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História Geral – O Período Clássico na Grécia Antiga
O Período Clássico da História Grega ( VI - IV a. C.) é normalmente denominado “Período
das Hegemonias”, na prática foi o período em que desenvolveu-se o imperialismo das duas
maiores cidades gregas; primeiro Atenas, depois Esparta.
A Ascenção de Atenas
Desde o século VII a. C. Atenas conheceu grande desenvolvimento econômico, ampliando
suas relações comerciais a partir do Porto do Pireu, e a escravidão na produção agrícola. Como
consequência a luta de classes tornou-se mais acirrada, forçando mudanças políticas, que
determinaram a perda do monopólio político pela aristocracia; até a criação da democracia, que
beneficiou as camadas populares, mas em especial os mercadores, pequenos proprietários e
artesãos.
Sólon
A manutenção da escravidão na cidade foi fundamental tanto para o desenvolvimento da
economia, como para a consolidação da democracia, possibilitando uma situação política mais
equilibrada, na medida em que as camadas populares tiveram algumas de suas reivindicações
atendidas. Ao preservar o trabalho escravo, a elite econômica tinha grande disponibilidade de seu
tempo para participar das Assembléias e das demais atividades políticas. Na estrutura política, a
democracia criou uma nova arma: o ostracismo.
Outro fator fundamental para o desenvolvimento de Atenas foi sua liderança na guerra
contra os persas, comandando a Confederação de Delos desde 478 a.C. Na verdade foi durante
as Guerras Médicas que constituiu-se o imperialismo da cidade, que havia sido a primeira a lutar
contra o expansionismo persa e foi responsável por promover a grande aliança das cidades
gregas. Em princípio a Confederação de Delos era uma aliança militar, onde as cidades
participantes forneceriam soldados, mantimentos e riquezas, formando o "Tesouro de Delos”. A
liderança militar ateniense e o controle sobre as riquezas destinadas à guerra, aumentou a
produção na cidade, gerou empregos, equilibrou a economia e desta forma criou condições de
impor seu domínio à demais cidades gregas, situação vista como necessária para manter o
desenvolvimento até então alcançado
O Século de Péricles
Péricles governou Atenas durante trinta anos (461 - 431 a.C.). Representava o Partido
Popular e tornou-se ardoroso defensor da democracia escravista.
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Péricles
Durante seu governo instituiu a remuneração para os ocupantes de cargos públicos, assim
como para marinheiros e soldados, realizou várias obras gerando empregos e estimulou o
desenvolvimento intelectual e artístico, principalmente o teatro, marcado pelo antropocentrismo,
característica fundamental da cultura grega, em suas tragédias ou comédias a preocupação era
retratar a vida humana, buscando compreender tudo o que cercava o ser humano, na sua história
e em seu cotidiano.
Todo o desenvolvimento da cidade estava baseado na exploração do trabalho escravo e
no expansionismo sobre as demais cidades gregas, obrigando-as a manter a Confederação de
Delos, mesmo após o final da guerra (448 a.C.), quando os persas já haviam sido derrotados.
A postura imperialista ateniense serviria ao ideal pan-henístico defendido por Péricles.
Para o líder ateniense, as cidades deveriam se reunir em um congresso para tratar de assuntos
comuns, como a reconstrução de templos ou o combate à pirataria. No entanto esse ideal não foi
concretizado, pois as intensas lutas existentes serviram para reforçar a histórica separação das
cidades, culminando com a Guerra do Peloponeso, envolvendo praticamente todas as cidades
gregas, polarizadas entre Atenas e Esparta.
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