ESCALAS DE AVALIAÇÃO DE DOR E SUA IMPORTÂNCIA PARA A ENFERMAGEM Maria Aparecida Guedes ¹ Maria Aparecida Paiva ² RESUMO O objetivo deste trabalho é falar sobre Escalas de Avaliação da Dor e sua importância para o paciente, visando à melhoria de sua saúde. É uma revisão bibliográfica, tendo como fonte livros e artigos publicados nas bases de dados eletrônicos LILACS/SCIELO/BDENF, avaliando a dor e definindo como uma experiência sensorial e emocional desagradável, aliada à situação de lesão do tecido. Conclui-se que a enfermagem deve sistematizar a avaliação da dor como parte da rotina de serviço. Palavras-chave: Dor. Mensuração. Enfermeiro. ABSTRACT This work aims to talk about the rating scales of pain and its importance to the patient seeking to improve their health. It is a literature review using as source of research books and articles published on basis of the electronic data LILACS/SCIELO/BDENF, by pain measurement and defining it as an unpleasant sensory and emotional experience combined with state of tissue injury. We can conclude that nursing should systematize the pain measurement as part of his work routine. Key-words: Pain. Measurement. Nurse. ¹ Enfermeira Assistencial na Unidade de Terapia intensive do Hospital de Pronto Socorro da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora – MG: Mestranda em Terapia Intensiva: Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva; E-mail: [email protected] ² Professora da Rede Municipal de Ensino de Juiz de Fora – MG; Mestre em Letras, Área de Concentração: Literatura Brasileira pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, Especialista em Língua Portuguesa pela Faculdade Simonsen – RJ; E-mail: [email protected] INTRODUÇÃO Esta pesquisa teve início a partir de um estudo detalhado sobre as escalas de avaliação da dor em ambiente hospitalar. De acordo com a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), a dor afeta indivíduos durante algum momento da vida e normalmente tem duração superior a um dia, sendo a causa principal de sofrimento como incapacidade para o trabalho, ocasionando graves resultados psicossociais e econômicos. Geralmente, o paciente com dor perde muitos dias de trabalho. No Brasil não existem dados estatísticos oficiais sobre a dor, mas a sua ocorrência tem aumentado substancialmente (SBED). Segundo Gomes (2007), no processo de entendimento do sofrimento humano, a generalização dos conceitos e a exclusão da maioria dos processos decisórios, afastam cada vez mais o indivíduo dos seus direitos e sua cidadania, levando-nos a questionar se o sofrimento e a dor são necessidades da existência humana. Controlar a dor exige uma abordagem ampla e o Enfermeiro deve estar apto a realiza-la. Existem fatores limitantes para avaliação da dor como falta de tempo por parte do profissional, a linguagem usada por ele para questionar a dor, muitas vezes técnica e de difícil entendimento para o paciente, além do desconhecimento das técnicas de avaliação da dor. O método usado para controle da dor, deve ser avaliado relacionando a cada tipo de dor. Nas últimas décadas tem sido observados avanços na elaboração de instrumentos de medida de dor, porém ainda carecem de aperfeiçoamento para que atendam às necessidades da população, especialmente nos casos em que se associam déficits cognitivos, sensoriais e motores. Os fatores culturais exercem uma grande influência em todos os aspectos da vida das pessoas, inclusive tendo efeito na sua tolerância ou não à dor, onde se observa que certos estímulos produzem dor insuportável em uma pessoa e em outra são toleráveis. A dor faz parte do cotidiano sendo um dos sintomas mais presente na prática dos profissionais de saúde. Há necessidade de sistematizar a avaliação da dor para que o enfermeiro possa reforçar a importância de seu controle, fundamentar a prática, registrar informações e realizar a educação continuada da equipe. A busca do controle da dor exige que os profissionais tenham interesse em tentar várias intervenções para conseguir os resultados esperados. É importante a atenção da equipe de enfermagem aos pormenores: na avaliação do tipo de dor, na explicação sobre a origem da mesma, sobre o tratamento e ao monitorar seus efeitos. METODOLOGIA Este estudo trata de um artigo de revisão de literatura, realizado no período de janeiro a julho de 2011. Foram usados livros e artigos publicados no site “Biblioteca Virtual em Saúde (BVS)”, nas bases de dados da “Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências e Saúde (LILACS)”, “Scientific Eletronic Library Online (SCIELO)” e “Base de Dados de Enfermagem (BDENF)”. DESENVOLVIMENTO Para falar um pouco sobre a dor, iniciaremos citando um conceito de dor, lançado em 1986 pela International Association for the Study of Pain (IASP), dizendo que ela é uma sensação ou experiência emocional desagradável, associada a dano tecidual real ou potencial. Para Waterkemper et al (2010), entender e avaliar a dor vai além de administrar analgésicos, engloba a capacidade de o profissional compreender o sofrimento do paciente, acalentando-o. A dor constitui-se em uma experiência privada e subjetiva, envolvendo fatores emocionais e culturais próprios de cada indivíduo. Com base nas idéias de Budó et al (2007), a dor é uma manifestação crucial para a proteção e manutenção da vida, sendo um sinal de alerta, tem papel biológico fundamental e manifesta-se por reações que podem ser voluntárias e involuntárias. A reação involuntária é instintiva, mas a reação voluntária pode envolver outras pessoas, sendo influenciada por fatores, além do biológico, sociais e culturais. Diante dessa diversidade de fatores que envolvem a expressão de dor, a sua tolerância varia muito entre os indivíduos. Neste sentido, Budó et al (2007) engloba três componentes para a compreensão do conceito de dor, a saber: . Sensitivo discriminativo – sensação física; . Afetivo motivacional – sensação emocional; . Cognitivo avaliativo – pensamentos. A percepção dolorosa começa nos receptores sensoriais. O estímulo doloroso é transmitido à medula espinhal pelos nervos, chegando ao cérebro com projeções no tálamo e córtex cerebral, que localizam a origem dessa. O método usado para controle da dor deve ser avaliado relacionando a cada tipo de dor. A avaliação da dor de forma mais detalhada e completa é possível, e muito importante para uma intervenção terapêutica e adequada, baseando-se em relatos e na autopercepção do individuo. Nas últimas décadas tem-se observado grandes avanços na elaboração de instrumentos de medida de dor, porém ainda carecem de aperfeiçoamento para que atendam às necessidades da população, especialmente nos casos em que se associam déficits cognitivos, sensoriais e motores. Os fatores culturais exercem uma grande influência em todos os aspectos da vida das pessoas, inclusive com efeito na sua tolerância ou não à dor, onde se observa que certos estímulos produzem dor insuportável em uma pessoa e em outra são toleráveis. A dor faz parte do cotidiano sendo um dos sintomas mais presente na prática dos profissionais de saúde. Há necessidade de sistematizar a avaliação da dor para que o enfermeiro possa reforçar a importância de seu controle, fundamentar a prática, registrar informações e realizar a educação continuada da equipe. A busca do controle da dor exige que os profissionais tenham interesse em tentar várias intervenções para conseguir os resultados esperados. É importante a atenção da equipe de enfermagem aos pormenores: na avaliação do tipo de dor, na explicação sobre a origem da mesma, sobre o tratamento e ao monitorar seus efeitos. A dor pode estar relacionada a imagens negativas, tais como sofrimento prolongado, transtornos psiquiátricos, inexistência de tratamento e abusos de medicamentos, tornando-se um problema para o indivíduo, a família e a sociedade. A avaliação do estado psíquico é importante para a compreensão dos mecanismos de dor porque a experiência dolorosa pode resultar em depressão. Um dos principais obstáculos para se avaliar a dor consiste no estado emocional do paciente, que pode ser ansiedade, confusão mental e o grau de intensidade da dor. Paciente idoso: A dor é um dos problemas mais importantes, que dificultam consideravelmente a autonomia do idoso no desempenho de suas funções diárias, afetando sua qualidade de vida. Andrade et al (2006) citam os vários instrumentos para mensuração da dor em escalas. . Escala Verbal – O paciente dirá a extensão dolorosa com frases que representam as diferentes intensidades de dor: nenhuma dor, dor leve, dor moderada, dor forte e dor insuportável, que é a pior dor possível. A variação dessa escala em forma de termômetro é a preferida por pacientes com dificuldade de abstração e de comunicação verbal; . Escala numérica – A dor é quantificada usando números de zero a dez, onde o zero indica ausência de dor e o dez representa a pior dor possível. Os demais números representam quantidade intermediária de dor. Pode ser aplicada através de gráficos ou verbalmente; . Escala de faces – onde cada expressão facial representa os diferentes níveis de dor. Mostra-se ao paciente para que ele escolha a face que demonstre a intensidade de sua dor. Usada em pacientes com baixa escolaridade, sem alterações cognitivas. Foi desenvolvida para uso pediátrico e adaptada para uso em adultos; . Escala analógica visual – formada por uma linha reta com aproximadamente dez centímetros, onde numa extremidade, há uma palavra significando ausência de dor e, na outra extremidade, a intensidade da dor sentida. O cliente marca nesta reta a intensidade de sua dor. Mais usada para pacientes com melhor nível educacional, requer maior atenção. Tem seu uso inadequado para pacientes com alterações cognitivas e visuais. As escalas mais aceitas são a Verbal e a Numérica, devido serem essas mais fáceis na sua interpretação. Paciente no pós-operatório: Segundo Andrade et al (2006), em suas avaliações, verificaram que a maioria dos pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca, relatou dor do POI (Pós-Operatório Imediato) ao 2º PO (Pós-operatório). Quanto à intensidade da dor, observou-se que a mesma diminui ao longo do tempo de pós-operatórios avaliados. Quanto à localização da dor, observou-se que a incisão cirúrgica à região do esterno, foi o local mais referido pelos pacientes e, também ficou demonstrado que os sinais vitais que mais frequentemente se alteravam eram a frequência respiratória e aumento da pressão arterial. Observou-se também que a incidência de queixa álgica foi alta, de acordo com o número de pacientes por eles entrevistados. Ficou evidente a necessidade de avaliar as características psicoemocionais individuais de cada paciente. A intensidade da dor referida está diretamente relacionada à personalidade de cada paciente, ao período de pós-operatório em que ele está e também ao tipo de analgesia administrada. A dor pode ser observada de várias formas: . As vocais, como alterações posturais (posturas cautelosas ou não usuais e inatividade); . Expressões faciais(caretas, arquear de sobrancelhas e sulco nasolabial aprofundado); . atividades motoras (fricção ou proteção da área dolorosa, sobressalto); . atividades autonômicas (palidez, rubor, sudorese); . Expressões vocais (choro, gemido, grito e suspiro); . Linguagem (apelos, exclamações, queixas). Através de estudos realizados, foram criados os descritores de dor, que são palavras forneceram específicas bases para representar a dimensão para a elaboração do instrumento da dor. Estes multidimensional, o Questionário para a Dor de McGill (MPQ), formado por setenta e oito descritores de dor, distribuídos nos grupos sensorial, afetivo, avaliativo e misto e vinte subgrupos. Desde sua publicação, o MPQ tem sido muito usado no meio científico caracterizando dores crônicas e agudas, avaliando técnicas analgésicas empregadas e discriminando as diversas síndromes dolorosas. Até o momento, MPQ tem sido o instrumento para avaliação multidimensional da dor de maior reconhecimento no meio científico, devido à sua validade e fidedignidade. A sua aplicação em diferentes grupos sociais tem sido dificultada devido a problemas de ordem semântica. Os descritores, oriundos da língua inglesa, devido às diferenças de linguagem podem ser confundidas com diferentes expressões de dor, ao serem traduzidos para outra língua. É fundamental acreditar na queixa do paciente, realizando avaliação contínua e sistematizada da dor, utilizando-se de instrumentos de fácil manuseio e que sejam adequados ao nível de entendimento do paciente. A partir daí, podemos usar diagramas do corpo humano, solicitando ao paciente que localize nele onde é sua dor. Para avaliar a intensidade da dor, pode ser usada a Escala Numérica e para avaliar o tipo de dor, podemos utilizar a versão do McGill Pain Questionaire (1996) – com os itens mais usados para descrever dor em nosso meio. Quadro Questionário para Dor McGill (29). Adaptação do Questionário de Dor McGill para a Língua Portuguesa (30) - Vide Anexo 1. Paciente em Oncologia: O paciente oncológico nos chama a atenção e não poderíamos deixar de citá-lo, devido à gravidade de sua dor. O problema é grave e exige atuação eficaz para seu controle. O Enfermeiro deverá avaliar a dor oncológica, orientar e implementar o tratamento terapêutico e avaliar sua eficácia. Esse paciente sente dor devido a vários fatores relacionados ao tumor primário e suas metástases, ao tratamento e suas consequências como mucosites e fatores não relacionados à neoplasia como, por exemplo, cefaléias. De acordo com Moraes (2007), classifica-se a dor em 3 categorias: . Somática – caracterizada como pontada, facada (metástase óssea); . Visceral – caracterizada por pressão, aperto, associada à náusea e vômitos (tumor hepático). . Neuropática – descrita como sensação de queimação, choque, formigamento e latejamento (plexopatia braquial devido à invasão tumor cervical). A partir do momento em que o paciente recebe diagnóstico de câncer, sua vida sofre mudanças em vários aspectos relacionados com o tratamento como o desconfortos do mesmo, medo da dor, reabilitação ou não, cura e morte. São comuns ainda sentimentos de raiva, tristeza, ansiedade e depressão. A base de tratamento da dor oncológica são os medicamentos a serem usados como bloqueios, anestésicos, procedimentos cirúrgicos e radioterápicos. Podem ainda ser empregados os procedimentos de acupuntura, musicoterapia e medicina física. Dentre os medicamentos mais usados para seu controle estão corticóides, analgésicos, antiinflamatórios não esteróides, antidepressivos e anticonvulsionantes. Durante o período da doença o paciente sofrerá sensação de perda de controle sobre decisões simples de sua vida, alterações nos papéis familiares, sociais e preocupações financeiras. É importante diferenciar Doença e Sofrimento. A Doença acomete um órgão do corpo enquanto o Sofrimento acomete o indivíduo como um todo, em sua plenitude. Isso causa em nós, profissionais de saúde, uma reflexão da necessidade de estarmos preparados para prestar assistência a esses pacientes integralmente e aos seus familiares. CONCLUSÃO Ao concluir o presente estudo referente aos instrumentos de avaliação da dor em ambiente hospitalar, observa-se que constitui um fenômeno subjetivo difícil de quantificar e qualificar. Um instrumento de mensuração da dor deve ser prático, confiável, sensível, válido e ser baseado em uma escala de razão. Num primeiro momento, foi realizado um estudo sobre a eficácia do tratamento e sua continuidade depende de uma avaliação e mensuração da dor confiável e efetivo. Nas últimas três décadas, foram observadas várias pesquisas no tratamento e na mensuração da dor, na criação de sociedades internacionais e revistas científicas relativas ao assunto, no aumento de clínicas para avaliação e tratamento dos sintomas, buscando o entendimento dos fatores fisiológicos e psicológicos que contribuem para a experiência dolorosa e seu alívio. A atenção da equipe de enfermagem em sistematizar a avaliação da dor, auxiliar no tratamento a ser usado e seus efeitos, deve passar a ser realizada como parte da rotina dos serviços. REFERÊNCIAS ANDRADE, Érica Vieira de; BARBOSA, Maria Helena; BARICHELLO, Elizabeth – Avaliação da dor em pós-operatório de cirurgia cardíaca. Acta Paulista de enfermagem. São Paulo, v. 23, n. 2, mar/abr, 2010. ANDRADE, Francisco Alves; PEREIRA, Lílian Varanda; SOUSA, Fátima Aparecida Emm Faleiros - Mensuração da dor no idoso: uma revisão. Revista Latino-Americana de Enfermagem. Ribeirão Preto, v. 14 n. 2, mar/abr, 2006. BORGES, Juliana Bassalobre Carvalho; FERREIRA, Daniele Leandra Mengue de Paula; CARVALHO, Sebastião Marcos Ribeiro de; MARTINS, Antônio Sérgio; ANDRADE, Rubens Ramos; SILVA, Marcos Augusto de Moraes – Avaliação da intensidade da dor e da funcionalidade no pós-operatório recente de cirurgia cardíaca. Revista Brasileira de Cirurgia, Cardiovascular. São José do Rio Preto v. 2, n. 4 - out/dez, 2006. BRASIL, Israel Soares Pompeu de Souza; PONDÉ, Milena Pereira Sintomas ansiosos e depressivos e sua correlação com intensidade da dor em pacientes com neuropatia periférica. Revista de Psiquiatria do Rio. Grande do Sul, Porto Alegre v. 31, n. 1, 2009. BUDÓ, Maria de Lourdes Denardin; NICOLINI, Daiana; RESTA, Darielli Gindri; BUTTENBENDER, Emanoeli; PIPPI, Michele Camponogara; RESSEL, Lúcia Beatriz – A cultura permeando os sentimentos e as reações frente à dor. Revista da Escola de Enfermagem da USP. São Paulo v. 41, n. 1, mar, 2007. HORTENSE, Priscilla; ZAMBRANO, Érica; SOUZA, Fátima Aparecida Emm Faleiros – Validação da escala de razão dos diferentes tipos de dor. Revista Latino-Americana de Enfermagem. Ribeirão Preto v. 16, n. ago, 2008. LEMOS, Simone; MIGUEL, Edson Arpini – Caracterização do manejo da Dor, realizado pela equipe de enfermagem, na unidade de terapia intensiva pediátrica. Ciência, Cuidado, Saúde 2008; 7 (Suplemento 1):82-87 LEÃO, Eliseth Ribeiro; CHAVES, Lucimara Duarte – Dor, 5º sinal vital. Reflexões e Intervenções de Enfermagem. 2ª edição revista e ampliada,. São Paulo , 2007. PEREIRA, Lílian Varanda; SOUZA, Fátima Aparecida Emm Faleiros Categorização de descritores da dor pós-operatória nas dimensões sensitiva, afetiva e avaliativa da experiência dolorosa. Revista Latino-Americana de Enfermagem. Ribeirão Preto v. 15, n. 4 jul/ago, 2007. Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor. : http://www.dor.org.br/profissionais/index.asp acesso 23/11/2011. SOUSA, Fátima Faleiros; PEREIRA, Lílian Varanda;CARDOSO, Roberta; HORTENSE, Priscilla – Escala Multidimensional de Avaliação de Dor (EMADOR). Revista Latino-Americana de Enfermagem. Ribeirão Preto v. 18 n. 1 - jan/fev, 2010. TWYCROSS, Robert – Cuidados Paliativos. 2ª Edição Lisboa nov, 2003. Anexo 1 Escolha dentre as expressões abaixo a que melhor descreve sua dor atual. Assinale, no máximo, uma expressão de cada grupo. . Descritores: - sensitivos (01 – 10) - afetivos (11 – 15) - avaliativos (16) - miscelânea (17 – 20) 1 - ( ) 1. vibração 2 - ( ) 1. pontada ( ) 2. tremor ( ) 2. choque ( ) 3. pulsante ( ) 3. tiro ( ) 4. latejante ( ) 5. como batida ( ) 6. como pancada 3 - ( ) 1. agulhada 4 - ( ) 1. fina ( ) 2. perfurante ( ) 2. cortante ( ) 3. facada ( ) 3. estraçalha ( ) 4. punhalada ( ) 4. punhalada ( ) 5. em lança ( ) 5. em lança 5 - ( ) 1. beliscão 6 - ( ) 1. fisgada ( ) 2. aperto ( ) 2. puxão ( ) 3. mordida ( ) 3. em torção ( ) 4. cólica 7 - ( ) 1. calor 8 - ( ) 1. formigamento ( ) 2. queimação ( ) 2. coceira ( ) 3. fervente ( ) 3. ardor ( ) 4. em brasa ( ) 4. ferroada 9 - ( ) 1. mal localizada ( ) 2. dolorida 10 - ( ) 1. sensível ( ) 2. esticada ( ) 3. machucada ( ) 3. esfolante ( ) 4. doída ( ) 4. rachando ( ) 5. pesada 11 - ( ) 1. cansativa ( ) 2. exaustiva 13 - ( ) 1. amedrontadora 12 - ( ) 1. enjoada ( ) 2. sufocante 14 - ( ) 1. castigante ( ) 2. apavorante ( ) 2. atormenta ( ) 3. aterrorizante ( ) 3. cruel ( ) 4. maldita ( ) 5. mortal 15 - ( ) 1. miserável ( ) 2. enlouquecedora 16 - ( ) 1. chata ( ) 2. que incomoda ( ) 3. desgastante ( ) 4. forte ( ) 5. insuportável 17 - ( ) 1. espalha 18 - ( ) 1. aperta ( ) 2. irradia ( ) 2. adormece ( ) 3. penetra ( ) 3. repuxa ( ) 4. atravessa ( ) 4. espreme ( ) 5. rasga 19 - ( ) 1. fria 20 - ( ) 1. aborrecida ( ) 2. gelada ( ) 2. dá náusea ( ) 3. congelante ( ) 3. agonizante ( ) 4. pavorosa