conselho federal de economia - cofecon

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CONSELHO FEDERAL DE ECONOMIA - COFECON
SEMINÁRIO
PROJEÇÕES E PERSPECTIVAS
PARA A ECONOMIA BRASILEIRA
E PARAENSE EM 2017
belém, 25 de janeiro de 2017
CONSELHO FEDERAL DE ECONOMIA - COFECON
PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA
BRASILEIRA EM 2017
A posição do Cofecon:
O País deve retomar o crescimento
econômico, mas não crescer a qualquer
custo, e sim com inclusão social e
distribuição de renda.
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Razões da atual crise econômica:
1.Incompatibilidade entre o
Modelo de Proteção Social
adotado em 1988 (CF) e o
Modelo Tributário
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2. Graves equívocos na Política
Macroeconômica:
Política Monetária
Política Cambial
Política Fiscal
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Remédios receitados (pelo capital
financeiro) para superar a crise:
1. PEC do Teto
2. Reforma da Previdência
3. Reforma Trabalhista
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Medidas estruturais que deveriam ser adotadas:
Mudar o Modelo Tributário
Reduzir a tributação sobre o consumo e a produção e aumentar
sobre a renda e a riqueza
• Reinstituir tributação sobre lucros e dividendos
• Ampliar número de faixas do IRPF, aumentar faixa de isenção e percentual
máximo da alíquota
• Instituir imposto sobre grandes fortunas
• Instituir tributo sobre remessa de lucros e dividendos ao exterior
• Aumentar alíquotas dos tributos sobre herança e doação
• Instituir tributo sobre ganhos financeiros e sobre juros sobre capital
próprio
• Combater a sonegação
• Aumentar a tributação sobre a propriedade rural
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Outras:
Preservar e ampliar os direitos sociais, as
Políticas Públicas de valorização do trabalho e
Reforçar a função social do Estado
. Ampliar os serviços públicos e programas sociais
. Fortalecer a Seguridade Social: saúde, previdência e assistência social
. Combater o sucateamento e a privatização dos serviços públicos
. Defender a Política de aumento real do Salário Mínimo
. Ampliar a formalização do emprego e ampliar o direito ao Seguro
Desemprego
. Assegurar os direitos trabalhistas e combater a terceirização
. Priorizar a destinação do orçamento público para demandas sociais
. Melhorar a gestão e tornar mais eficientes os gastos públicos
. Fortalecer as empresas estatais e instituir controle social sobre sua gestão
. Eliminar ou reduzir as isenções e desonerações fiscais, os subsídios
concedidos e os gastos com juros da dívida pública
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Previsão para 2017:
. PIB: Oscilando entre crescimento pífio (0,5%) a
nova retração, passando pelo crescimento zero
. Mercado de Trabalho: Aumento da taxa de
desemprego para 13% a 14%
. Deficit Primário: R$ 180 bilhões (2,7% do PIB)
. Deficit Nominal: R$ 550 bilhões (8,5% do PIB)
. Inflação (IPCA): entre 4% e 5%
. Deficit em Transações Correntes: 1% do PIB
. Queda no rendimento médio dos trabalhadores e
aumento da desigualdade social
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PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA
PARAENSE EM 2017
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Forte dependência da:
. Exploração mineral
. Produtos agrícolas e pecuária
bovina
. Serviços de baixa complexidade
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Potencial:
. Indústria sidero-metalúrguica
. Economia florestal
. Agroindústria
. Maior proximidade dos mercados
do hemisfério norte e PanAmazônia
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Gargalos:
. Infraestrutura, logística
. Mão de obra qualificada
. Acesso aos mercados do CentroSul
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