OFICINA OPERACIONAL DAS AÇÕES DE CONTROLE DA TUBERCULOSE Enfermeira – LÚCIA COSTA BARROS D. COVEP/SVS/SES-MT Cuiabá, maio de 2015 UFMT HISTÓRIA NATURAL DA TUBERCULOSE OBJETIVOS GERAL DO PROGRAMA DO CONTROLE DA TUBERCULOSE *Reduzir a Morbidade, mortalidade e transmissão da Tuberculose. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Aperfeiçoar a vigilância epidemiológica para: aumentar a detecção de casos novos, aumentar a cura, diminuir o abandono de tratamento e a Multirresistencia as Drogas; Expandir o tratamento supervisionado na Atenção Básica, especialmente, pelos Programas de Saúde da Família (PSF) e Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e nas Unidades de Saúde; Desenvolver ações educativas em saúde, comunicação e mobilização social, enfocando a promoção, prevenção, assistência e reabilitação da saúde; Capacitar os profissionais que atuam no controle e prevenção da Tuberculose em sua área de abrangência; OBJETIVOS ESPECÍFICOS *Prevenir o adoecimento por Tuberculose nos infectados pormeio da Infecção Latente da Tuberculose e nos não infectados por meio da vacina BCG nas crianças até 04 anos de idade; *Manter a cobertura adequada de vacinação BCG; *Ampliar as atividades de co-infecção TB e HIV; *Aperfeiçoar e monitorar o Sistema de Informação – SINAN; *Sensibilizar e mobilizar gestores do SUS, líderes políticos, formadores de opinião para priorização da luta antituberculose; *Promover o acompanhamento da implantação, execução e fortalecimento das Ações de Controle da Tuberculose, bem como, da avaliação dos resultados. * PROBLEMA Doença Negligenciada há mais de uma década, não há redução do problema da Tuberculose; Saiu da pauta dos gestores Da academia Dos profissionais Esquecida pela população Pauperização, AIDS e Multirresistência Ações de controle em serviços especializados Baixo valor agregado às ações de controle Falta de compromisso profissional BRASIL O Brasil ocupa o 16º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo; No ano de 2014 foram notificados 69.000 casos novos e 4.500 óbitos; Primeira causa óbito de pessoas vivendo com HIV/AIDS; Quarta causa morte por doenças infecciosas. METAS NACIONAIS Manter a detecção anual de pelo menos 70% dos casos estimados de Tuberculose; Tratar corretamente 100% dos casos de tuberculose diagnosticados e curar pelo menos 85% dos mesmos; Manter o abandono de tratamento em percentuais considerados aceitáveis (5%). METAS NACIONAIS Expandir o tratamento supervisionado para 100% das unidades de saúde com PCT dos municípios prioritários, e pelo menos para 80% dos bacilíferos destes municípios; Manter registro atualizado dos casos diagnosticados e 100% do resultado de tratamento; Aumentar em 100% o número de sintomáticos respiratórios examinados; Disponibilizar teste anti-HIV para 100%dos adultos com TB. META ESTADUAL Manter a detecção anual de pelo menos 70% dos casos estimados de Tuberculose; Tratar corretamente 100% dos casos de Tuberculose diagnosticados e curar > ou = 85% dos mesmos; Reduzir o abandono de tratamento em < ou = 5%; Expandir o tratamento supervisionado para 100% das unidades de saúde com as ações de controle da Tuberculose; Descentralizar a realização de cultura para todos os municípios. Fluxograma das notificações UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE – Fonte notificadora BOLETIM DE ACOMPANHAMENTO MENSAL SMS SINAN ERS Vigilância Epidemiológica/SVS/SES MS HOSPITALAR SISTEMA DE INFORMAÇÃO LIVRO VERDE: livro de controle de Sintomáticos Respiratórios (SR) LIVRO VERDE: livro de registro de casos de Tuberculose e controle de Tratamento SINAN: Sistema Nacional de Agravos de Notificação –ficha de Notificação e Investigação SIM: Sistema de Informação de Mortalidade LIVRO BRANCO: Livro de registro de exames de baciloscopias de escarro do laboratório MAPA DE MEDICAMENTOS TUBERCULOSTÁTICOS. IMPRESSOS Ficha de notificação/Investigação de Tuberculose – SINAN Mapa de medicamentos Tuberculostáticos Ficha de encaminhamento e/ou transferência Boletim de Acompanhamento de Tuberculose Ficha de solicitação de exame de Baciloscopia de escarro Ficha de acompanhamento da tomada diária do medicamento (TDO) Impresso de resultado PPD Caderneta de Controle do Tratamento FICHA DE ENCAMINHAMENTO OU TRANSFERÊNCIA TUBERCULOSE/COVEPI/SVS/SES-MT DO:______________________________________________________________________________PARA:__________________________________________________________________________________ NOME:___________________________________________________IDADE:________________________D.N.:_________________SEXO:_____________________________________________________ NOME DA MÃE:___________________________________________PROCEDÊNCIA:_____________________________________ENDEREÇO:_______________________________________________ INTERNAÇÃÕ HOSPITALAR: SIM ( ) PESO: MOTIVO: NÃO ( ) ALTA HOSPITALAR: DATA DE TRANSFERÊNCIA: BACILOSCOPIA DO ESCARRO: CULTURA DO ESCARRO: BIÓPSIA: RAIO X TÓRAX: PPD: DATA: 1º AM. ( ) POSITIVA ( ) POSITIVA ( ) NORMAL ( ) NÃO REATOR ( ) 2º AM. ( ) NEGATIVA ( ) NEGATIVA ( ) SUSPEITO ( ) REATOR ( ) Ou NÃO REALIZADA ( ) NÃO REALIZADA ( ) OUTRA ALTERAÇÃO ( ) NÃO REALIZADO ( ) TRM – TB-------------------- EM ANDAMENTO ( ) NÃO REALIZADA ( ) NÃO LIDO ( ) COLETA DATA: FORMA CLÍNICA: ASSOCIAÇÃO COM AIDS: PULMONAR ( ) SIM ( ) NÃO ( ) EXTRAPULMONAR: PLEURAL ( ) GANGLIONAR ( ) MILIAR ( ) MENINGITE ( ) OUTRAS, QUAL:__________ TRATAMENTO: TRATAMENTO ANTERIOR: SIM ( ) NÃO( ) DATA:_________ Medicamentos em uso atual RIFAMPICINA ( ) ISONIAZIDA ( ) ETAMBUTOL ( ) PIRAZINAMIDA ( ) ETIONAMIDA ( ) ESTREPTOMICINA ( ) OBSERVAÇÕES:_____________________________________________________________________________________________________ MOTIVO DA TRANSFERÊNCIA:______________________________________________________________________________ ASSINATURA E CARIMBO;___________________________________________________________________________________ INTERVENÇÃO CIRÚRGICA EM DECORRÊNCIA DE TB: NÃO( ) SIM( ) QUAL:_________ DATA:_________ PRINCIPAIS CONCEITOS Sintomático Respiratório: Pessoas que apresentam queixas de tosse e expectoração por 3 semanas ou mais. Contatos de casos de Tuberculose: Toda pessoa, parente ou não, que coabita com um doente de tuberculose. Populações de maior risco: Comunidades fechadas, etilistas, usuários de drogas, imunodeprimidos (medicamentos, AIDS, DM II), trabalhadores em contato com TB, pacientes que já abandonaram tratamento anterior, profissionais de saúde. Tratamento Supervisionado (TS): Estratégia de tomada diária do medicamento, supervisionado pela equipe da unidade de saúde, padrinho. Caso de Tuberculose: Todo indivíduo com diagnóstico confirmado por baciloscopia positiva ou cultura de escarro e/ou com base em dados clínico- epidemiológicos e no resultado de exames complementares (RX, ressonância magnética, tomografia, lavado gástrico). PRINCIPAIS CONCEITOS Abandono: Todo paciente que após iniciado o tratamento de Tuberculose deixa de comparecer à unidade de saúde por mais de 30 dias consecutivos, após a data aprazada para seu retorno. Tratamento do Bacilífero: Atividade Prioritária no controle da Tuberculose; Caso Novo: Indivíduo doente virgem de tratamento que nunca se submeteu a tratamento ou que o fizeram por - de 30 dias; Recidiva: Indivíduo com tuberculose em atividade que já se tratou anteriormente e recebeu alta por cura; Cura: Casos de tuberculose pulmonar com BK+ que apresentaram duas baciloscopias negativas (uma na fase de acompanhamento e outra no final do tratamento). PRINCIPAIS CONCEITOS Falência: Todo indivíduo inicialmente positivo na baciloscopia de escarro e que haja persistência da positividade no final do 4º ou 5º mês, tendo havido ou não negativação anterior do exame. Transferência: Todo caso de Tuberculose que se encontra em tratamento e que ocorre mudança de unidade de saúde, município, estado e/ou país, sendo a situação formalmente ou não. Completou o Tratamento: Paciente que realizou o tratamento no período de seis meses, mas não comprovou através de baciloscopia na primeira e segunda fase. Estratégia de Tratamento Supervisionado Objetivo: Garantir o aumento a adesão e redução do risco de transmissão da doença. Componentes: 1 – Comprometimento político; 2 – Rede de laboratório para diagnóstico e acompanhamento dos casos; 3 – Garantia de Medicamentos; 4 – Observação da tomada diária dos medicamentos ( segunda a sexta, sendo os finais de semana administrado pelo paciente); 5 – Notificação e registro dos casos. ATIVIDADES PRINCIPAIS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA DO TRATAMENTO SUPERVISIONADO Capacitar equipes de saúde da atenção básica para o controle da Tuberculose Ampliar e qualificar a rede de diagnóstico Fortalecer supervisão e monitoramento das ações de controle e prevenção Pactuar com os gestores locais a expansão da estratégia do tratamento supervisionado PRINCIPAIS INDICADORES DA TUBERCULOSE INFORMAÇÕES [email protected] Fones: 3613-5381/5382 Fax:3613-5384 Telessaúde Mato Grosso - Tele Educa MT Núcleo Técnico Científico de Telessaúde MT www.telessaude.mt.gov.br www.youtube.com/teleeducamatogrosso [email protected] Tel: (65) 3615-7352 (65) 3661-3559/3661-2934