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UNIVERSIDADE KIMPA VITA / FACULDADE DE DIREITO -2012
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- ÍNDECE
Tema:
Página:
-Índece
1.1 -Introdução
1.2 -Breves Concepções de H.I.P
1.3 -Comparação de Xenofontes Péricles
1.3.1 –Péricles
1.3.1.1 –Oração Fúnebre ou Elogio de Péricles
1.3.1.2 –Terceira Oração Fúnebre de Péricles
1.3.2 –Xenofonte
1.3.2.1 –O Elogio de Xenofonte à Esparta
1.4 -Bibliografia
-Bibliografia
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Trabalho Individual de História das Ideias Políticas
Tema: COMPARAÇÃO DE XENOFONTES E PÉRICLES–ORAÇÃO FÚNEBRE
Orientado pelo Docente: PEDRO MATEUS
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Feito pelo Estudante: LUCAS GUIDO
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1.1 -INTRODUÇÃO
Neste tema, vou me desbruçar de alguns pontos de maior relevância
de Xenofontes e de Perícles, isto é, da filosofia, oração funébres ou
discursos funébres e destaques polítcos na forma dos seus governos.
Xenofontes e Perícles, foram dois grandes homens que marcaram a
Grécia e o mundo até os dias de hoje com suas polítcas, pensamentos,
ensinamentos, etc; levar-me-ão a pesquisas e a elaboração do trabalho.
Com base o que fui lendo em algumas obras de autores literários e
enciclopédias, deu-me a segurança para a elaboração deste trabalho, isto é,
tais conteúdos, levarão a respostas de algumas questões sobre a vida e obra
de Xenofontes e Péricles, como também de questões da cadeira de história
da ideias políticas.
Também serão vistas neste trabalho definições ou conceitos da
cadeira e outros.
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1.2 -BREVES CONCEPÇÕES DE HISTÓRIA DAS
IDEIAS POLÍTICAS
E é também importante, antes falarmos um pouco sobre esta cadeira
de História de Ideias Políticas.
Todos nós temos uma noção mais ou menos clara do que quer dizer
política, porque vivemos em sociedade e a nossa experiência regista
inumeros factos e situações que toda a gente consideram terem natureza
política.
A História das Ideias Políticas é uma disciplina que se debruça sobre
a política na perspectiva das ideias, das doutrinas, das teorias que vam
sendo expostas por pensadores ou preconizadas por homens de acção, e que
exerceram ou ainda exercem uma influência determinada no modo de
entender e aplicar a política, de organizar o Estado ou outra Instituição
Social, de encarar ou exercer o poder.
Definição: história das ideias políticas é o ramo da história que se
ocupa no estudo dos factos ou ideias políticas que ocorreram no passado.
Devo também lembrar que, filosofia política é o ramo da reflexão
filosófica que ocupa-se nos problemas políticos do poder e do Estado.
1.3 -COMPARAÇÃO DE XENOFONTES E
PERÍCLES
Ao fazer esta comparação, vamos lembra que Péricles e Xenofontes,
são homens que nasceram em épocas muito diferentes e que tiveram
também costumes e estilos de vida muito diferentes; diferênca que a seguir
vamos descobrindo.
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Péricles, nasceu em Atenas-Grécia no ano de 495 a.c – 429 a.c, foi
um célebre e influente estadista, orador e estratego general da Grécia
Antiga, um dos principais líderes democráticos de Atenas e a maior
personalidade política do século V a.C. Viveu durante a Era de Ouro de
Atenas, mais
especificamente,
durante
o
período entre
as
guerras Persas e Peloponésicas. Descendia, pela linhagem de sua mãe, dos
Alcmeônidas, uma influente e poderosa família.
Xenofontes, que provávelmente nasceu no mesmo ano em que
Péricles morreu, ex-discípulo de Sócrates, soldado, aventureiro,
proprietário rural, escritor de Atenas é uma das mais fascinantes
personalidades da Grécia Clássica. Nasceu em Atenas por volta de -428/ 355, era de família abastada e conviveu com Sócrates até -401, quando se
juntou aos mercenários gregos que combateram na Pérsia em favor de Ciro.
O jovem após a batalha de Cunaxa (-401), os mercenários gregos tiveram
de fugir e Xenofonte foi um dos líderes da bem sucedida retirada.
1.3.1 -PÉRICLES
Quanto ao sistema governamental e obras:
No seu governo, defendia o sistema de governo democratico.
Péricles que ainda foi conciderado como o maior demograta de todos os
tempos por ser reeleito 15 vezes consectivas para conduzir atenas,
Consolidou e acentuou o carácter democrático do regime, estabeleceu o
período naval e colonial de Atenas e fomentador da cultura.
Péricles caracteriza o regime vigente em Atenas como uma
democracia porque para ele o estado é administrado no interesse do povo e
não de uma minoria e que as regras fundamentais da democracia são para
ele a igualidade e a liberdade.
 A igualidade: manifesta-se primeiro no facto de as leis
segurarem a todos um tratamento idêntico no que respeita aos
conflitos particulares; e na participação na vida p´blica, cada
um obtém consideração em razão do seu mérito (a classe a que
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pertence importa menos que o seu valor pessoal, assim,
ninguém é afectado pela pobreza e pela obscuridade da sua
condição social se for capaz de prestar serviços a cidade);
 A liberdade: é a regra no governo da república e nas relaçõe
quotidiana, a suspensão não tem lugar. Mas além da liberdade
individual há também a liberdade de opinião, todos dizem
livremente o que entendem sobre os negócios públicos, não
havendo assim na democracia ateniense, doutrina oficial nem
verdade de estado. Pelo contrário, tudo se pode e deve-se
discutir na praça pública.
Quanto ao pensamento político:
Os homens de acção, normalmente não escrevem obras de refleção
política, mas por vezes os seus discursos políticos são obras primas.
Péricles desenvolveu um estilo oral muito brilhante e eficaz e oferece uma
reflexão política de alta qualidade.
O aspecto fundamental de que Péricles relata é a defesa da
democracia.
A importância pensamento político de Péricles vem ao nos dar o
ponto de vista de um governante bem sucedido a cerca dos méritos do
regime político em vigor no seu país, a democracia, e nas questõe que ele
levantava em seus discursos, tais como: qual a melhor forma de governo?
Qual o regime político ideal? Quais as vantagens e incoveniências
respectivas do governo de um só homem (monarquia ou ditadura) e do
governo do povo (república-democracia)? Também alguns especialistas
afirmam que provávelmente nunca na literatura histórica se escreveu uma
declaração de tanta qualidade sobre um ideal político que não seja de
Péricles.
Quanto ao elogio ou oração fúnebre:
Péricles, depois de uma pequena introdução, ele começa por dar a
entender que se há guerreiros mortos em nome da pátria, é porque esta o
merece e é digna de veneração e respeito.
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Seus elogios eram tão direitos e emocionante que ecorajava os
outros, dando assim, mais força e coragem de lutar na defesa da pátria.
1.3.1.1 –ORAÇÃO OU ELOGIO FÚNEBRE DE
PÉRICLES
O comentario de Peicles é um texto muito importante e interessante
por varias razões ,porque Pericles alem da sua beleza formal e do poder de
convinção moral que o caracterizam, imprenssiona sobre a sua actualidade .
Péricles não deixou obra escrita pelo seu punho, mas felizmente
temos conhecimento de dois importanticimos discursos da guerra de
Peloponeso. Apenas vamos referir ao primeiro, que constitui a oração
fúnebre de Péricles, em homenagem aos soldados mortos no primeiro ano
da guerra do Peloponeso. Mas, desta primeira, compõe-se de vários elogios
ou orações fúnebres de Péricles.
Pericles elogia a democracia como a sua superioridade sobre o resto
dos regimes políticos a afirmação dos principios basicos e a igualdade e
aliberdade e a participação civica na vida publica . A sua defesa do debate
publico das grandes questões que ele punha do estado a apontar ja para a
função essencial dos parlamentos em democracoa .Com a mesma ele fez
com que o mundo inteiro acatassem a democracia que funciona agora em
quase toda parte do mundo, gosto porque com a democracia o homen torna
livre de expressão logo digo que a democracia é muito importante para um
povo.
Por serem inumeros os elogios, vou apenas apresentar neste trabalho
uma oração fúnebre. Esta, segue a baixo:
1.3.1.2 -TERCEIRA ORAÇÃO DE PÉRICLES
Durante a Segunda Guerra Sacra Péricles liderou o exército ateniense
contra Delfos, e devolveu à Fócida seu direito soberano sobre o oráculo.
Em 447 a.C. Péricles se envolveu numa célebre incursão militar, a expulsão
dos bárbaros da península trácia de Galípoli, para estabelecer colonos
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atenienses na região. Na época, no entanto, Atenas estava passando por
uma situação conturbada, devido a diversas revoltas entre seus aliados (ou,
mais precisamente, seus súditos). Em 447 a.C. os oligarcas de Tebas
conspiraram contra a facção democrática; os atenienses exigiram sua
rendição imediata, porém, após a Batalha de Coroneia, Péricles foi
obrigado a reconhecer a perda da Beócia para recuperar os prisioneiros
feitos pelos seus inimigos durante o combate.[9] Com a Beócia dominada
por mãos hostis, a Fócida e a Lócrida tiveram sua manutenção impossível,
e rapidamente passaram para o domínio de oligarcas hostis. Em 446 a.C.,
uma revolta mais perigosa irrompeu; a Eubeia e Mégara se revoltaram
contra Atenas. Péricles se deslocou para a Eubeia com suas tropas, porém
foi obrigado a retornar quando o exército espartano invadiu a Ática.
Através de subornos e negociações, Péricles conseguiu minar a ameaça
iminente, e os espartanos voltaram para sua terra natal. Quando Péricles foi
interrogado posteriormente a respeito de sua administração do dinheiro
público, um gasto de 10 talentos não foi devidamente justificado, já que os
documentos oficiais apenas mencionavam que o gasto teria sido destinado
a "um propósito muito sério". Ainda assim, o "propósito sério" (leia-se o
suborno) teria ficado tão evidente para os auditores que acabaram por
aprovar o gasto sem qualquer interferência oficial ou mesmo sem investigar
o 'mistério'. Com o fim da ameaça espartana, Péricles retornou à Eubeia
para esmagar a revolta ali; e impôs uma pesada punição aos proprietários
de terra da Cálquida, que perderam suas propriedades. Enquanto isso, os
residentes de Istiaia, que haviam assassinado a tripulação de um trirreme
ateniense, foram expulsos de suas terras e substituídos por 2000 colonos de
Atenas. A crise terminou oficialmente com a Paz de Trinta Anos, assinada
no inverno de 446–445 a.C., em que Atenas abriu mão da maior parte de
suas posses e interesses na Grécia continental (as terras obtidas desde 460
a.C.), e tanto Atenas quanto Esparta concordaram em não tentar conquistar
os aliados da outra cidade.
1.3.2 -XENOFONTES
Quanto ao sistema governamental e obras:
Xenofonte era um homem de ação e sua concepção de vida,
tradicionalista, aristocrática e antidemocrática, seguia de perto as idéias
espartanas. Como bom ateniense, porém, sentia necessidade de discutir,
argumentar, ponderar, explicar as razões de seus pensamentos e atos. Nada
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tinha de filósofo, e seus escritos socráticos procuravam apenas defender a
memória do amigo e transmitir seus ensinamentos.
Xenofonte não escreveu uma obra política de síntese, mas do
conjunto das suas obras retira-se um pensamento politico.
Xenofonte tinha o sistema de governo ditador e com a demogracia;
foi lider de Esparta com sistemas contário ao Atenas.
Ele defendia que, a liberdade e a igualidade fossem um grande
perigo e ameaça do Estado e também defendia a concepção autoritária e
aristotélica do poder.
Quanto ao pensamento político:
O facto de Xenofonte não escrever uma obra política, não o retira na
concepção política, porque no conjunto das suas obras retira-se um
pensamento político.
Como se tem notado, tudo que Péricles louvava desagradava a
Xenofonte. Com seu sistema ditador, desejava a aventura e a guerra.
Seu pensamento político principal é: não a liberdade e a igualidade
e a concepção autoritária aristotélica do poder.
Foi o primeiro autor na história que procedeu uma análise política do
fenómeno do poder em termos que mantem até hoje e considerado
actualidade.
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Por outro lado, Xenofonte foi o primeiro autor na história que
procedeu a uma analise politica do fenómeno do poder, em termos que
mantêm ainda hoje em considerável actualidade.
O aspecto fundamental de Xenefonte é a defesa do poder político e
a hieraquia.
Quanto ao elogio ou oração fúnebre:
Se Péricles, no discurso atrás referido, fez o elogio rasgado de
Atenas como “Sociedade Aberta e como regime democrático”, Xenofonte
apresenta-nos com igual entusiasmo o elogia de Esparta como “Sociedade
Fechada e como regime ditatorial”.
Neste ponto é notável que Péricles e Xenofontes não divergem nos
seus elogios; a maneira que um elogia a sua cidade é semelhante a do outro.
1.3.2.1 –O ELOGIO DE ESPARTA
Por ser extenso, vou apenas relatar de algumas partes, isto é, limitar-se nas primeiras ideias desta oração.
Começa ele por declarar que, em sua opinião, Esparta, apesar de ser
um dos estados menos populosos, foi inegavelmente o mais poderoso e o
mais ilustre da Grécia, e logo explica que isso, se deveu as suas instituições
criadas licrugo.
O quadro que traça é, ponto por ponto, o oposto ao o de Atenas
descrito por Péricles.
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O Estado intervém nos casamentos e no normal desenvolvimento da
vida conjugal; os jovens são educados por funcionários do Estado e de
harmonia com uma disciplina estrita e austera; têm de se habituar a andar
descalsos, só usam um mesmo traje o ano inteiro, comem frugalmente; élhes exigida uma severa obediência.
O silêncio é de ouro; os adolecentes que andam nas ruas não podem.
Não se ouviria mais a voz deles se fossem de pedra; é mais difícil de fazelos voltar os olhos do que a estátua de bronze, e julga-lo-iamos mais
modesto que as virgens nos seus quartos.
O treino militar, fisicamente exaustivo, disciplinarmente rigoroso,
virilmente exigente; enquadra por completo este regime de educação
espartana.
Xenofontes reconhece com pesar, no final desta obra, que no
momento em que escreve Esparta, já não corresponde ao modelo por ele
descrito, e atribui decadência ao facto de os Espartanos não respeitarem as
leis de Licrugo, já não aceitarem viver na mediucridade, e terem passado a
gostar de ouro e a apreciar fazer viagens ao estrangeiro.
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1.4 –CONCLUSÃO
Como conclusão deste tema, quero aqui relatar que Xenofonte e
Péricles, posso compara-los como, um sendo o antónimo do outro, isto, por
esta razão:
Péricles e Xenofontes diferem em muitos aspectos, simplesmente,
assemelham-se quanto a maneira de elogio, isto é, a maneira que Péricles
faz o elogio em Atenas é o mesmo modo que Xenofontes faz a Esparta.
Em suma, posso dizer o seguinte:
Como verificamos ao longo do trabalho todos nós temos um
pensamento diferente do Mundo que nos rodeia, por isso ‘’A cada um será
dado conforme sua obra e seu entendimento‟‟ e para termos uma ideia
formada é preciso „‟Que brilhe a tua luz‟‟.
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BIBLIOGRAFIA
-História das Ideias Políticas-A Antiguidade Classica
-História das Ideias Polítcas; do Amaral, Diogo Freitas.
-www.greciantiga.org
-Livro de História de Xenofonte.
-Xenofonte Ciropedia.
-www.ebookbrasil.org
-Ciropedia: a Educação de Ciro –Xenofonte (430 a.C. -352 a.C).
-Péricles –wikipédia, enciclopédia livre.
-Péricles –ebook.org
-Editorial beber S.A., edição especial para fórum, Lisboa 1989 ,
Audiovisual combi, volume 4.
-Apontamento Sem Fronteira; José, António Filipe Garcez.
- http://www.arqnet.pt/portal/discursos/abril10.html.
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