Contração Muscular Contração Muscular - Portal FOP

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Profa. Cláudia Herrera Tambeli
Tipos de Músculos
Estriado
Cardíaco
Esquelético
Involuntário
Voluntário
Liso
Involuntário
Funções do músculo esquelético
Relação Movimento/Força
O músculo
se contrai
e encurta.
O músculo se
contrai,
mas não se
encurta.
(contração
isométricaisométrica-não
há alteração de
comprimento,
há força)
Nenhum movimento
Força
Movimento
Estrutura do Músculo Esquelético
fascículo
Fibra muscular
miofilamentos
miofibrila
Estrutura do Músculo Esquelético
Filamentos finos Actina
Troponina
Tropomiosina
Molécula de
Actina G
Filamentos grossosgrossosMiosina
Molécula de
Miosina
Cabeça da miosina
Dobra
Cauda da miosina
Sarcômero – Unidade Funcional Fundamental
Fibra ou célula
muscular
sarcômero

Sarcômero – Unidade funcional fundamental
• Linha M- divide sarcômero no meio
• Faixa A- Anisotrópica (actina + miosina)
• Faixa I – Isotrópica (actina)
Sarcômero – Unidade funcional fundamental
Contração Muscular – Visão Microscópica

sarcômero

% tensão desenvolvida
(aumenta quando diminui tamanho do sarcômero por contração)
PROPRIEDADES MECÂNICAS DO MÚSCULO
ESQUELÉTICO
RELAÇÃO COMPRIMENTO FORÇA
Existe um comprimento inicial
ótimo de repouso, no qual o
músculo desenvolve uma força
de contração máxima.
Ponte Cruzada- ligação da
cabeça da Miosina com Actina
A
B
Contração Máxima- maior
quantidade de pontes cruzadas
possível, antes que ocorra
sobreposição de Actina
C
Base molecular da contração muscular
Papel do ATP
Base molecular da contração muscular
Papel do ATP
Base molecular da contração muscular
Papel do ATP
Base molecular da contração muscular
Papel do Ca2+
Estado relaxado
Início da contração
Força de contração
Cabeça da miosina
Actina G
Troponina
Tropomiosina
Tropomiosina
se desloca –expõe
o sítio de ligação
da Actina G
Tropomiosina: Bloqueia o sítio de
ligação na Actina G
↑ Ca2+ citosólico
A Actina G
movemove-se
Contração Muscular – Visão Macroscópica
40% do peso
corporal
Músculos de controle voluntáriovoluntárioinervados por motoneurônios
motoneurônios,, cuja
atividade resulta em contração
Contração Muscular
Contração Muscular – Visão Microscópica
Acoplamento Excitação - Contração
Motoneurônio
Junção
Neuromuscular
Unidade Motora
Ach
(conjunto de fibras
musculares
inervadas por 1
motoneurônio)
Contração Muscular – Visão Microscópica
Junção NeuroNeuro-muscular
Ca++
• Ach
Cálcio entra no motoneurônio
porque o PA promove abertura
de canais de Cálcio voltagem
dependentes. A entrada de
Cálcio promove fusão da
vesícula com membrana do
motoneurônio permitindo
exocitose de Acetilcolina
Potencial de Placa Motora
Potencial de Placa Motora
Potencial de Ação
Limiar
PPM
Potencial de
Membrana
de repouso
Estímulo
Acetilcolina se liga a
receptores e abre
canais de Sódio que
promoverão
despolarização
MECANISMO DE AÇÃO DO BOTOX
LIGAÇÃO
A toxina botulínica (tipo A) se liga ao terminal do
neurônio motor e é seletiva para os terminais
neurais colinérgicos.
INTERNALIZAÇÃO
A toxina é internalizada por endocitose
BLOQUEIO
Qual o mecanismo de ação da toxina?
A toxina bloqueia a liberação de acetilcolina ao
degradar a enzima citoplasmática SNAPSNAP-25
necessária ao processo de liberação do
neurotransmissor
O que isso provoca?
Isso nibe o processo de contração muscular
RAMIFICAÇÃO NEURAL
Evidências indicam que a denervação produzida
pela toxina botulínica tipo A resulta em expansão
da região da placa motora e estimulação do
crescimento de ramificações colaterais
RESTABELECIMENTO DA CONEXÃO NEURONAL
Uma ramificação neuronal estabelece uma
nova juncão neuromuscular e a atividade
muscular retorna gradativamente após 3 meses.
Uma nova aplicação é necessária para manter
o efeito clínico desejado.
Alterações na JNM
Ex. Curare: paralisia
Qual o mecanismo de ação do curare?
Bloqueio do receptor nicotínico da acetilcolina nas sinapses excitatórias nicotínicas
Porque isso resulta em paralisia?
Porque o neurotransmissor da JNM é a acetilcolina
Acetilcolina
Efeitos Pós
Sinapticos
Curare
Poliomielite
Vírus da polio invade o neurônio motor
e produz degeneração neuronal
Resultando em denervação
da fibra muscular
Destruição do neurônio infectado
resulta em degeneração axonal e
denervação da fibra muscular que
ele inerva
Esse processo resulta em
perda da função muscular e
paralisia muscular
Contração Muscular – Visão Microscópica
+ +- +- Na+
- -+ -+ +
sarcolema
Túbulo T
Túbulos T
Retículo
sarcoplasmático
miofibril
a
retículo
Ca++
Potencial de Ação abre Canais de Cálcio do Retículo
Sarcoplasmático, Cálcio entra na fibra, liga-se a troponina...
Base molecular da contração muscular
Papel do Ca2+
Base molecular da contração muscular
Papel do Ca2+
Animação: Ciclo das Pontes Cruzadas
Eventos elétricos e mecânicos da contração muscular
Relaxamento
(Para músculo relaxar, Cálcio tem que voltar para
Retículo Sarcoplasmático)
Túbulo T
retículo
Ca++
Origem da Energia Muscular
ATP → ADP + Pi
Quantidade de ATP dentro da fibra muscular – suficiente para 8 contrações
Origem da Energia Muscular
Fontes para Refosforilação:
1.
FOSFOCREATINA: 8 seg
2.
GLICOGÊNIO: 1 min
3.
METABOLISMO OXIDATIVO: ... horas
Fadiga Muscular
Condição em que o músculo não é
mais capaz de gerar ou sustentar a
produção de potência esperada
Causas::
Causas
1) Depleção de glicogênio
2) Aumento de fosfato inorgânico
3) Redução na [ ] de K+ na fibra
muscular
4) Fadiga central
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES
FÁSICOS (brancos)
Fibras de contração
rápida
↓ [ ] mioglobina
Grande potência e
velocidade
Se fatigam
rapidamente
TÔNICOS (vermelhos)
vermelhos)
Fibras de contração
lenta
↑ [ ] mioglobina
Resistentes à fadiga
PROPRIEDADES MECÂNICAS DO MÚSCULO
ESQUELÉTICO
TIPOS DE CONTRAÇÃO
ISOTÔNICA (contração que
gera movimento)
ISOMÉTRICA (contração que não
gera movimento)
A maioria das contrações são um PADRÃO MISTO.
As disfunções musculares possuem
múltiplas causas
Exemplos:
Cãibras
Cãibras musculares
Fadiga
Fadiga ou dano muscular
(superuso)
Atrofia
Atrofia muscular (desuso)
Desordens
Desordens adquiridas
(doenças autoimunes, toxinas,
etc.)
Bíceps
normal
Diminuição
do bíceps
por atrofia
A força de contração aumenta com a somação
das contrações musculares
(a) Abalos únicos
Tempo (ms)
(b) Somação temporal
Tempo (ms)
Antes do músculo relaxar, ocorre outra contração que se soma com a anterior porque não dá
tempo de todo Cálcio voltar ao Retículo Sarcoplasmático
Tetania Incompleta
(c) Somação que leva a uma tetania incompleta
Tensão máxima
Tempo (ms)
Tetania Completa
(d) Somação que leva a uma tetania completa
Tensão máxima
fadiga
Tensão de um
aúnico abalo
Tempo (ms)
(Depois de Tetania Completa, músculo entra em
fadiga se a estimulação continuar)
A contração depende dos tipos e do
número de unidades
unidades motoras
Somação espacial
Medula espinal
Neurônio 1
Neurônio 2
Nervo motor
Neurônio 3
LEGENDA
Unidade motora 1
Unidade motora 2
Unidade motora 3
• Somação Temporal- Ocorre com
aumento da freqüência de estimulação,
não dá tempo para o Cálcio voltar ao
retículo sarcoplasmático.
• Somação Espacial- Ocorre com o
aumento da intensidade do estímulo.
Aumenta o número de fibras musculares
se contraindo ao mesmo tempo.
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