informações essenciais compatíveis com o resumo das

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INFORMAÇÕES ESSENCIAIS COMPATÍVEIS COM O
RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
i)
DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO
KIOVIG 100 mg/ml, solução para perfusão.
ii)
COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Imunoglobulina humana normal (IVIg)
Um ml contém:
Imunoglobulina humana normal.................... 100 mg
(pureza de pelo menos 98% IgG)
Cada frasco para injectáveis de 10 ml contém: 1 g de imunoglobulina humana normal
Cada frasco para injectáveis de 25 ml contém: 2,5 g de imunoglobulina humana normal
Cada frasco para injectáveis de 50 ml contém: 5 g de imunoglobulina humana normal
Cada frasco para injectáveis de 100 ml contém: 10 g de imunoglobulina humana normal
Cada frasco para injectáveis de 200 ml contém: 20 g de imunoglobulina humana normal
Cada frasco para injectáveis de 300 ml contém: 30 g de imunoglobulina humana normal
Distribuição das subclasses de IgG (valores aprox.):
IgG1 ≥ 56,9%
IgG2 ≥ 26,6%
IgG3 ≥ 3,4%
IgG4 ≥ 1,7%
O conteúdo máximo de IgA é de 140 microgramas/ml.
Produzida a partir do plasma de dadores humanos.
iii)
FORMA FARMACÊUTICA
Solução para perfusão.
A solução é transparente ou ligeiramente opalescente e sem cor ou amarela clara.
iv)
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Terapêutica de substituição em adultos, crianças e adolescentes (0-18 anos) em:
 Síndromas de imunodeficiência primária com produção de anticorpos comprometida.
 Hipogamaglobulinemia e infecções bacterianas recorrentes em doentes com leucemia linfocítica
crónica, nos quais os antibióticos profiláticos falharam.
 Hipogamaglobulinemia e infecções bacterianas recorrentes em doentes com mieloma múltiplo
em fase de planalto sem resposta à imunização com pneumococos.
 Hipogamaglobulinemia em doentes após transplante alogénico de células estaminais
hematopoiéticas (TCEH).
 SIDA congénita e infecções bacterianas recorrentes.
Imunomodulação em adultos, crianças e adolescentes (0 – 18 anos) em:
 Trombocitopenia imune primária (TIP), em doentes com elevado risco de hemorragia ou antes de
cirurgia para correcção da contagem de plaquetas.
 Síndroma de Guillain Barré.
 Doença de Kawasaki.
Page1
 Neuropatia motora multifocal (NMM).
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POSOLOGIA E MODO DE ADMINISTRAÇÃO
A terapêutica de substituição deve ser iniciada e monitorizada sob a supervisão de um médico
com experiência no tratamento de imunodeficiências.
Posologia
A dose e o regime de dosagem dependem da indicação.
Na terapêutica de substituição, a dosagem poderá ter que ser individualizada para cada doente
dependendo da farmacocinética e da resposta clínica. Os regimes de dosagem apresentados a
seguir são fornecidos como orientação.
Terapêutica de substituição em síndromas de imunodeficiência primária
O regime de dosagem deve atingir um nível mínimo de IgG (medido antes da perfusão seguinte)
de pelo menos 5 a 6 g/l. Para que ocorra uma situação de equilíbrio, são necessários três a seis
meses após o início da terapêutica. A dose inicial recomendada é de 0,4 – 0,8 g/kg, seguida de
pelo menos 0,2 g/kg a cada três ou quatro semanas.
A dose necessária para atingir um nível mínimo de 5 – 6g/l é da ordem dos 0,2 – 0,8 g/kg/mês.
O intervalo entre doses, depois de atingido o estado estacionário, varia entre 3 a 4 semanas.
Devem ser medidos e avaliados os níveis mínimos em conjunto com a incidência da infecção. Para
reduzir a taxa de infecção, pode ser necessário aumentar a dose e tentar atingir níveis mínimos mais
elevados.
Hipogamaglobulinemia e infecções bacterianas recorrentes em doentes com leucemia linfocítica
crónica, nos quais os antibióticos profiláticos falharam; hipogamaglobulinemia e infecções
bacterianas recorrentes em doentes com mieloma múltiplo em fase de planalto sem resposta
à imunização com pneumococos.; SIDA congénita e infecções bacterianas recorrentes
A dose recomendada é de 0,2 – 0,4 g/kg a cada três ou quatro semanas.
Hipogamaglobulinemia em doentes após transplante alogénico de células estaminais
hematopoiéticas
A dose recomendada é de 0,2 – 0,4 g/kg a cada três ou quatro semanas. Os níveis mínimos
devem ser mantidos acima dos 5g/l.
Trombocitopenia imune primária (TIP)
Existem dois esquemas de tratamento alternativos:
 0,8 – 1 g/kg administrados no primeiro dia; esta dose pode ser repetida uma vez no espaço de 3 dias
 0,4 g/kg administrados diariamente durante dois a cinco dias.
O tratamento pode ser repetido em caso de recidiva.
Síndroma de Guillain Barré
0,4 g/kg/dia durante 5 dias.
Doença de Kawasaki
Devem ser administrados 1,6 – 2,0 g/kg em doses divididas no espaço de dois a cinco dias
ou 2,0 g/kg em dose única. Os doentes devem receber um tratamento concomitante com ácido
acetilsalicílico.
Neuropatia motora multifocal (NMM)
Dose inicial: 2 g/kg durante 2 – 5 dias.
Dose de manutenção: 1 g/kg a cada 2 a 4 semanas ou 2 g/kg a cada 4 a 8 semanas.
As recomendações de dosagem estão resumidas no quadro seguinte:
Page2
v)
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Indicação
Terapêutica de substituição em
imunodeficiência primária
Terapêutica de substituição em
imunodeficiência secundária
Dosagem
- dose inicial:
0,4 – 0,8 g/kg
subsequentemente:
0,2 – 0,8 g/kg
0,2 – 0,4 g/kg
SIDA congénita
Frequência de Injecções
a cada 3 – 4 semanas para obter
um nível mínimo de IgG de pelo
menos 5 – 6 g/l
a cada 3 – 4 semanas para obter
um nível mínimo de IgG de pelo
menos 5 – 6 g/l
a cada 3 – 4 semanas
0,2 – 0,4 g/kg
Hipogamaglobulinemia (< 4 g/l) em
doentes após transplante alogénico de
células estaminais hematopoiéticas
Imunomodulação:
0,2 – 0,4 g/kg
a cada 3 – 4 semanas para obter
um nível mínimo de IgG acima
de 5 g/l
ou
0,4 g/kg/d
no primeiro dia, se possível
repetida uma vez no espaço
de 3 dias
durante 2 – 5 dias
Síndroma de Guillain Barré
0,4 g/kg/d
durante 5 dias
Doença de Kawasaki
1,6 – 2 g/kg
em doses divididas durante 2 –
5 dias, em associação com
ácido acetilsalicílico
uma dose, em associação com
ácido acetilsalicílico
Trombocitopenia imune primária
0,8 – 1 g/kg
ou
2 g/kg
Neuropatia motora multifocal (NMM)
dose inicial:
2 g/kg
dose de
manutenção: 1 g/k
g ou
2 g/kg
durante 2 – 5 dias.
a cada 2 a 4 semanas
ou
a cada 4 a 8 semanas
População pediátrica
A posologia em crianças e adolescentes (até aos 18 anos) não é diferente da dos adultos, uma
vez que a posologia para cada indicação é fornecida por peso corporal e ajustada ao resultado
clínico das condições acima referidas.
Modo de administração
Por via intravenosa.
A imunoglobulina humana normal deve ser administrada por via intravenosa a uma velocidade
inicial de 0,5 ml/kg PC/h durante 30 minutos. Se bem tolerada, a velocidade de administração
poderá ser gradualmente aumentada até ao máximo de 6 ml/kg PC/h. A informação clínica obtida
de um número limitado de doentes indica também que doentes IDP adultos podem tolerar
velocidades de perfusão até 8 ml/kg PC/h.
Se for necessária uma diluição anterior à perfusão, KIOVIG pode ser diluído com solução de
glucose a 5% para uma concentração final de 50 mg/ml (5% imunoglobulina).
Page3
Qualquer acontecimento adverso relacionado com a perfusão deve ser tratado diminuindo a
velocidade de perfusão ou interrompendo a perfusão.
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vi)
CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade a imunoglobulinas humanas, especialmente em doentes que possuem
anticorpos contra a IgA.
vii)
EFEITOS INDESEJÁVEIS
Resumo do perfil de segurança
As reacções adversas, tais como calafrios, dor de cabeça, tonturas, febre, vómitos, reacções
alérgicas, náusea, artralgia, tensão arterial baixa e dor lombar moderada podem ocorrer
ocasionalmente.
As imunoglobulinas humanas normais podem provocar, raramente, uma queda súbita da tensão
arterial e, em casos isolados, choque anafiláctico, mesmo quando o doente não tenha evidenciado
hipersensibilidade em administrações anteriores.
Casos de meningites assépticas reversíveis e casos raros de reacções cutâneas passageiras têm
sido observados com imunoglobulina humana normal. Foram observadas reacções hemolíticas
reversíveis em doentes, principalmente em doentes dos grupos sanguíneos A, B e AB.
Raramente, podem ocorrer casos de anemia hemolítica com necessidade de transfusão, após a
terapêutica com dose elevada de IVIg.
Têm sido observados casos de aumento do nível de creatinina sérica e/ou falha renal aguda.
Muito raramente: Reacções tromboembólicas tais como enfarte do miocárdio, apoplexia,
embolismo pulmonar e trombose venosa profunda.
Foram realizados dois ensaios clínicos com KIOVIG, em doentes com imunodeficiência primária
(IDP), na Europa e EUA. No estudo europeu, 22 indivíduos com hipo e agamaglobulinemia
receberam KIOVIG durante cerca de 6 meses. O ensaio clínico norte-americano foi realizado
em 61 indivíduos com IDP que receberam KIOVIG durante cerca de 12 meses. Na Europa, foi
realizado um ensaio clínico adicional em 23 doentes com púrpura trombocitopénica idiopática
(PTI). Durante os estudos não foram observadas reacções adversas (RA) graves, com a excepção
de dois episódios de meningite asséptica num doente do estudo IDP norte-americano que se
considerou possivelmente relacionado com o medicamento. A maioria das RAs observadas foram
de natureza moderada a leve.
Nos estudos IDP europeus e norte-americanos a taxa total de RAs por perfusão foi de 0,27. Como
seria de esperar devido a tão maior dosagem, a taxa de RA por perfusão foi maior (0,49) no
estudo PTI; 87,5% destas RAs foram avaliadas como leves. As RAs registadas nos três estudos e
no período de pós-comercialização estão sumariadas e classificadas, na tabela abaixo, de acordo
com as classes de sistemas de órgãos e a frequência segundo a base de dados MedDRA.
Apresentação tabelada das reacções adversas
A tabela apresentada abaixo está de acordo com a classificação de sistemas de órgãos da
MedDRA (CSO e Nível de Termo Preferencial).
As frequências foram avaliadas de acordo com a seguinte convenção: muito frequente (≥1/10);
frequente (≥1/100, <1/10); pouco frequente (≥1/1.000, <1/100); raro (≥1/10.00, <1/1.000); muito
raro (<1/10.000); desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis).
As reacções adversas são apresentadas por ordem decrescente de gravidade dentro de cada
classe de frequência.
Frequência das Reacções Adversas (RAs)
Doenças do sangue e do
sistema linfático
Doenças do sistema
imunitário
Doenças endócrinas
Termo preferencial na base de dados MedDRA
Categoria de
frequência da
RA
Bronquite, nasofaringite
Sinusite crónica, infecção fúngica, infecção, infecção renal,
sinusite, infecção do tracto respiratório superior, infecção do
tracto urinário, infecção bacteriana do tracto urinário
Meningite asséptica
Anemia, linfadenopatia
Hemólise
Choque anafiláctico, reacção anafiláctica, hipersensibilidade
Frequente
Pouco frequente
Raro
Pouco frequente
Desconhecido
Desconhecido
Doença da tiróide
Pouco frequente
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Classes de Sistemas de
Órgãos (CSO) segundo
a base de dados
MedDRA
Infecções e infestações
Frequência das Reacções Adversas (RAs)
Classes de Sistemas de
Órgãos (CSO) segundo
a base de dados
MedDRA
Perturbações do foro
psiquiátrico
Doenças do sistema
nervoso
Termo preferencial na base de dados MedDRA
Categoria de
frequência da
RA
Ansiedade
Pouco frequente
Dores de cabeça
Tonturas, enxaqueca
Amnésia, sensação de queimadura, disartria, disgeusia, insónia
Ataque isquémico transitório, tremor
Conjuntivite, dor nos olhos, inchaço dos olhos
Vertigem
Fluído no ouvido médio
Taquicardia
Afrontamento cutâneo, hipertensão
Frio nas extremidades, flebite
Muito frequente
Frequente
Pouco frequente
Desconhecido
Pouco frequente
Frequente
Pouco frequente
Frequente
Frequente
Pouco frequente
Doenças respiratórias,
torácicas e do mediastino
Trombose de veia profunda, hipotensão
Tosse, rinorreia
Asma, congestão nasal, inchaço orofaríngeo, dor
faringolaríngea.
Desconhecido
Frequente
Pouco frequente
Doenças gastrointestinais
Embolia pulmonar, edema pulmonar, dispneia
Diarreia, náusea, vómitos
Dor abdominal
Desconhecido
Frequente
Desconhecido
Comichão, erupção cutânea, urticária
Edema angioneurótico, urticária aguda, suores frios,
contusão, dermatite, erupção cutânea eritematosa, erupção
cutânea com comichão
Hiperidrose
Frequente
Pouco frequente
Dor nas costas, mialgia, dores nas extremidades
Espasmos musculares
Frequente
Pouco frequente
Pirexia
Fadiga, doença semelhante à gripe, dor no local de
administração, inchaço no local de administração, calafrios
Comichão no local de administração, sensação de aperto no
peito, sensação de calor, flebite no local de administração,
reacção no local de administração, sensibilidade no local de
administração, mal-estar, edema periférico, tumefação
Muito frequente
Frequente
Afecções oculares
Afecções do ouvido e do
labirinto
Cardiopatias
Vasculopatias
Afecções dos tecidos
cutâneos e subcutâneos
Afecções
musculosqueléticas e dos
tecidos conjuntivos
Perturbações gerais e
alterações no local de
administração
Exames complementares
de diagnóstico
Complicações de
intervenções relacionadas
com lesões e intoxicações
Pouco frequente
Dor no peito, arrepios
Desconhecido
Aumento da temperatura corporal
Colesterol sanguíneo aumentado, creatinina sanguínea
aumentada, ureia sanguínea aumentada, hematócrito
diminuído, contagem de glóbulos vermelhos diminuída, taxa
respiratória aumentada, contagem de leucócitos diminuída
Teste de Coombs directo positivo, saturação de oxigénio diminuída
Lesão traumática pulmonar aguda relacionada com
transfusão
Frequente
Pouco frequente
Desconhecido
Desconhecido
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO
Determinadas reacções adversas graves podem estar relacionadas com a velocidade de perfusão.
A velocidade de perfusão apresentada deve ser rigorosamente respeitada. Os doentes devem ser
atentamente monitorizados e cuidadosamente observados quanto a quaisquer sintomas durante
todo o período de perfusão.
Algumas reacções adversas podem ocorrer com maior frequência
 no caso de uma elevada velocidade de perfusão
Page5
viii)
Desconhecido
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 em doentes que estão a receber imunoglobulina humana normal pela primeira vez ou, em
casos raros, quando o medicamento de imunoglobulina humana normal é trocado ou após um
longo intervalo de tempo desde a perfusão anterior.
As complicações potenciais podem geralmente ser evitadas, garantindo que os doentes:
- não são sensíveis à imunoglobulina humana normal, iniciando a perfusão do medicamento
lentamente (0,5 ml/kg PC/h);
- são cuidadosamente monitorizados quanto a quaisquer sintomas durante todo o período de
transfusão. Em especial, os doentes que nunca receberam imunoglobulina humana normal,
os doentes que estavam a receber um medicamento de IVIg alternativo ou quando existiu um
período de tempo prolongado desde a última perfusão, devem ser monitorizados durante
a primeira perfusão e durante a primeira hora após a primeira perfusão, de forma a detectar
potenciais sinais adversos. Todos os outros doentes devem ser observados durante pelo
menos 20 minutos após a administração.
Em caso de reacção adversa, a taxa de administração tem de ser reduzida ou a perfusão
interrompida.
O tratamento necessário depende da natureza e da gravidade da reacção adversa.
Em caso de choque, deve ser implementado o tratamento médico padrão para choques.
Em todos os doentes, a administração de IVIg requer:
 hidratação adequada antes do início da perfusão de IVIg
 monitorização da produção de urina
 monitorização dos níveis séricos de creatinina
 evitar a utilização concomitante de diuréticos de ansa
Se para doentes com diabetes mellitus, for necessário diluir o KIOVIG para concentrações mais
baixas, a utilização da solução de glucose a 5% para a diluição deve ser reconsiderada.
Hipersensibilidade
As reacções de hipersensibilidade verdadeira são raras. Podem ocorrer em doentes com
anticorpos anti – IgA. A administração de IVIg não está indicada em doentes com deficiência de
IgA selectiva, nos casos em que a deficiência de IgA é a única anomalia preocupante.
Em casos raros, a imunoglobulina humana normal pode levar a uma queda da tensão sanguínea
com reacção anafiláctica, mesmo em doentes que tenham anteriormente tolerado o tratamento
com imunoglobulina humana normal.
Insuficiência renal aguda
Foram notificados casos de insuficiência renal aguda em doentes submetidos a terapêutica com
IVIg. Estas reacções incluem insuficiência renal aguda, necrose tubular aguda, nefropatia tubular
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Tromboembolia
Existe evidência clínica de uma associação entre a administração de IVIg e ocorrências
tromboembólicas tais como enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral (incluindo apoplexia),
embolia pulmonar e trombose venosa profunda, que se supõe relacionada a um aumento relativo
da viscosidade sanguínea provocada pela grande quantidade de imunoglobulina administrada em
doentes de risco. Deve-se ter prudência ao prescrever e administrar IVIg a doentes obesos e a
doentes com factores de risco preexistentes para ocorrências trombóticas (como antecedentes de
aterosclerose, vários factores de risco cardiovascular, idade avançada, débito cardíaco
comprometido, hipertensão, diabetes mellitus e um histórico de doença vascular ou episódios
trombóticos, doentes com distúrbios trombofílicos adquiridos ou inatos, afecção hipercoagulável,
doentes com períodos prolongados de imobilização, doentes com hipovolemia grave, doentes com
patologias que aumentem a viscosidade do sangue).
A hiperproteinemia, o aumento da viscosidade sérica e a subsequente pseudohiponatremia
relativa podem ocorrer em doentes a receber terapêutica com IVIg. Tal deve ser tido em
consideração pelos médicos, uma vez que a introdução ao tratamento da hiponatremia verdadeira
(isto é, diminuição de água livre) nestes doentes, pode levar a um aumento da viscosidade sérica
e possível predisposição para acontecimentos trombembólicos.
Para doentes em risco de reacções adversas tromboembólicas, a administração de IVIg deve ser
feita na mais baixa taxa de perfusão e dose possíveis.
proximal e nefrose osmótica. Na maioria dos casos, foram identificados factores de risco como
insuficiência renal preexistente, diabetes mellitus, hipovolemia, excesso de peso, utilização
concomitante de medicamentos potencialmente nefrotóxicos, idade acima dos 65 anos, sepsia ou
paraproteinemia.
Em caso de insuficiência renal, deve – s e considerar a interrupção do tratamento com IVIg.
Estes casos de disfunção renal e de insuficiência renal aguda foram associados à utilização de
muitos dos medicamentos IVIg comercializados contendo vários excipientes como sacarose,
glucose e maltose e aqueles contendo sacarose como estabilizador responderam por uma parte
significativa do número total. Nos doentes de risco, pode ser considerada a utilização de
medicamentos IVIg que não contêm estes excipientes. KIOVIG não contém sacarose, maltose
nem glucose.
Em doentes com risco de insuficiência renal aguda, os medicamentos de IVIg devem ser
administrados nas mais baixas velocidade de perfusão e dosagem possíveis.
Lesão traumática pulmonar aguda relacionada com transfusão (TRALI)
Foram registados casos de edema pulmonar não cardiogénico (Lesão traumática pulmonar aguda
relacionada com transfusão, TRALI) em doentes administrados com IVIg (incluindo KIOVIG).
Síndrome de meningite asséptica (AMS)
Foi notificado um episódio de síndrome de meningite asséptica que ocorreu em associação com
o tratamento com IVIg. A descontinuação do tratamento com IVIg resultou na remissão da AMS
em vários dias sem sequelas. A síndrome surge, normalmente, entre as primeiras horas e os dois
dias que se seguem ao tratamento com IVIg.Os estudos do líquido cefalorraquidiano são
3
frequentemente positivos com uma pleocitose até vários milhares de células por mm ,
predominantemente da série granulocítia e dos elevados níveis de proteínas até várias centenas
mg/dl.A AMS pode ocorrer mais frequentemente quando associada com doses elevadas (2g/kg)
do tratamento com IVIg.
Anemia hemolítica
Os fármacos de IVIg podem conter anticorpos de grupo sanguíneo passíveis de actuar como
hemolisinas, levando ao revestimento in vivo dos eritrócitos com imunoglobulina, o que irá
provocar uma reacção positiva de antiglobulina directa (teste de Coombs) e, raramente, de
hemólise. A seguir ao tratamento com IVIg é possível desenvolver anemia hemolítica, devido ao
aumento da
sequestração de eritrócitos (GV). Os receptores de IVIg devem ser monitorizados relativamente a
sinaise sintomas clínicos de hemólise.
Interferência com testes serológicos
Depois da perfusão de imunoglobulina, o aumento transitório de diversos anticorpos transferidos
passivamente no sangue dos doentes pode resultar em resultados falsos positivos nos testes
serológicos.
A transmissão passiva de anticorpos a antigénios de eritrócitos, por exemplo antigénios A, B, D,
pode interferir com alguns testes serológicos de anticorpos de glóbulos vermelhos, por exemplo o
teste antiglobulina directo (TAD, teste de Coombs directo).
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Agentes transmissíveis
KIOVIG é elaborado a partir de plasma humano. As medidas standard para a prevenção de
infecções resultantes da utilização de medicamentos preparados a partir de plasma incluem a
selecção de dadores, a triagem das doações individuais e dos pools de plasma quanto a
marcadores específicos de infecção e a inclusão de etapas de fabrico eficientes na
inactivação/remoção de vírus. Apesar disto, quando são administrados medicamentos preparados
a partir de sangue ou plasma humanos, a possibilidade de transmissão de agentes infecciosos
não pode ser totalmente excluída. Isto também se aplica a vírus desconhecidos ou emergentes e
outros agentes patogénicos.
As medidas tomadas são consideradas eficazes para vírus com envelope tais como HIV, HBV e
HCV, e para os vírus sem envelope HAV e o Parvovírus B19.
Existem evidências tranquilizadoras relativamente à ausência de transmissão do vírus da hepatite
A ou do parvovírus B19 com as imunoglobulinas, admitindo – se também que o conteúdo em
anticorpos traz uma importante contribuição para a segurança quanto a vírus.
Informações Essenciais Compatíveis com o Resumo das Características do Medicamento - Kiovig – vs.007(JUL2011)
Recomenda-se fortemente que sempre que KIOVIG é administrado a um doente, o nome e o
número do lote do medicamento sejam registados, de forma a manter uma ligação entre o doente
e o lote do medicamento.
ix)
INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS FORMAS DE INTERACÇÃO
Vacinas de vírus vivos atenuados
A administração de imunoglobulina pode diminuir, por um período mínimo de 6 semanas e de
até 3 meses, a eficácia de vacinas de vírus vivos atenuados como as do sarampo, rubéola,
parotidite e varicela. Depois da administração deste medicamento, deve decorrer um intervalo
de 3 meses antes da vacinação com vacinas de vírus vivos atenuados. No caso do sarampo, a
diminuição pode persistir por até 1 ano. Assim sendo, os doentes que recebem vacinas contra o
sarampo devem ter o seu nível de anticorpos testado.
A diluição de KIOVIG com solução de glucose a 5%, pode resultar num aumento dos níveis da
glucose no sangue.
População pediátrica
Não existem estudos de interacção com o KIOVIG na população pediátrica.
CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO
Conservar no frigorífico (2°C – 8°C).
Não congelar.
Manter o frasco para injectáveis dentro da embalagem exterior para proteger da luz.
Durante o prazo de validade o medicamento pode ser conservado à temperatura ambiente (não
mais de 25º C) até 1 ano. A data de transferência para a temperatura ambiente e o fim do período
de 1 ano devem ser registados na embalagem exterior. Uma vez colocado à temperatura ambiente
o medicamento não poderá voltar para o frigorífico e deve ser rejeitado se não tiver sido utilizado
no fim do período de 1 ano.
- Classificação quanto à dispensa ao público: MSRM -
Para mais informações deverá contactar o titular da autorização de introdução no mercado
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