eph1577 equívocos no processo de derivação de substantivos

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16 a 20 de outubro de 2012
INCLUSÃO VERDE: Ciência, Tecnologia e
Inovação para o Desenvolvimento Sustentável
EPH1577
EQUÍVOCOS NO PROCESSO DE DERIVAÇÃO DE
SUBSTANTIVOS: HIPERCORREÇÃO PELO FALANTE NATIVO
MARILIA VIVIANE FERREIRA
JESSICA TAIS FIGUEIRA
[email protected]
LETRAS (LICENCIATURA) PORTUGUÊS/INGLÊS, PORTUGUÊS/ESPANHOL;
PORTUGUÊS/LITERATURAS NOTURNO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
ORIENTADOR(A)
ELZIRA YOKO UYENO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
RESUMO
Este ano como graduandas do curso de Letras da Universidade de Taubaté, passamos a
estudar a Morfologia e as classes das palavras, com a profundidade necessária nesse nível, o
qual requer um conhecimento específico para o ensino da disciplina de Língua Portuguesa. A
Morfologia é o estudo da estrutura da língua, e trata dos processos de flexão e de morfemas
derivacionais (ou sufixos) e ainda classifica os vocábulos. Estudando Morfologia percebemos
então que os usuários da língua portuguesa cometiam inúmeros erros no uso de substantivos
com relação ao seu processo de derivação, isto é, ao seu processo de formação por meio das
desinências como -mento, -dade, - ção, - ura, -ismo e ainda no uso de substantivos de natureza
parônima. Muitas vezes, enquanto falante nativo, não conseguimos observar e perceber esses
erros que ocorrem constantemente na língua oral e escrita que podem ser encontrados em
diversos jornais e revistas de grande circulação. A hipótese para esses usos inadequados é
que, apesar de as pessoas conhecerem os morfemas derivacionais, elas fazem uso
inadequado desses morfemas e, por serem falantes nativos, não conseguem perceber as
formações inadequadas e nem as parônimas. A relevância desta pesquisa está em contribuir
para o ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa em geral e para o ensino e aprendizagem
discursivos dos substantivos. Este trabalho teve por objetivo analisar os erros e os usos
inadequados de formação de substantivo e de substantivos parônimos em textos impressos do
gênero jornalístico. Para atingir tal objetivo, foi realizada uma coleta de dados em jornais e
revistas de circulação regional e nacional, assim como na linguagem oral utilizada em
telejornais, dos quais se compôs um corpus de pesquisa. Resultados da análise do corpus de
pesquisa revelaram que, mesmo nos textos escritos que exigem a norma culta, ocorre o uso
inadequados de morfemas derivacionais formadores de substantivos, no sentido de que,
embora os sufixos utilizados constituam morfemas derivacionais de substantivos abstratos,
previstos pela Norma Gramatical Brasileira (NGB), não são permitidos pelo sistema da língua
portuguesa. A análise comprova também a hipótese inicial de que os falantes nativos
conhecem os morfemas derivacionais, uma vez que fazem uso destes, mas fazem derivação
inadequada. Ocorrem também usos inadequados dos substantivos parônimos.
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