38% das empresas portuguesas já fazem Mobile Marketing

Conclusões de estudo apresentado durante o Mobile Forum 2013 apontam
para importância crescente do Mobile em Portugal, revelando:
38% das empresas portuguesas já fazem Mobile Marketing
Lisboa, 15 de Julho de 2013
A ACEPI e a APDC, as duas associações de referência do setor das TIC em Portugal, e a principal
associação internacional da área do Mobile Marketing – a MMA, fizeram uma parceria para levar
a cabo o evento anual de referência, a partir de agora, na área do Mobile: o MOBILE FORUM
PORTUGAL.
Ao longo de um dia, mais de 300 conferencistas, entre os quais se contaram especialistas nacionais e
internacionais, bem como representantes dos vários intervenientes da cadeia de valor do setor,
empresários e gestores dos mais diversos setores de atividade, reuniram-se para debater as enormes
potencialidades de desenvolvimento económico e de negócio oferecidas pelo Mobile, e identificar os
principais desafios e tendências.
Em debate estiveram os seguintes temas: Mobile Insights and Trends; Mobile Solutions and Services;
Mobile Strategy; Mobile Marketing; Mobile Commerce e The Future of Mobile.
Alexandre Nilo Fonseca, Presidente da ACEPI, na sessão de abertura do Mobile Forum Portugal 2013,
congratulou-se com a promoção desta iniciativa conjunta que visa potenciar o debate dos temas relevantes
para o setor da economia digital em Portugal. Este responsável revelou os dados mais recentes relativos à
economia digital e que indiciam o potencial do mobile: há atualmente mais de 2,5 mil milhões de
internautas em todo o mundo; a Europa é o maior mercado de compras online do mundo com transações
que já ultrapassam os 300 mil milhões de euros; por cada emprego perdido na economia tradicional são
criados 2.6 na economia digital; 75% da economia digital da Europa resulta da atividade de indústrias
tradicionais; existem atualmente mais de 2 mil milhões de dispositivos (PCS, tablets e telefones); o valor
das compras online em todo mundo situa-se atualmente nos 850 mil milhões de euros; 20% do PIB das
economias da Alemanha, do Reino Unido e da Suécia já resulta da Economia Digital; as empresas que
utilizam a internet de forma intensiva exportam e crescem 2 x mais do que aquelas que não o fazem.
Apresentando os resultados do estudo “Tendências do Investimento Digital em Portugal”, uma iniciativa
da ACEPI e da Karma realizada junto de mais de 130 empresas do top do setor da publicidade, Alexandre
Nilo Fonseca, que defendeu que o telemóvel é a maior ferramenta de marketing que existe e que as
empresas têm à sua disposição visto que está sempre com os utilizadores, referiu que: 68% das empresas
não têm estratégia para o digital; as empresas que têm estratégia digital têm melhores resultados e
investem mais; o investimento em Marketing Digital em Portugal representa em média 15% do
orçamento de Marketing; o Website representa 31% do investimento de Marketing Digital enquanto o
mobile capta ainda só 5%; o Turismo é o sector que mais aloca investimento ao Marketing Digital; a
comunicação ainda é o principal objetivo nos canais digitais; 38% das empresas já fazem mobile
marketing e 70% revelaram que irão aumentar o seu orçamento de Marketing Digital.
Por seu turno, Rogério Carapuça, Presidente da APDC frisou a importância da concertação de esforços
entre associações como forma de alavancar o desenvolvimento das TIC, criando eventos de referência
para o sector e para toda a economia nacional, uma vez que as TIC estão na base da competitividade de
todos os sectores. E destacou o Mobile Forum Portugal como uma iniciativa sem precedentes e um
exemplo de concertação de esforços entre associações a replicar, de forma a ganhar massa crítica e
representatividade no debate dos temas mais estruturantes, contribuindo para um maior desenvolvimento
do setor e do País. É nesse sentido que a APDC está a realizar um levantamento exaustivo das tendências
da economia, que podem ser respondidas pelas TIC, enquanto indústria completamente horizontal e que
impacta todas as demais atividades económicas no sei dia a dia. Entre essas tendências, Rogério Carapuça
referiu quatro que são “absolutamente incontornáveis”: a mudança de paradigma de computação para a
cloud; a mobilidade; a utilização exaustiva das redes sociais; e o business analitycs.
Franquelim Alves, Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, encerrou a
sessão de abertura do Mobile Forum Portugal 2013 saudando as associações pela iniciativa conjunta e
destacando que apesar da rápida evolução para a digitalização tornar quase impossível antecipar todas as
tendências do setor das TIC, é importante identificá-las e debatê-las, porque se trata de um sector que pela
sua transversalidade é determinante para a economia nacional e disponibiliza um grande potencial de
transformação. A este propósito destacou a importância da digitalização e da mobilidade na
transformação da realidade das empresas portuguesas, e o quanto podem contribuir para as ajudar a
posicionar corretamente estratégias e produtos, de modo a que alcancem um novo fôlego num contexto
económico cada vez mais global. Ainda neste contexto, Franquelim Alves apontou o Programa PME
Digital como um excelente exemplo da aposta no desenvolvimento da inovação e da competitividade da
economia portuguesa. Saudando a participação da ACEPI, enquanto entidade promotora deste Programa,
pelo excelente trabalho que tem estado a fazer, aquele responsável referiu que a utilização das TIC possui
um efeito estrutural de alteração de comportamentos nas empresas, e que o governo tem procurado
incentivar iniciativas que maximizem o potencial das tecnologias e contribuam para transformar a
sociedade e a economia portuguesas, considerando que o PME Digital é uma delas.
O Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação anunciou ainda que acabou
de ser lançada a segunda fase do PME DIGITAL, uma iniciativa do Ministério da Economia e do
Emprego promovida pelo IAPMEI e pela ACEPI, com a duração de 3 anos, e que visa dotar o tecido
empresarial português das ferramentas necessárias para que possa participar e vencer no mundo da
economia digital. A ideia central da iniciativa é tornar as mais recentes Soluções Tecnológicas acessíveis
a todas as empresas.
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