formulário de química inorgânica

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2015
Química
Curso
Química
Colégio
FORMULÁRIO DE QUÍMICA INORGÂNICA
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
Estrutura Atômica ...................................................................................................................................................... 2
Números Quânticos .................................................................................................................................................. 4
Tabela Periódica ........................................................................................................................................................ 5
Ligações Químicas ................................................................................................................................................... 5
Funções Inorgânicas ................................................................................................................................................ 6
Teorias Ácido-Base ................................................................................................................................................. 10
Conceitos Fundamentais ........................................................................................................................................ 10
Estequiometria ........................................................................................................................................................ 10
Soluções ................................................................................................................................................................... 11
Propriedades Coligativas ......................................................................................................................................... 11
Termoquímica .......................................................................................................................................................... 12
Cinética Química ..................................................................................................................................................... 13
Equilíbrio Químico ................................................................................................................................................... 13
Equilíbrio Iônico ....................................................................................................................................................... 14
Eletroquímica .......................................................................................................................................................... 16
Pilha ......................................................................................................................................................................... 16
Tabela dos Potenciais-Padrão de Oxidação .......................................................................................................... 17
Eletrólise .................................................................................................................................................................. 17
16. Radioatividade ......................................................................................................................................................... 22
AUTOR: PEDRO CESAR G. FIORETT
“TODOS OS DIREITOS RESERVADOS POR CURSO PH LTDA.”
1
Curso
Química
FORMULÁRIO
DE
Colégio
QUÍMICA INORGÂNICA
1. ESTRUTURA ATÔMICA
O que é um modelo atômico?
Os modelos atômicos são teorias baseadas em fatos e evidências experimentais para explicar como é o átomo.
Muitos cientistas desenvolveram modelos que posteriormente foram evoluindo até chegar ao modelo atual.
Modelo de Dalton
•
•
•
A matéria é constituída de pequenas partículas indivisíveis e maciças denominadas átomos que não podem ser
criados nem destruídos.
Em reações químicas os átomos simplesmente se rearranjam, não são criados nem destruídos.
Átomos de um mesmo elemento químico apresentam as mesmas propriedades.
Modelo de Thomson
O átomo era esférico e maciço com estrutura não uniforme formado por um fluido de carga positiva no qual estavam
dispersos os elétrons, o que garantiria a neutralidade do átomo. Seu modelo ficou conhecido como “pudim de passas”.
Esfera
positiva
Elétron
Representação do modelo
atômico de Thomson.
Modelo de Rutherford
Rutherford realizou um experimento no qual bombardeou uma finíssima lâmina de ouro com partículas alfa emitidas
pelo elemento radioativo polônio.
Po
Partículas (positivas)
Bloco de Pb
Lâmina de Au
Anteparo com ZnS
Observou:
• A maior parte das partículas alfa atravessou a lâmina de ouro sem sofrer desvio.
•
Poucas partículas alfa sofreram desvios de trajetória.
Concluiu:
• A maior parte do átomo deveria ser constituída de espaços vazios.
•
Há uma região central pequena de carga positiva.
2
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Segundo Rutherford, o átomo não é maciço. É constituído de um região central pequena, densa e com carga positiva,
o núcleo, rodeado por uma região praticamente sem massa, a eletrosfera. O átomo seria semelhante ao sistema solar.
Núcleo
Elétron, partícula com carga
elétrica negativa.
Nêutron, partícula
eletricamente neutra.
Próton, partícula com carga
elétrica positiva
Modelo de Böhr ou Modelo de Rutherford-Böhr
Böhr, baseado no modelo de Rutherford, propôs um modelo atômico mais completo que apresenta as seguintes
características.
• Os elétrons movimentam-se em trajetórias circulares* chamadas níveis ou camadas.
•
•
Em cada órbita circular ou camada o elétron apresenta energia constante.
Quando um elétron absorve energia, ele salta para uma órbita mais afastada do núcleo e quando retorna libera
uma quantidade de energia na forma de onda eletromagnética.
* Posteriormente Sommerfeld concluiu que apenas uma órbita
1
2 é 3circular, as demais são elípticas.
1H 1H 1H
Átomo



Núcleo
 prótons (p)
 nêutrons (n)

Eletrosfera - elétrons (e)
Absorve energia
E
1234567
1234567
1234567
1234567
1234567
+
1234567
e
E
núcleo
e
Irradia energia
A
Z
X
Número atômico :
Isótopos
Z
Isóbaros
40
19 X
Número de nêutrons : n
,
Trítio
A=Z+n
Deutério
Prótio
Número de massa : A
Isótonos
35
15 X
40
20Y
;
(n = 20)
- Massa atômica: é calculada pela média ponderada dos números de massa dos isótopos.
Obs.: Água pesada é a água rica em óxido de deutério. Sua fórmula é
3
40
20Y
 H O ou D O
2
1
2
2
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2. NÚMEROS QUÂNTICOS
Símbolo
n
Signi?cado
Significado
Nº Quântico
Valores
n
Principal
Nível de energia
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7

Secundário
Subnível de energia
m
Magnético Orbital
Localização do Orbital
s
Magnético de Spin
Giro do Elétron
0, 1, 2, 3
-3, -2, -1, 0, +1, +2, +3
- ½  e + ½ 
Símbolo Nº máximo de elétrons
2

Símbolo
L
8
0
s
2
1
M
18
4
N
32
1
p
6
3
5
O
32
2
d
10
5
6
P
18
3
f
14
7
7
Q
8
1
K
2
3
Nº Máx. de elétrons
Nº de Orbitais
Orbital: Região no espaço onde há probabilidade máxima de se encontrar o elétron.
1s2s2p3s3p4s3d4p5s4d5p6s4f5d6p7s5f6d7p
Regra de Hund
nº de elétrons


4d6
nível
ex.:
4d 7
subnível
3p
Obs1.:
Obs2.:
Obs3.:
Obs4.:
Obs5.:
3
  





Princípio da exclusão de Pauli: no mesmo orbital pode haver no máximo 2 elétrons de spins contrários.
Elétron diferenciador  subnível mais energético.
Elétron mais externo ou elétron de valência  nível mais externo.
Elétron desemparelhado  sozinho dentro de um orbital.
Nem sempre o mais externo é o mais energético.
5s    E = 5
4s  n = 4 e  = 2  E = n +   E = 6
5s é o mais externo pois n = 5, maior que o n do 4d, que é quatro. Já a energia (E = n + ) do 4d é maior.
4
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3. TABELA PERIÓDICA
- Propriedades Periódicas  em ordem crescente.
Afinidade Eletrônica
Eletronegatividade
Energia liberada ao se adicionar
um elétron.
Tendência de um átomo em
receber elétrons.
Potencial de Ionização
Raio atômico
Metade da distância entre o núcleo
de dois átomos.
Energia necessária para retirar
um elétron.
Obs.: Em caso de íons isoeletrônicos (mesmo nº de elétrons), quanto maior a carga nuclear (Z), menor o raio do íon.
4. LIGAÇÕES QUÍMICAS
Propriedades dos Compostos

P.F. e P.E.
elevados
+2
–
e
Agregado Iônico
Ca
–
de e )
Sólido na temperatura ambiente
metal + ametal
(cátion)
–1


Iônica, Eletrovalente ou
Heteropolar (transferência
Exemplo
Cl
2
Conduz eletricidade fundido ou aquoso
(ânion)
P.F. e P.E. baixos
Covalente ou Molecular
–
(compartilhamento de e )
ametal + ametal
H + ametal
Metálica
Polares e Apolares
Não conduz eletricidade puro
H 2O (polar)
O 2 (apolar)
P.F. e P.E. elevados
(cátions imersos em
metal + metal
nuvem de elétrons)
Dipolo Permanente
Ligações de Hidrogênio
Dipolo-Induzido
Hibridação de Orbitais
Bons condutores de eletricidade e calor
Cu, Zn, Latão (Cu + Zn)
Brilho metálico
Moléculas Polares
H + F, O, N
Moléculas Apolares
HCl
‘‘Média’’ atração
Elevados P.F. e P.E.
Forte atração
H2O, NH3
Dipolos instantâneos, molécula apolar
Fraca atração - baixo P.F. e P.E.
Ângulo entre híbridos
Estrutura geométrica
O2 , CO 2
Exemplos
sp 3
109º28'
Tetraédrica
CH4
sp 2
120º
Trigonal plana
C2 H 4 , BF3
sp
180º
Linear
C 2 H2 , CO 2
5
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Obs.: Ligações sigma () e pi()
  frontal e mais forte,  paralela
As ligações não são necessariamente nesta ordem.
Geometria molecular
H2O (angular):
H

O
BF3 (trigonal plana):
(polar)
H
105º
(apolar)
N
NH3 (piramidal):
H
CO2 (linear): O
C
H
H
O
(polar)
(apolar)
CH4 (tetraédrica):
(apolar)
Obs.: Íon hidrônio (H3O+)
H2O + H+  H3O+
 
Íon amônio NH4
NH3 + H+  NH4+
5. FUNÇÕES INORGÂNICAS
5.1. Óxido: composto binário oxigenado onde o oxigênio é o elemento mais eletronegativo.
H O
Óxido ácido
ou
anidrido
2

 Ácido (oxiácido)
Ex: CO2 + H2O  H2CO3
CO2 + 2 KOH  K2CO3 + H2O
 Base
 
 Sal + H2O
deve-se adicionar H2O ao anidrido.
H O
2

 Base (hidróxido)
Ex: CaO + H2O  Ca(OH)2
Óxido básico
CaO + 2 HF  CaF2 + H2O
 Ácido
  Sal + H2O
Ex: N2O5 + CaO  Ca(NO3)2
Óxido ácido + óxido básico  Sal
deve-se adicionar H2O ao anidrido.
 Ácido
  Sal + H2O
Ex: ZnO + 2 HCl  ZnCl2 + H2O
ZnO + 2 NaOH  Na2ZnO2 + H2O
Óxido anfótero
 Base

 Sal + H O
2
comporta-se como anidrido, logo, deve-se adicionar H2O.
6
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Obs.: Principais metais que formam anfóteros: Zn, Al, Sn e Pb
Óxido salino  X3O4
Óxidos neutros ou inertes  CO, N2O (óxido nitroso) e NO (óxido nítrico)
Peróxido: Nº de oxidação do O = -1
H O
2
 
 Base + H2O2
Obs.: Decomposição do peróxido de Hidrogênio (H2O2)
Peróxido
 ácido
  Sal + H2O2

LUZ
H2O2 

 H2O + ½ O2

Superóxido: Nº de oxidação do O = -1/2
2
 
 Base + H2O2 + O2
H O
Superóxido
 ácido
  Sal + H2O2 + O2
Obs.: Obtenção do ácido sulfúrico (processo de contato)
S + O2  SO2
SO2 + ½ O2  SO3
SO3 + H2O  H2SO4
5.2. Ácidos
- Oxiácidos: ácidos que contêm oxigênio. Ex.: H2SO4
- Hidrácidos: ácidos que não contêm oxigênio. Ex.: HCl
Ácido + Base  Sal + H2O
Ácido + Metal (+ ativo)  Sal + H2

Escala de atividade dos metais
Alc - Alct - Al - Zn - Fe - Ni - Sn - Pb - H - Bi - Cu - Hg - Ag - Au - Pt
+ ativos
   
Ácido1 + Halogênio2
F2 > Cl2 > Br2 > I2
Obs1.:

- ativos
    

Ácido2 + Halogênio1
Reatividade dos Halogênios
H3PO4 (ácido fosfórico) ............................. 3 H ácidos
H3PO3 (ácido fosforoso) ........................... 2 H ácidos
H3PO2 (ácido hipofosforoso) .................... 1 H ácido
7
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Obs2.: Ácidos fortes:
Ácidos fracos:
Oxiácidos  Diferença entre O e H (ácido) é maior ou igual a 2.
Hidrácidos  HI, HBr e HCl
Oxiácidos  Diferença entre O e H (ácido) é menor que 2.
Hidrácidos  HF, H2S e ácidos com C
Obs3.: Teoria de Arrhenius
HCl + H2O  H3O+ + Cl–
5.3. Bases ou hidróxidos
Metal + OH–  Me(OH)x
onde x = nº de oxidação do metal
Principais números de oxidação:
metais alcalinos e Ag
metais alcalinoterrosos, Zn e Cd
Al e Bi
F
Fe, Co, Ni
Cu, Hg
Sn, Pb
Au
n. o. x.
+1
+2
+3
-1
+2 e +3
+1 e +2
+2 e +4
+1 e +3

Metal alcalino ou metal alcalinoterroso + H2O  base + H2
NH3 + H2O  NH4OH (hidróxido de amônio)
Obs1.: Bases fortes: Hidróxidos alcalinos e alcalinoterrosos exceto Be e Mg.
Bases fracas: todas as demais.
Obs2.: Teoria de Arrhenius


NaOH 
H2O
Na+ + OH–
Obs3.: Indicadores:
Indicador
Meio ácido
Meio básico
Tornasol
Tornassol
Vermelho*
Azul
Fenolftaleína
Incolor
Vermelho*
* Pode ser rosa
8
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5.4. Sais
Metal + Radical do ácido  sal
Obs.: nomenclatura dos sais
Ácido
Sal
OSO
ITO
ICO
ATO
ÍDRICO
ETO
- Calcinação:

Carbonatos ¾¾ óxido metálico + CO2

 CaO + CO
Ex.: CaCO3 ¾¾

2

Bicarbonato ¾¾ carbonato + CO2 + H2O

¾¾

Alcalino
alcalino
 Na CO + CO + H O
Ex.: 2 NaHCO3 ¾¾

2
3
2
2
(fermento)

 cloreto + O2
Clorato ¾¾


Ex.: 2 KClO3 ¾¾ 2 KCl + 3 O2

- Reações de dupla-troca
Ácido1 + Sal2
 Ácido2 + Sal1
Hidróxido1 + Sal2  Hidróxido2 + Sal1
Sal1 + Sal2
 Sal3 + Sal4
* Regra de Berthollet
Formar uma substância menos solúvel ou mais fraca ou mais volátil.
Principais
sulfato de bário 
Precipitados: carbonato de cálcio
carbonato de bário 
cloretos, brometos e
iodetos de prata
e chumbo II
BaSO4
CaCO3
BaCO3
AgClAgBr, AgI,
PbCl2, PbBr2, PbI2.
Ex.: 2 HCl + CaCO3  CaCl2 + CO2 + H2O
Hidrólise  Quebra do sal pela água.
sal + H2O  ácido + base
sal ácido

NaOH + CO2 + H2O










NaHCO3 + H2O
base forte
Sal de solução básica (pH > 7)
9
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6. TEORIAS ÁCIDO-BASE
A) Arrhenius:
ácido + H2O

base + H2O
 OH– + cátion
B) Brönsted-Lowry:
ácido
 H+
DOA
H+ = próton

H+
RECEBE
base
C) Lewis:
H3O+ + ânion
ácido
par de e–

RECEBE

DOA
base
par de e–
Principais (Lewis):
Ácidos:
íons + , BF3 e AlCl3
Bases:
íons - , H2O e NH3
7. CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Átomo padrão  C12 = isótopo 12 do carbono
C12 = 1 u.m.a. (unidade de massa atômica)
Massa molar é a massa em gramas cujo valor coincide com a massa atômica e com a massa
molecular e se refere a 1 mol de átomos ou de moléculas.
1 mol de qualquer gás ou vapor = 6,02 . 1023 moléculas = 22,4 L
CNTP
T = 0ºC ou 273 K e P = 1 atm ou 760 mmHg.
8. ESTADO GASOSO
A) Equação de Clapeyron
n=
m
Mol
B) Densidade:
R = 0,082
d

P.V=n.R.T
atm L
K.M ol
m
V
C) Princípio de Avogadro (gases):
- Volumes iguais
- Mesmas condições de temperatura e pressão
- Mesmo número de moléculas ou mols
10
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9. SOLUÇÕES
- Misturas Homogêneas ou Solução
Solução = soluto + solvente
Solução
 - não saturada
 - saturada
 - supersaturada
- Coeficiente de solubilidade (solubilidade)
Quantidade máxima de soluto dissolvido em uma determinada quantidade de solvente (em geral 100 g de H2O)
a uma dada temperatura.
ex.: A 0ºC 35,7 g de NaCl saturam 100 g de água.
Unidades de Concentração:
Concentração
EM
SOLUTO
GERAL
SOLUÇÃO
A) Concentração comum
C
m1
V
m 1 ........ massa do soluto
V .......... volume da solução
(g / L)
B) Concentração em quantidade de matéria (molaridade)
M
n1
V
(mol / L )
n1 =
m1
Mol1
n 1 ......... nº de mols do soluto
Mol1 ..... massa molar do soluto
Diluição de Soluções
C1V1 = C2V2
M1V1 = M2V2
V2 = V1 + V
H O
2
- Mistura de Soluções de mesmo Soluto
CfVf = C1V1 + C2V2 + ...
MfVf = M1V1 + M2V2 + ...
Vf = V1 + V2 + ...
10. PROPRIEDADES COLIGATIVAS
A adição de um soluto a um solvente provoca:




Pressão de vapor
Ponto de ebulição
Ponto de congelação
Pressão osmótica
 = MRTi (fórmula da pressão osmótica)
11
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11. TERMOQUÍMICA
- Calor associado às reações químicas.
Reações



Exotérmicas
 liberam calor
Endotérmicas  absorvem calor
- Reação Exotérmica
A  B
- Reação Endotérmica
H < 0
A  B
H < 0
H > 0
H > 0
Obs.: “O calor de formação de uma substância simples em seu estado de agregação mais comum é igual a zero”.
Ex.: O hidrogênio é um gás nas condições ambientes (T = 25ºC e p = 1 atm). Logo, o estado gasoso é o estado de
agregação mais comum do elemento hidrogênio e então:
 H fH
=0
2(g)
- Tipos de Calores de Reação ou Entalpia
A) Entalpia de Combustão
Hcombustão < 0
Calor liberado na combustão completa de 1 mol de uma substância no estado padrão.
B) Entalpia de Formação
HF > 0 ou HF < 0
Calor liberado ou absorvido na formação de 1 mol de uma substância por síntese direta a partir das substâncias
no estado padrão.
n1A + n2B  n’ C + n” D H = . . .
A fórmula a aplicar será:
H = n’ Hf(C) + n” Hf(D) - n1 Hf(A) - n2 Hf(B) (II)
onde:
Hf(A) ............................................................... entalpia de formação de A
Hf(B) ............................................................... entalpia de formação de B
Hf(C) ............................................................... entalpia de formação de C
Hf(D) ............................................................... entalpia de formação de D
C) Entalpia de Ligação
Ligação Rompida:
Ligação Formada:
H > 0
H < 0
12
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Calor liberado ou absorvido na formação ou no rompimento de 1 mol de ligações de uma substância.
- Lei de Hess
H da reação depende apenas dos estados inicial e final da reação.
Consequências:
1ª) As equações termoquímicas podem ser somadas algebricamente.
2ª) Invertendo-se a equação termoquímica, muda-se o sinal do H.
3ª) Multiplicando-se ou dividindo-se a equação por um certo número  de zero o H fica multiplicado ou dividido
por este mesmo valor.
12. CINÉTICA QUÍMICA
Velocidade média =
 [ ]
 tempo
- Lei da ação das massas
aA + bB  cC + dD
V = K[A]a . [B]b
Obs.: Reações que ocorrem em etapas: V = Vetapa lenta
- Catálise: - Catalisador aumenta a velocidade da reação sem ser consumido.
- Diminui a energia de ativação; não altera a H da reação.
ex.: Reação exotérmica com Catalisador.
H
H1
H2
H3
C.A.
13. EQUILÍBRIO QUÍMICO
- Sistemas Homogêneos reversíveis.
aA + bB
v1
v2
cC + dD
Equilíbrio químico: v1 = v2
v1
v2
 Velocidade da reação direta.
 Velocidade da reação inversa.
13





Variação da entalpia da reação.
Energia de ativação sem catalisador.
Energia de ativação com catalisador.
Abaixamento da energia de ativação.
Complexo ativado.
Curso
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- Constante de Equilíbrio
[C]c . [D]d
Kc 
[ A ]a . [B]b
p c . p Dd
K p = Ca
p A . p Bb
Kp = Kc(RT)n
onde R = 0,082
n = np - nR
T  Kelvin
n  variação do número de mols gasosos
Sistemas Heterogêneos só os gases são considerados.
- Graficamente
- Deslocamento do Equilíbrio Químico
Princípio de Le Chatelier
desloca
A) Aumento de pressão 
  menor volume (menor número de mols).
desloca
B) Aumento de temperatura 
  reação endotérmica.
desloca
C) Aumento da concentração 
  reação que consome.
14. EQUILÍBRIO IÔNICO
Moléculas
Equilíbrio
íons
- Constante de Equilíbrio Iônico (Ki)
_
(aq.)
HA
H+ + A–
Ki =
[H+ ].[A ]
[HA]
K i  M 2
Quanto maior Ki e , mais forte o eletrólito.
- Equilíbrio Iônico da Água
H2O
H+ + OH–
Kw = [H+] . [OH–] = 10–14 (mol/L)2
Produto iônico da H2O a 25 ºC
14
Curso
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Potencial hidrogeniônico e Potencial hidroxiliônico
1
[H ]
pH = - log [H+]
pH = log
pOH = - log [OH–]
pOH = log
pH + pOH = 14
1
[OH- ]
Solução Neutra
[H+] = [OH-] = 10 - 7
pH = pOH = 7
Solução Ácida
[H+] > 10 - 7
pH < 7
Solução Básica
[H+] < 10 - 7
pH > 7
- Escala de pH a 25 ºC
14
Básico
7
Neutro
Ácido
0
- Solução Tampão
Ácido
ou fracos + sal corrrespondente
Base
pH = pKa + log [SAL]
[ ÁCIDO]
onde Ka e Kb são as constantes de ionização do ácido e da base correspondentes.
pOH = pKb + log
[SAL]
[BASE]
- Hidrólise Salina
A) Ácido e Base Fortes  Solução neutra pH = 7.
B) Ácido e Base Fracos  Depende do Ka e do Kb.
C) Ácido Forte e Base Fraca  Solução ácida pH < 7.
D) Ácido Fraco e Base Forte  Solução básica pH > 7.
15
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- Produto de solubilidade (Kps)
 Soluções saturadas.

 Eletrólitos pouco solúveis.
Ex.: Ca3(PO4)2
Kps > produto dos íons  insaturada
Kps = produto dos íons  saturada
3Ca+2 + 2 PO 43

Kps = [Ca+2]3 . PO43

2
15. ELETROQUÍMICA
Reações de Redox
PILHA
Energia elétrica
ELETRÓLISE
Oxidação

Oxidou  Nox aumentou  perdeu e–  Ag. redutor
Redução

Nº de e– perdidos = Nº de e– ganhos
Reduziu  Nox diminuiu  ganhou e–  Ag. oxidante
A) Pilha
Reações de Redox
PRODUZ
Corrente elétrica
- Pilha de Daniell
Eletrodo de Zn
Eletrodo de Cu
Ânodo (-)
Oxidação
Semirreação
Zn0 - 2 e–  Zn+2
Lâmina fica corroída
Aumenta a
concentração de Zn+2
Cátodo (+)
Redução
Semirreação
Cu+2 + 2 e–  Cu0
Lâmina fica
aumentada
Diminui a
concentração de Cu+2
Reação total:
Solução
ZnSO4 1 mol/ 
25 ºC, 1 atm
Solução
 CuSO4 1 mol/
25 ºC, 1 atm
Zn + Cu+2  Cu + Zn+2
Esquema: Zn / Zn+2 // Cu+2 / Cu0
- Cálculo de E0 ou d.d.p das pilhas de concentração 1 mol/ a 25 ºC
E0 = E0redução cátodo + E0oxidação ânodo
- Equação de Nernst
0,059
E = E n
0
n  nº de e– transferidos na reação
Q  Kc da reação
. log Q
E0 = potencial padrão (1 mol/)
E = potencial fora da concentração padrão (1 mol/)
16
E0 = + 1,10 V
Curso
Química
Colégio
B) Eletrólise
Corrente elétrica
PROVOCA
reações de Redox
1) Ígnea (substância no estado fundido):
metal (cátodo / redução)
não metal (ânodo / oxidação)
2) Solução aquosa
Tabelas para prioridade de descarga
I–
Br –
Cl–
potencial de oxidação crescente
Ânions
potencial de redução crescente
Cátions
Alc+
Alc.-Terr.+2
Al+3
H
Zn+2
Fe+2
Ni+2
Sn+2
Pb+2
Bi+3
Cu+2
Hg+2
Ag+
Au+3
Pt+2
ânions orgânicos
R - COOOHânions
oxigenados
R|
S|
T
SO4-2
NO3PO4-3
etc
F-
Cátodo  Íon + de maior potencial de redução
Ânodo Íon – de maior potencial de oxidação
Íons restantes ficam na solução aquosa
Lei de Faraday
1 Mol e– = 96500 C = 1F (Faraday)
Q=i.t
Q .......... carga elétrica (C)
i .............. corrente (A)
t ............... tempo (s)
17
Curso
Química
Colégio
16. RADIOATIVIDADE
Emissão de partículas e radiações por núcleos instáveis.
Radiação Representação Carga
Massa
Alfa
4
2
+2
4
Beta
0
1
–1
0
Características
2 prótons e 2 nêutrons
Gerada pela decomposição
de um nêutron
0
0
Gama
1ª Lei 
2ª Lei 
x
A
Z
A
Z
x
4
2
0

A 4
Z 2
y

A
Z 1
y
0
1
0
Ondas eletromagnéticas
Meia-vida (T)
- Tempo para desintegrar a metade da massa radioativa.
m
m 0 ....
m ....
t ....
T ....
m0
2
t
T
massa inicial
massa final
tempo
meia-vida
Resumo das partículas:
4
0
0
1
1
0
2
2 , 1, 0 , 1p, 0 n, 1e, 1D
Fissão Nuclear
Núcleo
Partícula
+
Grande

Acelerada
Núcleos
+
nêutrons
+
energia
Menores
ex.: Fissão artificial do U235 em reatores.
Fusão Nuclear
Síntese de Núcleos
ex.: 21H,
2
1H
Núcleo maior (mais estável)
 42 He  energia
(liberação de energia do sol)
18
+
energia
Curso
Química
Colégio
FORMULÁRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Propriedades do Carbono ......................................................................................................................................
Cadeias Carbônicas ...............................................................................................................................................
Hidrocarbonetos ......................................................................................................................................................
Funções Químicas ..................................................................................................................................................
Isomeria ...................................................................................................................................................................
Reações da Química Orgânica ...............................................................................................................................
Reações de Adição .................................................................................................................................................
Reações de Substituição ........................................................................................................................................
Reações de Eliminação ..........................................................................................................................................
Reações de Oxidação .............................................................................................................................................
Reações de Redução .............................................................................................................................................
Tabela Periódica ......................................................................................................................................................
AUTOR: PEDRO CESAR G. FIORETT
“TODOS OS DIREITOS RESERVADOS POR CURSO PH LTDA .”
19
20
20
21
22
24
26
26
28
31
32
33
35
Curso
Química
Colégio
-
Principais Radicais
Radical
CH3
Nome
metil
CH3 CH2
etil
CH3 CH2 CH2
propil
CH3 CH CH3
isopropil
CH3 CH2 CH2 CH2
CH3 CH2 CH CH3
butil
sec-butil
CH3
CH3 C CH3
terc-butil
CH3
CH3 CH CH2
isobutil
CH3 CH2 CH2 CH2 CH2
pentil
CH3 CH CH2 CH2
CH3
isopentil
CH3
C CH2
CH3
neopentil
CH3
20
Curso
Química
Colégio
Nomenclatura:
Nº. de carbonos
P refixo
1
MET
2
ET
3
PROP
4
BUT
5
PE NT
6
HEX
7
HEPT
8
OCT
9
NON
10
DEC
11
UNDEC
12
DODEC
20
EICOS
3. HIDROCARBONETOS
Característica
Fórmula
geral
Alcanos
Saturada
Cn H 2n+2
Alcenos
1 Dupla
Cn H 2n
Nomenclatura oficial
.........+ ANO
prefixo
.........+ ENO
prefixo
Exemplos
Nomes
Butano
H3C CH2 CH2 CH3
H2C CH CH2 CH3
But-1-eno
Etino
CH
HC
Alcinos
1 Tripla
Cn H 2n-2
(Acetileno)
.........+ INO
prefixo
Cadeia
HC C CH2 CH3
Aberta
H2C
Alcadienos
2 Duplas
Cn H2n-2
.........+ ADIENO
prefixo
H2C
H2C
Ciclanos
ou
Saturada
Cn H2n
Cicloalcanos
Ciclenos
ou
Cicloalquenos
Cadeia
Fechada
1 Dupla
Aromáticos
ou
Um ou mais
núcleos
Arenos
benzênicos
Cn H 2n-2
CICLO..........+ ANO
prefixo
CICLO..........+ ENO
prefixo
...........+ BENZENO
radical
C
CH2
Propadieno
C CH CH3
CH CH
CH
H2C
CH2
H2C
CH2
H2C
CH
H2C
CH
But-1-ino
Buta-1,2-dieno
CH3
Penta-1,3-dieno
Ciclobutano
Ciclobuteno
CH3
Metilbenzeno
(Tolueno)
21
Curso
Química
Colégio
4. FUNÇÕES QUÍMICAS
Nomenclatura
Funções
Grupo Funcional
Fórmula Geral
Exemplo
Exemplo
Usual
H
a
l
e
t
o
s
O
r
g.
Derivados
Monohalogenados
-X
(X=F, Cl, Br, I)
Derivados
di-halogenados
2 Halogênios no
mesmo C
Derivados
di-halogenados
C X
CH3 CH Cl
h alo gê nio hc de
origem
C C
-
C (C)n C
2-Bromopropano
brometo de
isopropila
1,1-Dicloroetano
Cl
.............+.............
haleto
nome
do
H3C CH CH2
F
F
radical
divalente
X
H2C CH2 CH2 CH2
-
I
I
X
H3C CH2 OH
R CH2 OH
Primários
Br
...............+...............
nome do nome do
X X
2 Halogênios em
C não vizinhos
CH3 CH CH3
-
X
2 Halogênios em
carbonos vizinhos
............ + ...............
Haleto + nome do
radical
monovalente
-
Ar - X
(vicinais)
Derivados
di-halogenados
(isolados)
A
l
c
o
ó
i
s
R - X ou
1,4-Diiodobutano
etanol, álcool etílico
metilcarbinol
1 Álcool+........+ICO
radical
Secundários
- OH
ligado a carbono
saturado
CH3 CH CH3
R CH OH
C nH2n+2O
R’
......................... +OL
nome do hc
OH
OH
H3C C CH3
OH
R’
Fenóis
-OH em C de
Núcleo Benzênico
Enóis
-OH ligado a C
com dupla
Carboxila
Ácidos Carboxílicos
O
C
Ar-OH
C C
C
-
O
R
..... -ICO+ATO+nome
-
OM
O
O
R’ C
O R
Cloreto + ...............
nome
comum
do ácido
O
H3C
C
Ácido etanóico
ácido acético
OH
O
H
Cloreto de metanoíla
C
C nH2nO 2
O R
cloreto de formila
Cl
Anidrido +...............
nome
comum
do ácido
CH3 CH2 C
O
CH3 CH2 C
Anidrido propanóico
anidrido propiônico
O
O
M = Metal
C
ácido
R C
Etenol
álcool vinílico
OH
O
O
Ésteres
-
Anidrido + ................
nome do
C
O
OM
nome do hc
Hidroxibenzeno
fenol
H2C CH
Ácido + ..................
fonte de
origem
metilpropan-2-ol
álcool terc-butílico
trimetilcarbinol
O
C
O
Sais de Ácidos
Cloreto + ........... ILA
OH
Deriva de nomes
próprios (fenol, naftol, ...)
O
R
C
Ácido +........+ ÓICO
nome do hc
Cl
O
C
C nH2nO 2
O
C
Cl
Anidridos de Ácidos
...................... + OL
nome do hc
OH
R
C
-
O
R
O
C
Hidróxi +..................
nome do hc
OH
OH
Cloretos de Ácidos
-
álcool isopropílico
dimetilcarbinol
CH3
2 ...........+ Carbinol
radical (is)
R C R”
Terciários
propan-2-ol
nome do
ácido
do
metal
..... -ICO+ATO+nome
nome do
do
ácido
radical
22
.......-ICO+ATO+nome
nome
do
comum
metal
do ácido
.......-ICO+ATO+nome
nome
do
comum
radical
do ácido
O
H3C C
ONa
Etanoato de sódio
acetato de sódio
O
Propanoato de metila
propionato de metila
CH 3 CH2 C
O CH3
Curso
Química
Colégio
Funções
Nomenclatura
Grupo
Funcional
Fórmula Geral
Exemplo
Exemplo
Usual
O
C
R
C
H
Aldeídos
1 Aldeído+..............
nome
O
H
C nH2nO
...................... + AL
nome do hc
Carbonila
primária
do ácido
O
H3C C
H
2 .............-ICO+Aldeído
nome comum
do ácido
Etanal
aldeído acético
acetaldeído
C
Cetonas
R C R’
O
Carbonila
secundária
Éteres
O
C nH2nO
O
R O R’
CnH 2n+2O
..................... + ONA
nome do hc
Radical Maior+Radical
Menor + Cetona
...............+...............
nome do
nome
Éter +..................+ICO
radical
alcoxi
do hc
(menor)
(maior)
nome dos
radicais
H3C C CH2 CH2 CH3
O
CH3 O CH2 CH3
Pentan-2-ona
cetona metílica
e propílica
Metoxietano
éter etílico e metílico
H
Primárias
NH2
R N
Amino
Secundárias
N H
N
R
N
N
nome do(s)
radical(is)
H
—
R’
R
Terciárias
Metilamina
...................+ AMINA
A
m
i
n
a
s
H3C NH2
—
H
—
H
Dimetilamina
CH3
...................+ AMINA
nome do
hc
R”
H3C CH2 N CH2 CH3
—
R’
H3C N
CH3
Dietilmetilamina
A
m
i
d
a
s
O
C
O
R C
NH 2
—
NH 2
O
...................+ AMIDA
nome do
—
H3C C
NH 2
hc
Etanamida
acetamida
1 ...........HC+Nitrila
Nitrilas
CN
................+ NITRILO
R CN
—
(ciano)
Isonitrilas
NC
R NC
(carbilaminas)
—
(isociano)
Ácidos sulfônicos
SO3H
Nitrocompostos
NO2
R SO3H
R NO2
—
nome do
hc
nome
vulgar
do ácido
H3C CN
2 Cianeto+de+..............
nome
do radical
............+Carbilamina
nome do
Isocianeto+de+..............
nome
radical
do radical
Ácido+.........sulfônico
nome do hc
—
Nitro + .............................
nome
do hidrocarboneto
23
H3C NC
H3C CH2 SO3H
NO2
Etanonitrila
acetonitrila
cianeto de metila
Metilcarbilamina
isocianeto de metila
Ácido etanosulfônico
Nitrobenzeno
Curso
Química
Colégio
5. ISOMERIA
- de cadeia
- de posição
- de compensação ou metameria
- de função
- tautomeria
Plana
- Isomeria
(compostos diferentes com a mesma
fórmula molecular)
 - geométrica
Espacial ou
Estereoisomeria  - óptica
I - Isomeria Plana
Tipo
Características
Exemplo
C5H12
De cadeia


CH3 CH2 CH2 CH2 CH3
Mesma função
Diferem pelo tipo de cadeia
CH3 CH2 CH
CH3
CH3
C3H8O
H3C
CH2 CH2 OH
H3C CH
CH3
OH
Mesma função
 Mesmo tipo de cadeia
 Diferem na posição do grupo funcional,
da ramificação ou da insaturação

De posição
C6H14
H3C CH2 CH
CH2 CH3
CH3
H3C CH
CH2 CH2 CH3
CH3
C4H8
H2C CH CH2 CH3
H3C CH
CH CH3
C4H10O
Compensação
ou Metameria


Mesma função
Diferem pela posição do heteroátomo
CH3 O CH2 CH2 CH3
CH3 CH2 O CH2 CH3
24
Curso
Química
Colégio
De função ou

Funções diferentes

Principais casos
C2H6O
CH3 CH2 OH
Funcional
Álcool e éter
CH3 O CH3
Aldeído e cetona
Ácido e éster
C2H4O
H
H2C C
CH2
C H
H
¾
 Enol
Aldeído ¬
¾
aldo-enólica
e
¾
 Enol
Cetona ¬
¾
H
O
H2C
C
C3H6O
CH3

Tautomeria
OH
O

Equilíbrio dinâmico entre:

OH
CH2 C CH3
ceto-enólica
II - Isomeria espacial
Exemplo
Características
Tipo
R1
C4H8
R3
C
H3C
C
R2
R4
H
CH3
C
H
cis
ou
Geométrica
R1
R3
H3C
R2
R4
H
•
C
H
C
CH3
trans
R1  R2 e R 3  R4
Carbono assimétrico (quiral)
OH Cl
R2
CH 3 C* C* CH3
R1 C* R3
H
R4
2n = 22 = 4 isômeros ativos
•
Compostos com assimetria dita
molecular
R1
R 1  R 2
C
d1
d2
1
2
4 isômeros
2n-1 = 21 = 2 misturas racêmicas (oticamente inativas)
R3
C
R2
H
2 C* diferentes
R 1  R2  R3  R 4
Óptica
C
C
d1  1
R4
2 isômeros
d2  2
R 3  R 4
n = nº de carbonos assimétricos diferentes
25
Curso
Química
Colégio
6. REAÇÕES DA QUÍMICA ORGÂNICA
1) Rupturas ou cisões das ligações
a) Heterolíticas
H3C
Cl 
H3C
+
+

x
Cl
-
íon carbocátion
H3C
MgCl

-
H3C 
+
x
+
MgCl
íon carbânion
b) Homolíticas
CH 3

H3C 
+
x
CH3



H3C
radicais livres
2) Classificação dos reagentes
Eletrofílicos
Nucleofílicos
1 - São deficientes em elétrons
1 - São ricos em elétrons
2 - Aceitam um par de elétrons
2 - Doam um par de elétrons
3 - São ácidos de Lewis
3 - São bases de Lewis
4 - São usualmente cátions
4 - Frequentemente são ânions
Ex.: H+, Br+, CH3+
Ex.: Br , R–NH2
–
3) Principais Tipos de Reações
3.1. Reações de Adição
3.1.1. Adição a alcenos
Mecanismo: adição eletrofílica
a) Hidrogenação (reação de Sabatier-Sanderens)
H H
H2C
CH CH3 + H2  H2C CH
P, T
c at alisa dor
CH3
b) Halogenação
Br Br
H2C
CH CH3 + Br2 
H2C CH
CH3
c) Adição de Hidrácidos
Obs.: Regra de Markovnikov: O radical mais eletronegativo irá se adicionar ao carbono menos hidrogenado.
26
Curso
Química
Colégio
H Br
H2C
+
–
+
–
CH CH3 + HBr
 H2C CH
CH3
Exceção:
Br H
H2C
CH CH3 + HBr


peróxido
H2C CH
CH3
Efeito Kharasch (anti-Markovnikov)
d) Adição de Água (hidratação)
H OH

H2C
H


CH CH3 + H2O
+
H2C CH
CH3
–
H OH
3.1.2. Adição a alcinos
Mecanismo: adição eletrofílica
a) Hidrogenação
H
HC C CH3 + 2 H2
H
CAT

 HC

H
C CH3
H
b) Halogenação
Br Br
HC C CH3 + 2 Br2  HC
C CH3
Br Br
c) Adição de Hidrácidos
H
+
–
HC C CH3 + 2 H Cl  HC
H
Cl
C CH3
Cl
Br H
 HC
HC C CH3 + 2 HBr 
peróxido
+
–
C CH3
Br H
d) Adição de Água (hidratação)
OH H
H3C C CH + H2O  H3C C
O
tautomeria






H3C C CH3
CH 
27
Curso
Química
Colégio
3.1.3. Adição a compostos carbonilados (aldeídos ou cetonas)
Mecanismo: adição nucleofílica
a) Adição de HCN
OH
-
H3C
O
+
+
+
C
HCN

-
H3C C
H
CN
H
b) Adição de compostos de Grignard
-
H3C
O
+
C
H3C
H
C
H3C
+
C
OH
H OH 
 MgOHCl +
CH3  
H3C
H
-
O
H2O
OMgCl
+
MgCl 
+ H3C
+
MgBr  H3C
CH3 + H3C
OMgBr
C
H2O
H OH
CH3  
 H3C
OH
C
CH3 + MgOHBr
CH3
3.2. Reações de Substituição
3.2.1. Reações das quais participam derivados halogenados
Mecanismo: Substituição Nucleofílica
a) Derivado halogenado + KOH em meio aquoso  álcool
+
–
H O
H3C CH2 OH +
KCl
Potassa aquosa
b) Derivado halogenado + KCN
+
+
–
–
H3C CH2 Br + K CN  H3C CH2 CN + KBr
c) Síntese de Williamson
+
–
+
–
H3C CH2 Cl + NaO
CH2 CH3  H3C CH2 O CH2 CH3 + NaCl
d) Reação de derivado halogenado com óxido de prata
 2 AgCl + H3C CH2 O CH2 CH3
2 H3C CH2 Cl + Ag2O 
seco
+
CH3
H
CH 3
2

H3C CH2 Cl + K OH ¾¾
C
–
 2 AgCl + 2 H3C CH2 OH
2 H3C CH2 Cl + Ag2O 
HO
2
2 AgOH
28
Curso
Química
Colégio
e) Reação de amonólise
+
–
 H3C CH2 NH2 + HBr
H3C CH2 Br + NH 3
+
–
H NH2
f) Síntese de Wurtz
H3C CH3
3 H3C CH2 Cl
+ 6 Na 
6 NaCl + H3C CH2 CH3
3 H3C Cl
H3C CH2 CH2 CH3
3.2.2. Reações envolvendo ácidos carboxílicos e seus derivados
Mecanismo: Substituição Nucleofílica
a) Esterificação
Ácido Carboxílico + Álcool  Éster + H2O (Equação Fundamental da Química Orgânica)
+
O
H 3C C
+
–
CH3 
+ HO
–
O
H 3C C
OH
O CH3
+ HO
2
b) Hidrólise
+
+
H OH
O
H 3C C
–

H


H 3C C
+ 2 H2O
–
O
OH
NH2
+
O
+
H3C
C
H3C
–
H OH
O
–
O +
+ NH OH
4
 2 H 3C C
H2O
C
OH
O
anidrido
c) Amonólise
+
–
H NH2
+
O
+
H 3C C
–
NH 3
 H3 C C
O CH3
O
+ HO
CH3
NH2
d) Saponificação
O
C17H35 C
O
O
C17H35 C
O
O
CH2

CH + 3 NaOH  3 C17H35 C
(base)
C17H35 C
gordura
O
CH2
OH
O
–
+
+
ONa
Estearato de sódio
(sabão)
29
OH OH
CH2 CH CH2
Glicerina
Curso
Química
Colégio
3.2.3. Halogenação de alcanos
Mecanismo: Substituição via radicais livres
calor ou luz
H3C CH3 + Cl2 
  
H3C CH2 Cl + HCl
ultravioleta
Reatividade dos hidrogênios: H terciário > H secundário > H primário
H
Br
H3C  C  CH2  CH3 + Br2  H3C  C  CH2  CH3 + HBr
CH 3
CH3
3.2.4. Reações envolvendo o benzeno e seus derivados
Mecanismo: Substituição eletrofílica
a) Alquilação de Friedel-Crafts
H
+
CH3
–
AlCl
3


Cl  
–
+ H3C+
+ HCl
b) Halogenação
Cl
H
FeCl
3


+ Cl2 
Obs.: Cl
Cl
+ HCl

Cl  Cl 
+
luz
FeCl3

Cl
(cisão homolítica)
Cl  Cl+ + FeCl4-
(cisão heterolítica)
reagente eletrofílico
c) Nitração
NO2
H


H2SO 4
+ HNO3
–
+ H2O
+
OH NO2
d) Sulfonação
SO3H
H
H2SO 4



+ H2SO4
–
+
+ H2O
Ácido benzenosulfônico
OH SO3H
3.2.5. Influência de um radical já presente no anel

CH3
Cl +
AlCl3

+ 2 Cl2 
2
CH3
CH3
(orto)
+ 2 HCl
Cl
(para)

NO2
NO2
AlCl3

+ Cl2  
+ HCl
Cl
(meta)
30
Curso
Química
Colégio
Regra Geral:

A aB b
Orto-para dirigente ou orientador orto-para.
Ex.: CH3, OH, NH2, Cl, OCH3.

A aB b
Meta dirigente ou orientador meta.
Ex.: NO2, COOH, SO3H.
Mecanismo: substituição via radicais livres
CH3
CH 2Cl

luz (u.v)
+ Cl2
+
HCl
calor
sem catalisador
3.3. Reações de Eliminação
3.3.1. Desidratação de álcoois
H SO conc.
 H2C
H2C CH2 2 4
H
CH2 + H2O
OH
Regra de Saytzeff: Na desidratação de um álcool, elimina-se preferencialmente o hidrogênio do carbono menos
hidrogenado adjacente ao carbono do grupo OH.
OH
H SO conc.
 H3C C
H3C C CH2 CH3 2 4 
CH3
CH CH3 + H2O
CH3
Obs.: Os álcoois podem sofrer dois tipos de desidratação.
Desidratação Intermolecular
H3C CH2 OH
H3C CH2 OH
H2SO 4


 H3C CH2 O CH2 CH3 + H2O
 140º C
Desidratação Intramolecular
H SO 4
 HC
H2C CH2 2 
2
170º C
H
CH2 + H2O
OH
3.3.2. Desalogenação
H3C CH CH2 + Zn  H3C
Cl
CH
CH2 + ZnCl2
Cl
31
Curso
Química
Colégio
3.3.3. Desidro - Halogenação
Cl
H
álcool
H3C CH CH2 + KOH H3C CH

CH2 + KCl + H2O
potassa
alcoólica
H2 O
 álcool
Obs.: Derivado monohalogenado + KOH ¾¾
álcool
Derivado monohalogenado + KOH ¾¾ alceno
3.3.4. Desidratação de ácidos
O
O
H3C C
C
H3C
OH
OH

 H2O +
H3C
C
H3C
O
P2O5
C
O
O
3.3.5. Processo de Dumas
O
H3C CH2 C
–
+
+ NaOH
CaO


Na2CO3 + CH3 CH3
ONa
3.4. Reações de Oxidação
3.4.1. Oxidação de Álcoois
Agente oxidante: KMnO4 ou K2Cr2O7
H3C CH2 OH + [O]  H2O + H3C C
Álcool 1º
OH
H3C CH CH3 + [O]
O
O
O 

H3C C
OH
H
O
 H3C C CH3 + H2O
Álcool 2º
OH
H3C C CH3 + [O]  não reage
CH3
Álcool 3º
Obs.:
H3C OH + [O]  HC
O
O O 
O 

 HC

CO2 + H2O
OH
H
32
Curso
Química
Colégio
3.4.2. Oxidação de Alcenos
a) oxidação branda (teste de Baeyer)
OH OH
H3C C
KMnO
CH CH3  4(diluído)
  H3C C CH CH3
meio básico e a frio
CH3
CH3
diálcool
Obs.: A reação de Baeyer é capaz de distinguir um alceno de um ciclano.
- se o teste der positivo: alceno
- se o teste der negativo: ciclano
b) ozonólise
O
O
H2O
CH
+
O




H3C C
CH3
H3C C CH3 + H3C C
+ H2O2
3
H
CH3
Obs.: Se o carbono da dupla for primário ou secundário  produz aldeído.
Se o carbono da dupla for terciário  produz cetona.
c) oxidação energética
O
O
KMnO
 ado)

 H C C CH + H C C
H3C C CH CH3 4(concentr
3
3
3
meio ácido e a quente
OH
CH3
KMnO 4(concentrado)
H2C CH CH3 


 CO2 + H2O + H3C C
H 
Obs.: Carbono na ligação dupla:
- Primário produz CO2 e H2O;
- Secundário produz ácido carboxílico;
- Terciário produz cetona.
3.5. Reações de Redução
3.5.1. Redução de aldeídos OH
O
H3C C + 2 [H]  H3C CH2
H
3.5.2. Redução de cetonas
O
OH
H3C C CH3 + 2 [H]  H3C CH CH3
33
O
OH
Curso
Química
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4) Propriedades
4.1. Acidez e Basicidade
A. Efeito indutivo
Efeito indutivo é a tendência de um átomo ou grupo de átomos de atrair ou repelir elétrons.
Radicais eletroatraentes (eletronegativos).
Radicais eletrorrepelentes (eletropositivos).
B. Aplicação do efeito indutivo
1) Acidez
Aumenta com a presença de radicais eletronegativos e diminui com a presença de radicais eletropositivos.
2) Basicidade
Aumenta com a presença de radicais eletropositivos e diminui com a presença de radicais eletronegativos.
C. Acidez
Compostos com caráter ácido: - Ácidos carboxílicos
- Fenóis
caráter
ácido
decrescente
D. Basicidade
Compostos com caráter básico: - Aminas
- Amidas
caráter
básico
decrescente (aumento na cadeia carbônica)
Obs.: Basicidade das aminas
Secundária > Primária > Terciária > NH3 > Aromática
4.2. Temperatura de ebulição dos alcanos
Em isômeros de cadeia, à medida que aumenta a quantidade de ramificações, a temperatura de ebulição diminui,
pois há uma diminuição da superfície de contato.
4.3. Interações intermoleculares
 Hidrocarboneto  dipolo - induzido
 Aldeído e Cetona  dipolo - dipolo
 Álcool, Amina e Ácido Carboxílico  ligações de hidrogênio
4.4. Solubilidade dos alcoóis
Quanto maior a cadeia carbônica (parte hidrofóbica) menor a solubilidade.
34
Curso
Química
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5. Séries Orgânicas
 Homóloga  mesma função que diferem pela quantidade de CH2.
 Isóloga  mesma quantidade de átomos de carbono diferindo pela quantidade de H2.
 Heteróloga  mesma quantidade de átomos de carbono e funções diferentes.
6. Polímeros
6.1. Adição
Formados por sucessivas adições de monômeros. Durante a polimerização ocorre a queda da .
6.2. Condensação
Formados pela reação de dois monômeros diferentes com a eliminação de pequenas moléculas, geralmente H2O.
35
1,5
0,9 12
1,2
Li
Be
7,0
9,0
1,0 4
2
1,0 21
1,3 22
36
0,7 88
0,9
Eletronegatividade
Massa Atômica
Aproximada
Símbolo
Número
Atômico
Fr Ra
87
Ba
Cs
137,5
133,0
0,9
Actinídios
89-103
Lantanídios
57-71
55
1,4 41
1,6 25
7
1,5 26
8
1,8 27
9
1,8 28
1,9 29
10
1,9 30
11
1,8 33
2,0 34
P
31,0
1,6 42
1,8 43
1,9 44
2,2 45
106
2,2 46
2,2 47
1,9 48
1,7 49
1,9 76
107
108
Ir
2,4 35
1,1 58
2,8 36
1,7 50
1,8 51
1,9 52
109
2,2 79
2,4 80
1,9 81
1,1 59
1,1 60
1,1 61
1,1 62
1,8 82
1,9 83
1,9 84
I
2,0 85
110
111
112
1,2 63
1,2 64
1,2 65
1,2 66
1,2 67
1,2 68
FI
114
1,2 69
1,2 70
Lv
116
1,1 71
1,2
Rn
2,2 86
Xe
131,5
2,5 54
127,0
2,1 53
1,1 90
1,3 91
1,3 94
1,2 95
1,3 96
1,3 97
1,3 98
1,3 99
1,3 100 1,3
101 1,3
102 1,3 103 1,3
Número de Avogadro: 6x1023
Constante Universal dos Gases Perfeitos: R=0,082 L . atm. K-1 .mol -1
Constante de Faraday: 96500 C
Spin
+½
-½
U Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lr
1,3 93
238,0
1,5 92
Ac Th
Pa
232,0
231,0
89
Actinídios
Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
La
Ce
Pr Nd
139,0
141,0
140,0
144,0
150,5
152,0
157,0
159,0
165,0
162,5
167,0
173,0
169,0
175,0
57
Lantanídios
3,0 18
F Ne
20,0
19,0
Pt
Au
Hg
Tl
Pb
Bi
Po At
195,0
197,0
200,5
204,5
207,0
209,0
2,2 78
192,0
2,2 77
Rf Db Sg Bh Hs Mt Ds Rg Cn
105
104
1,7 75
W Re
Os
186,0
190,0
1,5 74
184,0
1,3 73
Hf
Ta
178,5
181,0
72
He
4,0
4,0 10
17
18
S Cl
Ar
35,5
40,0
32,0
2,5 17
O
3,5 9
16
16,0
2,1 16
N
3,0 8
15
14,0
1,8 15
C
12,0
2,5 7
Si
28,0
1,6 32
Al
27,0
1,6 31
12
1,5 14
B
11,0
2,0 6
14
2
Cr
Mn
Fe
Co
Ni
Cu
Zn
Ga
Ge
As
Se
Br
Kr
52,0
55,0
56,0
59,0
58,5
65,5
63,5
69,5
75,0
72,5
79,0
80,0
84,0
6
13
5
13
Y Zr
Nb
Mo
Tc
Ru
Rh
Pd
Ag
Cd
In Sn
Sb
Te
91,0
93,0
96,0
101,0
98,0
103,0
106,5
108,0
112,5
115,0
118,5
122,0
127,5
1,2 40
0,7 56
1,0 39
89,0
0,8 38
V
1,6 24
5
51,0
1,5 23
4
K
Ca
Sc
Ti
45,0
39,0
48,0
40,0
0,8 20
3
Sr
Rb
87,5
85,5
37
19
Mg
Na
23,0
24,5
11
3
2,1
H
1,0
1
Tabela Periódica dos Elementos
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