A CONDIÇÃO DE VIDA DO PACIENTE COM ATROFIA MUSCULAR ESPINHAL Monique Ariéte Moya Orientadora Adriana Campos Meiado Introdução: A Atrofia Muscular Espinhal é definida como uma doença neurodegenerativa dos neurônios motores medulares, ou seja, é uma doença das células do corno anterior da medula que leva à fraqueza e atrofia muscular com prejuízo de movimentos voluntários, sendo seus principais sintomas hipotonia, paralisia, amiotrofia e miofasciculação, constituindo assim os sinais definidores da doença, devendo ser investigados com cautela, pois esses sinais clínicos também podem estar presentes em outras neuropatologias. Objetivo: Este trabalho teve por objetivo adquirir conhecimento sobre a condição de vida de pacientes com atrofia muscular espinhal e também identificar e compreender as possibilidades atuais de tratamento a pacientes com atrofia muscular espinhal num todo, na perspectiva da Psicologia. Material e Método: O presente estudo foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica com artigos completos disponíveis e indexados em bases de dados como Scielo (Scientific Electronic Library Online), Pepsic – Biblioteca virtual em saúde (Periódicos Eletrônicos de Psicologia), BVS-PSI (BVS Psicologia ULAPSI Brasil), e Google Acadêmico, utilizando-se os descritores atrofia, atrofia muscular espinhal, doenças crônicas, amiotrofia muscular, qualidade de vida em crianças com atrofia, atrofia muscular espinhal 2010, 2011, 2012, 2013, perspectivas futuras para atrofia, hospitalização infantil, psicologia e atrofia, papel do psicólogo hospitalar. Resultados/Discussões: Existem várias incógnitas a respeito da Atrofia Muscular Espinhal que precisam ser solucionadas. Tendo em vista os avanços terapêuticos é possível se ter a esperança que no futuro a atrofia muscular espinhal possa ser tratada mais eficientemente em pacientes diagnosticados no início da doença, e até mesmo antes da hipotonia se tornar notável. Entretanto, embora a Atrofia Muscular Espinhal seja uma doença progressiva grave, estão sendo desenvolvidas pesquisas objetivando o seu tratamento tanto no campo da genética, quanto no da farmacologia em alguns países como Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha e mais precisamente no Canadá estão testando um novo tratamento, no qual é utilizado o ácido valpróico; sendo assim, esse possível “tratamento” representa para muitos que sofrem da doença a esperança de uma melhor qualidade de vida e, portanto o prolongamento de seu tempo de vida. Conclusão: Num esforço mundial para descobrir a cura para a Atrofia Muscular Espinhal foi lançada a International Alliance for SMA, cujo objetivo é financiar pesquisas e disseminar informações cruciais a respeito da doença. Por essas e outras características a atrofia muscular espinhal é uma doença que pode afetar a qualidade de vida de pacientes por ela acometida, conseqüentemente, afetar sua família. A psicologia tem por objetivo dar novos sentidos ao paciente, principalmente aqueles com doenças crônicas que é o caso dos pacientes com AME, por meio de uma abordagem humanizada, procurando fornecer ao sujeito instrumentos terapêuticos para ajudá-lo a diminuir seu sofrimento, tendo uma compreensão mais ampla sobre a sua desorganização psíquica, e encorajá-lo a criar novas possibilidades de enfrentamento, possibilitando assim um alívio emocional para o paciente e sua família, já que a doença crônica é caracterizada como um estado patológico permanente, que produz alterações psicológicas irreversíveis, ou seja, requer um processo longo de reabilitação e cuidados, pois causa desarmonia e conflitos na vida do paciente. Contudo, a psicologia contribui para que o sujeito mantenha o equilíbrio e entenda o funcionamento da situação. Palavras-chave: Atrofia Muscular Espinhal. Doença Crônica. Qualidade de vida.