1 INDICE 1 Introdução

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INDICE
1 Introdução .............................................................................................. 3
1.1MESENCÉFALO ............................................................................... 5
1.1.1 Tecto mesencefálico ............................................................. 5
1.1.1.1 Colículos superiores ................................................... 6
1.1.1.2 Colículos inferiores ..................................................... 7
1.2 TEGMENTO MESENCÉFALICO .................................................... 8
1.2.1 Núcleo rubro ........................................................................... 9
1.2.2 Substância negra ...................................................................10
1.2.3 Formação reticular ..................................................................11
1.2.4 Ligação central dos núcleos de nervos oculares,
centros oculomotores................................................................13
1.2.4.1 Ligações internucleares ...............................................13
1.2.4.2 Centros pré – oculomotores ........................................14
1.2.4.3 Centros ópticos reflexos ..............................................14
1.3 PENDÚNCULO CEREBRAL ........................................................15
1.4 SISTEMAS DE VIAS DO MESENCÉFALO ..................................16
1.4.1 Lemnisco medial .....................................................................16
3
1.4.2 Trato espinotalâmico ...........................................................16
1.4.3 O trato espinotalâmico lateral ...............................................16
1.4.4 Trato espinotalâmico anterior ...............................................17
1.4.5 Lemnisco lateral ...................................................................17
1.4.6 Fasciculo longitudinal medial ...............................................17
1.4.7 Fasciculo longitudinal posterior ............................................18
1.4.8 Trato tegmentar central ........................................................18
Conclusão
Referências
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho abordará o mesencéfalo, vesícula primitiva formada
na 4 semana do período embrionário, encontra-se no sistema nervoso central
especificamente no tronco encefálico que é uma parte do encéfalo,
comentaremos quais os seus limites, localização, suas estruturas, funções e
algumas patologias relacionadas.
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1.1 MESENCÉFALO
Situa-se entre a ponte e o cérebro, do qual é separado por um plano que
liga os corpos mamilares, pertencentes ao diencéfalo, à comissura posterior. É
atravessado pelo aqueduto cerebral. A parte do mesencéfalo situada
dorsalmente ao aqueduto é o tecto do mesencéfalo; ventralmente tem-se os
dois pedúnculos cerebrais, que, por sua vez, dividem-se em uma parte dorsal,
predominantemente celular, o tegmento, e outra ventral, formada de fibras
longitudinais, a base do pedúnculo. O tegmento é separado da base pela
substância
negra,
formada
por
neurônios
que
contém
melanina.
Correspondendo à substância negra na superfície do mesencéfalo existem dois
sulcos longitudinais: sulco lateral do mesencéfalo e sulco medial do pedúnculo
cerebral. Eles marcam na superfície o limite entre base e tegmento. Do sulco
medial emerge o músculo oculomotor.
1.1.1 Tecto do mesencéfalo
Apresenta quatro eminências arredondadas, os colículos superiores e
inferiores (corpos quadrigêmeos), separados por dois sulcos perpendiculares
em forma de cruz. Na parte anterior do ramo longitudinal da cruz aloja-se o
corpo pineal, que pertence ao diencéfalo. Caudalmente a cada colículo inferior
emerge o nervo troclear, único dos pares cranianos que emerge dorsalmente,
que contorna o mesencéfalo para surgir ventralmente entre a ponte e o
mesencéfalo. Cada colículo se liga a uma pequena eminência oval do
diencéfalo, o corpo geniculado, através de um feixe superficial de fibras
nervosas que constitui seu braço. Assim, o colículo inferior se liga ao corpo
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geniculado medial pelo braço do colículo inferior, e o colículo superior liga-se
ao corpo geniculado lateral pelo braço do colículo superior, o qual tem parte de
seu trajeto escondido entre o pulvinar do tálamo e o corpo geniculado medial.
Os pedúnculos cerebrais aparecem, ventralmente, como dois grandes
feixes de fibras que surgem na borda superior da ponte e divergem
cranialmente para penetrar profundamente no cérebro. Delimitam-se, assim, a
fossa interpeduncular, cujo fundo apresenta pequenos orifícios para a
passagem de vasos, e é denominada substância perfurada posterior.
É constituído por uma porção dorsal, o tecto do mesencéfalo, e outra
ventral, maior, os pedúnculos cerebrais, separados pelo aqueduto cerebral, que
percorre longitudinalmente o mesencéfalo e é circundado por uma espessa
camada
de
substância
cinzenta,
a
substância
cinzenta
central
ou
periaquedutal. Em cada pedúnculo cerebral distinguem-se uma parte ventral, a
base do pedúnculo, formada por fibras longitudinais e uma parte dorsal, o
tegmento do mesencéfalo, cuja estrutura se assemelha à parte correspondente
da ponte. Separando o tegmento da base tem-se a substância negra. Tecto
mesencefálico a lamina tectal, que forma o tecto do mesencéfalo, divide-se em
duas protuberâncias superiores e duas protuberâncias inferiores.
1.1.1.1 colículos superiores
Os dois colículos superiores contem núcleos ou camadas celulares, que
desempenham um papel importante na comutação de determinados reflexos
opticos. é constituído alternadamente por substância branca e cinzenta, sendo
que a camada mais profunda confunde-se com a substância cinzenta central.
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Dentra suas conexões estão: fibras da retina (que os atingem pelo tracto óptico
e braço do colículo superior); fibras do córtex occipital (que os atingem pela
radiação óptica e braço do colículo superior); fibras que formam o tracto
tectoespinhal (terminam fazendo sinapse com neurônios motores da medula
cervical). São importantes para certos reflexos que regulam os movimentos dos
olhos no sentido vertical, sendo que existem fibras que os ligam aos núcleos do
nervo oculomotor, situado ventralmente no mesencéfalo. As lesões nessa
região ocasionam perda dos movimentos oculares reflexos e eventualmente os
reflexos para a proteção do olho. Desempenham papel importante na geração
de movimentos oculares rápidos, que tem como finalidade ajustar o olhar a
determinados alvos. Eles podem ser relacionados aos movimentos de
orientação dos olhos e da cabeça. Referindo-se tanto aos movimentos de
desvio como de busca.
1.1.1.2 colículos inferiores
Difere do superior estruturalmente, pois é constituído por uma massa
bem delimitada de substância cinzenta, o núcleo do colículo inferior, que
recebe fibras auditivas do lemnisco lateral através do romboencéfalo e manda
fibras ao corpo geniculado medial através do braço do colículo inferior.
Algumas fibras cruzam de um colículo para outro formando a comissura do
coliculo inferior. Existe uma estação intermediaria indispensável a via sensitiva,
cuja lesão leva a uma redução da audição unilateral e contralateral
correspondente.
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1.2 TEGMENTO MESENCÉFALICO
É uma continuação do tegmento da ponte, apresentando substâncias
branca e cinzenta além de formação reticular. No tegmento do mesencéfalo
estão os núcleos pares cranianos III, IV e o núcleo do tracto mesencefálico que
continua da ponte e recebe informações propioceptivas que entram pelo nervo
trigêmeo. O núcleo do nervo troclear: situa-se ao nível do colículo inferior,
ventralmente à substância cinzenta central e dorsalmente ao fascículo
longitudinal medial. Suas fibras saem da sua face dorsal, contornam a
substância cinzenta central, cruzam com as do lado oposto e emergem do véu
medular superior, caudalmente ao colículo inferior. É o único nervo que sai
dorsalmente e cujas fibras decussam antes de emergirem do Sistema Nervoso
Central. O nervo troclear inerva o músculo oblíquo superior. Núcleo do nervo
oculomotor (ou complexo oculomotor): situa-se ao nível do colículo superior e
está intimamente relacionado com o fascículo longitudinal medial. Pode ser
funcionalmente dividido em duas partes: somática e visceral. A somática
contém os neurônios motores (subnúcleos) responsáveis pela inervação dos
músculos retos superior, inferior, medial e levantador da pálpebra, sendo que
suas fibras, que podem atravessar o núcleo rubro, emergem na fossa
interpeduncular, constituindo o nervo oculomotor.
A parte visceral é chamada de núcleo de Edinger-Westphal e contém
neurônios pré-ganglionares, cujas fibras fazem sinapses no gânglio ciliar e
estão relacionadas com a inervação dos músculos ciliar e esfíncter da pupila.
Estas fibras pertencem ao parassimpático craniano e controlam o reflexo do
diâmetro da pupila em respostas a diferentes intensidades de luz. Substância
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cinzenta própria do mesencéfalo. Situam-se dois núcleos relacionados com a
atividade motora somática: os núcleos rubro e a substância negra.
1.2.1 Núcleo rubro
É um complexo grande, redondo e de coloração avermelhada,
aproximadamente no meio do tegmento. Sua coloração deve-se ao alto teor de
ferro nos pericários ali localizados. Divide-se em uma porção de células
grandes e uma porção de células pequenas. É um importante local de
comutação no sistema motor e, com sua projeção para medula, fornece uma
parte importante do sistema extrapiramidal. O núcleo rubro recebe suas
aderências mais importantes, em primeira linha, através de fibras cruzadas do
hemisfério cerebelar colateral e também através de fibras não cruzadas do
córtex telencefálico predominantemente de fibras corticorrubrais. As aferências
provenientes do cerebelo originam-se, por um lado, do núcleo dentado e são
parte componente de um circuito responsável pela execução lisa e precisa dos
movimentos voluntários. As aferências geradas no cerebelo originam-se do
núcleo emboliforme, e são componentes de circuitos importantes para a
manutenção da postura corporal e do tônus muscular.
As eferências do núcleo dirigem-se principalmente para a medula,
formação reticular e oliva. As vias correspondentes são denominadas tracto
rubroespinhal, tracto rubroreticular e tacto rubroolivar. Através do tracto
rubroespinhal o núcleo influencia diretamente a motricidade extrapiramidal. Ela
cruza para o lado contralateral na altura do tegmento, para então descer para a
medula na vizinhança imediata do tracto corticoespinhal lateral, ele termina no
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corno anterior, principalmente nos neurônios motores dos flexores, sobre os
quais atua excitatoriamente. Como única via extrapiramidal influencia
preferencialmente os neurônios motores dos músculos das extremidades
distais.
Através do tracto rubroreticular também são conduzidos impulsos
motores indiretos em direção a medula.O tracto rubroolivar representa a maior
eferência do núcleo rubro, que trafega no tracto tegmentar central, o núcleo
rubro envia, numa alça neuronal de retroalimentação, informação para a oliva,
que de lá passa para o córtex cerebelar e, deste, de volta para o núcleo rubro
ou para o tálamo. O núcleo rubro possui uma influência complexa e
moduladora sobre a motricidade extrapiramidal e piramidal.
1.2.2 Substância negra
Situa-se
no
limite
com
os
pendúculos
cerebrais
e
tegmento
mesencefálico. Sua cor preta em seu núcleo deve-se ao alto teor de melanina
nos pericários, tornando o núcleo visível e bem delimitável. Ela é fundamental
no sistema de comutação daqueles centros cerebrais que influenciam a
motricidade e, dessa forma, fornecer uma contribuição considerável ao controle
de modulação dos impulsos de movimentos. Suas aferências são recebidas
principalmente de dois centros, por um lado, o estriado e por outro o córtex
telencefálico.
As aferências do córtex telencefálico originam-se principalmente do
córtex motor e do córtex pré-motor. Os sistemas de fibras correspondentes são
denominadas fibras nigroestriadas e fibras corticonigrais. Eferentemente ela
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encontra-se ligada através de grossos feixes de fibras, principalmente com o
estriado,
através
de
fibras
nigroestriadas,
onde
atua
de
forma
predominantemente inibitória, principalmente com seu neurotransmissor a
dopamina.
É através dessa via que as fibras dopaminérgicas inibem a atividade dos
neurônios do estriado, que possuem um efeito inibitório sobre os impulsos
motores telencefálicos. A substancia negra possui importante função para o
impulso motor ou para iniciação dos movimentos, além disso ele pode
desempenhar um papel importante no processamento dos impulsos sensitivos
aferentes, sendo que sua reação psico ou locomotora sobre estímulos
sensitivos.
1.2.3 Formação reticular
É um complexo de sustância cinzenta que forma uma rede de células
nervosas, atravessando todo o tegmento do tronco encefálico, ate a medula.
Consiste em sistemas nucleares de difícil delimitação e são difusamente
integrados, encontrados predominantemente no centro do tegmento do tronco
cerebral. Não tem uma estrutura homogênea, podendo-se delimitar grupos
mais ou menos bem definidos de neurônios, que constituem os núcleos da
formação reticular.
Núcleos da rafe é um conjunto de oito núcleos, dentre os quais um dos
mais importantes é o nucleus raphe magnus, que se dispõe ao longo da linha
mediana (rafe mediana) em toda extensão do tronco encefálico. Os núcleos da
rafe contêm neurônios ricos em serotonina. locus ceruleus: este núcleo
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apresenta células ricas em noradrenalina; Substância cinzenta periaquedutal,
é considerada um núcleo da formação reticular importante na regulação da dor;
Área tegmentar ventral: situada na parte ventral do tegmento do mesencéfalo,
medialmente à substância negra, encontram neurônios ricos em dopamina. A
formação reticular possui conexões que entram pelos nervos cranianos, e ela
mantém relações nos dois sentidos com o cérebro e a medula. Possui
influencia quase todos os setores do Sistema Nervoso Central.
Entre algumas funções esta o controle da atividade elétrica cortical; sono
e vigília; A formação reticular é capaz de ativar o córtex cerebral a partir do
SARA, sistema ativador reticular ascendente. A ação se faz através de
conexões da formação reticular com os núcleos inespecíficos do tálamo. A
formação reticular contém mecanismos capazes de regular o sono de maneira
ativa. O sono, do ponto de vista eletroencefalográfico, não é homogêneo,
comportando vários estágios. Entre estes está o sono paradoxal (REM), assim
denominado
porque
embora
o
indivíduo
se
encontre
profundamente
adormecido, seu traçado eletroencefalográfico é dessincronizado, semelhante
ao do indivíduo acordado. Durante o sono paradoxal há um relaxamento
muscular e os olhos se movem rapidamente e é nessa fase que ocorrem os
sonhos. O sono paradoxal é ativamente desencadeado a partir de grupos
neuronais situados na formação reticular, entre os quais o locus ceruleus.
Controle eferente da sensibilidade; Sabe-se que até certo ponto o
Sistema Nervoso é capaz de selecionar informações sensoriais que lhe
chegam, eliminando ou diminuindo algumas e concentrando-se em outras,
fenômeno chamado de atenção seletiva. Isto se faz por um mecanismo ativo
envolvendo fibras eferentes ou centrífugas capazes de modular a passagem
13
dos impulsos nervosos nas vias aferentes específicas. Esse controle eferente
da sensibilidade se faz principalmente por fibras originadas na formação
reticular, como as fibras que inibem a penetração no Sistema Nervoso Central
de impulsos dolorosos, caracterizando as vias de analgesia. Controle da
motricidade somática; A formação reticular tem influencia sobre neurônios
motores
medulares,
ativando-os
ou
os
inibindo
através
do
tracto
córticoespinhal. aferências das áreas motoras do córtex cerebral, através da
via córticoretículo espinhal, controlam a motricidade voluntária dos músculos
axiais e apendiculares proximais. aferências do cerebelo enquadram-se nas
funções exercidas por ele, como regulação automática do equilíbrio, do tônus e
da postura, agindo também sobre os mesmos grupos musculares.
Controle neuroendócrino; Estímulos elétricos da formação reticular do
mesencéfalo causam a liberação de ACTH e do hormônio antidiurético e
integração de reflexos; centro respiratório e vasomotor.
1.2.4 Ligação central dos núcleos de nervos oculares, centros oculomotores
Existe um grande número de centros que projeta para os núcleos de músculos
oculares, que pode ser dividido em três categorias.
1.2.4.1 ligações internucleares
Se faz necessária uma interligação aferente e eferente de cada núcleo
oculomotor com cada um dos demais núcleos oculomotores, afim de ajustar os
movimentos do músculos oculares entre si. É feito através de neurônios
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internucleares, expostos sobretudo pelos III e VI núcleos de nervo craniano,
como eferência adicional para os neurônios motores periféricos.
O movimento de um músculo este forçosamente combinado com o movimento
de outro músculo. A ligação internuclear dos nervos oculomotores se da
através do fascículo longitudinal medial, que ainda liga outros centros de tronco
cerebral entre si.
1.2.4.2 centros pré – oculomotores
A coordenação dos músculos oculares se da através de centros visuais.
Estes
são
núcleos
oculomotores
mais
altos,
pré-ligados,
que
são
especialmente importantes na coordenação e iniciação de movimentos
oculares horizontais e verticais.
Os movimentos oculares horizontais são desencadeados principalmente
na
ponte
e
os
movimentos
oculares
verticais
são
desencadeados
principalmente no mesencéfalo.
1.2.4.3 Centros ópticos reflexos
Muitas da aferências importantes da retina, do córtex visual primário ou
secundário no lobo occipital e da área visual frontal do lobo frontal, responsável
pelos movimento oculares voluntários, que se dirigem para os centros preoculomotores, chegam inicialmente a dois importantes centros reflexos do
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tronco cerebral, os colículos superiores e a ares pre-tectal, indispensável pra a
contração pupilar.
Estes dois centros reflexos apresentam, eferências para os centros préoculomotores, para influenciar adicionalmente os movimentos oculares. A via
das áreas corticais visuais do lobo occipital para os centros ópticos reflexos é
responsável pelo reflexo optocinético.
Uma destruição desta via a caminho do córtex, atravessando a cápsula interna
do mesencéfalo, leva a perda funcional destes movimentos oculares de busca.
Contudo como essas vias trafegam em partes cruzadas e em parte diretamente
do mesencéfalo, as paresias oculares corticais são de recuperação rápida.
1.3 PENDUNCULO CEREBRAL
Possui dois grossos feixes de fibras situados anteriormente ao
mesencéfalo.
Eles
contem
fibras
corticonucleares,
corticoespinhais
e
corticopontinas. Apresentam uma divisão somatópica bem medialmente
trafegam as vias que partem do cortex telencefálico frontal para a ponte, como
fibras frontopontinas.lateralmente a estas trafegam as fibras do córtex motor
pré-central para os núcleos somatomotores dos nervos cranianos com fibras
corticonucleares. Novamente laterais a estas trafega a via piramidal do córtex
motor para a medula, como fibras corticoespinhais, sendo as vias para a
medula cervical, torácica, lombar e sacra dispostas de medial para lateral. Bem
externamente trafegam as fibras do córtex temporal para a ponte, como fibras
temporopontinas
16
1.4 SISTEMAS DE VIAS DO MESENCEFALO
1.4.1 Lemnisco medial
Feixe de fibras sensitivas proveniente dos núcleos do cordão posterior e
do núcleo sensitivo do nervo trigêmeo. Todas as vias se juntam ao lemnisco
medial cruzam imediatamente antes para o lado oposto. Todas as suas fibras
matem durante o trajeto, uma rígida disposição tópica.
Os impulsos sensitivos e sensoriais do hemicorpo contralateral, que
trafegam no lemnisco medial, são comutados no diencéfalo para o terceiro
neurônio da via sensitiva e projetam, para a porção somatosensitiva do córtex
telencefálico, onde a percepção corporal chega a consciência.
1.4.2 Trato espinotalâmico
Esquema
dos
tratos
nervosos
da
medula
espinhal.
O
trato
espinotalâmico é uma via sensorial que se origina na medula espinhal. Ele
transmite informações para o tálamo sobre dor, temperatura, pressão e tato
protopático. A via cruza ao nível da medula espinhal. Após a entrada dos feixes
de fibras nervosas no corno posterior da medula, elas cruzam o plano mediano
e infletem-se cranialmente, depois ascendem pela substância branca da
medula.
1.4.3 O trato espinotalâmico lateral
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Feixe de fibras sensitivas que levam impulsos relacionados a dor e
temperatura. Estas fibras fazem sinapse em neurônios do tálamo, no núcleo
ventral póstero-lateral (VPL). Os axônios deste núcleo chegam a área
somestésica do córtex cerebral, no giro pós-central (áreas 1, 2 e 3 de
Brodmann), através da cápsula interna e coroa radiada.
1.4.4 Trato espinotalâmico anterior
É responsável pela sensibilidade tátil protopática e à pressão. Ele cruza
no segmento pela comissura anterior.
1.4.5 Lemnisco lateral
É uma parte da via auditiva e inicia-se no bulbo, onde as fibras dos
núcleos cocleares cruzam parcialmente para o lado contralateral, para então
seguir ate o tecto do mesencéfalo no lemnisco lateral. Do tecto mesencefálico,
são comutados novamente para os dois colículos inferiores, de onde são
transmitidos os impulsos acústicos para o tálamo, sendo comutados pela ultima
vez antes de atingirem o córtex auditivo.
1.4.6 Fasciculo longitudinal medial
É um aglomerado de múltiplos tratos de fibras, que entram e saem do
fascículo longitudinal medial em diferentes níveis do tronco cerebral. Sua
função é de ligar diversos núcleos de nervos cranianos e também de outros
18
núcleos do tronco cerebral entre si. Diferencia-se entre uma porção vestibular e
uma porção internuclear do fascículo longitudinal medial. A porção vestibular
interliga os núcleos vestibulares com os núcleos dos músculos oculares e,
assim, forma a base para os reflexos vestíbulo- oculares. A porção internuclear
liga os núcleos de músculos oculares entre si, possibilitando sua coordenação
adequada. Adicionalmente, também são ligados outros núcleos de nervos
cranianos com suas fibras, geralmente como parte componente de arcos
reflexos gerados e coordenados na formação reticular.
1.4.7 Fasciculo longitudinal posterior
É um sistema de fibras que carrega uma grande parte de todas as
aferências provenientes do tronco cerebral para o hipotálamo e, por sua vez,
deste para o tronco cerebral e medula. O hipotálamo como central de
comutação de funções vegetativas, recebe assim aferências de núcleos
vegetativos da medula e do tronco cerebral, coordena-as com aferências
proveniente de telencéfalo e de outras áreas do Sistema Nervoso Central para,
através da perna aferente deste sistema de fibras, estimular ou inibir os centros
vegetativos do tronco cerebral e os núcleos vegetativos do tronco cerebral e os
núcleos
vegetativos
no
corno
lateral
da
medula.
Seu
trajeto
é
predominantemente cruzado através do mesencéfalo e da fossa romboide, logo
abaixo do epêndima, que reveste os espaços do aqueduto e o quarto
ventrículo.
1.4.8 Trato tegmentar central
19
Rege-se do mesencéfalo para a oliva. Nele trafegam fibras de
importantes nervos motores, como o núcleo rubro e a formação reticular em
direção a oliva. Os impulsos assim recebidos pela oliva são dirigidos para o
cerebelo no sentido de uma coordenação de movimento.
20
Conclusão
21
Referências
DORETTO, Dário.Fisiopatologia clínica do sistema nervoso:Fundamentos
da semiología, 2º ed. – São Paulo : Editora Atheneu, 2005.
MACHADO, Angelo. Neuroanatomia Funcional; segunda edição; editora
Atheneu; 2000.
TREPEL, Martin. Neuroanatomia: Estrutura e função. 2º ed. – Rio de Janeiro:
Editora Revinter 2005.
www.portalsaudebrasil.com/index.php
www.guia.heu.nom.br/cerebro.htm.
www.oocities.org/gepsaude/neuro/neuro4.html. .
http://www.portalsaudebrasil.com/index.php
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