Boletim 038/2016 PREVENÇÃO CONTRA O H1N1 Meus amigos, quero abordar um tema de extrema relevância a saúde pública de nosso País. levar o vírus diretamente para a boca, nariz e olhos. Trata-se das ações de prevenção contra a infecção pelo vírus da influenza H1N1, que atualmente afeta vários Estados e já provocou mais de 200 óbitos no País. As infecções que evoluem com maior gravidade, chegando inclusive ao óbito, em geral, ocorrem em idosos, crianças novas, gestantes e pessoas com alguma doença associada. A principal complicação são as pneumonias, responsáveis por um grande número de internações hospitalares no país. O tratamento dos sintomas da influenza sem complicações deve ser realizado com medicação sintomática, hidratação, antitérmico, alimentação leve e repouso. Nos casos com complicações graves, são necessárias medidas de suporte intensivo. Então, em todos os casos é importante a devida orientação médica. “A vacinação é a intervenção fundamental para a redução das consequências da epidemia, reduzindo as complicações e internações decorrentes das infecções causadas pelo vírus influenza H1N1.” Segundo o Ministério da Saúde, a influenza, geralmente conhecida como gripe, é uma doença viral febril, aguda, geralmente de evolução benigna e que não deixa sequelas. Muitas vezes é caracterizada pelo início repentino dos sintomas, que incluem: febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, dor muscular, falta de apetite e sintomas respiratórios (tosse seca, dor de garganta e coriza). Em geral, a infecção persiste por uma semana. Os vírus influenza (incluindo o H1N1) são facilmente transmitidos. Isso pode ocorrer de forma direta, por meio das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao espirrar, ao tossir ou ao falar; ou por meio indireto pelas mãos; que após contato com superfícies recentemente contaminadas por secreções respiratórias de uma pessoa infectada, podem No campo da prevenção, a vacinação é uma intervenção fundamental para a redução das consequências da epidemia pelo influenza. A vacina é ofertada, anualmente, durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza com o objetivo de reduzir as complicações e as internações decorrentes das infecções causadas pelos vírus, nos grupos prioritários para vacinação. A população deve estar atenta às orientações das autoridades sanitárias locais a respeito do período de vacinação e grupos alvos das referidas campanhas. Outras medidas preventivas também são importantes. Por exemplo, sabe-se que alguns vírus vivem por duas a oito horas em superfícies, logo, lavar as mãos com frequência (principalmente antes de consumir algum alimento) ajuda a reduzir as chances de se contaminar a partir dessas superfícies. Pois a prevenção sempre será o melhor remediar. Antonio Bulhões Deputado Federal / PRB-SP