Nanotecnologia já era utilizada pelos romanos

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O ESTADO DO MARANHAO · SAO LUÍS, 28 de agosto de 2013 - quarta-feira
Obesidade no Brasil
No Brasil, 51% da população tem excesso de peso.
De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde
Fotos/Divulgação
do Ministério da
Saúde, Jarbas
Barbosa, esta é a
primeira vez que o
índice de sobrepeso
atinge mais da
metade da população
brasileira.
Nanotecnologia já era
utilizada pelos romanos
"Adorei virar meme.
Essa foto foi
aprovada por mim
e foi uma questão
de ângulo, algo saiu
errado. Tive má
sorte com uma foto,
não podia sacrificar
uma campanha”
Preta Gil, cantora
Solidariedade
Divulgação
Taça de 1,6 mil anos apresenta cores diferentes conforme a posição da fonte
de luz; 'Cálice de Licurgo', da Roma Antiga, está atualmente no Museu Britânico
Divulgação
O
objeto da Roma Antiga
conhecido como “Cálice
de Licurgo”, que está
atualmente no Museu Britânico
e tem mais de 1.600 anos de história, é conhecido por uma peculiaridade: quando é iluminado pela frente, tem a cor verde jade. Quando iluminado por trás,
parece ser vermelho sangue. A
história sobre a revelação da “mágica” do cálice que muda de cor
foi publicada na edição de setembro da revista "Smithsonian".
O mistério só foi revelado em
1990, quando pesquisadores
analisaram em microscópio pequenos fragmentos quebrados
do vidro. Eles descobriram que o
vidro continha partículas de prata e de ouro tão pequenas que seria preciso mil delas para alcançar o diâmetro de um grão de sal
refinado. As partículas tinham,
mais precisamente, 50 nanôme-
Cálice de Licurgo de 1,6 mil anos muda de cor de acordo com a luz
tros de diâmetro, o que faz dos
antigos romanos os pioneiros da
nanotecnologia.
Quando a luz bate no vidro, os
elétrons dos metais ali contidos
vibram de maneira que alteram
a cor dependendo da posição do
observador. Pesquisadores imaginaram que, quando a taça es-
tava cheia de líquido, isso alteraria a interação dos elétrons e
também a cor do vidro.
Como não era possível encher
a relíquia com líquido para realizar experiências, cientistas procederam da seguinte forma: fizeram pequeno furinhos em uma
plataforma de plástico do tama-
nho de um selo de carta e espalharam pelos furinhos nanopartículas de ouro e prata, assim como os antigos romanos haviam
feito no vidro do cálice.
Quando soluções de água,
óleo ou açúcar eram derramadas nos furinhos, eles apresentavam uma gama de cores de fácil distinção – verde claro para
água e vermelho para óleo, por
exemplo.
O mesmo tipo de tecnologia
que os romanos aprenderam a
utilizar para fazer arte é utilizada, hoje em dia, na área da saúde. Testes de gravidez caseiros,
que envolvem uma reação de
mudança de cor, por exemplo,
utilizam princípios similares.
O cálice, que foi adquirido pelo Museu Britânico na década de
1950, tem esse nome porque retrata uma cena da vida do rei Licurgo da Trácia.
O dia 31 de agosto marca a data da maior campanha nacional
em prol da cura do câncer infanto-juvenil: O McDia Feliz.
Coordenado nacionalmente pelo Instituto Ronald McDonald, o
evento chega a sua 25ª edição em 2013. Este ano muitos
artistas estão apoiando e emprestaram suas imagens para
divulgar a causa e ajudar cerca de 30 mil crianças e
adolescentes que são beneficiados com os recursos obtidos com
a campanha. Alguns dos famosos que abraçaram a causa e se
tornaram McAmigos do McDia Feliz 2013 são: O cantor Daniel
(apoio a Casa Ronald McDonald Jahu), Bruninho do vôlei (apoio
à Casa Ronald McDonald Campinas) e Reynaldo Gianecchini
(apoio ao GRAACC e Casa Ronald McDonald São Paulo).
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