1 COMÉRCIO ELETRÔNICO, COMPRAS COLETIVAS E

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COMÉRCIO ELETRÔNICO, COMPRAS COLETIVAS E MARKETING DIGITAL
Bruno Fernando Cavassani – FAFIJAN
Eslei Gonçalves Vietro – FAFIJAN
RESUMO
Com a evolução das tecnologias e a globalização da economia, a internet passou a ser uma
ferramenta indispensável para qualquer empresa que quer se manter viva no mercado atual. O
comércio eletrônico vem a cada ano conquistando mais adeptos, pois é uma forma de fazer
negócio através da internet. O presente estudo busca mostrar quais são as tendências para o
mercado atual relacionado ao e-commerce, compras coletivas e marketing digital. Apresenta
alguns dados estatísticos como: tíquete médio dos consumidores do e-commerce, categoria
dos produtos mais vendidos no comércio eletrônico e nos sites de compras coletivas,
expectativas para o comércio eletrônico, dados de usuários da Internet, características dos
consumidores online, investimento em publicidade digital entre outros temas abordados no
estudo. Posteriormente, passou-se a estruturar os aspectos gerais do mesmo. Em seguida,
apresenta os principais focos de aplicação do marketing digital, sendo apresentadas sugestões,
recomendações e conclusões sobre o estudo.
Palavras-chave: Comércio Eletrônico. Compras Coletivas. Marketing Digital.
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1 INTRODUÇÃO
Michael Aldrich inventou o primeiro sistema que permitia o processamento de
transações online entre consumidores e empresas, B2C, ou entre empresas, B2B em 1979.
Mas, somente por volta de 1990 com a popularização da World Wide Web (“Rede de alcance
mundial", também conhecida como Web e WWW) e do primeiro protótipo do navegador, que
o comércio eletrônico começou a operar com características semelhantes as que conhecemos
atualmente.
No Brasil, a Internet iniciou em 1991, com o advento da Rede Nacional de Pesquisa,
que era um sistema acadêmico ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia. Já em 1994, a
EMBRATEL (Empresa Brasileira de Telecomunicações) lançou, de forma experimental, o
acesso on-line, para saber mais sobre ela. Somente em 1995 é que se deu a liberação para o
setor privado ter acesso à Internet, para explorar comercialmente os seus benefícios.
O Comércio eletrônico vem crescendo ano após ano, sendo uma boa oportunidade de
investimento para empreendedores, e será uma das principais atividades econômicas dentro de
pouco tempo, pois nos proporciona fazer compras, cotações, realizar pagamentos, tudo sem
burocracia e sem sair de casa, a qualquer hora do dia e da noite.
O Groupon é o primeiro site de compras coletivas do mundo, criado por Andrew
Mason, em novembro de 2008 nos Estados Unidos, tendo mais de 116 milhões de usuários
cadastrados. Já o primeiro site de compras coletivas do Brasil foi o Peixe Urbano, criado em
março de 2010. Hoje, estima-se que existe mais de 1.200 sites no Brasil em operação com
ofertas atraentes em diversos setores, como turismo, gastronomia, beleza, moda, cultura, entre
outros.
O trabalho foi feito de forma a propiciar uma visão ampla do Comércio Eletrônico,
Compras Coletivas, Marketing Digital e Consumidores Online, incluindo a análise dos
mesmos, observando os resultados do Comércio Eletrônico, e demonstrando seus resultados
obtidos através de gráficos, aprofundando quais são os produtos mais vendidos no Ecommerce.
Através do estudo é possível ver que o Marketing Digital é uma ferramenta essencial e
indispensável para qualquer organização que queira obter sucesso no Comércio Eletrônico.
A Internet é uma ferramenta essencial para todas as organizações, que devem estar
preparadas para as novas tendências de mercado e possuir domínio das ferramentas
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disponibilizadas pela rede para conseguir se destacar no E-commerce e se manter no mercado
atual.
As tecnologias existentes como a Internet, E-commerce, Compras Coletivas e
Marketing Digital está em ascensão por vários anos seguidos. Sendo assim a previsão é que
essas tecnologias continuarão crescendo diariamente e gerando oportunidades de negócios
para mais e mais empresas e pessoas que estiverem dispostas a aderir a essas tecnologias, pois
as que não aderirem, encontrará dificuldades para se manter competitivo no mercado.
O objetivo desta pesquisa é destacar a importância do Comercio Eletrônico das
Compras Coletivas e do Marketing Digital, para as organizações, visto que ambos assuntos
estão em constante crescimento e desenvolvimento, proporcionando novas oportunidades de
fazer negócios altamente lucrativos.
Os objetivos específicos são:
Buscar ao longo deste artigo a abordagem dos temas com linguagem acessível e
focando-o como plataforma de pesquisas para negócios e não em técnicas adjacentes da
Informática.
Verificar questões relacionadas ao número de usuários de internet no Brasil, perfil dos
e-consumidores, categorias mais vendidas nas lojas virtuais e nos sites de compras coletivas,
entre outras questões abordadas, com o objetivo de proporcionar uma visão atual.
Apresentar as ferramentas necessárias para se obter sucesso no Comercio Eletrônico.
O procedimento metodológico empregado neste trabalho acadêmico é o de análise e
interpretação racionais de pesquisa bibliográfica em textos e gráficos disponíveis em web sites
da rede mundial de computadores. Sendo abordados temas atuais e dados estatísticos
atualizados dos melhores institutos de pesquisas nacionais e mundiais.
2 USUÁRIOS DE INTERNET NO BRASIL
O Brasil em janeiro de 2012 teve 63,5 milhões de pontos com acesso a banda larga,
aproximadamente 47,2 milhões em móvel e 16,3 milhões de conexões em banda larga fixa.
Das 63,5 milhões de pessoas com acesso a internet em casa ou no local de trabalho, houve um
crescimento de 11,2% sobre os 42,7 milhões de janeiro de 2011. Já 23,6 milhões de conexões
sem fio foram feitas por celulares, smartphones e tablets que tiveram grandes vendas no
último ano, contribuindo assim para o crescimento. A banda larga fixa teve aumento menos
expressivo, pois as operadoras instalaram 2,4 milhões de pontos de internet que funcionavam
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com cabo (Revista Home Theatre, estudo divulgado pela Associação Brasileira de
Telecomunicações, Telebrasil).
Entre janeiro de 2011 e janeiro de 2012, o número de usuários ativos domiciliares
passou de 34,2 milhões para 39 milhões (14% de expansão). O total de acessos em qualquer
ambiente (domicílios, trabalho, escolas, lan houses ou outros locais) foi de 78,5 milhões de
pessoas no terceiro trimestre de 2011 e as redes de banda larga fixa estavam instaladas em
todos os municípios do país. Já a cobertura 3G atendeu a 84% da população brasileira e estava
funcionando em cerca de 2,7 mil municípios (Revista Home Theatre, estudo divulgado pela
Associação Brasileira de Telecomunicações, Telebrasil).
O crescimento da internet no Brasil é resultado do maior poder de compra do
brasileiro nos últimos anos. Com mais dinheiro nas mãos, a inclusão digital atinge uma faixa
maior da população, oferecendo inúmeras novidades, dentre elas, o comércio eletrônico. E
após a adaptação do usuário a Internet e percebendo a segurança, o crescimento vai atingir
diversos setores da rede, e as compras coletivas será um desses.
Para 2012, a previsão é de ultrapassar os 80 milhões de internautas, no que resultará
em novos consumidores online.
3 COMÉRCIO ELETRÔNICO NO BRASIL
Através das transações em tempo real com segurança, sem limites geográficos,
efetivação de pagamentos cada vez mais eficientes e confiáveis em um sistema de logística
avançado, com entregas rápidas e seguras, fazem do comercio eletrônico um fenômeno
revolucionário.
O Comercio Eletrônico propicia para que uma loja fique acessível 24 horas por dia,
durante o ano todo, disponível a consumidores de várias localidades do mundo, tornando um
cenário comercial extremamente cobiçado.
Com isso, surgem variados tipos de negociações via Internet, empresa - para- empresa
(business-to-business ou B2B); empresa – para - consumidor (business-to-consumer ou B2C);
empresa – para - governo (business-to-government ou B2G) e consumidor - para - consumidor
(consumer-to-consumer ou C2C).
De acordo com dados da 25ª edição do relatório WebShoppers, da e-bit, o ecommerce brasileiro faturou R$ 18,7 bilhões em 2011, e obteve um crescimento de 26% em
relação a 2010, quando a receita do setor foi de R$ 14,8 bilhões. Não estão incluídos neste
faturamento de 2011 os sites de leilão, as vendas de passagens aéreas e vendas de automóveis.
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O tíquete médio do consumidor ficou em torno de R$ 350, um pouco abaixo do
registrado no ano anterior que foi de R$ 373, reflexo que do total de 9 milhões de novos econsumidores, 61% são pertencentes à classe C e também pela redução nos preços de 9,75%
apontada pelo Índice de Preços FIPE Buscapé (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas)
no ano passado contribuindo para essa queda.
Dessa forma, chegamos a 32 milhões de e-consumidores que realizaram ao menos
uma compra via web, tendo 9 milhões desses realizado sua primeira experiência de compra
em loja virtual no ano de 2011, um aumento de 37% em relação a 2010. Os números são
animadores, pois foram feitos mais de 53,7 milhões de pedidos através da internet, número
34% maior que no ano anterior, quando foram realizados 40 milhões de pedidos via web.
Através dos dados, podemos observar que temos muitos novos e-consumidores, e para
conquistarmos é essencial que haja facilidade na navegação dos sites. Sendo assim, é
necessário que as organizações busquem constantemente melhorar a navegação dos sites, para
facilitar a compra dos “marinheiros de primeira viagem” e, acima de tudo, conquistá-los para
que possam realizar novas compras.
O estudo do e-bit também aponta as categorias mais vendidas do ano de 2011, sendo
preferência do consumidor em adquirir produtos de maior valor agregado, em decorrência das
facilidades de pagamento oferecidas pelas lojas virtuais e pelos preços competitivos, sendo
observado na figura 1:
Produtos mais Vendidos %
16%
14%
12%
10%
8%
6%
4%
2%
0%
Eletrodomésticos - Informática - 12% Eletrônicos - 8%
15%
Saúde e Beleza - Moda e Acessórios
7%
- 7%
Figura 1: Categoria de produtos mais vendidos – 2011 (em volume de pedidos)
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Fonte: e-bit 2012
A novidade foi a ascensão nas vendas de moda e acessórios. A categoria que já vinha
se destacando nos últimos tempos, se estabeleceu de vez ocupando a 5ª posição. O problema
antes era a falta de padrão e o fato dos consumidores estarem acostumados a experimentar as
peças antes da compra. Mas essas questões passaram a ser trabalhadas pelos lojistas e os
resultados começaram a aparecer.
Como pode ser visto, os resultados são positivos e animadores. A cada dia que passa o
Comércio Eletrônico conquista mais consumidores e a previsão é que em 2012, o e-commerce
deverá continuar crescendo, no mesmo ritmo apresentado em 2011.
Entretanto, mesmo com o mercado interno aquecido, o cenário internacional poderá
influenciar nos resultados, gerando algum reflexo negativo no ritmo de crescimento
econômico, afetando o varejo como um todo. Em contrapartida, a redução na taxa básica de
juros e incentivos governamentais reduzindo impostos poderá equilibrar esse cenário.
Outros fatores que vão influenciar para a obtenção de resultados positivos é o
amadurecimento de todos os setores do comércio eletrônico, que cada vez mais demonstra
condições de atender com eficiência e também, dos próprios consumidores, que compreendem
melhor o universo das compras online e se sentem cada vez mais confortáveis em realizar esse
tipo de compra via internet.
O esperado é que até o fim de 2012, o e-commerce atinja um faturamento de R$ 23,4
bilhões, valor nominal 25% maior que em 2011. Só no primeiro semestre, período em que
historicamente acontecem 45% das vendas do ano, são esperados R$ 10,4 bilhões.
Na figura 2, podemos ver o perfil dos e-consumidores brasileiros:
Renda Familiar - Quantidade de Transações
( R$ / mês )
Preferem não dizer - 11%
Menos de R$ 1.000,00 - 8%
Entre R$ 1.000,00 e R$ 3.000,00
- 38%
Entre R$ 3.001,00 e R$ 5.000,00
- 22%
Entre R$ 5.001,00 e R$ 8.000,00
- 12%
Figura 2: Perfil dos e-consumidores brasileiros
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Na figura 3 é possível ver que as pessoas que mais compraram no Comercio
Eletrônico tem a renda familiar entre R$ 1.000,00 e R$ 3.000,00, correspondendo a um
montante de 38% do total de todas as transações realizadas.
Faixa Etária - Quantidade de Transações
Até 17 anos - 1%
Entre 18 e 24 anos - 11%
Entre 25 e 34 anos - 32%
Entre 35 e 49 anos - 38%
Entre 50 e 64 anos - 16%
Mais de 64 anos - 2%
Figura 3: Faixa Etária – Quantidade de transações
Relacionando com a figura 4, pode-se perceber que 70% das pessoas têm a faixa
etária entre 25 e 49 anos, sendo que 75% dos usuários já ingressaram no ensino superior,
concluíram ou são pós-graduados. Somente 3% são pessoas que tem o ensino fundamental, já
97% são pessoas com o ensino médio em diante.
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Escolaridade - Quantidade de Transações
Ensino Fundamental - 3%
Ensino Médio - 22%
Superior Incompleto - 23%
Superior Completo - 32%
Pós Graduação - 20%
Figura 4: Escolaridade – Quantidade de transações
A figura 3 e a figura 4 mostram que mais de 50% das pessoas são integrantes da
nova classe média, com uma renda entre R$ 1.200,00 e R$ 5.300,00 mensais.
4 COMPRAS COLETIVAS
Compras Coletivas foi uma das inovações no e-commerce que deu certo. Ela é querida
pelos e-consumidores, por ter um novo formato de fazer compras e se tornou febre no Brasil.
Mostrou-se um negocio promissor para o comércio eletrônico e as lojas se multiplicam
a cada dia. Para os consumidores tem sido ótimo, já que as promoções estão cada vez mais
variadas e os descontos muito atrativos, fazendo com que cada vez mais anunciantes estejam
dispostos a juntarem-se a essa nova mídia.
A modalidade chegou ao Brasil em 2010 e rapidamente conquistou os e-consumidores
assíduos por ofertas e descontos. A cultura dos cupons, tão comum em países como Estados
Unidos, já faz parte do dia a dia do público brasileiro. Mas, passada a novidade, o mercado
ganhou forma e se estruturou.
Com a consolidação deste tipo de negócio, o que pode ser visto, é um aumento
estratosférico no número de sites de compras coletivas. Isto pelo simples motivo de que
muitos sites de compras coletivas se firmaram no mercado no ano de 2011.
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Será difícil que os sites de Compras Coletivas viessem a cair no desuso nos anos
seguintes, pois eles já estão com as estratégias consolidadas e com número de adesões
crescendo incansavelmente. O que virá a cair, são os vários sites menores que tentaram
embarcar no sucesso deste serviço, mas que não conseguiram se manter.
Assim sendo, o ano de 2011 teve um crescimento no número de sites brasileiros de
compras coletivas, com mais de 2400 sites no ar, porém muitos destes não se mantiveram em
atividade por muito tempo. Com isso, a previsão para 2012 é que o número de sites de
compras coletivas em atividade se reduza ao invés de aumentar, mas que esta redução venha
acompanhada do crescimento dos sites em atividade. A tendência para os próximos anos é que
o setor se popularize cada vez mais, seguindo o fluxo natural da popularização dos grandes
sites. Os pequenos deverão ser adquiridos ou atuar nos nichos de mercado.
Em 2011, o número de consumidores que aderiram a essa modalidade chegou a 9,98
milhões. Foram realizados 20,5 milhões de pedidos e o tíquete médio ficou em R$ 78,35.
Com tudo isso, o setor atingiu um faturamento de R$ 1,6 bilhão.
E 2012 é possivelmente o ano da estabilização e o ano em que veremos quem
sobrevive e quem fica para trás entre os sites de compras coletivas. Pois alguns sites que nem
existiam há um ano, ou que não estavam nem no top 50 do ranking de sites de Compras
Coletivas, surpreenderam ao longo do último ano, pois tiveram um aumento extraordinário no
posicionamento.
Em pesquisa realizada pela e-bit, na avaliação dos e-consumidores pode-se constatar
que, “Bares e Casas Noturnas” e “Gastronomia” são as categorias com maior índice de
satisfação. Já “Produtos” recebeu a nota mais baixa no que se refere a atendimento. Isso se
explica porque muitas vezes, os parceiros são pequenos e não estão preparados para atender a
grandes volumes de pedidos, especialmente por causa dos preços muito agressivos e dos
atrasos originados da importação de produtos. Além disso, os consumidores estão
acostumados com o padrão de atendimento das lojas tradicionais do comércio eletrônico, que
oferecem prazos mais curtos de entrega. Porém, essas deficiências devem ser sanadas a
medida que o setor se estruture e se consolide.
A seguir, podemos verificar a figura 5 onde constam as categorias mais vendidas pelos
sites de Compras Coletivas e os índices de faturamento por categoria:
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9%
Outros
11%
1%
1%
Esportes
2%
2%
Cursos e Aulas
Hotéis e Viagens
18%
4%
2%
Bares e Casas Noturnas
5%
4%
Serviços
Faturamento
7%
6%
Diversão e Entreterimento
Cupons Vendidos
9%
Produtos
27%
19%
8%
Gastronomia
21%
23%
22%
Saúde e Beleza
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
Figura 5: Categorias mais vendidas e faturamento
Fonte: e-bit 2012
Como foi visto na figura 5, o volume de vendas de cupons, a categoria campeã foi
“Saúde e Beleza”, o que demonstra a forte presença feminina entre os consumidores. Em
segundo e terceiro lugar ficaram “Gastronomia” e “Produtos”, respectivamente.
O público de compras coletivas é principalmente feminino. As mulheres
correspondem a 64% dos e-consumidores da modalidade, podendo ser explicado pelos tipos
de produtos e serviços oferecidos pelos sites e também, pela forte presença delas nas redes
sociais onde vincula muito marketing virtual, podendo ser visto na figura 6:
Gênero
Masculino - 36%
Feminino - 64%
Figura 6: Gênero
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Na figura 6 juntamente com a figura 7, observa-se que para as empresas
anunciarem ou pretenderem anunciar em sites de Compras Coletivas, a oportunidade de
conhecer o gênero e o poder aquisitivo do consumidor que utiliza os sites de compras
coletivas, gerando a oportunidade de criar estratégias de marketing específicas e ainda
determinar qual produto será vendido com maior facilidade.
Renda Familiar
Preferem não dizer - 13%
Menos de R$ 1.000,00 - 7%
Entre R$ 1.001,00 e R$ 3.000,00
- 35%
Entre R$ 3.001,00 e R$ 5.000,00
- 24%
Entre R$ 5.001,00 e R$ 8.000,00
- 13%
Entre R$ 8.001,00 e 12.000,00 5%
Mais de R$ 12.001,00 - 3%
Figura 7: Renda familiar
Os sites de compras coletivas possibilitam para os anunciantes a oportunidade de se
desfazerem de coleções passadas, transformando-as em dinheiro, e ainda fazendo o marketing
da empresa. Assim as pessoas que receberam a oferta ou comprou o produto através do site de
compras coletivas, poderá voltar a comprar outros produtos sem desconto diretamente no site
do anunciante.
As promoções funcionam da seguinte maneira: o estabelecimento anuncia uma
promoção, oferecendo os produtos ou serviços próximos do preço de custo, para que, com
isso, atraia o maior número de compradores possíveis, tornando assim, uma ótima ação de
Marketing. A comissão paga aos sites de Compras Coletivas varia de 20% a 50% do
faturamento da promoção.
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5 MARKETING DIGITAL
Tornar uma empresa conhecida não é algo tão fácil. Não basta sair por aí anunciando
sua marca ou produto em qualquer mídia, de forma abrangente, sem estudar ou entender o que
cada uma oferece e se esta atende as suas necessidades. No mundo online, isso fica ainda mais
difícil, já que as formas de mídia são diversas e podem atingir públicos específicos. Porém
com planejamento e gerenciamento das campanhas no universo virtual, você poderá adquirir
as melhores posições para seu negócio, tendo a vantagem da maior segmentação, já que é
possível definir em quais portais anunciar, de acordo com o produto e interesse do cliente.
O Marketing digital pode ser entendido como a estratégia de marketing aplicada na
internet e nas plataformas digitais, com o objetivo de melhorar sua divulgação, comunicação e
relacionamento na rede, além de conquistar novos clientes e comercializar novos produtos.
Ele tem como fundamento básico, obter a mesma eficiência e eficácia do marketing
tradicional, só que de forma mais potencializada, dinâmica e direcionada aos meios digitais.
Com isso, baseia-se em sete principais focos de estudo e aplicação:
Marketing de Conteúdo: Temos como exemplo os blogs, que servem de suportes para
veicular informações, lançamentos e promoções de determinada empresa, sempre focando em
seu público-alvo. No marketing de conteúdo, a marca não é apenas um objeto de segundo
plano, pois faz parte de todo o planejamento de um roteiro de cinema ou televisão e sua
interação entre elenco e apresentadores, incorporando o produto ao roteiro, deixando de ser
apenas um anúncio individual ou merchandising.
Marketing Viral: É a disseminação de uma informação de forma espontânea, onde o
próprio público que recebe a mensagem se encarrega de enviar para sua lista de contatos e
assim por diante, tal como um vírus. A grande vantagem é o custo baixo comparado com as
outras formas de publicidade on-line. O maior desafio de uma boa ação de marketing viral é
trabalhar, com criatividade e foco. Porém, não é algo fácil de fazer, exige-se que seja uma
mensagem suficientemente boa para espalhar-se por conta própria pela rede.
Marketing nas Mídias Sociais: Atualmente, não se pode falar em comunicação e
tecnologia sem falar em redes sociais. A explicação para a ascensão deste tipo de marketing
está diretamente ligada ao crescimento do tempo gasto pelas pessoas nas redes sociais. Hoje
não é possível que uma empresa tenha sucesso nas plataformas digitais sem que haja uma
presença efetiva nas redes. Pois através de um blog corporativo, YouTube, Myspace,
Facebook e Twitter, a empresa consegue interações e segue os sete princípios propostos no
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Marketing Digital. As redes sociais hoje são o principal elo entre empresa e consumidor e seu
principal canal de comunicação, não é apenas na prospecção de novos clientes, mas também
para fidelizar os antigos e ainda descobrir o que seu público-alvo deseja, havendo diversos
estudos que comprovam que as mídias sociais funcionam melhor que o SAC (Serviço de
Atendimento ao Cliente).
As Mídias Sociais para 2012 é uma ferramenta integral do Marketing, os anúncios
pagos no Google (Adwords) e Facebook (Facebook Ads) são elementos obrigatórios no
orçamento de mídia das empresas, pois se tornarão o principal meio de pesquisa do
consumidor antes dele realizar uma compra, indo direto ao ponto, buscando relatos de outros
consumidores sobre os produtos que desejam adquirir.
Outra forte aposta é que o YouTube vai ser um dos sites mais utilizados do Brasil,
como nunca antes nenhum site foi. Com o fácil acesso a banda larga de alta velocidade e o
aumento dos dispositivos móveis conectados a internet, os vídeos como forma de marketing
será uma das principais armas das empresas para convencer o consumidor.
E-mail Marketing: Tipo de divulgação ou venda de produto e serviços que utiliza o
correio eletrônico. É considerada uma das ferramentas do Marketing Direto.
Embalado pelo potencial dos aplicativos móveis e pela mídia social, o e-mail
marketing permanece, em 2012, como uma ferramenta privilegiada de comunicação e
relacionamento. O sucesso das campanhas de e-mail marketing exigirá muito critério e
disposição para inovar, por isso é necessário aproveitar o potencial de interação do e-mail
marketing e não se restringir ao trivial, preparando ações de e-mail marketing especiais para
aplicativos móveis, replicando as mensagens em redes sociais. Porque quanto mais sua
empresa se fizer presente, maiores são as chances de obter bons resultados.
Publicidade on-line: Criatividade e objetividade são essenciais para uma propaganda
digital, modos e locais de veiculação são fatores importantes quanto. E para uma campanha de
sucesso, é importante que a marca apareça predominantemente no anuncio, ser simples, pois
divulgação de informação em excesso tira a atenção dentro de um ambiente que exige
celeridade e assim como na televisão, em revistas e jornais, uma propaganda deve ser
direcionada a um público-alvo.
A tendência da web é tornar o conteúdo cada vez mais customizável, o que alguns
especialistas chamam de Web 3.0. Temos sites que disponibilizam esse serviço por opção do
usuário, outros analisam os cookies e históricos da pessoa que o acessa e direcionam
informações para ele. Para o marketing, isso significa que, cada vez mais, o usuário só entrará
em contato com a propaganda destinada ao seu perfil.
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Pesquisa on-line: É à base da atividade de marketing digital. A necessidade de
conhecer o público-alvo e o seu comportamento para então planejar estratégias e ações de
marketing, dependem diretamente da pesquisa on-line.
Através da pesquisa on-line, podemos obter informações como a opinião de
consumidores sobre produtos e serviços, necessidades dos consumidores em determinado
segmento, tendências de mercado, ações da concorrência entre outras.
A pesquisa on-line apoia todo o planejamento de marketing além de contribuir e
enriquecer o know-how de mercado sobre produtos e serviços.
Monitoramento: Uma das vantagens do marketing digital é que seus resultados podem
ser medidos. O monitoramento é a ação estratégica que integra os resultados de todas as ações
estratégicas, táticas e operacionais, permitindo verificar os resultados e agir na correção de
rumos ou melhorias de ações. Através do monitoramento podemos medir os acessos ao site ou
blog, tempo médio de acesso ao site ou blog, origem de acesso, mensagens enviadas por Email ou Mobile Marketing, visualização de vídeos, medição de ações virais entre outras.
6 LINK PATROCINADO
Atualmente, a forma mais ágil de anunciar e gerar visitantes no e-commerce é o
formato de anúncio publicitário denominado Link Patrocinado, pois o conteúdo reflete
diretamente no que os consumidores estão interessados na sua busca, colocando em contato
direto o consumidor com a empresa que comercializa os produtos ou serviços, agindo no
marketing digital direcionando o cliente ao vendedor, de maneira prática, rápida e abrangente
para prospectar novos clientes, podendo assim, acompanhar os resultados em tempo real.
Geralmente são de tamanhos pequenos, postados em sites de busca, como o Google,
com seu sistema de publicidade Adwords, ou em rede de parceiros Adsense. Tem como
principal beneficio para a empresa, a permanência em lugar de destaque nos sites de busca e
redes de conteúdo.
Para ter sucesso na publicidade de Link Patrocinado é essencial escolher palavraschave adequadas ao empreendimento sendo essas as que colocarão o site da empresa em
destaque nos sites de busca. Os anúncios têm limite de caracteres, e é indispensável monitorar
a desenvoltura e os resultados da campanha. Os links patrocinados podem ser resumidos por
esse ditado, “junta a fome com a vontade de comer” ou junta o comprador com a vontade de
comprar e o vendedor com a vontade de vender.
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7 INVESTIMENTO EM PUBLICIDADE DIGITAL NO BRASIL
No Brasil as empresas ainda gastam pouco em publicidade digital, porém em 2011, foi
o meio que mais cresceu em termos de arrecadação com publicidade obtendo 19,63%, a frente
da TV paga, que teve alta de 17,85%. Chegando a participação das duas no mercado a,
respectivamente, 5,1% (1,45 bilhões) e 4,2% (1,19 bilhão). Com isso, o crescimento foi até 5
vezes maior do que de revistas (3,48%), jornais (3,83%) e rádios (3,28%).
A liderança isolada continua nas mãos da TV aberta, que é de 63,3% - alta de 9,17%
em relação ao ano anterior. A maior queda ficou com o investimento em cinema, que caiu
6,23%, seguido pelo reservado a guias e listas, que sofreu baixa de 2,59%. Mídia exterior foi
o terceiro que mais avançou, com 12,09%, conquistando fatia de 3%.
O mercado publicitário brasileiro gastou 28,45 bilhões de reais com a veiculação de
anúncios, 8,54% a mais do que em 2010. Considerando a verba residual e o valor para
produção de propagandas, o montante chega a 39,03 bilhões de reais, colocando o Brasil entre
os cinco maiores do setor.
Os resultados são animadores, pois a publicidade digital vem crescendo a cada mês,
assim como os números de usuários da rede. Segundo dados do Ibope Nilsen Online, em
janeiro de 2012 foram veiculadas mais de 6 mil campanhas de 2.124 anunciantes diferentes,
um crescimento de 39% em comparação ao primeiro mês de 2011. Com publicidade em
formato de display o crescimento foi de 69% em relação ao mesmo período de 2011,
passando de 20 mil.
A expectativa é que dentro de poucos anos a publicidade digital brasileira ocupe a
segunda colocação no ranking, perdendo apenas para TV aberta, assim como já acontece nos
Estados Unidos.
8 AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS PARA 2012
As principais tendências de 2012 para o Marketing Digital estão relacionadas a
otimização das Mídias Sociais e ao compartilhamento de conteúdo e ao uso de SEO (Search
Engine Optimization ou Otimização de Sites), que nada mais é do que a otimização de uma
página ou do site inteiro para obter um melhor posicionamento em sites de busca. Ambas as
tendências citadas está crescendo constantemente e gradativamente dia após dia. Além dessas,
ainda tem o crescimento no mercado dos dispositivos móveis que possibilita o
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desenvolvimento de aplicativos específicos direcionados aos sistemas de Android, IOS, entre
outros.
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como foi visto, dia após dia, mais e mais pessoas passam a utilizar a Internet, e com
isso novos consumidores passam a realizar suas compras no Comercio Eletrônico.
As organizações que já atua no e-commerce ou pretendem entrar, deve sempre facilitar
a experiência da compra para o cliente, agilizando os processos para que seja uma alternativa
segura e rápida. A empresa deverá contar com uma equipe de desenvolvimento de loja virtual
eficiente, eficaz e efetiva, para obter os resultados esperados.
Para implementação de um negocio virtual devemos fazer uma análise do negócio,
planejamento e implementação do sistema, somente assim, o negócio digital ganhará força,
tornando-se necessária a implantação de estratégias especificas.
O e-commerce proporciona para empresa e para o consumidor a vantagem de realizar
comparação de preços de produtos, a qualquer hora do dia, inclusive feriados, e realizar a
compra do mesmo, com a comodidade de ser feito dentro da própria casa, ou através de um
dispositivo de internet móvel de qualquer lugar do mundo.
Assim como a Internet e o Comercio Eletrônico, os sites de compras coletivas também
está em crescimento continuo, sendo uma boa opção de fazer negocio para os anunciantes e
consumidores, tornando uma ótima estratégia de marketing para a empresa que anuncia ficar
conhecida na rede é vender em quantidade. E os consumidores têm a oportunidade de adquirir
produtos e serviços com preços muito abaixo do mercado. Lembrando sempre que a empresa
que anuncia em sites de Compras Coletivas, deve estar preparada para poder processar todos
os pedidos de maneira rápida e eficaz, cumprindo os compromissos e prazos de entrega para
garantir a satisfação do cliente e fidelizá-los, gerando uma imagem positiva de empresa. Caso
contrário, os efeitos são catastróficos, prejudicando a imagem da empresa, podendo não ser
mais apagada, ainda mais com as redes sociais disponíveis.
O Marketing Digital é a ferramenta indispensável para alcançar o sucesso no Ecommerce, sem ele sua loja ficará invisível. As empresas têm que se adaptar a essa realidade e
se estruturar para buscar a melhor estratégia de Marketing que se enquadra ao produto ou
serviço que será ofertado, sempre monitorando os resultados das Campanhas de Marketing
que geram melhores resultados, e corrigir a tempo as que não obtiverem bons rendimentos.
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Pode-se concluir que o Marketing Digital é muito promissor, pois os meios
tecnológicos só tendem a evoluir. Relembrando que o Marketing Digital nos permite uma
divulgação focada, e medir os resultados em tempo real.
Hoje no mercado, o tamanho das organizações não é um fator importante, mas sim a
capacidade de se adaptar e mudar com velocidade, acompanhando as mudanças tecnológicas e
sempre atentas ao que o consumidor necessita e à maneira como o produto ou serviço ira
chegar até ele. Só assim garantirá um atendimento de qualidade.
Desta forma foram apresentadas, as ferramentas do marketing digital que geram bons
resultados, para quem investe. E inevitavelmente, as organizações serão obrigadas a usarem a
internet e o e-commerce, combinando-os com outras ferramentas e estratégicas de marketing e
de comunicação, não podendo ignorar essa nova forma de negócio, pois senão ficarão parados
no tempo.
As empresas que aderirem ao comércio eletrônico terão um enorme e qualificado
mercado sem fronteiras, para conquistar nos próximos anos. Pois em um futuro não tão
distante, qualquer tipo de negócio será atingido pela Internet.
Este trabalho teve como objetivo apresentar uma visão geral das necessidades
relacionadas no Comércio Eletrônico, Compras Coletivas e Marketing Digital. Ambos
assuntos tendo ligação direta com a Internet, sendo que cada capítulo foi escrito de maneira a
não esgotar totalmente o assunto. Assim, poderá ser utilizado como ponto de partida de novos
trabalhos, que podem explorar individualmente qualquer um dos assuntos abordados, bem
como também as tendências aqui apontadas.
REFERÊNCIAS
COMM, Joel. CA$H: Como Criar Negócios Altamente Lucrativos na Internet / Joel Comm;
tradução de Marc Broker. São Paulo : Editora Gente 2011. 279 págs.
MENEZES, HILTON. Comércio Eletrônico para Pequenas Empresas. Editora Visual Books.
1ª Ed, 2003. 193 págs.
ALBERTIN, LUIZ ALBERTO. Comércio Eletrônico: Modelo, Aspectos e Contribuições de
Sua Aplicação. Editora Atlas. 5ª Ed, 2004. 318 págs.
REFERÊNCIAS INTERNET
http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2011/05/04/usuarios-de-internet-no-brasilcrescem-13-9-em-um-ano-e-chegam-a-43-2-milhoes
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http://www.papodeempreendedor.com.br/inovacao/publicidade-online-criatividade-contamuito-para-o-sucesso-do-anuncio/
http://www.teletime.com.br/21/03/2012/brasil-ja-e-o-setimo-maior-mercado-de-internet-nomundo/tt/268806/news.aspx
http://www.papodeempreendedor.com.br/marketing/redes-sociais-sao-importantesestrategias-de-marketing/
http://www.portalvgv.com.br/site/usuarios-ativos-de-internet-no-brasil-crescem-112-noultimo-ano/
http://caririmarketingdigital.com.br/aprenda-como-desenvolver-um-plano-de-marketing/
http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Tipos_de_Marketing.htm
http://www2.uol.com.br/canalexecutivo/notas12/1303201217.htm
http://www.teleco.com.br/internet.asp
http://www.comprascoletivas.emp.br/
http://www.e-commerce.org.br/
http://www.ebitempresa.com.br
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