O que as empresas e os líderes da indústria da comunicação devem levar em conta ao traçar planos de crescimento para os próximos cinco anos Apesar das recentes patinadas da economia nacional, e do clima de incerteza que persiste em rondar os países desenvolvidos, a força do mercado interno e os índices macroeconômicos são chancelas positivas para se construir os ambientes de marketing e consumo do País para os próximos cinco anos. Recentemente, Advertising Age (http://adage.com/) levantou alguns cenários prováveis que darão o tom da comunicação em 2017. • O aumento da penetração dos smartphones e tablets, em um novo patamar de usabilidade impulsionada pelas redes 4G. • A consolidação da mudança pró-consumidor no eixo da relação entre empresas e clientes • Consequente ascensão da construção da experiência como razão maior da existência das equipes de marketing. Relevância e serviços no mobile • Um índice importante é que 45% dos aparelhos vendidos no País são web phones, equipamentos que não têm lojas de aplicativos (atributo dos smartphones), mas dão conexão à internet. • “A navegação dessas pessoas já envolve Facebook. Para algumas pessoas, o celular dispensa hoje o computador em casa ou o da lan house”, ressalta Marcelo Castelo, sócio da FBiz (http://www.fbiz.com.br/) Relevância e serviços no mobile • Pelos cálculos de Castelo, em 2017 todo brasileiro terá 3G. E junto com esse avanço, aumentará em ritmo intenso o consumo de vídeos pelo aparelho – atualmente, 20% dos vídeos vistos no Brasil são pelo celular ou pelo tablet. • Outro ponto a prestar atenção agora para não se arrepender depois é o pagamento via mobile. O Banco do Brasil fez acordo com a Oi e a Cielo para oferecer agora pagamento pelo telefone. O triunfo da experiência do consumidor • “Estamos saindo da dinâmica de comunicação e indo para uma de interação”, afirma Ricardo Guimarães, presidente e fundador da Thymus Branding. (http://www.guimaraes.com.br/) • “Aceitar a premissa de que o consumidor não quer assistir ao que você está colocando no ar muda todo o pressuposto de como a propaganda é feita para que possa ser eficiente. E aqui entra a busca das marcas por relevância e credibilidade. As pessoas só prestarão atenção em quem for incrível e tiver consistência”, explica Guimarães. O triunfo da experiência do consumidor • A maior oferta de arenas aptas para a realização de mega shows tornará o Brasil ainda mais atraente para o mercado de entretenimento. • “Poderemos ter seis, sete shows somente pelo Brasil. Capitais de Estados do Nordeste entrarão nessa rota de shows, como o da Madonna, que, hoje em dia, acontecem em São Paulo, Rio de Janeiro e, quando muito, Porto Alegre”, calcula Marcel Sacco, CEO da Holding Clube (http://new.holdingclube.com.br/) Fundindo as equipes de marketing e tecnologia • Estamos caminhando a passos largos para um mundo em que as experiências tecnológicas e com as marcas serão indistinguíveis, no qual haverá pequena margem de desperdício de tempo e energia para ineficiências e aos contratempos típicos em projetos em que as equipes de marketing e TI não estão na mesma sintonia. • Os próximos cinco anos serão marcados pela intensa experimentação para encontrar o equilíbrio no relacionamento entre essas duas áreas. Fundindo as equipes de marketing e tecnologia • Esse é um indicador da necessidade de times de marketing e TI que mesclem diferentes disciplinas, assim como novos cargos de direção executiva (quem sabe um diretor tecnólogo de marketing?) e novas obrigações para os cargos dessas áreas. • Nunca foi tão necessário manter-se próximo ao consumidor, que, com certeza, não tem tempo a perder com a forma de organização e divisão de áreas das empresas. Grato pela presença Fonte: Meio & Mensagem, 22/10/2012 www.ciencianasnuvens.com.br