determinação e seriedade, teve início o projeto solo “André Polonca”,
concretizado com um CD mesclando com músicas autorais e covers, gravado ao vivo, lançado
em 2014.
Durante um ano, André trabalhou na divulgação do álbum, buscando também desvincular seu
nome da antiga dupla e distribuir sua música, firmando definitivamente a carreira solo. Em
2015, com uma produção simples, banda organizada e arranjos bem feitos, o músico entrou
em estúdio mais uma vez para gravar “O Potência”, EP trabalhado durante todo o ano e que
teve a faixa título como a música mais tocada no triângulo mineiro.
O ano de 2016 chegou e foi a hora de dar o passo crucial para consolidar sua carreira, com a
gravação do álbum “O Seu Prisioneiro”. “Falei com um grande amigo produtor musical, Cesar
Bottinha, que faz parte de grandes projetos, um deles como guitarrista da banda da dupla
Christian e Ralf, que ouviu as prévias de minhas composições com um sorriso no rosto e disse
“Polonca, a definição para suas novas músicas é: Oásis”. Rodeado de excelentes músicos e
uma grande produção, André realizou o sonho de gravar com os melhores profissionais.
“Gravamos no estúdio do Cesar Bottinha, tive a honra do EP ser mixado por Guilherme
Canaes, que fez um trabalho maravilhoso seguindo a minha maior exigência, a harmonia de
todos, sem seguir um estilo ou um padrão comercial”. O EP foi masterizado e concluído nos
Estúdios Mosh, referência na América Latina.
O álbum é uma amostra do talento e do potencial que André tem na música, vem quebrando
paradigmas e é uma versão contemporânea do romantismo, para os que, como o próprio
artista se define, são “eternamente apaixonados”. “O Seu Prisioneiro” expõe o que há de maior
no ser humano: o romantismo, o amor por alguém, uma grande paixão. Faço questão de
valorizar a mulher em minhas composições e homenageá-la como acho que merece”, conclui
André Polonca.
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