zika vírus - Telessaúde MT

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VIGILÂNCIA DOS CASOS DE ZIKA
Silbene Lotufo Müller
Médica – COVEPI/SES
Cuiabá, dezembro de 2015
UFMT
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ORIENTAÇÕES MAIS RECENTES – 16/12/2015
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
TRATAMENTO
ENFRENTAMENTO DA SITUAÇÃO ATUAL
Dra. Silbene Lotufo Müller
Médica – COVEPI/SES
[email protected]
9982-8510
Aedes aepgypti
DENGUE / CHIKUNGUNYA/ZIKA/FEBRE AMARELA urbana
O que conhecemos até
agora sobre o ZIKA VÍRUS
ZIKA VÍRUS (ZIKAV)



O Zika vírus (ZIKAV) é um arbovírus do gênero Flavivírus. Foi isolado em 1947 na
floresta Zika em Uganda. Por este motivo a denominação do vírus
ZIKAV é um vírus RNA e há duas linhagens, Africana e Asiática
Os vírus mais próximos incluem Ilhéus, Rocio e vírus da encefalite de St. Louis, vírus
da febre amarela é o protótipo da família, que inclui também a dengue, encefalite
japonesa e vírus do Nilo Ocidental
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CARACTERÍSTICAS GERAIS
 Ciclo silvestre:
 reservatórios silvestres: : primatas não humanos embora outros hospedeiros
reservatórios não foram excluídos.
 Principais vetores : mosquitos do gênero Aedes, incluindo A. aegypti
 Além disso, ainda não há vacina para prevenir contra infecção pelo vírus Zika.
 Até o momento, não há evidência de que a imunidade conferida pela
infecção natural do vírus Zika seja permanente.
 Afeta todos os grupos etários e ambos os sexos.
 Modo de transmissão:
 através dos vetores
 ocupacional em laboratório de pesquisa, perinatal e sexual (literatura) –
requer mais estudos
7
A identificação do vírus na urina, saliva e sêmen pode ter efeito
prático apenas no diagnóstico da doença. Por isso, não significa que
essas vias sejam importantes para a transmissão do vírus para
outra pessoa.
Estudos realizados na Polinésia Francesa não identificaram a
replicação do vírus em amostras do leite, indicando a presença de
fragmentos do vírus que não seriam capazes de produzir doença.
No caso de identificação no sêmen, ocorreu apenas um caso
descrito nos Estados Unidos da América e a doença não pode ser
classificada como sexualmente transmissível, e também não há
descrição de transmissão por saliva
Características
clínicas
Casos sintomáticos: A febre pelo vírus Zika
é uma doença pouco conhecida e sua
descrição está embasada em um número
limitado derelatos de casos e investigações
de surtos. Segundo estes estudos,
somente 18-20% das infecções humanas
resultam em manifestações clínicas
20% sintomáticos
Aspectos clínicos
É uma doença viral autolimitada, via de regra, de evolução
benigna, cujos sintomas desaparecem espontaneamente após 3
a 7 dias e caracterizada pelo seguinte quadro clínico:







EXANTEMA MACULOPAPULAR muito PRURIGINOSO
febre baixa (máx 38-38,5ºC) ou ausência de febre
Artralgia;
edema de extremidades;
Mialgia;
Cefaléia e/ou
hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido
Hiperemia conjuntival e Exantema
Exantema, edema de articulação e Hiperemia
conjuntival
Fonte: Equipe de investigação da Secretaria Municipal de Saúde de São Luís/MA
Caso SUSPEITO
Pacientes que se enquadrarem na definição de caso de síndrome
exantemática indeterminada, sendo:
 Paciente que apresente EXANTEMA PRURIGINOSO + 1 sintomas:,
(exantema maculopapular pruriginoso que tenha início em até 48
horas após os primeiros sintomas - PRECOCE):
o febre baixa (<38,5 ºC), medida ou referida OU
o Hiperemia conjuntival sem secreção ou prurido OU
o Artralgia OU
o Edema articular
Na Literatura até maio/2015...
 Surto de ZIKAV na Micronésia foram diagnosticados 40
casos de SGB (habitual era 5 casos/ano) e
 Surto de ZIKAV na Polinésia Francesa 53 casos, sugerindo
a relação do ZIKAV no aumento de ocorrência de SGB,
nessas complicações neurológicas
Estudos recentes BRASILEIROS...
 CORRELACIONARAM a infecção ZIKAV e síndrome de GuillainBarré (SGB) em locais com circulação simultânea do vírus da
dengue.
 ÓBITOS em PACIENTES IMUNODEPRIMIDOS ou PORTADORES
DE DOENÇAS CRÔNICAS
 Constatação de que os padrões de distribuição dos casos
suspeitos de MICROCEFALIA pós-infecciosa apresentam
características de dispersão e não indicam concentração
espacial;

Constatação de que os primeiros meses de gestação das mulheres com
crianças microcefálicas correspondem ao período de maior circulação do vírus
Zika na região Nordeste

Constatação, após investigação epidemiológica de prontuários e entrevistas
com mais de 60 gestantes, que referiram doença exantemática na gestação e
cujas crianças com microcefalia, sem histórico de doença genética na família
e/ou exames de imagem sugestivo de processo infeccioso;

Constatação de alteração no padrão de ocorrência de microcefalias no SINASC
(Sistema de Informação de Nascidos Vivos), apresentando um claro excesso no
número de casos em várias partes do Nordeste
 Observações de especialistas em diversas áreas da medicina
(infectologia, pediatria, neuropediatria, ginecologia, genética,
etc.) de que há alteração no padrão clínico individual desses
casos que apresentam características de comprometimento do
Sistema Nervoso Central, similar às infecções congênitas por
arbovírus em animais, como descrito na literatura;
 Evidência na literatura de que o VÍRUS ZIKA É NEUROTRÓPICO,
demostrado em modelo animal e pelo aumento na frequência
de quadros neurológicos relatados na Polinésia Francesa e no
Brasil após infecção por Zika
 CONFIRMADO em Pernambuco, após ISOLAMENTO DO VÍRUS
EM PACIENTE COM SÍNDROME NEUROLÓGICA AGUDA
 CONFIRMAÇÃO da relação ZIKA-MICROCEFALIA
 Identificação de casos de microcefalia também na Polinésia
Francesa após notificação do Brasil à Organização Mundial da
Saúde
 Constatação da relação de INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA com
QUADROS GRAVES E ÓBITOS a partir da identificação de
casos que evoluíram para óbito em estados diferentes e
ambos com IDENTIFICAÇÃO DO RNA VIRAL DO ZIKA e
resultados negativos para os demais vírus conhecidos,
como dengue, chikungunya entre outros;
 IDENTIFICAÇÃO DO VÍRUS ZIKA em LÍQUIDO AMNIÓTICO
de duas gestantes cujo feto apresentava microcefalia, no
interior da Paraíba;
 IDENTIFICAÇÃO DE ÓBITOS DE RECÉM-NASCIDOS com
malformações e padrão sugestivo de infecção no estado do
Rio Grande do Norte e outros Estados;
 Identificação de recém-nascido, no estado do Ceará, com
diagnóstico de microcefalia durante a gestação e resultado
positivo para o vírus Zika, tendo evoluído para óbito nos
primeiros 5 minutos de vida.
MICROCEFALIA
 Malformação congênita, em que o cérebro não se
desenvolve de maneira adequada.
 Doença esta que pode ser detectada nos exames de prénatal da gestante.
 Etiologia complexa e multifatorial - fatores de diferentes
origens: substâncias químicas, agentes biológicos
(infecciosos), como bactérias, vírus e radiação, genéticos.
 Novo PROTOCOLO DO MS – MICROCEFALIA =
Perímetro cefálico < 32 cm em RN Termo (CURVA DE
CRESCIMENTO de FENTON)
 Perímetro Cefálico (PC) é menor que dois (2) ou mais
desvios-padrão (DP) do que a referência para o sexo, a idade
ou tempo de gestação
 A medida do PC é um dado clínico fundamental no
atendimento pediátrico, pois pode constituir-se na base do
diagnóstico de um grande número de doenças neurológicas
e para isso os médicos e outros profissionais de saúde
devem estar familiarizados com as doenças mais frequentes
que produzem a microcefalia e devem conhecer os padrões
de normalidade para o crescimento do crânio
• É imprescindível realizar o Diagnóstico Diferencial entre as
possíveis causar de MICROCEFALIA:
“Protocolo e diretrizes clínicas para o
atendimento de nascidos com microcefalia”.
A medida deve ser realizada com a fita métrica
NÃO ELÁSTICA PARA QUE NÃO SE TENHA UMA
MEDIDA ERRÔNEA.
Coloca-se a fita sobre a protuberância frontal, por
cima das sobrancelhas e na parte de trás, abaixo da
parte mais proeminente do osso occipital e NÃO
SE DEVE ENCOBRIR AS ORELHAS
Para RN a TERMO > 37 sem de IG
perímetro cefálico menor ou igual a 32 cm,
segundo as referências da OMS, para o sexo.
Meninas
Meninos
Epidemiologia em MT
Resultados LABORATORIAIS
ZIKA em MT/2015
Método de confirmação Amostras
Zika, Biologia Molecular
563
Zika, Isolamento Viral
557
TOTAL
1120
02
01
04
02
Detectável
9
0
9
Rondonópolis
Tesouro
Cuiabá
Várzea Grande.
Inconclusivo
1
0
1
Mun Resid MT
510125 Araputanga
510140 Aripuanã
510250 Cáceres
510260 Campinápolis
510263 Campo Novo do Parecis
510267 Campo Verde
510268 Campos de Júlio
510300 Chapada dos Guimarães
510330 Comodoro
510340 Cuiabá
510360 Dom Aquino
510390 General Carneiro
510450 Indiavaí
510480 Jaciara
510515 Juína
510523 Lambari d'Oeste
510558 Marcelândia
510560 Matupá
510562 Mirassol d'Oeste
510610 Nossa Senhora do Livramento
510620 Nova Brasilândia
510650 Poconé
510682 Porto Esperidião
510720 Rio Branco
510760 Rondonópolis
510775 Salto do Céu
510779 Santo Antônio do Leste
510785 São Félix do Araguaia
510730 São José do Rio Claro
510710 São José dos Quatro Marcos
510800 Tapurah
510810 Tesouro
510840 Várzea Grande
Total
Casos notificados 2015
45
1
549
12
9
10
12
122
1
14
32
3
2
2
3
8
1
1
10
13
49
4
1
30
3
34
36
1
10
74
1
1
1081
2175
Diagnóstico Diferencial
DENGUE – ZIKA - CHIKUNGUNYA
SINAIS e SINTOMAS comparativos: DENGUE, ZIKA e CHIKUNGUNYA
DENGUE
Febre (duração)
Acima de 38ºC
Duração: 4 a 7 dias
Manchas na pele (Exantema)
Dor nos músculos (Frequência)
Dor na articulação (frequência)
Intensidade da dor articular
Edema da articulação
Conjuntivite
Cefaleia (Frequência e intensidade)
Prurido
Hipertrofia ganglionar
(frequência)
Discrasia hemorrágica
(frequência)
Acometimento Neurológico
Surge a partir do 4ºdia
do início dos sintomas
e ocorre em
30 a 50% dos casos
+++/+++
+/+++
Leve
Raro
Raro
+++
Leve
ZIKA
Sem febre ou subfebril
FEBRE ALTA Temp > 39ºC
Temp máx 38,5ºC e Duração:1 a 2
dias
Duração:2 – 3 dias
Surge no 1º ou no máximo no 2º
dia
Surge entre os 2º-5º dia
do início dos sintomas
do início dos sintomas
e ocorre em
em 50% dos asos
90 a 100% dos casos
e as LESÕES PODEM SER VARIADAS
++/+++
+/+++
++/+++
+++/+++
Leve/Moderada
Moderada/Intensa
Frequente e leve intensidade
Frequente e de moderado a intenso
50-90% dos casos
30%
++
++
Moderada/Intensa
Leve
Leve
Intensa
Moderada
Moderada
Ausente
Leve
Raro
Mais frequente que na Dengue e
Chikungunya
na 1ª metade da gestação
(microcefalia e outras
malformações)
Raro (predominante em Neonatos)
Risco maior de transmissão no período
periparto
para o bebê recém nascido quando a
mãe
encontra-se com a doença aguda (fase
de viremia)
Maior risco de transmissão
GESTANTES
Exames laboratoriais inespecíficos
NOTIFICAÇÃO
CHIKUNGUNYA
Transmissão muito rara
Hemograma (e outros de acordo
Com a gravidade do quadro clínico
Manejo Clinico da Dengue (grupos
A,B, C,D)
Hemograma (para auxiliar
Hemograma (para auxiliar
nos diagnósticos diferenciais)
OBRIGATÓRIA
OBRIGATÓRIA
nos diagnósticos diferenciais)
OBRIGATÓRIA(a partir da suspeita em
no máx 24h)
Diagnóstico diferencial

Dengue: febre e duas ou mais das seguintes manifestações: náusea, vômitos,
exantema, mialgias, artralgia, cefaleia, dor retro orbital, petéquias, prova do laço
positiva ou leucopenia.

Chikungunya: febre de início súbito, acima de 38,9°C, e artralgia ou artrite intensa
de início agudo, não explicado por outras condições.

Sarampo: febre e exantema máculo-papular acompanhados de um ou mais dos
seguintes sinais e sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite.

Rubéola: febre e exantema máculo-papular, acompanhado de linfoadenopatia
retroauricular, occipital e/ou cervical.

Outros agravos que causem exantema: Parvovírus B12, Citomegalovírus,
Mononucleose...
ATENÇÃO!!!
PEDIATRAS, OBSTETRAS e CLÍNICOS
#NOTIFICAR TODO CASO SUSPEITO DE ZIKA/DENGUE/CHIKUNGUNYA -aqui na
recepção do PA encontra-se o formulário para a NOTIFICAÇÃO
(obrigatória)
#Telefone para NOTIFICAR GESTANTE com ZIKA ou com bebê aos USG / ao nascimento
com MICROCEFALIA(obrigatório colher exames específicos da gestante/mãe e o bebê ao
nascer)
Telefone da Vig Epidemiológica de CUIABÁ
3617-1609 3617-1485
OU
Levar em conta a circulação dos agravos a seguir
SINAIS e SINTOMAS comparativos: DENGUE, ZIKA e CHIKUNGUNYA
DENGUE
Febre (duração)
Acima de 38ºC
Duração: 4 a 7 dias
Manchas na pele (Exantema)
Dor nos músculos (Frequência)
Dor na articulação (frequência)
Intensidade da dor articular
Edema da articulação
Conjuntivite
Cefaleia (Frequência e intensidade)
Prurido
Hipertrofia ganglionar
(frequência)
Discrasia hemorrágica
(frequência)
Acometimento Neurológico
Surge a partir do 4ºdia
do início dos sintomas
e ocorre em
30 a 50% dos casos
+++/+++
+/+++
Leve
Raro
Raro
+++
Leve
ZIKA
Sem febre ou subfebril
FEBRE ALTA Temp > 39ºC
Temp máx 38,5ºC e Duração:1 a 2
dias
Duração:2 – 3 dias
Surge no 1º ou no máximo no 2º
dia
Surge entre os 2º-5º dia
do início dos sintomas
do início dos sintomas
e ocorre em
em 50% dos asos
90 a 100% dos casos
e as LESÕES PODEM SER VARIADAS
++/+++
+/+++
++/+++
+++/+++
Leve/Moderada
Moderada/Intensa
Frequente e leve intensidade
Frequente e de moderado a intenso
50-90% dos casos
30%
++
++
Moderada/Intensa
Leve
Leve
Intensa
Moderada
Moderada
Ausente
Leve
Raro
Mais frequente que na Dengue e
Chikungunya
na 1ª metade da gestação
(microcefalia e outras
malformações)
Raro (predominante em Neonatos)
Risco maior de transmissão no período
periparto
para o bebê recém nascido quando a
mãe
encontra-se com a doença aguda (fase
de viremia)
Maior risco de transmissão
GESTANTES
Exames laboratoriais inespecíficos
NOTIFICAÇÃO
CHIKUNGUNYA
Transmissão muito rara
Hemograma (e outros de acordo
Com a gravidade do quadro clínico
Manejo Clinico da Dengue (grupos
A,B, C,D)
Hemograma (para auxiliar
Hemograma (para auxiliar
nos diagnósticos diferenciais)
OBRIGATÓRIA
OBRIGATÓRIA
nos diagnósticos diferenciais)
OBRIGATÓRIA(a partir da suspeita em
no máx 24h)
Diagnóstico LABORATORIAL
ESPECÍFICO
# Ainda não temos sorologia nos laboratórios brasileiros , por enquanto,
# LABORATÓRIO REFERÊNCIA para MT – ADOLFO LUTZ em SP
ESTADO de MT
“PLANO EMERGENCIAL PARA O ENFRENTAMENTO DO ZIKAVÍRUS”
•
•
•
•
•
Vig Epidemiológica
Controle Vetorial
Apoio Laboratorial
BUSCA em PRONTUÁRIOS de casos suspeitos de MICROCEFALIA
Organização da REDE para Assistência aos pacientes
CID=A92.8
# NOTIFICAR IMEDIATAMENTE casos de
infecção por ZIKA EM GESTANTES
#NOTIFICAR TODOS os casos SUSPEITOS de
infecção por ZIKA
 Registro de Eventos de Saúde Pública (RESP – Microcefalias),
online e disponível no endereço eletrônico
www.resp.saude.gov.br
 SINASC
 [email protected]
 Ficha de NOTIFICAÇÃO do SINAN
Campo 41: Descrever as anomalias encontradas
GESTANTES SINTOMÁTICAS que apresentarem:
ABORTAMENTO
ÓBITO FETAL
e/ou com Diagnóstico de bebê com MICROCEFALIA
ao USG gestacional
Fazer DIAGNÓSTICO DIFERENCAL:
TOXOPLASMOSE, CITOMEGALOVÍRUS RUBÉOLA, DENGUE,
CHIKUNGUNYA, ZIKA, RUBÉOLA, PARVOVÍRUS B 19
GARANTIR USG , quando indicada
GARANTIR APOIO PSICOLÓGICO
RN com MICROCEFALIA e/ou OUTRAS MALFORMAÇÕES
















Hemograma
Dosagem sérica de AST/TGO e ALT/TGP
Dosagem sérica de bilirrubinas direta/indireta
Dosagem de ureia e creatinina
Dosagem sérica de lactato desidrogenase e outros marcadores de
atividade inflamatória (proteína C reativa, ferritina)
SOROLOGIAS / PCR RT/ ISOLAM VIRAL
Ecocardiograma
Avaliação oftalmológica com exame de fundo de olho
Exame de emissões otoacústicas
Ultrassonografia de abdômen e crânio
Tomografia de crânio computadorizada sem contraste
Avaliação GENÉTICA, se necessário
FONOAUDIOLOGIA
FISIOTERAPIA
NEUROLOGIA
ACOMPANHAMENTO MULTIDISCIPLINAR
TRATAMENTO
 Sintomáticos: ACETAMINOFENO (paracetamol) ou
DIPIRONA
 No caso de erupções pruriginosas: ANTI-HISTAMÍNICOS
 No entanto, é DESACONSELHÁVEL :ácido acetilsalicílico
anti-inflamatórios
MICROCEFALIA – governo assistência aos pacientes pelo SUS e ampliar centros de
reabilitação em todo o país
PROFILAXIA
1950 – OSWALDO CRUZ – Erradicação do Aedes aegypti (Febre amarela)
1958 – OMS declarou que o BRASIL estava “LIVRE DO AEDES”
Porém , países vizinhos não o haviam erradicado
1960 – retornou ao BRASIL
1973 – novamente ERRADICADO
1976 – retornou ao BRASIL
"Hoje não falamos mais em erradicação.
Sabemos que isso não é possível",
diz Valle, do IOC/Fiocruz.
 Machos transgênicos do Aedes aegypti são liberados na natureza e,
no cruzamento com fêmeas comuns, geram larvas que morrem
antes de atingir a fase adulta, o que, com o tempo, reduz a
população do mosquito numa determinada área.
 Mosquitos contaminados pela bactéria WOLBACHIA(transmitida
para os filhotes – NÃO FÉRTEIS)
 meta é visitar todas as residências do país até janeiro e monitorar
de perto as ações em cada município.
 governo vai distribuir repelentes para grávidas
 ELIMINAR CRIADOUROS do AEDES
 Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias
de Dengue (2009)
 É fundamental contar com a participação e a colaboração
INTERSETORIAL em todos os níveis de governo e dos órgãos de
saúde, educação, meio ambiente, desenvolvimento social e
turismo entre outros.
Medidas de prevenção pessoal
 ATUALIAZAR o CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO (MS- PNI)
 Informar à gestante sobre o risco relacionado ao uso de medicamentos com potencial
teratogênico
 Orientar sobre a necessidade de atenção sobre a natureza e a qualidade daquilo que se
ingere (água, alimentos, medicamentos) ou tem contato, e o potencial desses produtos
afetarem o desenvolvimento do bebê;
 Proteger-se das picadas de insetos durante a gestação:
 Evite horários e lugares com presença de mosquitos;
 Sempre que possível utilize roupas que protejam partes expostas do corpo;
 Consulte o médico sobre o uso de repelentes e verifique atentamente no rótulo as
orientações quanto à concentração e frequência de uso recomendada para gestantes;
 Permanecer, principalmente no período entre o anoitecer e o amanhecer, em locais com
barreiras para entrada de insetos como: telas de proteção, mosquiteiros, ar-condicionado
ou outras disponíveis.
 Se houver qualquer alteração no seu estado de saúde, principalmente no período até o 4º
mês de gestação, ou na persistência de doença pré-existente nessa fase, comunique o fato
aos profissionais
ATENÇÃO
Para MINIMIZAR O CONTATO VETOR-PACIENTE, recomendase:
 A pessoa infectada repousar sob mosquiteiros
impregnados ou não com inseticida;
 O paciente e os demais membros da família devem usar
mangas compridas para cobrir as extremidades;
 Usar telas protetoras nas portas e janelas.
As vacinas ofertadas pelo
PNI(Programa Nacional de
Imunizações) SÃO SEGURAS e NÃO
HÁ EVIDÊNCIA na literatura
NACIONAL e INTERNACIONAL de
que possam causar microcefalia
PESQUISAS CONTINUAM

Ainda precisamos de muitas
Divulgar orientações pararespostas?????
o sistema de vigilância para Zika vírus (definição
de caso, notificação, coleta de material, fluxo de laboratório, tratamento
etc.)
 Monitoramento de suspeitas de Zika vírus no Brasil
 Reforçar as ações de controle vetorial Investigação e melhor caracterização:
 Caracterizar o tipo de vírus circulante (africano ou asiático)
 Existência de formas graves? - SIM
 Há forma neurológica? - SIM
 Há transmissão vertical? - SIM
 Há infecção perinatal?
 Imunidade Permanente?
PREMISSA:
Na dúvida trate e maneje o caso como dengue!
Não se esqueça de Sarampo no CE
56
ESSE TRIO
Obrigada
SUVSA: COVEPI-COVSAM
Telessaúde Mato Grosso - Tele Educa MT
Núcleo Técnico Científico de Telessaúde MT
www.telessaude.mt.gov.br
www.youtube.com/teleeducamatogrosso
[email protected]
Tel: (65) 3615-7352
(65) 3661-3559/3661-2934
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