Caro leitor continuamos nessa área complicada e

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Dr. Luiz Carlos Bertoni - CRM-PR 5779
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SINDROME DE ADAPTAÇÃO GERAL
Caro leitor continuamos nessa área complicada e fascinante,
para entender como nosso sistema nervoso funciona como
desencadeador das alergias e de tudo mais o que acontece conosco,
de bom ou de ruim. Vamos tocar num assunto importante, a
síndrome de adaptação geral.
ADAPTAÇÃO E O CÉREBRO
O Dr. Hans Selye médico canadense que na década de 20
iniciou os estudos sobre o estresse e descreveu pela primeira vez os
conceitos da adaptação humana. Dr. Selye descreveu a Síndrome de
Adaptação Geral com uma sequencia da resposta ao estresse.
O estresse agudo pode ser provocado por um acidente ou
outro tipo de ameaça à sobrevivência, o corpo humano responde
imediatamente com uma reação de alarme secretando adrenalina
(epinefrina) no cérebro e glândulas adrenais.
Fisicamente isto se manifesta com suor nas mãos, aumento dos
batimentos do coração, hipervigilância e respiração rápida
preparando o corpo para a resposta de luta-fuga para garantir a
sobrevivência. Esta resposta é um estágio de curta duração e ocorre
no contexto de vida ou morte.
Se o estresse é continuo, as adrenais passam a produzir cortisol
rapidamente (10 minutos) para elevar os níveis de açúcar do sangue
(glicose) e insulina, levando sangue para os músculos e desviando do
sistema digestivo. Também diminui os níveis dos hormônios sexuais e
utiliza proteínas para produzir energia. Selye chamou de curso de
adaptação, uma vez que mantém a sobrevivência mesmo à custa da
saúde á longo prazo. Este estágio continuará enquanto houver a
percepção de uma ameaça, real ou imaginada.
A continuação do estresse leva ao estágio da má-adaptação e
todo o corpo começa a sofrer os efeitos do cortisol elevado. As
pesquisas médicas têm demonstrado que o cérebro altera sua maneira
de atuar face ao estresse crônico e leva ao aumento dos riscos de
doenças e do envelhecimento precoce.
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A produção do cortisol é regulada pelo mesencéfalo, hipotálamo
e pituitária (hipófise), pois com o aumento do cortisol diminui a
produção pelas adrenais. Num estado continuado de estresse, as
estruturas cerebrais e as adrenais entram em colapso levando aos
níveis inapropriados de cortisol.
A estrutura que avalia risco é a amígdala cerebral (de fato são
duas). A amígdala (fica no centro do cérebro) tem ligação direta com o
cérebro reptiliano, cérebro límbico e córtex. É a chave para nossos
mecanismos vitais de sobrevivência. Tem a capacidade de perceber
todas as situações em que somos confrontados, avaliar as
potencialmente perigosas ou inofensivas avaliando-as com as memória
de experiências semelhantes em nosso banco de dados. A seguir
decidir se estamos ou não em perigo.
Se a decisão é de ameaça, ela envia sinais para as áreas
apropriadas do cérebro para tomar medidas imediatas para evitar o
perigo. Trata-se de um sistema de alerta muito sensível. Essa
sensibilidade é importante porque é essencial para nossa
sobrevivência. Os problemas começam quando à amígdala se torna
hipersensível.
O cérebro límbico (emocional) ligam as emoções e a percepção
de mundo com os níveis apropriados de cortisol e estimula do sistema
nervoso. Medo, preocupação, ansiedade e experiências estressantes
são suficientes para que o cérebro inicie a bioquímica do estresse. Se a
percepção da ameaça é continua, um estado prolongado de resposta
ao estresse se mantém e isto leva a incapacidade de desativar o
desequilíbrio hormonal para voltar ao estado não estressante e a
perda de adaptação.
O cortisol e outros hormônios do estresse são essenciais para
sobrevivência, mas podem se tornam tão perigosos quanto às
ameaças externas. O desequilíbrio do cortisol pode levar a fadiga,
ganho de peso, supressão imune e suscetibilidade a gripes e
resfriados, dores nas juntas, alteração do humor, ansiedade,
depressão, insônia e sintomas digestivos (refluxo e azia).
O cortisol não é apenas o principal hormônio envolvido com o
estresse crônico, mas ele também altera a percepção do estresse.
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Quando os níveis de cortisol está elevado, muitas pessoas ficam
ansiosas e extremamente reativa ao estresse. Depois de alguns anos
da resposta ao cortisol elevado, algumas pessoas alcançam o estágio
de exaustão da má-adaptação com niveis inadequados de cortisol.
Quando isto ocorre, os niveis baixos de cortisol leva a uma
aumento da sensibilidade aos sons, luz brilhante, dimuição do
controle das alérgias e qualquer outro evento inesperado. Fadiga e
intolerância ao estresse são os principais problemas. Dependência ao
café e outros estimulantes são comuns. Na “exaustão” das adrenais , o
estresse discreto pode ser esmagador e dificuldade de recuperação nos
desafios da vida.
REAÇÕES ALÉRGICAS
Um choque anafilático como exemplo, provocado por uma
picada de abelha. O corpo também se lembrará de todos os fatores
associados em cada um dos órgãos dos sentidos (visão, audição, tato,
paladar e cheiro). O cheiro associado á picada será lembrado, bem
como quaisquer outros cheiros ao redor no momento da picada.
Haverá também uma memória em todos os órgãos dos sentidos. A
cor da abelha, os sons relacionados à experiência, o zumbido ou até
mesmo a música que estiver tocando no rádio naquele.
Toda experiência é computada nos bancos de memória para
serem dinamicamente associada ao choque anafilático. No futuro,
qualquer um destes fatores pode desencadear uma reação alérgica á
picada de abelha pela amígdala, a menos que seja substituído pelo
pensamento lógico do córtex cerebral.
AS ASSOCIAÇÕES DA AMÍGDALA
A amígdala tem muitas ligações complexas com cérebro. Uma
via vai para o hipotálamo que libera o mecanismo primário de nossa
resposta de emergência (a reação de luta e fuga estimulada pela
adrenalina, etc.). Outra via é o lócus cerúleo no tronco cerebral
reptiliano, que fabrica norepinefrina e a dispersa por todo o cérebro.
Isto provoca uma elevação acentuada da reatividade cerebral particularmente nas áreas sensoriais. Isto leva a um profundo
“imprinte” na memória, atenção máxima nos sinais de alerta, reações
mais rápidas e mais emocionalmente dirigidas à função cerebral.
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A terceira via vai para o córtex cerebral. Isto nos permite fazer
com que o cérebro pense logicamente e avalie a situação, decidir o
que fazer e substituir as inoportunas reações límbicas. A coisa mais
importante a perceber é que nas duas primeiras vias foram primeiro
desenvolvidos e estão intimamente associados à sobrevivência
primitiva.
Esta foi à função mais importante durante 98% da nossa de
evolução. Para os 2% restante o mecanismo de sobrevivência dos
répteis primitivos é menos necessária, porém é mais benéfica para nós
ter o córtex cerebral no controle.
A verdade, porém, as primeiras duas vias para o hipotálamo
(luta/fuga) e os cérebros reptiliano e límbico as ligações são mais
curtas e desenvolvidas do que as nossas ligações para o córtex. Isto
cria muitos problemas na sociedade civilizada porque os centros
superiores do cérebro não governam todas as nossas emoções,
reações (alergias) e as funções sensoriais. Sempre que a amígdala
sensibilizada considerar um estímulo crucial (o qual é um juízo de
valor, nem sempre é adequado para um órgão escolado na selva), o
córtex adia a resposta porque o sistema límbico e o reptiliano são mais
rápidos, pois a via ultrapassa o centro pensante do cérebro. Isto dá
aos centros emocionais um poder enorme para influenciar o
funcionamento de todo o complexo corpo-mente além da
racionalização da mente no pensamento lógico. Isto pode ser
facilmente visto nas épocas de nossas vidas quando éramos
fortemente envolvidos por uma emoção e se comportado de forma
irracional. Nestes casos, a amígdala seqüestra o cérebro. O grau com
que isso acontece pode ser chamado de nossa inteligência
emocional.
QUANDO O ORGANISMO ACHA QUE É, MAS NÃO É
As reações alérgicas como asma, rinite,... desencadeadas por
quaisquer alérgenos. A sensibilidade bioquímica pode tornar-se um
ciclo vicioso, porque o corpo desenvolve hábitos reacionais. Isto
significa mesmo que a alergia seja tratada ou o organismo
desensibilizado, a memória na amígdala continua. A reação é então
desencadeada, não pela a química do alérgeno, mas pela associação
emocional da amígdala com essa substância química. Os sintomas
finais podem ser idênticos ao da alergia e o paciente acredita que
ainda têm uma alergia real ao alérgeno.
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As intolerâncias alimentares. A ingestão de certos alimentos com
os respectivos cheiros, sabores ou associações emocionais podem
desencadear sintomas clássicos de alergia ou "mascarar" como,
distúrbios digestivos, alterações de humor, dor, depressão e fadiga,
para citar alguns.
O tratamento com BT reduz o estresse e modifica o estado de
humor da pessoa evitando conseqüências desagradaveis.
(www.bodytalklondrina.com.br)
Veltein, J.: (2013) The Science and Philosophy of BodyTalk – Pa Rama
Moss, C A.: (2010) Power of the five elements – North Atlantic Books, Berkeley,
California
Dr. Luiz Carlos Bertoni
Member of Brazilian of Allergy and Clinical Immunology Society (ASBAI)
Member of World Allergy Organization (WAO)
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