pesquise mais sobre: Paleobiogeografia da Bacia do Mediterrâneo Porque existem tantas espécies endémicas nesta região? Mar mediterrâneo há 5,96 do o açã sec des a a ent res rep no ssia Me do na sali e cris A ligações marinhas entre a 5,33 milhões de anos, quando se deu a interrupção das o Oceano Atlântico e o Mar Mediterrâneo. ação que durou até ao final Nesta fase, o Mediterrâneo entrou num ciclo de dessec ntal diversas incisões, tine con cie erfí sup na u uzi ind e ico cén Mio do no ssia Me do ias são fósseis e amostras causadas por rios e profundas ravinas (outras evidênc sedimentares). m demasiado salgados, Durante este tempo os corpos de água que restaram era não permitindo assim o desenvolvimento de uma fauna. A Crise Salina acabou quando o Atlântico inundou a Bacia do Mediterrâneo, sendo considerado um dos eventos mais dramáticos na Terra durante a Era Cenozoica. O Mar Mediterrâneo foi preenchido em pouco mais de dois anos, em episódios de enormes cheias. O modelo abaixo sugere que no pico da inundação, a água entrou na Bacia do Mediterrâneo a uma taxa cem vezes superior da corrente do rio Amazonas (através de um canal com 200km de comprimento, 6-11Km de largura e 300-650m de profundidade). “O encher do Mar Mediterrâneo” Guy Billout Este cartoon ilustra o “dilúvio” catastrófico que acabou com a crise de salinidade do Messiano como se fosse hoje. Podemos observar o estreito de Gibraltar (à direita) por onde a água do Oceano Atlântico entrou, formando uma queda de água. Durante longos períodos de tempo, no Pleistocénico, a Europa esteve coberta por glaciares, com a exceção das penínsulas a Sul. Estas oscilações climáticas, produziram grandes mudanças na distribuição de espécies, como: - algumas extinções a larga escala; - dispersão de algumas espécies para novos locais; -expansão das espécies que sobreviveram em refúgios, após a glaciação; Populações que se mantiveram em refúgios glaciares adaptaram-se a um novo ambiente e evoluíram para espécies endémicas. http://www.stratigraphy.org/ics%20chart/09_2010/StratChart2010.pdf Como é que as barreiras geográficas afetam as espécies? Montanhas como os Pirenéus e o norte dos Balcãs, representam barreiras geográficas que impediram a dispersão das espécies existentes na Península Ibérica e Penínsulas Balcãs, quando os períodos de glaciações terminaram, pois restringiram a sua passagem de um lado para o outro, levando ao elevado número de espécies endémicas desta região da Europa. barreira Imagine uma grande população que é separada em duas, devido a uma avorável. física, como por exemplo a topografia, água (ou terra), ou habitat desf ltando A barreira física vai reduzir o fluxo genético dentro da população, resu o táticas numa divergência das características morfológicas ou ecológicas, com radas tempo de acasalamento ou uso do habitat. Se as populações estiverem sepa suficiente, poderão tornar-se reprodutivamente isoladas e constituírem uma nova espécie. Este modo de especiação, conhecido como especiação alopátrica, é o mais comum na natureza e reconhecido como o processo que origina a maior parte das espécies endémicas.