Referência contra o câncer Uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que cerca de 70% dos pacientes oncológicos passarão por sessões de Radioterapia em algum momento do tratamento. No HSVP, o Serviço alia tecnologia avançada a uma equipe altamente qualificada para proporcionar os melhores resultados. E m 27 de novembro, o Brasil celebra o Dia Nacional de Combate ao Câncer. A data, criada para ampliar o conhecimento da população sobre a doença, é um alerta importante num momento em que o número de pessoas diagnosticadas cresce a cada ano: segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer, somente em 2015 cerca de 580 mil novos casos devem ser registrados no país. Para 70% desses pacientes, a Radioterapia será um grande aliado no combate aos tumores. “No câncer, existem três tratamentos principais: a cirurgia, a Quimioterapia e a Radioterapia, que podem ser utilizados isoladamente ou de forma complementar. Mas a maioria dos pacientes passa pela Radioterapia, seja na fase inicial, ou numa fase mais tardia”, afirma o chefe do Serviço de Radioterapia do HSVP, Sergio Lannes. Ainda segundo o especialista, alguns tipos de tumores são mais sensíveis à radiação e, por isso, têm tratamento mais rápido. É o caso dos Acelerador linear Clinac linfomas, por exemplo. Já outros tipos de câncer, como o melanoma (tipo de câncer de pele) são mais resistentes. “Em geral, o tratamento consiste em aplicações diárias de Radioterapia por um período de 3 a 7 semanas, de acordo com o caso a ser tratado”, explica. Serviço de excelência Com uma equipe formada por dois médicos e dois físicos médicos, o Serviço de Radioterapia do HSVP tem grande tradição no Rio de Janeiro. O Setor conta com a tecnologia do acelerador linear Clinac, capaz de realizar a chamada Radioterapia Conformacional e de Intensidade Modulada (IMRT), um tratamento altamente preciso, que permite adaptar a intensidade da radiação à densidade do tumor, protegendo os órgãos e tecidos saudáveis do entorno. “O planejamento começa com a realização de tomografias computadorizadas, em que localizamos os focos do câncer e determinamos os alvos do tratamento. Esse material é enviado a um software que calcula e orienta o feixe de radiação. A precisão é fundamental para reduzir os efeitos colaterais da Radioterapia”, ressalta o chefe do Serviço de Radioterapia. Apenas em 2014, a Radioterapia do HSVP atendeu cerca de 800 pessoas. A estatística reúne não apenas a terapia com o acelerador linear – a mais utilizada no Serviço –, mas também outras técnicas aplicadas pela equipe, como os raios X terapêuticos e a braquiterapia. Sergio Lannes Chefe do Serviço de Radioterapia do HSVP. Revista do HSVP 7