Cap - Publicações DECEA

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MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
BUSCA E SALVAMENTO
MCA 64-6
MANUAL DE OPERAÇÃO DO CENTRO
BRASILEIRO DE CONTROLE DE MISSÃO
COSPAS-SARSAT (BRMCC)
2010
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
BUSCA E SALVAMENTO
MCA 64-6
MANUAL DE OPERAÇÃO DO CENTRO
BRASILEIRO DE CONTROLE DE MISSÃO
COSPAS-SARSAT (BRMCC)
2010
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
PORTARIA DECEA Nº 46/SDOP, DE 23 DE SETEMBRO DE 2010.
Aprova a edição do Manual do
Comando
da
Aeronáutica
que
disciplina as atividades do Centro
Brasileiro de Controle de Missão
COSPAS-SARSAT (BRMCC).
O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DO
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições que
lhe confere o art. 1o, item III, alínea “g”, da Portaria DECEA no 67-T/DGCEA, de 20 de abril
de 2010,
RESOLVE:
Art. 1º Aprovar a edição do MCA 64-6 “Manual de Operação do Centro
Brasileiro de Controle de Missão COSPAS-SARSAT (BRMCC)”, que com esta baixa.
Art. 2º Este Manual entra em vigor na data de sua publicação.
(a) Brig Ar LUIZ CLÁUDIO RIBEIRO DA SILVA
Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA
(Publicada no BCA nº 182, de 29 de setembro de 2010.)
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SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ...................................................................................... 9
1.1 FINALIDADE ...................................................................................................................... 9
1.2 ÂMBITO .............................................................................................................................. 9
2 ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES.................................................................................. 10
2.1 ABREVIATURAS ............................................................................................................. 10
2.2 DEFINIÇÕES..................................................................................................................... 12
3 MISSÃO E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E FUNCIONAL DO BRMCC ...... 19
3. 1 MISSÃO DO BRMCC ...................................................................................................... 19
3.2 ÁREA DE SERVIÇO DO BRMCC................................................................................... 19
3.3 RELACIONAMENTO SISTÊMICO................................................................................. 19
4 ATRIBUIÇÕES OPERACIONAIS DO BRMCC............................................................ 20
4.1 PROCESSAMENTO DE DADOS DE ALERTA E DE INFORMAÇÕES DO
SISTEMA ................................................................................................................................ 20
4.2 REGISTROS DE BALIZAS 406 MHz .............................................................................. 23
4.3 COMUNICAÇÕES DE VOZ E DADOS ......................................................................... 23
4.4 MONITORAMENTO DE DESEMPENHO ..................................................................... 27
4.5 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS EM CASO DE INOPERÂNCIA DO OCC
PRINCIPAL ............................................................................................................................. 30
4.6 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS EM CASO DE INOPERÂNCIA DO OCC
PRINCIPAL ............................................................................................................................. 31
4.7 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS EM CASO DE INOPERÂNICA DE AMBOS OS
OCC .......................................................................................................................................... 32
4.8 PROCEDIMENTO OPERACIONAL EM CASO DE INOPERÂNCIA DO USMCC..... 33
5 EQUIPAMENTOS DO SEGMENTO TERRESTRE BRASILEIRO........................... 34
5.1 CONSOLE DE CONTROLE OPERACIONAL (OCC).................................................... 34
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5.2 DESCRIÇÃO DOS TERMINAIS LEOLUT BRASILEIROS.......................................... 39
5.3 DESCRIÇÃO DOS TERMINAIS GEOLUT BRASILEIROS ........................................ 41
5.4 DESCRIÇÃO DO TERMINAL MEOLUT BRASILEIRO .............................................. 41
6 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO (POP) DO BRMCC...................... 44
7 ATRIBUIÇÕES DO PESSOAL DO BRMCC ................................................................. 45
8 FACILIDADES ................................................................................................................... 52
9 DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 53
Anexo A – Área de Serviço do BRMCC .............................................................................. 54
Anexo B – Relatório Mensal para Notificação de Interferência 406 MHz ....................... 59
Anexo C – Relatório Mensal para Notificação de Teste com SPOC ................................. 60
Anexo D – Formulário para Teste de Comunicações com o AUMCC.............................. 61
Anexo E– Modelo e Normas para produção de Procedimento Operacional Padrão ...... 62
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PREFÁCIO
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), órgão central do
Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico (SISSAR), é a organização responsável pela
elaboração de normas e procedimentos, supervisão e controle das atividades de Busca e
Salvamento na região sob responsabilidade brasileira. As atividades do SISSAR são a
localização e o socorro de ocupantes de aeronaves ou de embarcações em perigo, o resgate e o
retorno à segurança de tripulantes de aeronaves abatidas ou sobreviventes de acidentes
aeronáuticos e marítimos, assim como a interceptação e escolta de aeronaves e embarcações
em emergência.
Em 1991, o Brasil, por meio do DECEA, ingressou no Programa COSPASSARSAT e tornou-se Provedor de Segmento Terrestre. Desde o seu comissionamento pelo
Programa Internacional, o Centro Brasileiro de Controle de Missão COSPAS-SARSAT
(BRMCC) tem como missão a distribuição de dados de alerta de balizas de emergência 406
MHz aos RCC Nacionais, aos Pontos de Contato SAR (SPOC) associados e aos demais MCC
internacionais, com o objetivo de auxiliar as autoridades de Busca e Salvamento a reduzirem
o tempo necessário para localizar e prover assistência às pessoas em situação de perigo.
Assim, este documento é fruto do amadurecimento operacional do Provedor de
Segmento Terrestre Brasileiro no sentido de regular as ações que envolvem as atividades
operacionais do Centro Brasileiro de Controle de Missão COSPAS-SARSAT (BRMCC).
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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
O presente Manual tem por finalidade regulamentar o funcionamento, a
organização e a operação do Centro Brasileiro de Controle de Missão COSPAS-SARSAT
(BRMCC), bem como descrever os recursos existentes e estabelecer atribuições ao seu efetivo
operacional.
1.2 ÂMBITO
Este Manual aplica-se ao Centro Brasileiro de Controle de Missão COSPASSARSAT (BRMCC), localizado no CINDACTA I, e inclui as funções exercidas pelo Console
Operacional (OCC) reserva, localizado nas dependências do CINDACTA III.
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2 ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES
2.1 ABREVIATURAS
AFTN
Aeronautical Fixed Telecommunication Network – Rede Fixa de
Telecomunicações Aeronáuticas
AMHS
ATS Message Handling System – Sistema de Tratamento de Mensagens
ATS
AUMCC
Australian Mission Control Center – Centro de Controle de Missão da
Austrália
BRMCC
Brazilian Mission Control Center – Centro Brasileiro de Controle de Missão
COSPAS–SARSAT
CINDACTA
Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Espaço Aéreo
CBC
Constant Bin Correlation – Correlação Binária Constante
COSPAS
Cosmicheskaya Sistyema Poiska Avariynich Sudov – Sistema Espacial de
Busca de Embarcações em Situação de Emergência
DDR
Data Distribution Region – Região de Distribuição de Dados
DECEA
Departamento de Controle do Espaço Aéreo
DOSAR
Divisão de Operações de Busca e Salvamento
D-SAR
Divisão de Busca e Salvamento
FTP
File Transfer Protocol – Protocolo de Transferência de Arquivos
GEOLUT
GEOSAR Local User Terminal – Terminal de Usuário Local receptor de
satélites geoestacionários
GEOSAR
Geostationary Earth Orbit Search And Rescue (GEOSAR) satellite –
Satélites Geoestacionários em órbitas fixas com relação à Terra, equipados
com SARR.
INTRAER
Rede Interna de Computadores do Comando da Aeronáutica
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LLE
Large Location Error – Erro de Localização Grande
LEOLUT
LEOSAR Local User Terminal – Terminal de Usuário Local receptor do
Sistema LEOSAR
LEOSAR
Low-altitude Earth Orbit Search And Rescue (LEOSAR) satellite – Satélites
de Órbitas Polares Baixas, equipados com SARR e SARP
LUT
Local User Terminal – Terminal de Usuário Local
LUT BR
Terminal de Usuário Local em Brasília
LUT MN
Terminal de Usuário Local em Manaus
LUT RF
Terminal de Usuário Local em Recife
MCC
Mission Control Center – Centro de Controle de Missão
MCC Nodal
O ponto de congruência da rede de comunicações de dados e voz do Sistema
COSPAS-SARSAT
MEOLUT
Medium-Earth Orbit Local User Terminal – Terminal de Usuário Local de
Órbita Média
MEOSAR
Mediumaltitude Earth Orbiting satellites for Search And Rescue – Satélites
de Órbitas Médias equipados para Busca e Salvamento
OCC
Console de Controle Operacional
PDS
Processed Data Stream – Fluxo de descida (downlink) de dados das balizas
processados no satélite
POP
Procedimento Operacional Padrão
RCC
Rescue Coordination Centre – Centro de Coordenação de Salvamento
SALVAMAR
Indicativo de Chamada de Centro de Coordenação de Salvamento Marítimo
SAR
Search And Rescue – Busca e Salvamento
SARR
Search and Rescue Repeater – Repetidor para Busca e Salvamento (a bordo
dos satélites)
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SARP
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Search and Rescue Processor – Processador para Busca e Salvamento (a
bordo dos satélites)
SARSAT
Search and Rescue Sattelite-Aided Tracking System – Sistema de Busca e
Salvamento com Auxílio de Satélites
SISSAR
Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico
SIT
Subject Indicator Type – Mensagem de indicação de tipo de assunto
SPOC
SAR Point of Contact – Ponto de Contato SAR
SRR
Search and Rescue Region – Região de Busca e Salvamento
USMCC
United States Mission Control Center – Centro de Controle de Missão dos
Estados Unidos
VPN
Virtual Private Network – Rede Virtual Privada
WDDR
Western Data Distribution Region – Região de Distribuição de Dados
Ocidental
2.2 DEFINIÇÕES
2.2.1 ALERTA REAL
São os sinais oriundos de ativação de balizas 406 MHz, resultantes de uma
situação real de um incidente SAR.
2.2.2 CBC
CBC é a sigla da expressão Constant Bin Correlation e designa o algoritmo
matemático atribuído pelo equipamento do Segmento Terrestre para correlacionar os sinais
analógicos de 406 MHz e gerar as estimativas iniciais de posição baseado nos dados de
frequência Doppler coletados durante a passagem de um satélite, pode caracterizar uma
interferência.
2.2.3 CENTRO BRASILEIRO DE CONTROLE DE MISSÃO COSPAS-SARSAT (BRMCC)
É o órgão operacional brasileiro do Sistema COSPAS-SARSAT, responsável
pelo processamento e distribuição de dados de alerta e informações do sistema em âmbito
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nacional e internacional, incluindo a coleta, classificação e armazenamento de dados
provenientes dos terminais LUT brasileiros e de outros MCC. O BRMCC tem suas atividades
regulamentadas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).
2.2.4 CENTRO DE CONTROLE DE MISSÃO (MCC)
Componente do Sistema COSPAS-SARSAT que recebe mensagens de alerta
dos Terminais de Usuários Locais e de outros Centros de Controle de Missão, para
distribuí-los aos Centros de Coordenação de Salvamento apropriados ou a outros Pontos de
Contato de Busca e Salvamento.
2.2.5 CENTRO DE COORDENAÇÃO DE SALVAMENTO (RCC)
Órgão responsável por promover a eficiente organização dos serviços de Busca
e Salvamento e coordenar as operações de Busca e Salvamento dentro de uma SRR (Região
de Busca e Salvamento).
NOTA: O termo RCC será utilizado neste Manual para referir-se aos Centros de Coordenação
de Salvamento Aeronáutico (Aeronautical Rescue Coordination Centre – ARCC) ou
Marítimos (Maritime Rescue Coordination Centre – MRCC).
2.2.6 CÓDIGO HEXADECIMAL DE BALIZA 406 MHz
Cada baliza possui uma identidade única dentro do sistema COSPAS-SARSAT
que é expressa por 15 caracteres hexadecimais (15 HEX ID), derivados do tipo de protocolo
utilizado para codificá-la e dos dados da embarcação, aeronave ou transmissor localizador
pessoal.
2.2.7 DADOS DE ALERTA
É o termo genérico para dados resultantes das balizas de emergência COSPASSARSAT em 406 MHz, e compreendem informações de localização e informação codificada
da própria baliza.
2.2.8 DADOS DE INFORMAÇÃO DO SISTEMA
São constituídos por informações das efemérides dos satélites, da calibração do
horário das passagens destes, do estado atual dos segmentos espacial e terrestre e por
mensagens de coordenações necessárias para o funcionamento do Sistema COSPASSARSAT.
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2.2.9 ERRO DE LOCALIZAÇÃO GRANDE (LLE)
Erro de localização pelo efeito Doppler que numa atualização sucessiva do
alerta difere em mais de 120 km da posição anteriormente informada.
2.2.10 FALSO ALERTA
São os sinais oriundos de fontes interferentes na banda 406 – 406.1 MHz ou
sinais de alerta de ativação de balizas 406 MHz que não correspondam a uma situação real de
um incidente SAR.
2.2.11 FTP/VPN
FTP é a sigla da expressão File Transfer Protocol e designa um protocolo de
transferência de arquivos entre computadores em rede. VPN é a sigla para Virtual Private
Network, termo usado para se referir à construção de uma rede privada utilizando redes
públicas (por exemplo, a internet) como infraestrutura. Esses sistemas utilizam criptografia e
outros mecanismos de segurança para garantir que somente usuários autorizados possam ter
acesso à rede privada e que nenhum dado será interceptado enquanto estiver passando pela
rede pública.
2.2.12 INCIDENTE SAR
Caracteriza-se por qualquer situação anormal relacionada à segurança de
aeronave ou embarcação e que requeira alerta ou ação dos recursos SAR.
2.2.13 INFORMAÇÕES DO SISTEMA
São mensagens contendo informações utilizadas primordialmente para manter
o sistema operando eficazmente. Entre as principais informações do sistema destacam-se os
dados de órbita dos satélites (efemérides e manobras dos satélites – apogeu, perigeu, posição,
hora etc.), os dados de calibração dos terminais LUT e informações de atualização do
segmento espacial e terrestre.
2.2.14 MCC NODAL
É o ponto de congruência da rede de comunicação de dados, das mensagens de
alertas e das informações do Sistema COSPAS-SARSAT. Todos os MCC do Sistema
COSPAS-SARSAT são interconectados por meio de MCC Nodal, que gerencia a distribuição
dos dados em uma região particular do globo terrestre. A distribuição da grande maioria dos
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dados de alertas é feita automaticamente. Atualmente, existem cerca de quarenta MCC no
mundo, dos quais seis são nodais: Estados Unidos, França, Rússia, Japão, Espanha e
Austrália. A operação é conduzida 24 horas por dia, 365 dias por ano.
2.2.15 MENSAGENS DE ALERTA COSPAS-SARSAT
Mensagens padronizadas transmitidas pelos MCC aos RCC nacionais e SPOC,
que contêm informações relacionadas à ativação de um sinal de alerta do Sistema COSPASSARSAT (Dados de alerta, informação de posição, localização e outras informações
codificadas derivadas de uma baliza 406 MHz). A mensagem começa com a expressão
“DISTRESS
COSPAS-SARSAT…”
ou
“MENSAGEM
DE
ALERTA
COSPAS-
SARSAT…”, quando transmitidas pelo BRMCC aos RCC nacionais. Para alerta de segurança
de embarcações, começa com a expressão “SHIP SECURITY COSPAS-SARSAT…”
2.2.16 MENSAGENS SIT
São mensagens que tramitam dentro do Sistema COSPAS-SARSAT e
categorizadas de acordo com o tipo de assunto (SIT – Subject Indicator Type). São
processadas ordenadamente entre os vários MCC, entre estes MCC e os RCC aeronáuticos ou
marítimos e SPOC. As mensagens tramitadas entre MCC/MCC são processadas
automaticamente com pequeno ou nenhum envolvimento do operador; as tramitadas entre
MCC/RCC eventualmente podem exigir envolvimento do operador do MCC, que nelas
poderá acrescentar informações dos Bancos de Dados apropriados, e decididamente exigem
envolvimento do Controlador de RCC.
2.2.17 OPERAÇÃO DE BUSCA E SALVAMENTO
É o conjunto de missões relacionadas ao resgate de tripulações, localização de
aeronaves, embarcações e seus ocupantes, retorno à segurança dos sobreviventes de acidentes
aeronáuticos, marítimos e outros, bem como medidas para atenuar os efeitos das calamidades
públicas e prestação de assistência, sempre que houver perigo da vida humana.
2.2.18 OPERADOR DE MCC
Militar da Especialidade de Comunicações com curso de Comunicações SAR e
titular de Licença e Certificado de Habilitação Técnica para realizar atividades de Operador
de MCC no BRMCC.
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2.2.19 PDS
PDS é a sigla da expressão Processed Data Stream e designa a transmissão
descendente dos dados de balizas 406 MHz após tratamento pelos SARP e enviados para os
LUT.
2.2.20 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)
É um documento que formaliza como se deve realizar cada operação que
constitui uma tarefa. Tarefa é conjunto das ações necessárias à realização de um processo. No
POP é descrito o nome da tarefa, a função que a realiza, o material necessário, a sequência de
operações e os resultados esperados, bem como o nome do seu executor, do seu supervisor e
do chefe.
NOTA: Processo, termo empregado no sistema de qualidade total significando “sucessão de
operações padronizadas que visam obter um resultado definido através da aplicação
dos recursos disponíveis. Em geral os recursos disponíveis para a realização de um
processo se dividem em: materiais, equipamentos, pessoal, procedimentos, ambiente
e informações sobre o processo”.
2.2.21 PROGRAMA COSPAS-SARSAT
O Programa COSPAS-SARSAT é o Acordo Internacional com o objetivo de
auxiliar todas as organizações do mundo que tenham responsabilidade de realizar Operações
SAR, quer sejam no mar, no ar ou na terra. É formado por um Conselho (que supervisiona e
coordena as atividades das Partes – países membros) e uma Secretaria (órgão administrativo
permanente do Programa que controla e assiste o Conselho) – para prover, operar e coordenar
o Sistema COSPAS-SARSAT.
2.2.22 RADIOBALIZA DE EMERGÊNCIA INDICADORA DE POSIÇÃO (EPIRB)
Baliza transmissora de sinais de emergência (Emergency Position Indicating
Radio Beacons – EPIRB), de uso marítimo, para alerta e transmissão de sinais de localização.
2.2.23 RADIOBALIZA DE LOCALIZAÇÃO PESSOAL (PLB)
Radiobaliza de emergência (Personal Locator Beacon – PLB), de uso pessoal,
para alerta e transmissão de sinais de localização.
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2.2.24 REGIÃO DE BUSCA E SALVAMENTO (SRR)
Área de dimensões definidas, associada a um Centro de Coordenação de
Salvamento, dentro da qual se prestam Serviços de Busca e Salvamento.
2.2.25 SAR
Sigla originária das palavras Search And Rescue (Busca e Resgate). Expressão
genérica, significando Busca e Salvamento ou, quando aplicável, atividades, órgãos,
equipamentos e pessoal a ela relacionados.
2.2.26 SINAL DE ALERTA
É o resultado da captação do sinal de emergência, recebido pelos MCC com
origem na ativação de balizas 406 MHz. O sinal de alerta também pode ser proveniente de
pilotos de aeronaves e outras fontes, que reportam a recepção de áudio na frequência de 121.5
MHz, característico dos equipamentos auxiliares de balizas 406 MHz (airbone report).
2.2.27 SISTEMA COSPAS-SARSAT
Sistema COSPAS-SARSAT é definido como “um sistema, propriamente dito,
que inclui o segmento espacial (satélites orbitais, geoestacionários e suas cargas úteis),
segmento terrestre (antenas rastreadoras ou LUT e os MCC) e radiobalizas em 406 MHz”.
2.2.28 SISTEMA DE BUSCA E SALVAMENTO AERONÁUTICO (SISSAR)
O Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico (SISSAR) foi estabelecido pela
Portaria nº 99/GM3, de 20 de fevereiro de 1997, e reformulado pela Portaria nº 1.162/GC3, de
19 de outubro de 2005. O SISSAR, por seu relacionamento sistêmico, engloba o Comando da
Aeronáutica, o Comando da Marinha, o Comando do Exército, a Defesa Civil, a Polícia
Militar e o Corpo de Bombeiros de cada estado brasileiro, e ainda qualquer pessoa ou
organização capaz de contribuir para o cumprimento de uma Operação de Busca e
Salvamento.
2.2.29 TERMINAL DE USUÁRIO LOCAL (LUT)
Uma estação terrestre de recepção de dados, retransmitidos pelos satélites do
sistema COSPAS-SARSAT, com o objetivo de processar e transmitir os dados de alerta e de
localização dos sinais das balizas para os MCC associados, para distribuição posterior às
autoridades SAR. Existem três tipos de LUT no Sistema COSPAS-SARSAT: aqueles que são
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projetados para operar com a constelação de satélites LEOSAR são denominados LEOLUT,
os projetados para operar com a constelação de satélites MEOSAR são denominados
MEOLUT e aqueles que operam com a constelação de satélites GEOSAR são denominados
GEOLUT.
2.2.30 TRANSMISSOR LOCALIZADOR DE EMERGÊNCIA (ELT)
Baliza
transmissora
de
sinais
de
emergência
(Emergency
Locator
Transmitter - ELT), de uso aeronáutico, para alerta e transmissão de sinais de localização.
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3 MISSÃO E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E FUNCIONAL DO BRMCC
3. 1 MISSÃO DO BRMCC
A missão do BRMCC é processar e distribuir dados de alerta de balizas de
emergência 406 MHz aos Centros de Coordenação de Salvamento (RCC) nacionais, aos
Pontos de Contatos SAR (SPOC) subordinados e aos demais MCC dispostos pelo mundo,
com o objetivo de auxiliar as autoridades de Busca e Salvamento a reduzirem o tempo
necessário para localizar e prover assistência às pessoas em situação de perigo, vítimas de
acidentes aeronáuticos ou marítimos.
3.2 ÁREA DE SERVIÇO DO BRMCC
A Área de Serviço do BRMCC (Anexo A) é definida pela publicação
“COSPAS-SARSAT MCC SERVICE AREAS – GEOSORT” e extrapola a Região de Busca
e Salvamento Brasileira (SRR) em cinquenta quilômetros além dos limites externos da SRR,
com a finalidade de atender a compromissos internacionais e prover redundância nas
captações de sinais de emergência.
3.3 RELACIONAMENTO SISTÊMICO
3.3.1 O BRMCC é administrativamente subordinado ao CINDACTA I e tem suas atividades
operacionais supervisionadas pelo Subdepartamento de Operações do DECEA (SDOP), por
intermédio da Divisão de Busca e Salvamento (D-SAR).
3.3.2 O BRMCC, como órgão operacional do Sistema COSPAS-SARSAT, interage
diretamente com os demais MCC, SPOC subordinados e com os Centros de Coordenação de
Salvamento, pertencentes ao Comando da Aeronáutica e da Marinha, a fim de garantir a
celeridade no processo de coordenação das ações inerentes a uma Operação SAR.
3.3.3 O DECEA, quanto necessário, se relaciona por meio do BRMCC com a Secretaria do
Programa COSPAS-SARSAT.
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4 ATRIBUIÇÕES OPERACIONAIS DO BRMCC
A estrutura operacional do BRMCC prevê a existência de cinco atribuições
básicas:
a) processar Dados de Alerta e Dados de Informações do Sistema;
b) registrar balizas 406 MHz;
c) efetuar comunicações de dados e voz;
d) monitorar o desempenho do Sistema COSPAS-SARSAT e do Segmento
Terrestre Brasileiro; e
e) armazenar dados e executar procedimentos alternativos, em caso de
inoperância.
4.1 PROCESSAMENTO DE DADOS DE ALERTA E DE INFORMAÇÕES DO SISTEMA
4.1.1 O BRMCC é o órgão responsável pelo processamento e distribuição de dados de alerta e
dados de informações do sistema em âmbito nacional e internacional. O processamento
inclui a coleta, classificação e armazenamento dos dados provenientes dos terminais LUT
brasileiros e de outros MCC. A distribuição se dá por meio das mensagens padronizadas,
Indicadoras de Tipo de Assunto (SIT – Subject Indicator Type), denominadas “Dados de
Alerta e Informações do Sistema COSPAS-SARSAT”.
4.1.2 As mensagens SIT são enviadas por meio da rede de comunicações, de acordo com os
procedimentos descritos no Plano de Distribuição de Dados do Sistema COSPAS-SARSAT
(documento C/S A.001). Nacionalmente, a distribuição, o emprego e a formatação das
mensagens SIT estão disciplinadas no “Manual de Busca e Salvamento com emprego do
Sistema COSPAS-SARSAT” (MCA 64-4).
4.1.3 Dados de Alerta são mensagens de emergência 406 MHz que incluem a identificação da
baliza, localização derivada do sistema LEOSAR, ou localização codificada do Sistema
GNSS*. Os dados de alerta são tramitados pelos seguintes tipos de mensagens SIT:
a) SIT 122: mensagem de alerta 406 MHz sem localização Doppler. Uma
localização codificada pode ou não estar disponível;
*
Sistema GNSS é o Sistema Mundial de Navegação por Satélite, composto pelo Sistema de Navegação por
Satélite operado pela Rússia (GLObalnaya NAvigatsionnaya Sputnikovaya Sistyema – GLONASS); pelo
Sistema de posicionamento Global operado pelos EUA (Global Positioning System – GPS); e GALILEO, que é
o Sistema de Navegação por Satélite, desenvolvido pela European Space Agency (ESA) e pela European
Commission (EC).
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b) SIT 123: mensagem de alerta 406 MHz sem localização Doppler, na qual a
localização codificada difere da localização anterior em mais de um
critério de comparação;
c) SIT 124: mensagem de alerta 406 MHz sem localização Doppler que
identifica a resolução de ambiguidade;
d) SIT 125: mensagem de alerta 406 MHz calculada a partir de dados de
incidente 406 MHz. A mensagem de alerta contém localização Doppler.
(Sem resolução de ambiguidade. A mensagem poderá ou não conter uma
localização codificada);
e) SIT 126: mensagem de alerta 406 MHz calculada a partir de dados de
incidente 406 MHz. A mensagem de alerta 406 MHz poderá conter
localização Doppler e/ou localização codificada, a qual poderá diferir de
localizações anteriores pelos critérios de comparação;
f)
SIT 127: mensagem de alerta 406 MHz com localização Doppler que
identifica a posição resolvida. Poderá ou não conter uma localização
codificada;
g) SIT 132: mensagem usada entre MCC para notificar o país de registro de
uma baliza 406 MHz (NOCR – Notification of Country Registration –
Notificação de País de Registro). Esta mensagem contém somente
localização codificada;
h) SIT 133: mensagem usada entre MCC para notificar o país de registro de
uma baliza 406 MHz (NOCR). Esta mensagem contém localização
Doppler, podendo ou não conter localização codificada; e
i)
SIT 185: mensagem usada para envio de alertas aos RCC e SPOC.
4.1.4 As atribuições, responsabilidades, procedimentos e ações dos RCC decorrentes do
recebimento de mensagens de alerta de emergência (SIT 185) estão previstas na Instrução do
Comando da Aeronáutica (ICA 64-2) “Procedimentos a serem Adotados Pelos BRMCC e
RCC Referentes às Mensagens de Alerta do Sistema COSPAS-SARSAT”.
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MCA 64-6/2010
4.1.5 Informações do Sistema COSPAS-SARSAT são mensagens contendo elementos
utilizados primordialmente para manter o sistema operando eficazmente. Entre as principais
informações do sistema destacam-se:
a) dados de órbita dos satélites;
b) dados de calibração dos terminais LUT; e
c) informações de atualização do segmento espacial e terrestre.
4.1.6 As Informações do Sistema são tramitadas pelos seguintes tipos de mensagens SIT:
a) SIT 215: mensagem contendo coordenadas (posição e hora) dos satélites
em relação à Terra, ou seja, as efemérides do satélite (apogeu, perigeu
etc.);
b) SIT 216: mensagem contendo coordenadas (posição e hora) dos satélites.
Estas mensagens são usadas em condições especiais (por exemplo, depois
de uma manobra de satélite);
c) SIT 415: mensagem referente à calibração (hora e frequência) do
processador SARP; e
d) SIT 417: mensagem referente à calibração (hora e frequência) do
processador SARP-3 (Search and Rescue Processor Third Generation –
Processador para Busca e Salvamento – terceira geração, utilizado no
Satélite SARSAT-11).
4.1.7 A operação do BRMCC exige coordenação e troca de informações entre os operadores
do BRMCC e de outros MCC que são realizadas, sempre no idioma inglês, mediante
mensagens de texto conhecidas por SIT Narrativas, abaixo discriminadas:
a) SIT 605: mensagem utilizada para notificar todos os MCC de mudanças no
estado do Sistema COSPAS-SARSAT, que incluem: alteração e falhas de
elementos do Sistema, falhas do Sistema e do Segmento terrestre em geral,
manutenção programada, integração ou teste de novos elementos;
b) SIT 915: mensagem utilizada entre os operadores de MCC para
coordenações em geral, cujo formato de texto é livre; e
c) SIT 925: mensagem utilizada entre operadores de MCC para prover
informações de registro de balizas 406 MHz.
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4.2 REGISTROS DE BALIZAS 406 MHz
4.2.1 O BRMCC é responsável por manter um banco de dados de registros de balizas 406
MHz codificadas para o Brasil, conforme as regulamentações SAR internacionais
estabelecidas pela ICAO (International Civil Aviation Organization) – Organização de
Aviação Civil Internacional (Anexo 10) e pela IMO (International Maritime Organization) –
Organização Marítima Internacional (Resolução IMO A.887(21)). As informações de registro
de balizas são disponibilizadas pelo BRMCC ininterruptamente aos RCC nacionais e
internacionais.
4.2.2 Todas as balizas 406 MHz brasileiras devem ser registradas no BRMCC, mesmo se não
estiverem instaladas em uma aeronave ou embarcação. O meio utilizado para o registro das
balizas, preferencialmente online, será informado pelo BRMCC ao proprietário da baliza no
momento da solicitação.
4.2.3 É da responsabilidade do proprietário/operador assegurar a correta codificação da baliza,
seu registro no BRMCC, bem como a comunicação de qualquer alteração das informações
prestadas anteriormente por motivo de manutenção, substituição, exportação etc. no prazo
máximo de 24 horas, utilizando formulário próprio.
4.2.4 Os Centros de Coordenação de Salvamento (RCC) são obrigados a investigar cada sinal
de emergência, antes de deslocar as equipes de salvamento, devido à elevada taxa de falsos
alertas. Os procedimentos incluem a comunicação com os proprietários de aeronaves ou de
embarcações, aeroportos, clubes de aviação etc. Quando a baliza está registrada junto ao
BRMCC, os contatos necessários constarão nos dados de registro, conferindo celeridade ao
processo.
4.3 COMUNICAÇÃO DE VOZ E DADOS
4.3.1 São requeridos dois tipos de comunicação entre o BRMCC e os demais MCC, RCC e
SPOC: comunicação de voz e comunicação de dados. A comunicação de voz é necessária
para a coordenação geral entre os MCC, enquanto a comunicação de dados é utilizada para a
transferência automática de dados de alertas e de informações do Sistema.
4.3.2 A comunicação de voz é feita utilizando-se redes de telefonia, ou quaisquer outras redes
disponíveis que permitam a comunicação com MCC internacionais e RCC/SPOC nacionais e
internacionais.
24
MCA 64-6/2010
4.3.3 Toda transmissão de dados entre o BRMCC e os demais MCC, RCC ou SPOC,
incluindo mensagens de alerta e de informações do Sistema, deve ser feita somente no
formato de texto, conforme padronização estabelecida no documento COSPAS-SARSAT
A.002 “COSPAS-SARSAT Mission Control Centres Standard Interface Description”.
4.3.4 A troca de dados entre o BRMCC e os demais MCC será realizada respeitando-se a
configuração das diversas Regiões de Distribuição de Dados (DDR). A saber, o BRMCC
pertence à Região de Distribuição de Dados Ocidental (WDDR) e está conectado ao seu MCC
Nodal, o USMCC. Em caso de inoperância do USMCC, o BRMCC utilizará o MCC
australiano (AUMCC), definido como backup do USMCC. (Figura 1).
4.3.5 Para assegurar a disponibilidade contínua das comunicações entre o BRMCC e o
USMCC são utilizados dois canais de comunicação distintos, primário e secundário. Os
canais de comunicação utilizados são: internet (primário), mediante conexões seguras
FTP/VPN, e AFTN/AMHS (secundário). Os mesmos canais de comunicação são
estabelecidos com o AUMCC para assegurar que, em caso de inoperância do USMCC, as
comunicações do BRMCC não sejam interrompidas.
Figura 1– Rede de Distribuição de Dados COSPAS-SARSAT
Legenda:
AUMCC (Austrália)
JAMCC (Japão)
SPMCC (Espanha)
USMCC (EUA)
FRMCC (França)
CMC (Rússia)
MCC Nodal da Região de Distribuição de Dados Sudoeste do Pacífico (SPDDR)
MCC Nodal da Região de Distribuição de Dados Nordeste do Pacífico (NPDDR)
MCC Nodal da Região de Distribuição de Dados Centro Sul (SCDRR)
MCC Nodal da Região de Distribuição de Dados Ocidental (WDDR)
MCC Nodal da Região de Distribuição de Dados Central (CDDR)
MCC Nodal da Região de Distribuição de Dados Oriental (EDDR)
MCA 64-6/2010
25
4.3.6 A rede AFTN (Figura 2), que será substituída gradualmente pela rede AMHS, opera
com taxas de transferência de dados bastante baixas, entre 300 e 9600 bauds. Os
procedimentos utilizados na rede AFTN são detalhados no Anexo 10, volume II, da CACI –
Convenção da Aviação Civil Internacional.
Figura 2 – Conexão AFTN entre BRMCC/RCC Nacionais e BRMCC/MCC Nodais
4.3.7 A comunicação de dados por meio da internet é utilizada para a troca de mensagens
entre o BRMCC e os demais MCC do Sistema COSPAS-SARSAT (Figura 3). Para este
procedimento o BRMCC deverá utilizar o protocolo FTP que, devido a sua inerente
capacidade de detecção e correção de erros, é considerado seguro. Os padrões a serem
utilizados estão descritos no documento Internet Engineering Task Group RFC 959 – File
Transfer Protocol e no documento COSPAS-SARSAT A.002 “COSPAS-SARSAT Mission
Control Centres Standard Interface Description” que prevê, entre outros requisitos, a
necessidade de que todos os servidores de FTP, utilizados para a troca de mensagens SIT
entre MCC, estejam utilizando tecnologia VPN.
26
MCA 64-6/2010
BRMCC-OCC1
BRASÍLIA
USMCC
EUA
INTERNET
FTP/VPN
BRMCC-OCC2
RECIFE
AUMCC
AUSTRÁLIA
Figura 3 – Conexão INTERNET entre BRMCC e MCC Nodais
4.3.8 A troca de mensagens entre os terminais do Segmento Terrestre Brasileiro e o BRMCC,
e entre este e os RCC aeronáuticos nacionais e alguns Órgãos Operativos do Comando da
Aeronáutica por meio da INTRAER, utiliza o protocolo FTP. A Figura 4 mostra um diagrama
de distribuição nacional de alertas, utilizando a rede AFTN e a rede INTRAER.
MCA 64-6/2010
27
Figura 4 – Diagrama Nacional de Distribuição de Alertas
4.4 MONITORAMENTO DE DESEMPENHO
4.4.1 O propósito do monitoramento é detectar anomalias que venham a prejudicar a
integridade e a validade das informações fornecidas pelo Sistema COSPAS-SARSAT,
identificando quedas de desempenho dos elementos ou fatores que venham a contribuir para
isso. A identificação de anomalias também pode ser realizada por meio da análise crítica de
resultados derivada do processamento de dados do BRMCC.
28
MCA 64-6/2010
4.4.2 O BRMCC deve manter o funcionamento ininterrupto do Segmento Terrestre Brasileiro
e garantir a distribuição de alertas com precisão, exatidão e eficiência, de acordo com os
índices de desempenho preconizados pelo Programa COSPAS-SARSAT.
4.4.3 O BRMCC deve monitorar:
a) os fatores de calibração dos processadores SARP (hora e frequência) que
são periodicamente distribuídos via rede de MCC Nodais e são atualizados
nos softwares dos OCC e LUT brasileiros, conforme procedimentos
padronizados;
b) todos os sinais de alerta recebidos pelos terminais LUT brasileiros, de
MCC ou LUT estrangeiros, provendo o tratamento devido a cada caso e
distribuindo-os aos MCC estrangeiros, aos SPOC, RCC marítimos e/ou
RCC aeronáuticos, de acordo com os procedimentos previstos no
Documento COSPAS-SARSAT A.001;
c) os terminais terrestres brasileiros para determinar qualquer degradação de
suas capacidades, conforme os requisitos definidos no Documento
COSPAS-SARSAT T.002 “Performance Specification and Design
Guidelines”. Para isso utilizará o software “Operator Interface”, que possui
a capacidade de monitoração remota dos terminais brasileiros e fornece os
principais parâmetros de desempenho dos equipamentos;
d) a banda de frequência 406 a 406.1 MHz atribuída pela União Internacional
de Telecomunicações (International Telecommunications Union – ITU)
para o uso exclusivo de balizas de emergência, utilizando a capacidade dos
terminais LEOLUT brasileiros;
e) todos os links de comunicação que interligam o Segmento Terrestre
Brasileiro, RCC nacionais, SPOC e MCC internacionais; e
f) os links de comunicação entre o BRMCC/USMCC e BRMCC/AUMCC.
Caso seja observada alguma anomalia, o MCC correspondente deve ser
notificado com vistas a corrigir o problema ou trocar o canal de
comunicação, conforme apropriado.
4.4.4 Existem fontes de sinais não autorizados em diversas áreas do mundo que degradam o
desempenho dos processadores SAR a bordo dos satélites e podem reduzir a probabilidade de
detecção de alertas reais. O BRMCC adotará as medidas necessárias para a remoção das
MCA 64-6/2010
29
fontes de interferência. Uma interferência é considerada persistente quando for detectada a
uma taxa de 10% ou mais das passagens dos satélites do sistema no período de um mês.
4.4.5 O BRMCC deverá enviar mensalmente, à Secretaria do Programa COSPAS-SARSAT, o
relatório sobre a ocorrência de fontes de interferência persistente na banda de 406 MHz,
conforme previsto no Documento C/S A.003 “COSPAS-SARSAT System Monitoring And
Reporting” (Anexo B).
4.4.6 A ocorrência de fontes de interferência deve ser encaminhada à Divisão Técnica do
CINDACTA I para que sejam tomadas as providências necessárias junto à Agência Nacional
de Telecomunicações (ANATEL) a qual está encarregada de eliminar a emissão e informar a
ITU.
4.4.7 Os testes dos links de comunicação de todos os RCC nacionais e SPOC incluem a
transmissão de uma mensagem de teste do BRMCC ao RCC ou SPOC e uma mensagem de
retorno (reconhecimento) pelo RCC ou SPOC. Todavia, se a comunicação entre o BRMCC e
RCC/SPOC tiver sido estabelecida rotineiramente no período de trinta dias, o teste é
considerado realizado.
4.4.8 Mensalmente, o BRMCC deverá notificar os resultados do monitoramento realizado
com seus SPOC à Secretaria do Programa COSPAS-SARSAT, utilizando o formulário
apropriado (Anexo C).
4.4.9 Considerando que o AUMCC não mantém troca de dados periódicos com o BRMCC,
estando os links de comunicação entre BRMCC e AUMCC estabelecidos para suprir a
eventual inoperância do USMCC, o BRMCC deverá realizar testes mensais com o AUMCC e
notificar os resultados à Secretaria do Programa COSPAS-SARSAT utilizando o formulário
apropriado (Anexo C).
4.4.10 Considerando que todos os elos de execução do SISSAR recebem os dados de alerta
distribuídos sistematicamente apenas para acompanhamento, por meio do console
SARMaster, não haverá monitoramento rotineiro deste link de comunicações pelo BRMCC. O
monitoramento será necessário ao longo de eventuais Operações SAR.
4.4.11 Caso sejam detectadas outras anomalias na operação do Sistema COSPAS-SARSAT,
do Segmento Terrestre Brasileiro ou das balizas, que não estejam inclusas na rotina de
monitoramento do BRMCC, a situação deve ser informada imediatamente ao SDOP (DSAR).
A comunicação da anomalia deverá detalhar o problema e as ações corretivas necessárias, a
30
MCA 64-6/2010
fim de que providências sejam tomadas junto às partes envolvidas, incluindo a Secretaria do
Programa COSPAS-SARSAT, provedores de segmentos terrestres, Serviços SAR, BRMCC,
autoridades nacionais e, quando apropriado, os fabricantes de balizas.
4.4.12 O BRMCC manterá um backup de dados de alerta e de mensagem por pelo menos 30
dias, para atender às necessidades do Sistema COSPAS-SARSAT. Deverá responder às
solicitações dos MCC, SPOC ou RCC sobre dados arquivados, em no máximo 60 minutos.
Caso a consulta se refira a dados de alerta ou mensagem das últimas 48 horas, a resposta
deverá ser dada dentro de no máximo 30 minutos.
4.5 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS EM CASO DE INOPERÂNCIA DO OCC
PRINCIPAL
4.5.1 O BRMCC opera dois Consoles de Controle Operacional (OCC-1 e OCC-2). O OCC-1
é o console principal e está localizado no CINDACTA I. O OCC-2 é o console secundário que
opera como backup e standby e está localizado no CINDACTA III.
4.5.2 Para manter uma distribuição confiável das informações de alerta às autoridades de
Busca e Salvamento é necessário que a capacidade de processamento do BRMCC não seja
interrompida. Os requisitos do Sistema COSPAS-SARSAT estabelecem que, no período de
um ano, um MCC deverá estar operacional em 99,5% do tempo. Portanto, no caso de uma
falha de um elemento terrestre ou, no caso de uma interrupção programada, o BRMCC tem
procedimentos de backup estabelecidos para garantir a contínua distribuição de alertas.
4.5.3 Caso o BRMCC passe a operar a partir do console secundário (OCC-2), por completa
inoperância do console principal (OCC-1), dentro de 24 horas o SDOP adotará as
providências necessárias para guarnecer o OCC-2 com profissionais capacitados, provenientes
do CINDACTA I e da DSAR.
4.5.4 Até a chegada dos profissionais no CINDACTA III, os operadores da Estação de
Telecomunicações do RCC-RE deverão operar o console secundário, evitando a interrupção
na prestação do serviço inerente ao BRMCC. Após a chegada, será composta uma escala
operacional até a solução definitiva da inoperância do console principal.
MCA 64-6/2010
31
4.6 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS EM CASO DE INOPERÂNCIA DO OCC
PRINCIPAL
4.6.1 Em caso de inoperância completa do OCC principal, existem procedimentos
estabelecidos entre o BRMCC e o USMCC (MCC Nodal), descritos no Documento A.001,
“COSPAS-SARSAT Data Distribution Plan”, e resumidos a seguir:
a) o BRMCC, a partir de Brasília, notificará o USMCC por fax, e-mail ou
telefone, quando o serviço de backup for requerido;
b) o USMCC notificará o BRMCC, em Brasília, por fax, e-mail ou telefone,
quando o serviço de backup iniciar. Em caso de falha destes meios de
contato, o USMCC deverá notificar o BRMCC em Recife;
c) o USMCC enviará uma mensagem SIT 605, notificando todos os MCC
sobre a degradação do OCC-1 e que o USMCC assumirá o serviço de
backup de acordo com a seção 3.7 do documento C/S A.001;
d) o USMCC transmitirá as mensagens de dados de alerta ou de informações
do sistema, conforme apropriado, de relevância dentro da área de serviço
brasileira, ao OCC-2 para o endereço telegráfico AFTN SBRFZSZX (link
primário) ou via FTP/VPN;
e) caso o USMCC esteja impossibilitado para se comunicar com o BRMCC
(OCC-2 Recife), conforme descrito em “d”, o USMCC transmitirá alertas
no formato SIT 185 para a área de serviço brasileira, utilizando o endereço
AFTN do RCC Brasília (SBBSYCYX – link primário) ou via fax. Nesse
caso, o USMCC avisará o RCC-BS sobre sua impossibilidade de se
comunicar com o BRMCC em Recife. Os outros RCC brasileiros serão
avisados pelo RCC-BS sobre os procedimentos de ativação de backup;
f)
o BRMCC em Recife avisará os RCC brasileiros sobre a degradação do
BRMCC principal em Brasília e sobre ativação dos procedimentos de
operação a partir do OCC-2;
g) o BRMCC, a partir de Brasília ou Recife, informará o USMCC tão logo o
problema seja resolvido e sobre a previsão do retorno à situação de
operação normal do OCC-1;
32
MCA 64-6/2010
h) quando o BRMCC retornar à operação normal a partir de Brasília, enviará
uma mensagem SIT 605 para informar o USMCC e outros MCC sobre o
retorno à normalidade; e
i)
o BRMCC poderá solicitar ao USMCC todas as mensagens SIT que
tiverem sido emitidas durante o período da inoperância.
4.6.2 Para cumprir os requisitos de operacionalidade do Programa COSPAS-SARSAT o
BRMCC deverá efetuar pelo menos um teste anual de transferência da operação para o
OCC-2 sem paralisar o OCC-1 e ativar o OCC-2, que assumirá totalmente as funções de
BRMCC.
4.6.3 A ocorrência de inoperância completa do OCC-1, assim como o restabelecimento das
operações, deverão ser informadas às cadeias operacional e administrativa do BRMCC.
4.7 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS EM CASO DE INOPERÂNICA DE AMBOS OS
OCC
4.7.1 Em caso de inoperância completa de ambos os OCC, sem que aconteça a degradação
lenta e paulatina, conforme previsto no item 4.6, o BRMCC, a partir de Brasília, notificará o
USMCC por fax, e-mail ou telefone, quando o serviço de backup for requerido, utilizando as
facilidades do RCC-BS.
4.7.2 Em caso de inoperância completa de ambos os OCC, não haverá perda significativa das
captações dos sinais de alerta, apenas do seu processamento, pois há cobertura em modo local
dos GEOLUT e LEOLUT (Brasília, Recife e Manaus) da área de responsabilidade brasileira.
4.7.3 Há ainda uma cobertura parcial da área de responsabilidade brasileira pelos seguintes
LEOLUT: Paraná (Argentina), Callao (Peru), Florida (EUA) e Santiago (Chile), o que garante
o recebimento parcial dos dados nos casos de degradação ou de paralisação para manutenção
planejada.
4.7.4 Os MCC dos países mencionados no item acima, ao processarem os sinais de
emergência das balizas 406 MHz captados na SRR brasileira, enviarão automaticamente
mensagens SIT para o USMCC que, por sua vez, retransmitirá os alertas no formato SIT 185
para a área de serviço do BRMCC utilizando o endereço AFTN do RCC-BS (SBBSYCYX –
link primário) ou via fax.
MCA 64-6/2010
33
4.7.5 Haverá ainda a cobertura em modo global que depende diretamente das captações das
balizas 406 MHz pelos satélites com processadores (SARP) a bordo que enviam as
localizações para todos os LEOLUT ao redor do planeta.
4.7.6 A ocorrência de inoperância completa de ambos OCC assim como o restabelecimento
das operações deverão ser informadas às cadeias operacional e administrativa do BRMCC.
4.8 PROCEDIMENTO OPERACIONAL EM CASO DE INOPERÂNCIA DO USMCC
4.8.1 Quando houver total inoperância do USMCC, que é o MCC Nodal para a WDDR, serão
ativados os procedimentos de backup com o AUMCC. Nesse caso, o AUMCC se tornará o
MCC Nodal para a WDDR e backup das atividades do Segmento Terrestre Brasileiro. A
ativação do BRMCC para operar com o backup AUMCC é um procedimento necessário para
manter a continuidade da distribuição de alerta pelo BRMCC.
4.8.2 Sempre que observar anormalidades na distribuição de alertas o BRMCC deverá
solicitar informações ao USMCC sobre seu estado operacional.
4.8.3 O BRMCC deverá manter constante monitoração das mensagens provenientes do
USMCC e AUMCC, em especial as mensagens SIT 605, requerendo a ativação dos
procedimentos de backup.
4.8.4 Caso seja confirmada a inoperância total do USMCC pelo recebimento de uma SIT 605
ou após contato com o USMCC, o operador deve desencadear os procedimentos para a
ativação do backup com o AUMCC, conforme o Procedimento Operacional Padrão (POP)
mais atualizado.
4.8.5 Após a ativação dos procedimentos de backup com o AUMCC, o BRMCC deverá
verificar, por meio de uma mensagem SIT, se a rota de distribuição da mensagem de dado
alerta e informações do sistema foi direcionada corretamente.
4.8.6 Caso não seja estabelecido o perfeito funcionamento do processo de troca de MCC
Nodal, o suporte técnico do BRMCC deverá ser imediatamente acionado.
4.8.7 Após a solução definitiva do problema e ao receber um comunicado do USMCC,
normalmente via SIT 605, o BRMCC deverá restaurar o link de comunicações com o
USMCC.
4.8.8 A ocorrência de inoperância completa do USMCC, assim como o restabelecimento das
operações, deverão ser informados às cadeias operacional e administrativa do BRMCC.
4.8.9 Estes procedimentos também devem ser seguidos em caso de testes programados.
34
MCA 64-6/2010
5 EQUIPAMENTOS DO SEGMENTO TERRESTRE BRASILEIRO
5.1 CONSOLE DE CONTROLE OPERACIONAL (OCC)
5.1.1 Os OCC-1 e OCC-2 são sistemas computacionais baseados em plataforma HP
AlphaServer DS15 (figura 5), a qual utiliza o sistema operacional OpenVMS, empregado em
aplicações críticas, que apresenta alta performance e segurança, favorecendo a operação
ininterrupta do BRMCC.
Figura 5 – Vista frontal da plataforma Alpha utilizada nos Consoles do BRMCC
5.1.2 A plataforma AlphaServer DS15 utilizada nos consoles do BRMCC possui os seguintes
componentes básicos:
a) CPU Alpha de 1 GHz;
b) Memória 512MB SDRAM − expansível até 4GB;
c) Porta dupla onboard 10/100 BaseT Ethernet;
d) Quatro slots 64-bit PCI;
e) Canal duplo onboard controlador Ultra160 SCSI;
f)
Subsistema de armazenamento (Placa interna de armazenamento SCSI,
com capacidade de 218.4GB, e Placa interna de armazenamento de acesso
frontal Front SCSI, com capacidade máxima de 435.6GB);
g) Duas portas seriais;
h) Porta serial PS/2; e
i)
Fonte de Força de 400W (120/240V, 60/50 Hz).
5.1.3 O OCC tem três diretórios mestres:
a) SYSMGR, contendo os arquivos do sistema, figura 6;
b) OCC, contendo os aplicativos do software e configurações regionais,
figura 7; e
MCA 64-6/2010
c)
35
DATA, contendo os dados coletados e processados pelo software, figura 8.
SYSMGR
VMS
HELP
DEFAULT GRAPHICS
WORK
Figura 6 – Arquivos de Sistema
OCC
COMMAND
GEO
INTF
MSG FMT
LLE REPORTS
COMMS
SYSTEM
RUN
OPCOM
SAR CONFIG
REGIONS
Figura 7 – Aplicativos do Software OCC
DATA
ARCHIVE
INBOUND
LOG
CALIBRATION
GRAPHICS
Operational When Using
AUTH_ALERT
Operational When Using
FTP_COMMS
AUTHORIZE
SUPPRESS
LUT PASSES
MONITOR
MERGE_CBC
LUT
ORBIT
OPERATION
MERGE_406 MON_INTF OUTBOUND
OPER
ALERTS
ALERTS
ALERTS
FTP_IN
FOREIGN
GRAPHICS
GRAPHICS
CASES
FTP_OUT
L1
NEXT_VIS
NEXT_VIS
GRAPHICS
Ln
SARP
RAW_MSGS
SCRATCH
REPORTS
M1
Mn
Figura 8 – Arquivos de Dados
5.1.4 O tratamento de dados do software OCC é subdividido em processos. Cada processo é
específico e em conjunto executam todas as operações do BRMCC. Os processos do software
OCC são modificados de acordo com as necessidades do fabricante e em atendimento às
especificações do Programa COSPAS-SARSAT. No entanto, são mantidos basicamente os
seguintes:
QMS
36
MCA 64-6/2010
a) System Control – possui quatro tarefas: EXECUTIVE, que controla a
sequência de eventos; DISPATCH, que controla a distribuição de
mensagens no sistema; LOGGER, que controla as mensagens e comando
dos arquivos de log; e OCC_ACTIVITY, que monitora toda atividade do
OCC.
b) Solution Data Processing – possui três tarefas: MERGE_406, que executa
a mesclagem dos dados das soluções de PDS; MERGE_, que executa a
mesclagem dos dados das soluções CBC; e ALERT, que controla a
geração das mensagens de alerta.
c) Orbit Determination – possui quatro tarefas: PREDICT, que executa
previsões de órbita e passagem dos satélites; SAT_INFO, que fornece toda
a informação relacionada aos satélites; MCC_SCHEDULE, que controla a
geração do calendário de passagens de satélite para o software OCC; e
LUT CONTOUR, que gera arquivos de sobreposições de contorno
baseados nas órbitas dos satélites e no calendário de passagens.
d) Operator Interface – possui quatro tarefas: GRAPHICS, que controla a
exibição de gráficos pelo terminal; OP_INT, que controla a interface de
comando de operador; QUERY, que provê acesso às bases de dados
instaladas; e LLE_REPORT, que gera o relatório Large Location Error
(LLE).
e) Communication Processes – possui cinco tarefas: INBOUND_COMMS,
que processa as mensagens recebidas; LUT_COMMS, que controla a
comunicação com os LUT; LUT600_COMMS, que processa as
mensagens SIT recebidas dos LEOLUT/GEOLUT; MCC_COMMS, que
controla as comunicações que não sejam provenientes dos LUT
conectados ao OCC; e ROUTER, que gerencia o roteamento de mensagens
por meio de serviço específico.
f)
Communication Link Handlers – possui sete tarefas: AFTN, que gerencia
a interface física de conexão com a rede AFTN; FAX/IP2FAX, que
gerencia as comunicações por fac-símile; FTP_COMMS, que gerencia as
comunicações por FTP; PRINT, que gerencia a interface da impressora;
GEO_COMMS, que gerencia as comunicações com GEOLUT; TELEX,
que gerencia a interface de conexão Telex; e X25PAD, que gerencia a
interface de conexão X.25 PAD.
MCA 64-6/2010
37
g) Optional Support and Analysis Tasks – possui sete tarefas: ALERT_DB,
que fornece a base de dados para rastreamento das mensagens SIT
enviadas; ALERT_LOG, que fornece uma interface gráfica para
visualização
das
mensagens
monitoradas
pelo
ALERT_DB;
AUTH_ALERT, que autoriza ou suprime mensagens em rotas específicas;
RCC_LINK, que formata e envia mensagens do sistema ao ROUTER;
OCC_RECEIVE, que recebe e retransmite mensagens para os LUT
conectados ao OCC; MONITOR_INTF, que monitora e processa
interferências em 406 MHz; e BCN_REGISTRY, que faz o gerenciamento
opcional referente ao registro de balizas.
5.1.5 A distribuição dos dados de alerta pelo OCC se processa de acordo com o fluxograma
mostrado na figura 9:
Data from
LUT
Foreign Data
(SITs)
LUT_COMMS
MCC_COMMS
1
2
OCC Solution
Data Files
MERGE
3
ALERT
4
ROUTER
5
Communications
6
Figura 9 – Distribuição de Dados de Alerta
38
MCA 64-6/2010
Descrição para o fluxograma de Distribuição de Dados de Alerta:
1) Os satélites SARSAT ou COSPAS recebem sinais (dados de alerta) de ELT,
PLB ou EPIRB e os retransmitem aos LUT estabelecidos ao redor da Terra.
Os LUT brasileiros enviam os dados para o arquivo LUT_COMMS e os
LUT estrangeiros enviam estes dados via mensagens SIT, por meio de seus
MCC, para o MCC_COMMS. Assim, o software do OCC recebe os dados
de localização das balizas dos LUT brasileiros e de outros países.
2) O arquivo de tarefas LUT_COMMS recebe todos os dados enviados pelos
LUT para processamento no OCC e o arquivo de tarefas MCC_COMMS
recebe as mensagens SIT de outros MCC. Todos os dados provenientes dos
LUT e MCC são convertidos para o formato da base de dados interna do
OCC (arquivos de solução – solution data files). O formato padrão dos
arquivos de solução SOLN_DAT e SOLN_406 é o binário padrão das
soluções do OCC.
3) O arquivo MERGE realiza duas tarefas independentes para processar
soluções PDS e CBC separadamente: MERGE_406 e MERGE_CBC. Em
ambos os casos, combina dados de fontes independentes para produzir uma
estimativa mais exata da posição da baliza.
4) O arquivo ALERT é responsável por preparar a mensagem que será enviada
para os RCC/MCC. O ALERT seleciona dados de solução com base em
critérios que incluem o tipo de arquivo e a qualidade da solução e extrai os
dados das mensagens de alerta do arquivo de soluções (solution file). Os
dados, em seguida, são enviados ao ROUTER para transmissão a um RCC
ou um MCC estrangeiro.
5) O arquivo ROUTER constrói as mensagens com base nos dados fornecidos
pelo ALERT e as envia ao communication handler.
6) O communication handler recebe os dados do ROUTER e seleciona
automaticamente qual canal de comunicação e rota deverá usar para cada
mensagem, tais como AFTN, impressoras e FTP.
MCA 64-6/2010
39
5.2 DESCRIÇÃO DOS TERMINAIS LEOLUT BRASILEIROS
5.2.1 O BRMCC possui três terminais LEOLUT, instalados no CINDACTA I,
CINDACTA III e CINDACTA IV. As principais funções desempenhadas pelos terminais
LEOLUT brasileiros são:
a) monitoração de dados de órbita para todos os satélites COSPAS-SARSAT
ativos;
b) rastreamento completo do satélite durante todo o período de visibilidade,
ou seja, do momento em que aparece até o momento em que desaparece no
horizonte;
c) coleta de dados SARR 406 MHz;
d) coleta de dados 406 MHz PDS SARP;
e) processamento de G-SARP para extração de dados de balizas 406 MHz;
f)
processamento de dados para localização de balizas e fontes interferentes;
g) envio de todas as soluções captadas ao OCC para análise e distribuição;
h) geração de sinal de teste para verificação do sistema; e
i)
monitoração do sistema e transmissão de informações para o OCC.
5.2.2 O terminal LEOLUT é constituído de cinco subsistemas, conforme figura 10:
a) Subsistema de Alimentação e Rack (ACU);
b) Subsistema Antena (Test Horn, Antena GPS e Antena dentro do
RADOME);
c) Subsistema de Processamento (LEOLUT 600);
d) Subsistema de Monitoração (Display System ou Interface do Operador); e
e) Subsistema de Comunicações (Link)
40
MCA 64-6/2010
Figura 10 – Diagrama em bloco LEOLUT 600
5.2.3 O sistema de distribuição de energia UPS (Uninterruptible Power Supply – Unidade de
alimentação sem interrupções) e todas as principais funções de processamento e
comunicações estão localizados no gabinete do terminal. A estrutura de suporte é construída
para garantir alta durabilidade e resistência à corrosão. O Radome que envolve a antena do
LEOLUT 600 fornece proteção para todas as condições de clima, resistindo a ventos de até
300 Km/h. A fonte ininterrupta de força tem uma potência de 3000 VA/2700 W e possui
sistema de proteção contra surto de tensão.
5.2.4 O terminal LUT trabalha com Windows NT, processador dual de 533 MHz e ao menos
512 Mbytes de memória RAM. Seus principais componentes são:
a) controlador de disco RAID 4 x 18.2 G;
b) placa gráfica de alta resolução;
c) drive de CD-ROM;
d) interface de recepção de GPS;
e) interface A/D e interface D/A; e
f)
placa de rede Ethernet (10/100 Mbps).
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41
5.3 DESCRIÇÃO DOS TERMINAIS GEOLUT BRASILEIROS
5.3.1 O BRMCC possui dois terminais GEOLUT, instalados no CINDACTA I e
CINDACTA III. Os GEOLUT 600 reúnem todas as especificações do sistema COSPASSARSAT, conforme definido no documento COSPAS-SARSAT T.009.
5.3.2 Os GEOLUT recebem sinais provenientes dos satélites Geoestacionários 406.0 MHz
SARR e os enviam para os terminais LEOLUT, para que estes processem os dados recebidos
dos satélites e os filtrem. Este processo é denominado “processamento combinado LEOGEO”.
5.3.3 Cada GEOLUT possui uma antena receptora de sinais de satélites, um sistema de
processamento digital e um software que implementa todas as funções de controle e
processamento. O diagrama em bloco do GEOLUT 600 é fornecido na figura 11.
Figura 11 – Diagrama em bloco GEOLUT
5.4 DESCRIÇÃO DO TERMINAL MEOLUT BRASILEIRO
5.4.1 O BRMCC possui um terminal MEOLUT instalado no CINDACTA I. Atualmente,
todas as estações MEOLUT existentes se encontram em fase de desenvolvimento. As
principais funções desempenhadas pelo terminal MEOLUT brasileiro são:
42
MCA 64-6/2010
a) monitoração de dados de órbita para todos os satélites MEOSAR* ativos
do Sistema COSPAS-SARSAT;
b) rastreamento completo do satélite durante todo o período de visibilidade,
ou seja, do momento em que aparece até o momento em que desaparece no
horizonte;
c) coleta de dados de alerta 406 MHz dos MEOSAR;
d) processamento de dados para localização de balizas e fontes interferentes;
e) envio de todas as soluções captadas ao OCC para análise;
f)
geração de sinal de teste para verificação do sistema; e
g) monitoração do sistema e transmissão de informações para o OCC.
5.4.2 O terminal MEOLUT é constituído de dois sistemas:
a) Sistema “Outdoor”
– Subsistema de Antena GPS, e
– Subsistema de Antenas MEOLUT.
b) Sistema “Indoor”
– Rack e subsistema de interface do usuário;
– Subsistema de coleta e processamento;
– Subsistema de monitoração remota;
– Subsistema de comunicações;
– Subsistema de alimentação (UPS); e
– Subsistema pressurizador de guia de onda.
5.4.3 O MEOLUT brasileiro possui duas antenas receptoras de sinais de satélites, um sistema
de processamento digital e um software que implementa todas as funções de controle e
processamento. O diagrama em bloco do MEOLUT é fornecido na figura 12.
*
O programa MEOSAR dos EUA é chamado de Distress Alerting Satellite System (DASS), o sistema Europeu é
chamado de SAR/Galileo e o programa Russo é chamado de SAR/Glonass.
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43
Figura 12 – Diagrama em bloco do terminal MEOLUT
44
MCA 64-6/2010
6 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO (POP) DO BRMCC
6.1 Os Procedimentos Operacionais Padrão (POP) do BRMCC são documentos derivados dos
manuais do fabricante ou da legislação em vigor que descrevem como conduzir as atividades
de rotina relacionadas à sua gerência e à sua operação. As pessoas envolvidas no processo
descrito pelo POP devem sempre respeitar as instruções nele contidas.
6.2 Os POP podem ser criados por determinação do DECEA, pela DOSAR ou Chefia do
BRMCC e visam padronizar a execução das atividades observadas na rotina da operação do
BRMCC. O documento não visa exaurir todas as atividades necessárias à operação do
BRMCC, assim, quando o operador se deparar com uma atividade não prevista em um POP,
deve proceder conforme o item 7.1.
6.3 As atividades do BRMCC passam por evolução constante, portanto serão produzidos
tantos POP quantos forem necessários para padronizar a rotina de operação do BRMCC, em
consonância com as decisões do Programa COSPAS-SARSAT e a legislação em vigor.
6.4 O POP é divulgado via rede, na página do CINDACTA I, ficando disponível para
consulta. Uma cópia física será emitida para consulta rápida, conhecimento e cumprimento
dos envolvidos na operação do BRMCC.
6.5 O POP deve conter o assunto, objetivo e aplicação, de forma a refletir a rotina de uma
tarefa específica, sendo nele indicado o(s) responsável(eis) pelo cumprimento e a ação a ser
executada.
6.6 Todo POP deve ser revisado anualmente, ou a qualquer tempo, sempre que forem
identificadas necessidades que justifiquem mudanças nos procedimentos previstos.
6.7 Os POP complementam o Manual de Operações do BRMCC. As atividades de rotina
regulamentadas pelos POP que estiverem consolidadas poderão ser introduzidas no Manual de
Operações, sendo cancelado o POP referente a esta tarefa.
6.8 O modelo e os procedimentos necessários para produção, aprovação, divulgação,
revogação, controle e arquivo dos POP devem seguir as orientações contidas no Anexo E.
MCA 64-6/2010
45
7 ATRIBUIÇÕES DO PESSOAL DO BRMCC
7.1 LEGISLAÇAO
As atribuições operacionais a serem executadas pelo Pessoal do BRMCC
deverão ser pautadas pelo cumprimento da Legislação do COMAER, deste Manual e demais
publicações em vigor, incluindo os Documentos do Programa COSPAS-SARSAT e os
Manuais de Operação dos fabricantes dos equipamentos do Provedor de Segmento Terrestre
Brasileiro.
7.2 CONSTITUIÇÃO DO EFETIVO
O efetivo do BRMCC é constituído de Chefe, Adjunto, Auxiliares
Administrativos, Supervisores e Operadores, cujas atribuições estão definidas em Normas
Padrão de Ação (NPA) apropriadas. Neste Manual serão descritas genericamente as
atribuições operacionais do efetivo do BRMCC.
7.3 ATRIBUIÇÕES DO CHEFE
As atribuições do Chefe do BRMCC, além das previstas nas legislações
próprias, são as seguintes:
a) estabelecer procedimentos para a correta, segura e confiável distribuição
das mensagens de alerta COSPAS-SARSAT, das informações do sistema e
outros dados na área de jurisdição do BRMCC;
b) propor e assessorar o DECEA no estabelecimento de acordos operacionais
e convênios;
c) gerenciar, permanentemente, as ações administrativas, técnicas e
operacionais do Segmento Terrestre Brasileiro;
d) estudar, planejar e propor medidas visando ao aperfeiçoamento e
adequação da operação do BRMCC ao SISSAR;
e) zelar pela perfeita operacionalidade do sistema e relatar às autoridades
competentes as discrepâncias notadas e as providências adotadas;
f)
providenciar para que as modificações e/ou atualizações determinadas pelo
Programa COSPAS-SARSAT sejam implementadas no Provedor de
Segmento Terrestre Brasileiro;
46
MCA 64-6/2010
g) providenciar o envio das informações do sistema, os dados estatísticos e
demais documentação previstos pelo Programa;
h) identificar a necessidade para a capacitação do pessoal e providenciar,
técnica e administrativamente, o treinamento que vise ao aprimoramento e
aperfeiçoamento;
i)
orientar, coordenar e fiscalizar a execução dos programas de treinamento
do pessoal e manter atualizado o cadastro relativo à qualificação de todos;
j)
manter atualizado o Plano de Instrução e Manutenção Operacional do
BRMCC;
k) prover, em interação com os demais setores do CINDACTA, as
necessidades de recursos humanos e materiais para cumprimento das
atividades do órgão; e
l)
elaborar, revisar, atualizar e implementar tantos POP quantos forem
necessários para a padronização das tarefas críticas e primar pelo seu fiel
cumprimento.
7.4 ATRIBUIÇÕES DO ADJUNTO
As atribuições do Adjunto do BRMCC, além das previstas nas legislações
próprias, são as seguintes:
a) substituir a Chefia, quando dos afastamentos desta, e exercer as atribuições
inerentes àquela função;
b) ser responsável pelo cumprimento da escala operacional do órgão;
c) orientar o pessoal quanto aos novos procedimentos operacionais e
administrativos;
d) confeccionar e aplicar provas de conteúdo operacional;
e) ser responsável pelo processo de atualização das CHT dos operadores;
f)
identificar as necessidades de educação e treinamento específicos do
pessoal e encaminhar à Chefia, para inclusão no Plano de Capacitação de
Recursos Humanos;
g) controlar e escriturar toda a documentação prevista, mantendo-a em ordem
e em dia;
MCA 64-6/2010
47
h) manter uma biblioteca atualizada contendo os assuntos pertinentes ao
BRMCC;
i)
acompanhar as ocorrências relatadas pelos Operadores e comunicar ao
Chefe do BRMCC aquelas que causem impacto na operação do órgão;
j)
ser responsável pela coleta inicial dos dados estatísticos do Provedor de
Segmento Terrestre Brasileiro e confeccionar os documentos (relatórios,
estatísticas etc.) para serem enviados pela Chefia ao DECEA e à Secretaria
do Programa COSPAS-SARSAT;
k) confeccionar as notificações das ocorrências de sinais de interferências
para serem enviadas pela Chefia ao DECEA e à Secretaria do Programa
COSPAS-SARSAT; e
l)
propor à Chefia modificações e atualizações dos POP.
7.5 ATRIBUIÇÕES DOS SUPERVISORES
As atribuições dos Supervisores do BRMCC, além das previstas nas
legislações próprias, são as seguintes:
a) zelar pela perfeita operacionalidade do Sistema, relatar as panes ao setor
técnico do CINDACTA e acompanhar suas soluções;
b) cuidar para que os operadores cumpram as legislações, os procedimentos
operacionais previstos e as demais ordens emanadas pelas autoridades
competentes;
c) coordenar o treinamento e avaliar o desempenho dos operadores recémchegados;
d) manter o Segmento Terrestre Brasileiro atualizado com as informações do
Sistema (System information) oriundas do MCC Nodal, da Secretaria do
Programa e dos fornecedores dos equipamentos;
e) implementar novos procedimentos, atualizações e modificações efetivadas
pela Secretaria do Programa, sob orientação da Chefia do BRMCC;
f)
manter atualizada toda documentação operacional, bem como atualizar e
controlar as publicações pertinentes ao COSPAS-SARSAT, SISSAR e
BRMCC;
48
MCA 64-6/2010
g) orientar os
operadores quando tiverem qualquer dúvidas sobre
procedimentos operacionais;
h) manter-se atualizado sobre as novas versões e modificações do OCC e
LUT;
i)
propor à Chefia modificações e atualizações de procedimentos
operacionais;
j)
conduzir os testes de comunicações com SPOC e MCC backup;
k) manter atualizado o Banco de Dados de Registro de Balizas de
Emergência de 406 MHz; e
l)
fazer contato com os proprietários de balizas registradas no banco de
dados nacional a cada dois anos, a partir da data de registro, para
confirmar a validade dos dados informados.
7.6 ATRIBUIÇÕES DOS OPERADORES DE MCC
As atribuições dos Operadores de MCC do BRMCC, além das previstas nas
legislações próprias, são as seguintes:
a) tomar conhecimento da operacionalidade do Provedor de Segmento
Terrestre Brasileiro do Sistema COSPAS-SARSAT, das legislações, dos
procedimentos operacionais previstos e demais ordens emanadas pelas
autoridades competentes,
b) manter contínua monitoração dos terminais LUT brasileiros, das funções
da interface do operador do OCC principal e secundário, do status
operacional e dos PASS SCHEDULE (horários de passagem dos satélites)
referentes ao seu turno de trabalho e dos meios de comunicações;
c) verificar se funciona adequadamente o encaminhamento automático dos
alertas ao SALVAMAR BRASIL por meio da rota de envio de mensagens
AFTN/AMHS: SBRJYCYM;
d) confeccionar e transmitir, em caso de pane do AFTN/AMHS, mensagem
Fax ao SALVAMAR BRASIL, quando dos acionamentos de EPIRB 406
MHz, e avisar o RCC aeronáutico correspondente informando que já
enviou o alerta à Marinha;
MCA 64-6/2010
49
e) informar à equipe de manutenção do Segmento Terrestre Brasileiro
qualquer inoperância, utilizando a ferramenta de comunicação direta com
o fabricante existente no site da empresa denominado “trouble ticket”;
f)
orientar os usuários quanto ao correto uso das balizas para fins de testes,
estimulando o uso do autoteste;
g) executar os procedimentos de backup semanal dos dados no OCC
principal;
h) verificar, após cada passagem de satélite, se houve alguma falha no
rastreamento, no processamento das captações dos satélites e/ou na
transmissão de dados e tomar as providências necessárias;
i)
informar o status operacional do Sistema COSPAS-SARSAT e do
Segmento Terrestre Brasileiro ao Chefe do BRMCC, tão logo inicie o
expediente;
j)
operar o Segmento Terrestre Brasileiro de acordo com os documentos do
Programa COSPAS-SARSAT, do fabricante dos equipamentos e suas
atualizações;
k) checar todas as ferramentas de operação do BRMCC (computadores,
conexões de internet, intranet, banco de dados 406 MHz, canais de
comunicações TF-3, ramais, fax etc.) e informar as discrepâncias ao
Supervisor;
l)
verificar se as mensagens de alertas processadas foram plotadas no gráfico
do OCC e transmitidas para os RCC, após cada passagem de satélite;
m) cumprir os procedimentos previstos na ICA 64-2 “Procedimentos a serem
adotados pelo BRMCC e RCC referentes às Mensagens de Alerta do
Sistema COSPAS-SARSAT”;
n) verificar a existência de sinais em 406 MHz, codificados com MID
710/Brasil, fora da área de Serviço do BRMCC e enviar mensagem
SIT 925 ao MCC responsável pela área, caso a baliza seja registrada no
BRMCC;
o) informar ao Adjunto ou Supervisor qualquer inoperância, relatando-a
também no Livro de Registro de Ocorrências;
50
MCA 64-6/2010
p) atender às solicitações de informações operacionais formuladas por outros
MCC, SPOC ou RCC, reportando, de imediato, o recebimento da
solicitação e providenciando a resposta no menor tempo possível. Caso as
solicitações sejam de cunho administrativo, encaminhá-las ao Chefe do
BRMCC, Adjunto ou Supervisor;
q) ser capaz de trocar mensagens, no idioma inglês, com os demais elos
internacionais sobre dados do Sistema e dados de registro de balizas
406 MHz;
r)
responder dentro de 60 minutos às consultas dos RCC, MCC e SPOC
sobre dados arquivados nos últimos 30 dias (conforme C/S A.005);
s)
retransmitir mensagens de informação de sistema dentro de 15 minutos,
quando solicitadas pelos MCC Nodal, MCC, RCC e SPOC (conforme C/S
A.005);
t)
marcar e suprimir a transmissão de dados de alerta de uma baliza em
particular, dentro de 10 minutos, conforme C/S A.005, quando solicitado
por um MCC, SPOC ou RCC;
u) monitorar as ocorrências de sinais de interferências, coletar todos os dados
e informar ao Chefe do BRMCC;
v) monitorar os testes e exercícios previstos pelo Programa e informar ao
Chefe do BRMCC;
w) efetivar o pronto encaminhamento das mensagens de alerta aos RCC,
MCC, SALVAMAR BRASIL e SPOC, em caso de degradação do sistema
ou por solicitação destes;
x) requerer aos respectivos MCC, mediante consulta a seus bancos de dados,
informações sobre balizas acionadas na área de serviço brasileira e anexálas às mensagens de alerta aos RCC, MCC, SALVAMAR BRASIL e
SPOC;
y) consultar o Banco de Dados do BRMCC e prestar esclarecimentos sobre
balizas de emergência registradas no BRMCC aos órgãos destinatários das
mensagens de alerta;
z) responder às consultas dos MCC sobre balizas registradas no Banco de
Dados do BRMCC, dentro de 15 minutos (conforme C/S A.005);
MCA 64-6/2010
51
aa) responder às consultas de MCC internacionais sobre balizas captadas nas
últimas 48 horas, dentro de 30 minutos (conforme C/S A.005);
bb) solicitar aos RCC e SPOC envolvidos, após o encerramento do evento
SAR, o correto preenchimento do formulário anexo a ICA 64-2 e o seu
pronto envio ao BRMCC;
cc) realizar procedimentos de backup, conforme acordado com o USMCC,
dentro dos prazos especificados;
dd) informar ao Chefe do BRMCC e ao Supervisor a captação de sinais de
406 MHz de alerta real, tão logo tome conhecimento;
ee) verificar a cada 30 (trinta) minutos o recebimento de e-mails e
respondê-los logo que possível quando de sua competência ou
encaminhá-los ao responsável; e
ff) transmitir ao substituto legal as ordens recebidas, a situação operacional do
BRMCC e do Provedor de Segmento Terrestre, bem como informações
sobre os acontecimentos significativos ocorridos no turno.
7.7 ATRIBUIÇÕES DOS AUXILIARES ADMINISTRATIVOS
As atribuições dos Auxiliares Administrativos do BRMCC, além das previstas
nas legislações próprias, são as seguintes:
a) registrar transmissores de 406 MHz com código MID 710 BRASIL;
b) manter atualizado o Banco de Dados;
c) confeccionar os documentos (relatórios, estatísticas etc.) a serem enviados
à Agência Nacional e à Secretaria do Programa COSPAS-SARSAT;
d) preparar as notificações das ocorrências de sinais de interferências para
serem enviadas à D-SAR e à Secretaria do Programa COSPAS-SARSAT;
e) manter um arquivo de transmissores, que foram acionados na Região SAR
brasileira, para posterior consulta pelos MCC internacionais, RCC,
SALVAMAR BRASIL e SPOC; e
f)
identificar e solicitar com antecedência as necessidades de material para
cumprimento das atividades do órgão.
52
MCA 64-6/2010
8 FACILIDADES
Para a perfeita operação do BRMCC o órgão deverá dispor de, no mínimo:
a) publicações aeronáuticas relacionadas ao desempenho das atividades, tais
como Publicação de Informações Aeronáuticas (AIP), Manual de Rotas
Aéreas (ROTAER), Circulares Aeronáuticas (AIC e CIRSAR), Manuais de
Comunicações, Meteorologia e outros;
b) manuais e publicações SAR nacionais e internacionais;
c) documentos do Programa COSPAS-SARSAT;
d) manuais de gerência, operação e manutenção do OCC e dos LUT;
e) linha telefônica com acesso às chamadas nacionais e internacionais;
f) listas telefônicas (TF2, TF3 e TF4);
g) aparelho fac-símile;
h) impressora;
i) acesso à rede INTRAER;
j) acesso à rede Internet; e
k) contas de e-mail funcional:
– Chefe do BRMCC: [email protected]
– Operador do BRMCC: [email protected]
MCA 64-6/2010
53
9 DISPOSIÇÕES FINAIS
Os casos não previstos serão submetidos ao Exmo. Sr. Chefe do
Subdepartamento de Operações do DECEA.
54
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Anexo A – Área de Serviço do BRMCC
Ponto
BR1
BR2
BR3
BR4
BR5
BR6
BR7
BR8
BR9
BR10
BR11
BR12
BR13
BR14
BR15
BR16
BR17
BR18
BR19
BR20
BR21
BR22
BR23
BR24
BR25
BR26
BR27
BR28
BR29
BR30
BR31
BR32
BR33
BR34
BR35
BR36
BR37
BR38
BR39
BR40
BR41
BR42
BR43
BR44
BR45
BR46
BR47
BR48
BR49
BR50
BR51
BR52
BR53
BR54
Latitude
1.95
1.83
2.07
2.35
2.53
2.45
2.52
2.33
2.22
2.28
2.17
4.03
4.5
5
5
7.67
-6.37
-6.37
-12
-34
-34
-33.75
-33.68
-33.07
-32.78
-32.6
-32.1
-31.65
-31.5
-31.43
-31.27
-31.33
-31.27
-30.85
-30.95
-31.08
-30.93
-30.12
-30.12
-30.3
-30.25
-30.18
-28.48
-28.35
-28.43
-28.35
-28.26
-28.1
-28
-27.85
-27.27
-27.17
-26.88
-25.6
Longitude
-56.47
-56.02
-55.92
-56.08
-55.95
-55.47
-55.2
-54.6
-53.93
-53.68
-52.97
-51.68
-51
-48
-40
-35
-16
-10
-10
-10
-53
-53.37
-53.53
-53.47
-53.1
-53.27
-53.73
-54.45
-54.53
-54.85
-55
-55.08
-55.15
-55.55
-55.72
-56
-56
-56.8
-57.08
-57.28
-57.62
-57.63
-55.88
-55.87
-55.7
-55.65
-55.77
-55.43
-55.38
-55.1
-54.17
-53.82
-53.7
-53.97
Observações
“Estimated,Brazil/Guyana/Surinam”
“Estimated,Brazil/Surinam”
“Estimated,Brazil/Surinam”
“Estimated,Brazil/Surinam”
“Estimated,Brazil/Surinam”
“Estimated,Brazil/Surinam”
“Estimated,Brazil/Surinam”
“Estimated,Brazil/Surinam/French Guiana”
“Estimated,Brazil/French Guiana”
“Estimated,Brazil/French Guiana”
“Estimated,Brazil/French Guiana”
“Estimated,Brazil/French Guiana”
Atlantic Ocean
Atlantic Ocean
Atlantic Ocean
Atlantic Ocean
Atlantic Ocean
“Estimated,Atlantic Ocean”
Atlantic Ocean
Atlantic Ocean
Atlantic Ocean
“Estimated,Atlantic Ocean”
“Estimated,Brazil/Uruguay”
“Estimated,Brazil/Uruguay”
“Estimated,Brazil/Uruguay”
“Estimated,Brazil/Uruguay”
“Estimated,Brazil/Uruguay”
“Estimated,Brazil/Uruguay”
“Estimated,Brazil/Uruguay”
“Estimated,Brazil/Uruguay”
“Estimated,Brazil/Uruguay”
“Estimated,Brazil/Uruguay”
“Estimated,Brazil/Uruguay”
“Estimated,Brazil/Uruguay”
“Estimated,Brazil/Uruguay”
“Estimated,Brazil/Uruguay”
“Estimated,Brazil/Uruguay”
“Estimated,Brazil/Uruguay”
“Estimated,Brazil/Uruguay”
“Estimated,Brazil/Uruguay”
Brazil/Uruguay/Argentina
“Estimated,Brazil/Argentina”
“Estimated,Brazil/Argentina”
“Estimated,Brazil/Argentina”
“Estimated,Brazil/Argentina”
“Estimated,Brazil/Argentina”
“Estimated,Brazil/Argentina”
“Estimated,Brazil/Argentina”
“Estimated,Brazil/Argentina”
“Estimated,Brazil/Argentina”
“Estimated,Brazil/Argentina”
“Estimated,Brazil/Argentina”
“Estimated,Brazil/Argentina”
“Estimated,Brazil/Argentina”
MCC responsável
pela área adjacente
“US190,F1391”
F1390
F1389
F1388
F1387
F1386
F1385
F1384
F1383
F1382
F1381
F1380
F1379
F1378
F1377
“F1376,SP508”
SP507
SP506
“SP505,AS2”
CH168
CH167
CH166
CH165
CH164
CH163
CH162
CH161
CH160
CH159
CH158
CH157
CH156
CH155
CH154
CH153
CH152
CH151
CH150
CH149
CH148
“CH147,AR90”
AR89
AR88
AR87
AR86
AR85
AR84
AR83
AR82
AR81
AR80
AR79
AR78
AR77
MCA 64-6/2010
55
Continuação do Anexo A – Área de Serviço do BRMCC
BR55
BR56
BR57
BR58
BR59
BR60
BR61
BR62
BR63
BR64
BR65
RB66
BR67
BR68
BR69
BR70
BR71
BR72
BR73
BR74
BR75
BR76
BR77
BR78
BR79
BR80
BR81
BR82
BR83
BR84
BR85
BR86
BR87
BR88
BR89
BR90
BR91
BR92
BR93
BR94
BR95
BR96
BR97
BR98
BR99
BR100
BR101
BR102
BR103
BR104
BR105
BR106
BR107
BR108
BR109
-25.6
-25.45
-25.15
-24.42
-23.98
-23.82
-23.92
-24
-23.93
-23.12
-22.28
-22.2
-22.02
-20.62
-20.17
-20.05
-19.73
-18.23
-17.85
-17.3
-16.92
-16.43
-16.27
-15.48
-15.1
-15.1
-15.08
-14.63
-14.1
-13.8
-13.68
-13.52
-12.85
-12.47
-12.53
-12.42
-12.25
-12
-11.72
-11.73
-11.52
-11.33
-10.8
-10.47
-10.2
-9.85
-9.78
-10.2
-10.72
-10.68
-10.75
-10.98
-11.13
-11.02
-10.95
-54.6
-54.62
-54.43
-54.28
-54.35
-54.67
-54.88
-55.22
-55.42
-55.63
-55.85
-56.58
-57.98
-58
-58.17
-57.98
-58.12
-57.55
-57.72
-58.3
-58.47
-58.35
-60.17
-60.23
-60.57
-60.38
-60.25
-60.27
-60.47
-60.47
-60.73
-61.85
-62.93
-63.8
-64.03
-64.42
-64.52
-65
-65.1
-65.25
-65.23
-65.28
-65.35
-65.42
-65.28
-65.3
-66.08
-67
-67.72
-67.8
-68.12
-68.28
-68.7
-68.73
-69.57
Brazil/Argentina/Paraguay
“Estimated,Brazil/Paraguay”
“Estimated,Brazil/Paraguay”
“Estimated,Brazil/Paraguay”
“Estimated,Brazil/Paraguay”
“Estimated,Brazil/Paraguay”
“Estimated,Brazil/Paraguay”
“Estimated,Brazil/Paraguay”
“Estimated,Brazil/Paraguay”
“Estimated,Brazil/Paraguay”
“Estimated,Brazil/Paraguay”
“Estimated,Brazil/Paraguay”
“Estimated,Brazil/Paraguay”
“Estimated,Brazil/Paraguay”
“Estimated,Brazil/Paraguay/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia”
“Estimated,Brazil/Bolivia/Peru”
“AR76,CH71”
CH70
CH69
CH68
CH67
CH66
CH65
CH64
CH63
CH62
CH61
CH60
CH59
CH58
CH57
CH56
CH55
CH54
CH53
CH52
CH51
CH50
CH49
CH48
CH47
CH46
CH45
CH44
CH43
CH42
CH41
CH40
CH39
CH38
CH37
CH36
CH35
CH34
CH33
CH32
CH31
CH30
CH29
CH28
CH27
CH26
CH25
CH24
CH23
CH22
CH21
CH20
CH19
CH18
“CH17,PE40”
56
MCA 64-6/2010
Continuação do Anexo A – Área de Serviço do BRMCC
BR110
BR111
BR112
BR113
BR114
BR115
BR116
BR117
BR118
BR119
BR120
BR121
BR122
BR123
BR124
BR125
BR126
BR127
BR128
BR129
BR130
BR131
BR132
BR133
BR134
BR135
BR136
BR137
BR138
BR139
BR140
BR141
BR142
BR143
BR144
BR145
BR146
BR147
BR148
BR149
BR150
BR151
BR152
BR153
BR154
BR155
BR156
BR157
BR158
BR159
BR160
BR161
BR162
BR163
BR164
-11.02
-9.52
-10
-10
-9.83
-9.53
-9.42
-9.42
-9.33
-9.12
-8.9
-7.38
-6.58
-5.05
-4.38
-4.18
-4.22
-1.42
-0.37
0
0.58
0.63
0.85
1.07
1.07
1.18
1.72
1.72
1.87
1.77
1.83
2.03
2.17
2.12
2.25
1.88
1.83
1.58
1.17
1.22
0.77
0.78
1
0.83
0.73
0.65
0.75
1.43
1.67
1.97
2.13
2.28
2.42
2.47
2.62
-70.63
-70.67
-71.37
-72.18
-72.17
-72.28
-72.73
-73.2
-73.13
-72.94
-73.07
-73.9
-73.35
-72.75
-71.15
-70.3
-69.95
-69.43
-69.83
-70.05
-70.05
-69.35
-69.17
-69.25
-69.72
-69.85
-69.85
-68.15
-68.25
-68
-67.95
-67.77
-67.55
-67.47
-67.42
-67.28
-67.13
-67.08
-67.08
-66.87
-66.32
-66.07
-65.67
-65.52
-65.6
-65.54
-65.4
-64.38
-64.07
-64
-63.53
-63.37
-63.37
-64.02
-64
“Estimated,Brazil/Peru”
“Estimated,Brazil/Peru”
“Estimated,Brazil/Peru”
“Estimated,Brazil/Peru”
“Estimated,Brazil/Peru”
“Estimated,Brazil/Peru”
“Estimated,Brazil/Peru”
“Estimated,Brazil/Peru”
“Estimated,Brazil/Peru”
“Estimated,Brazil/Peru”
“Estimated,Brazil/Peru”
“Estimated,Brazil/Peru”
“Estimated,Brazil/Peru”
“Estimated,Brazil/Peru”
“Estimated,Brazil/Peru”
“Estimated,Brazil/Peru”
“Estimated,Brazil/Peru/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia”
“Estimated,Brazil/Colombia/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
PE39
PE38
PE37
PE36
PE35
PE34
PE33
PE32
PE31
PE30
PE29
PE28
PE27
PE26
PE25
PE24
“PE23,US257”
US256
US255
US254
US253
US252
US251
US250
US249
US248
US247
US246
US245
US244
US243
US242
US241
US240
US239
US238
US237
US236
US235
US234
US233
US232
US231
US230
US229
US228
US227
US226
US225
US224
US223
US222
US221
US220
US219
MCA 64-6/2010
57
Continuação do Anexo A – Área de Serviço do BRMCC
BR165
BR166
BR167
BR168
BR169
BR170
BR171
BR172
BR173
BR174
BR175
BR176
BR177
BR178
BR179
BR180
BR181
BR182
BR183
BR184
BR185
BR186
BR187
BR188
BR189
BR190
BR191
BR192
BR1
3.12
3.42
3.57
3.73
3.78
4.25
3.68
4.05
4.03
4.65
5.18
5.2
5.23
4.67
4.15
3.95
3.6
3.25
2.75
2.07
1.86
1.33
1.2
1.35
1.58
1.65
1.78
2
1.95
-64.22
-64.23
-64.18
-64.32
-64.5
-64.65
-62.73
-62.77
-62.57
-60.92
-60.65
-60.73
-60.17
-60.07
-59.63
-59.53
-59.85
-59.88
-59.98
-59.75
-59.73
-59.08
-58.77
-58.47
-58.35
-57.97
-57.48
-57.3
-56.47
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela”
“Estimated,Brazil/Venezuela/Guyana”
“Estimated,Brazil/Guyana”
“Estimated,Brazil/Guyana”
“Estimated,Brazil/Guyana”
“Estimated,Brazil/Guyana”
“Estimated,Brazil/Guyana”
“Estimated,Brazil/Guyana”
“Estimated,Brazil/Guyana”
“Estimated,Brazil/Guyana”
“Estimated,Brazil/Guyana”
“Estimated,Brazil/Guyana”
“Estimated,Brazil/Guyana”
“Estimated,Brazil/Guyana”
“Estimated,Brazil/Guyana”
“Estimated,Brazil/Guyana”
“Estimated,Brazil/Guyana”
“Estimated,Brazil/Guyana”
“Estimated,Brazil/Guyana/Surinam”
US218
US217
US216
US215
US214
US213
US212
US211
US210
US209
US208
US207
US206
US205
US204
US203
US202
US201
US200
US199
US198
US197
US196
US195
US194
US193
US192
US191
“US190,F1391”
58
MCA 64-6/2010
Continuação do Anexo A – Área de Serviço do BRMCC
BR16
BR177
BR176
BR13
BR12
BR169
BR135
BR14
BR15
BR192
BR165
BR161
BR1 BR8 BR11
BR185
BR187
BR153
BR156
BR129
BR127
BR124
BR126
BR17
BR122
BR18
BR121
BR119
BR101
BR117
BR110
Ascension Island
BR99
BR107
Brazil
BR87
BR19
BR83
BR79
BR75
BRMCC SERVICE AREA
BR72
BR65
BR67
BR60
BR56
BR54
BR53
BR44
BR38
BR41
BR33
BR28
BR21
BR20
MCA 64-6/2010
Reporting Period (DD Month – DD Month YY)
Anexo B – Relatório Mensal para Notificação de Interferência 406 Mhz
59
60
MCA 64-6/2010
Anexo C – Relatório Mensal para Notificação de Teste com SPOC
MCA 64-6/2010
61
Anexo D – Formulário para Teste de Comunicações com o AUMCC
REPORTING OF BRMCC COMMUNICATION TEST
Report on Success of BRMCC Messages Sent to AUMCC
(Period: from DD/HH/MM to DD/HH/MM – MM/YYYY)
DATE
Communication
Link
AFTN
FTP/VPN
Successful
on first
attempt?
(Y/N)
On
subsequent
attempts?
(Y/N)
Comments
62
MCA 64-6/2010
Anexo E – Modelo e Normas para Produção de Procedimento Operacional Padrão
Código:
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
SAR-POP-SB-NNN
Assunto:
PRODUÇÃO DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Data Emissão:
Versão:
Páginas:
01
DD/MM/AAAA
1 de 8
Área Emitente:
ESCREVER O NOME DA SEÇÃO.
Elaboração:
Revisão:
Nomenomenomenome – Cap Esp Com
Chefe BRMCC
Nomenomenomenomenomenome – Cap Av
Chefe DO-SAR
Aprovação:
Nomenomenomenome – Cel Av
Chefe Divisão Operacional
OBJETIVO
Descrever o objetivo, conforme instruções a seguir.
APLICAÇÃO
Descrever a aplicação.
DIVULGAÇÃO
Descrever a maneira da divulgação e a quem ela se restringe.
EMISSÃO, REVISÃO E APROVAÇÃO
Este POP foi:
•
Emitido por: Nome, Posto, Função – Chefe do BRMCC
•
Revisado por: Nome, Posto, Função – Chefe da DO-SAR
•
Aprovado por: Nome, Posto, Função – Chefe da Divisão Operacional
USUÁRIOS PRINCIPAIS
Forma de Acesso, Nome e Área
•
Via Rede, nomenomenomenomenome, Divisão Operacional
•
Via Rede, nomenomenomenomenome, Subdivisão SAR
•
Via Rede, nomenomenomenomenome, Chefe BRMCC
•
Cópia papel, Operadores BRMCC
•
Cópia papel, nomenomenomenomenome, Responsável Documentação
MCA 64-6/2010
63
Continuação do Anexo E – Modelo e Normas para Produção de Procedimento
Operacional Padrão
Código:
SAR-POP-SB-001
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP
Assunto: Produção de Procedimento Operacional Padrão – POP
Versão:
01
Página:
2 de 8
HISTÓRICO
VERSÃO
01
DATA
dd/mm/aaaa
PÁGINA
1a7
NATUREZA DA MUDANÇA
Criação do Documento
64
MCA 64-6/2010
Continuação do Anexo E – Modelo e Normas para Produção de Procedimento
Operacional Padrão
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP
Código:
SAR-POP-SB-001
Assunto:
Produção de Procedimento Operacional Padrão – POP
Versão:
01
Página:
3 de 8
1. DEFINIÇÃO
É um documento que formaliza como se deve realizar cada operação que constitui
uma tarefa. Tarefa é o conjunto das ações necessárias à realização de um processo.
2. CRIAÇÃO DE UM POP
2.1. EMISSÃO
Os POP podem ser criados por determinação do órgão Normativo, pela DOSAR ou
Chefia do BRMCC.
Os passos da emissão são os seguintes:
1) Redação pelo Emitente.
2) Envio para o Revisor, escolhido em função do seu conhecimento na área
de atuação do POP.
3) Correções/sugestões sucessivas via e-mail até acerto entre o Emitente e o
Revisor.
4) Submissão do POP a todos os componentes da equipe que possuam
responsabilidades sobre os procedimentos descritos.
5) Envio para o Aprovador, que é escolhido em função do seu conhecimento
e do seu grau de autoridade na área de atuação do POP.
6) Correções/sugestões sucessivas via e-mail até acerto entre o Aprovador e o
Revisor com eventuais consultas ao Emitente, ou componentes da equipe.
7) Envio do POP final pelo Aprovador ao Revisor.
8) Envio do POP final pelo Revisor ao Responsável da Documentação.
O Responsável da Documentação emitirá o documento eletrônico definitivo e as
cópias em papel, divulgando o documento a todos os envolvidos no processo.
MCA 64-6/2010
65
Continuação do Anexo E – Modelo e Normas para Produção de Procedimento
Operacional Padrão
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP
Código:
SAR-POP-SB-001
Assunto:
Produção de Procedimento Operacional Padrão – POP
Versão:
01
Página:
4 de 8
2.2. APRESENTAÇÃO DA CAPA DO POP
a) Apresentar conforme modelo da página 1 deste POP
Observações: A capa deverá ser apresentada em duas páginas. A segunda
página deverá conter somente o Histórico das alterações
sucessivas realizadas no procedimento, sendo preenchido a
cada modificação: a versão, a data, a página e a natureza da
mudança.
b) A primeira página deverá ser preenchida conforme instruções abaixo:
− Página: Colocar o número da página e indicar o número total de
páginas do POP.
− Código: Indicar o número do POP, obedecendo aos seguintes critérios:
− O número deverá ser apresentado sob a forma: SAR-POP-XX-YYY.
− Os seis primeiros caracteres deverão sempre ser “SAR-POP”.
− Substituir XX pelo Código da Área.
− SB: Subdivisão de Busca e Salvamento – DOSAR
− BR: Centro de Controle de Missão – BRMCC
− Substituir YYY pelo número sequencial, por ordem cronológica, do
POP.
c) Data Emissão: Colocar nesse campo o mês e ano da emissão do POP.
d) Versão: Colocar nesse campo o número da versão do POP.
e) Área Emitente: Identificar a área responsável pela emissão do POP,
DOSAR, BRMCC ou RCCXX.
f) Assunto: O assunto deverá refletir toda a extensão de atuação do POP,
devendo ser o mais conciso possível. Por exemplo, se o POP tratar de
operação, de manutenção e de ajuste/calibração de um equipamento “X”,
todos esses termos deverão constar do título.
66
MCA 64-6/2010
Continuação do Anexo E – Modelo e Normas para Produção de Procedimento
Operacional Padrão
Código:
SAR-POP-SB-001
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO –
POP
Assunto:
Produção de Procedimento Operacional Padrão – POP
Versão:
01
Página:
5 de 8
g) Objetivo: Descrever o objetivo do POP. Por exemplo: Padronizar a
produção de Procedimentos Operacionais Padrão (POP) para o BRMCC
em termos de redação, emissão e distribuição.
h) Aplicação: Identificar a (s) área(s) de aplicação do POP. Por exemplo:
Este POP aplica-se unicamente a Subdivisão de Busca e Salvamento –
DOSAR
i) Divulgação: o texto abaixo deverá ser repetido neste item em todos os
POP.
j) Este POP é divulgado eletronicamente via rede na Página da DOSAR,
ficando disponível para consulta do efetivo. Uma cópia em papel será
emitida pelo Responsável da Documentação para consulta do pessoal
SAR envolvido.
k) Emissão, Revisão e Aprovação: Identificar responsáveis e áreas
respectivas pela emissão, revisão e aprovação do POP.
l) Deverão ser identificados:
− Emitente;
− Revisor;
− Aprovador.
m) Usuários Principais: Preencher o quadro indicando Forma de Acesso,
Nome e Área:
− Via Rede ou Cópia papel;
− O nome do Usuário do procedimento;
− A Área a que o Usuário pertence;
Observação: Deverá sempre constar desta lista o Responsável pela
Documentação.
MCA 64-6/2010
67
Continuação do Anexo E – Modelo e Normas para Produção de Procedimento
Operacional Padrão
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Código:
SAR-POP-SB-001
Assunto:
Versão:
01
Página:
Produção de Procedimento Operacional Padrão – POP
6 de 8
3. CONTEÚDO DO POP
O POP deverá sempre responder às perguntas seguintes em relação ao assunto que
está sendo exposto:
− Quem faz?
− O que faz?
− Quando faz?
− Como faz?
− Onde faz?
Quando possível, não mencionar o nome de pessoas no POP, mas sim o nome dos
cargos. Quando o POP estabelece o uso de um formulário, anexar o modelo desse formulário
ao POP.
4. CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO DOS POP
Uma cópia eletrônica ou papel da versão em curso de todos os POP deve ficar
disponível a todos os usuários do POP. Deverá ser conservada uma cópia eletrônica de todas
as versões de todos os POP dentro da rede.
5. POP EXTINTOS
Quando um POP for extinto, o responsável pela documentação deverá conservar a
rastreabilidade deste POP.
Dois casos podem ocorrer:
− O POP é substituído por outro (com outra numeração). O Responsável da
Documentação estabelecerá uma tabela de correspondência mostrando o
número do POP antigo e o número do POP substituto.
− O POP não é substituído por outro. Neste caso, o rastreamento será feito
com a lista dos POP em vigor na época do estudo.
68
MCA 64-6/2010
Continuação do Anexo E – Modelo e Normas para Produção de Procedimento
Operacional Padrão
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Código:
SAR-POP-SB-001
Assunto:
Versão:
01
Página:
7 de 8
Produção de Procedimento Operacional Padrão – POP
6. LISTA DOS POP
A lista dos POP deverá ser atualizada pelo Responsável da Documentação, conforme
modelo a seguir, sempre que houver alteração a ser registrada.
Todo POP deverá ser revisado anualmente, ou a qualquer tempo, sempre que forem
identificadas necessidades que justifiquem mudanças nos procedimentos previstos.
LISTA DE POP
Código
Título
Seção
Emitente
Versão
Data de
Vigência
Próxima
Revisão
SAR-POP-SB001
PRODUÇÃO DE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO – POP
DOSAR
01
MAR/2009
MAR/2010
MCA 64-6/2010
69
Continuação do Anexo E – Modelo e Normas para Produção de Procedimento
Operacional Padrão
Código:
SAR-POP-SB-001
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO – POP
Assunto:
Produção de Procedimento Operacional Padrão – POP
Versão:
01
Página:
8 de 8
Formulário – CIÊNCIA/CORREÇÕES/SUGESTÕES DOS COMPONENTES DA EQUIPE
Código
Assunto:
Versão:
SAR-POP-SB-001
Produção de Procedimento Operacional Padrão - POP
01
NOME DO COMPONENTE DA EQUIPE:
Todos os procedimentos deste POP, pertinentes a sua área de atuação, são realizáveis ?
SIM (*)
NÃO (**)
(*) Assinar a Declaração abaixo.
Tomei conhecimento dos procedimentos previstos neste POP, sendo que todos os
procedimentos pertinentes à minha área de atuação são por mim realizáveis.
____________________________________________________________
Assinatura
Brasília, _________ de __________ de ________ .
(**) Utilizar os campos abaixo para especificar os procedimentos não realizáveis, os
motivos pelos quais não são realizáveis, bem como correções e sugestões para torná-lo
realizável.
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