no leite humano, cuidado deve ser tomado quando VENTIA for administrado a uma mulher lactante. Alfa-1 Antitripsina Humana (AAT), também conhecida como Inibidor da Alfa-1 Proteinase (API). INFORMAÇÕES AO PACIENTE Composição: Solução de infusão de 50ml intravenosa. Contém 2% de AAT Ativa em solução salina tamponada em fosfato. Ação do medicamento: VENTIA tem a enzima alfa-1 antitripsina ativa que é utilizada para pessoas portadoras de deficiência de alfa-1 antitripsina. A alfa-1 antitripsina é uma enzima produzida pelas células hepáticas para proteger as elastinas (substâncias protéicas responsáveis pela estruturação de diversos órgãos, principalmente os pulmões) das agressões de enzimas elastases produzidas pelo organismo ou por agentes agressores. As pessoas com deficiência de alfa-1 antitripsina nascem com uma alteração genética e produzem quantidades insuficientes desta enzima para a proteção contra as agressões. Com esta deficiência, as elastases não são inativadas e agridem as elastinas pulmonares, gerando o enfisema pulmonar nestas pessoas. VENTIA contém a alfa-1 antitripsina ativa que, ao ser aplicada, pode elevar a concentração sanguínea de alfa-1 antitripsina e inativar a elastase, reduzindo os efeitos agressores desta enzima. Tabela 1 – Redução Viral Durante a Fabricação do VENTIA Uso pediátrico Etapa do A segurança e a eficácia na população pediátrica não foram estabelecidas. Processo Avaliada Redução Viral, Log10 HIV HAV PPV N.A.* N.A.* PrV BVDV WNV Tratamento Modo de Uso: com Solvente/ A dose recomendada de VENTIA é de 60mg por kg de peso corpóreo, administrada como uma infusão intravenosa uma vez por semana. Não deve ser administrada por via intramuscular. O VENTIA deve ser geralmente administrado durante aproximadamente um período de meia hora. Detergente (S/D) >12 >11,71 >11,35 >6,32 Nanofiltração em filtro de 15 >4,99 4,48 nanômetros * O Tratamento com Solvente/Detergente inativa apenas vírus envelopados em lipídio. HAV e PPV são vírus não envelopados em lipídio. Características organolépticas: Ver aspecto físico. Medicamentos injetáveis, prontos para uso, devem ser inspecionados visualmente para se verificar a presença de partículas e descoloração antes da administração, sempre que a solução e o recipiente o permitirem. FARMACOLOGIA CLÍNICA Estudos de reprodução animal não foram conduzidos com Alfa-1 Antitripsina (Humana), VENTIA. Também não se sabe se VENTIA pode causar dano fetal quando administrado a uma mulher grávida ou pode afetar a capacidade de reprodução. O VENTIA deve ser administrado a uma mulher grávida apenas se claramente necessário. Não se sabe se o VENTIA é excretado no leite humano. Devido a muitos medicamentos serem excretados A Alfa-1 Antitripsina (Humana), VENTIA, é uma preparação líquida, estéril, pronta para usar, de Alfa-1 Antitripsina humana, purificada, também conhecida como Inibidor da Alfa-1 Proteinase (alfa1-PI). O VENTIA é proposto para uso em terapia de deficiência congênita de alfa1 antitripsina. O VENTIA é preparado a partir de plasma humano reunido de doadores normais através da modificação e refinamento do método de etanol frio de Cohn1 e a AAT é, então, isolada e purificada por uma série de procedimentos cromatográficos de troca de íons. A fim de reduzir o risco potencial de transmissão de agentes infecciosos, cada unidade do plasma usado na fabricação desse produto foi testada individualmente e considerada como sendo não-reativa com relação ao Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV-1/2), anticorpo ao Vírus da Hepatite C (anti-HCV), Antígeno de Superfície da Hepatite B (HBsAg) e a detecção sorológica de sífilis. Cada pool de fabricação foi testado e considerado como não-reativo com relação ao Antígeno de Superfície da Hepatite B (HBsAg), ao Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV-1/2) e ao anticorpo ao Vírus da Hepatite C (anti-HCV). Adicionalmente, cada pool de fabricação foi testado com relação a, no mínimo, HCV e considerado como sendo não-detectável através de PCR. O processo de fabricação inclui duas etapas de inativação/ remoção viral específicas: tratamento com solvente/ detergente (S/D), ou seja, tratamento com tri-(nbutil) fosfato e Polissorbato 80 (Tween 80), uma etapa criada para aumentar a segurança do produto, através da eliminação do risco de transmissão de vírus envelopados em lipídio, como HIV, HCV e HBV. Além disso, o processo inclui Nanofiltração em filtros de 15 nanômetros. Entretanto, nenhum procedimento foi considerado como totalmente eficaz na remoção da infectividade viral dos produtos de fracionamento plasmático. Estudos foram realizados para validar a eficácia do S/D e etapas de nanofiltração para destruição e remoção viral. A redução de log10 viral geral no processo, levando em consideração os dois métodos de inativação/ remoção viral, é representada na tabela a seguir: A Deficiência de Alfa 1-Antitripsina (AAT), também chamada de Deficiência do Inibidor da Alfa1-Proteinase (API), é um distúrbio recessivo, autossômico, crônico, hereditário, comumente fatal, no qual uma concentração baixa de alfa1-PI (alfa1-antitripsina) está associada com enfisema panacinar severo, lentamente progressivo que muitas vezes se manifesta na terceira ou quarta década da vida2-9.O enfisema é tipicamente pior nas zonas pulmonares inferiores4,8,9. A patogênese do desenvolvimento de enfisema na deficiência de alfa1antitripsina não é bem compreendida nesse momento. Acredita-se, entretanto, que isso ocorra devido ao desequilíbrio bioquímico crônico entre elastase (uma enzima capaz de degradar tecidos como a elastina, liberada por células inflamatórias, principalmente neutrófilos, no trato respiratório inferior) e alfa1-PI (o principal inibidor da elastase neutrofílica), que é deficiente na doença de alfa1-antitripsina11-15. Como resultado, acredita-se que as estruturas alveolares são desprotegidas da exposição crônica à elastase liberada de uma carga de nível baixo, crônica de neutrófilo no trato respiratório inferior, resultando em degradação progressiva de tecidos de elastina11-15. O resultado eventual é o desenvolvimento de enfisema. Hepatite neo-natal com icterícia colestática aparece em aproximadamente 10% de recémnascidos com deficiência de alfa1-antitripsina15. Em alguns adultos, a deficiência de alfa1-antitripsina é complicada pela cirrose15. A Deficiência de Alfa1-Antitripsina (AAT) é uma doença geneticamente determinada. A deficiência de AAT ocorre como um resultado da hereditariedade de um par de alelos de deficiência do Inibidor da Protease (PI) no lócus genético da AAT (designado como PI), que é encontrado no cromossomo 14q32.1. O alelo de deficiência mais comum é o PI*Z, que está presente em aproximadamente 1 em 25 indivíduos de descendentes do Norte da Europa2,4,16 e uma grande maioria de indivíduos com deficiência de AAT severa são do PI tipo ZZ (homozigoto de PI*Z). A doença ocorre predominantemente em pessoas brancas de descendência européia, sua freqüência na Europa e na América do Norte sendo entre 1 em 2.000 a 1 e 7.000. O distúrbio clínico mais predominante associada com a deficiência de AAT é a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que é a causa mais freqüente de incapacidade e morte17. O tabagismo é um fator de risco importante para o desenvolvimento de DPOC nesses pacientes: a DPOC geralmente começa na 3a década da vida nesses pacientes, mais antecipadamente do que é comum para a ocorrência de DPOC em indivíduos com níveis normais de AAT. Esses pacientes têm uma expectativa de vida grandemente reduzida9. As concentrações plasmáticas de AAT associadas com o PI tipo ZZ estão comumente na variação de 12-18% de normalidade19. Outro fenótipo da AAT, tipo SZ, está associado com reduções modestas nos níveis plasmáticos de aproximadamente 35% de normalidade. O Tipo S, bem como outros tipos associados com reduções modestas nos níveis plasmáticos da AAT não parecem estar associados com doença pulmonar severa20, mesmo quando esses genes estão associados com os alelos PI*Z21. Devido a muitos indivíduos PI*SZ, cujos níveis de AAT sérica excederam 80mg/dL (11µM) terem um risco relativamente baixo para desenvolver enfisema, esse nível sérico foi escolhido como um nível alvo para o tratamento de deficiência de AAT pela infusão intravenosa regular de AAT humana, um derivado do plasma. Essa abordagem terapêutica foi denominada como “Terapia de Aumento” ou “Terapia de Reposição”. Muitos estudos sobre eficácia da terapia de aumento foram baseados no desejo de manter consistentemente os níveis de AAT plasmático dos pacientes em 80mg/dL (11µM), o nível que parece ser suficiente para prevenir enfisema pulmonar em pacientes PISZ. Usando essa fundamentação, Wewers et al.22 relataram que uma infusão uma vez por semana de um concentrado de AAT derivado do plasma em uma dose de 60mg/kg de peso corpóreo em 21 pacientes atingiu um nível de AAT de nadir médio de 126mg/dL, em comparação com um nível de pré-terapia de 30mg/dL. Nesse estudo, os investigadores encontraram um nível de pico médio de 280mg/dL durante as primeiras horas após a infusão, seguido por um declínio rápido durante os primeiros 2 dias e um declínio gradual durante o momento antes da próxima infusão. A meia-vida, estimada em 4,5 dias, foi mantida durante o período de estudo de 2 anos, sugerindo que não houve aumento na quebra catabólica ou na formação de anticorpo em resposta às infusões de AAT. Medição de capacidade de elastase anti-neutrófilo sérica confirmou a atividade 1 2 3 Indicações do Medicamento: O VENTIA é indicado para terapia de reposição crônica de indivíduos que possuem deficiência congênita de alfa-1 antitripsina com enfisema clinicamente demonstrável. Riscos do medicamento: Contra-indicações Os indivíduos com deficiência de IGA seletiva com anticorpos demonstráveis ou indivíduos com um histórico de sensibilidade a proteínas plasmáticas não devem receber VENTIA, já que esses indivíduos podem demonstrar reações severas ou mesmo anafilaxia à IGA. Advertências VENTIA é feito de plasma humano. Os produtos de plasma humano podem conter agentes infecciosos, como vírus, que podem causar doença. O risco de que esses produtos contenham um agente infeccioso foi reduzido na triagem de doadores de plasma sobre a exposição a certos vírus, através de teste relacionado com a presença de certas infecções com vírus atuais e através da inativação e/ou remoção de certos vírus. A fonte de plasma (aprovada pela US-FDA), a seleção de doadores, o teste e a fabricação foram todos designados para minimizar o risco o máximo possível. Além disso, o VENTIA foi tratado durante a fabricação com duas etapas distintas de inativação/ remoção viral – tratamento com Solvente/Detergente (S/D), que é designada para inativar quaisquer vírus envelopados em lipídio e Nanofiltração usando filtros de 15 nanômetros para remover vírus. Apesar de todas as medidas, o risco de transmissão viral não pode ser totalmente excluído. O VENTIA não deve ser administrado sem a prescrição de um médico. Precauções: Gerais 1. Administrar o mais rápido possível após o VENTIA atingir a temperatura ambiente conforme determinado pelo toque. 2. Administrar através de via intravenosa apenas. 3. Assim como com qualquer solução colóide, haverá um aumento no volume plasmático após a administração de VENTIA. Cuidado deve, portanto, ser tomado em pacientes com sobrecarga circulatória. 4. O VENTIA deve ser administrado isolado e não deve ser misturado com outros agentes. 5. Qualquer VENTIA não utilizado, permanecendo no frasco original após a remoção do material de administração não deve ser re-utilizado. 6. Os frascos não utilizados de VENTIA que foram removidos do refrigerador devem ser retornados ao refrigerador dentro de 6 horas. Quaisquer frascos deixados em temperatura ambiente (acima de 25ºC) durante mais de 48 horas devem ser considerados vencidos e não devem ser administrados. Uso na Gravidez Posologia A dose recomendada de VENTIA é de 60mg por kg de peso corpóreo, administrada como uma infusão intravenosa uma vez por semana. Super dosagem Pacientes que receberam dose excessiva de VENTIA devem ser monitorados clinicamente e com parâmetros biológicos para avaliação de reações adversas. Prazo de Validade Desde que sejam observados os cuidados de armazenamento, VENTIA apresenta o prazo de validade de 24 meses. Nenhum medicamento deve ser utilizado após o término do seu prazo de validade, pois pode ser ineficaz e prejudicial à saúde. Cuidados de armazenamento O VENTIA deve ser armazenado sob refrigeração (2-8ºC). O congelamento deve ser evitado. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. NÃO USE MEDICAMENTOS SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE. INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE: COMPOSIÇÃO O VENTIA é apresentado em frascos de 50ml como uma solução salina tamponada em fosfato, com 2% de AAT ativa, estéril, sem pirogênio, clara e incolor a discretamente verde. Cada frasco contém, no mínimo, 80% de molécula da AAT ativa. O conteúdo de sódio é de aproximadamente 150mEq/L e cloreto de aproximadamente 7mg/ml. Pequenas quantidades de outras proteínas plasmáticas humanas podem também estar presentes. DESCRIÇÃO funcional. A lavagem broncoalveolar (BAL) mostrou níveis de AAT e capacidades de elastase anti-neutrófilo de fluido BAL em 2, 3 ou 4 e 5 ou 6 meses que foram acima da quantidade protetora extrapolada necessária para prevenir destruição alveolar. A Sociedade Torácica Norte-Americana publicou subseqüentemente diretrizes relacionadas com a terapia de aumento em deficiência de AAT23. durante mais de 48 horas devem ser considerados vencidos e não devem ser administrados. CARCINOGÊNESE, MUTAGÊNESE, DISFUNÇÃO DE FERTILIDADE DADOS CLÍNICOS E REAÇÕES ADVERSAS GRAVIDEZ DE CATEGORIA C Um estudo farmacocinético, aberto, não-comparativo, de escalonamento de dose e de segurança com VENTIA foi conduzido nos Estados Unidos. Esse estudo demonstrou que com tratamento com dose de 60mg/kg de peso corpóreo semanalmente é possível aumentar os níveis plasmáticos do Alfa1-PI para a média desejada de 11µM. Essa administração terapêutica do VENTIA, 60mg/kg semanal, demonstrou ser bem tolerada. Nenhum evento adverso sério ou mortes foram relatados. Nenhuma associação foi estabelecida entre alterações da avaliação basal nos sinais vitais ou parâmetros laboratoriais e tratamento com VENTIA. Nenhuma anormalidade clinicamente significativa em EKG foi encontrada na avaliação basal ou em 7 dias após a infusão. Nenhuma alteração nos parâmetros virológicos diferentes daquelas resultantes da vacinação contra Hepatite B foi observada durante o período do estudo clínico, e 6 meses após o estudo clínico. Estudos de reprodução animal não foram conduzidos com Alfa1-Antitripsina (Humana), VENTIA. Também não se sabe se VENTIA pode causar dano fetal quando administrado a uma mulher grávida ou pode afetar a capacidade de reprodução. O VENTIA deve ser administrado a uma mulher grávida apenas se claramente necessário. INDICAÇÕES E USO Deficiência de Alfa1-Antitripsina Congênita DOSAGEM E ADMINISTRAÇÃO Estudos de longo prazo em animais para avaliar a carcinogênese, a mutagênese ou a disfunção de fertilidade não foram conduzidos. MÃES LACTANTES Não se sabe se o VENTIA é excretado no leite humano. Devido a muitos medicamentos serem excretados no leite humano, cuidado deve ser tomado quando VENTIA for administrado a uma mulher lactante. USO PEDIÁTRICO A segurança e a eficácia na população pediátrica não foram estabelecidas. O VENTIA é indicado para terapia de reposição crônica de indivíduos que possuem deficiência congênita de alfa1-PI (deficiência de alfa1-antitripsina) com enfisema panacinar clinicamente demonstrável. A dose recomendada de VENTIA é de 60mg por kg de peso corpóreo, administrada como uma infusão intravenosa semanal. O VENTIA deve ser geralmente administrado durante aproximadamente um período de meia hora. CONTRA-INDICAÇÕES MÉTODO DE ADMINISTRAÇÃO Os indivíduos com deficiência de IGA seletiva com anticorpos demonstráveis ou indivíduos com um histórico de sensibilidade a proteínas plasmáticas não devem receber VENTIA, já que esses indivíduos podem demonstrar reações severas ou mesmo anafilaxia à IGA, que pode estar presente. 1. O VENTIA deve ser administrado na taxa de 0,08ml/kg/min ou maior e deve ser administrado intravenosamente. 2. A solução pode parecer discretamente verde na coloração e pode conter uma quantidade pequena de partículas. O VENTIA não deve ser utilizado se o produto estiver turvo. 3. Remover a quantidade adequada (dose) de VENTIA do frasco com uma seringa estéril equipada com uma agulha com filtro (fornecida com o produto) usando técnicas assépticas. 4. Remover a agulha com filtro da seringa e substitua com uma agulha de injeção adequada para administração. Descartar a agulha com filtro em um recipiente à prova de punção. 5. Transferir o VENTIA para um recipiente de plástico adequado (por exemplo, saco plástico ou frasco). 6. Repetir o processo para cada frasco de VENTIA exigido (etapas 3-5). 7. Administrar a solução através de um conjunto de administração intravenosa adequada. ADVERTÊNCIAS A Alfa 1-Antitripsina (Humana), VENTIA é feito de plasma humano. Os produtos criados de plasma humano podem conter agentes infecciosos, como vírus, que podem causar doença. O risco de que esses produtos transmitirão um agente infeccioso foi reduzido através da triagem de doadores de plasma antes da exposição a certos vírus, através de teste relacionado com a presença de certas infecções com vírus atuais e através da inativação e/ou remoção de certos vírus. Apesar dessas medidas, esses produtos podem ainda potencialmente transmitir doença. Há também a possibilidade de que agentes infecciosos desconhecidos possam estar presentes nesses produtos. Indivíduos que recebem infusões de sangue ou produtos plasmáticos podem desenvolver sinais e/ou sintomas de algumas infecções virais, particularmente hepatite C. Todas as infecções consideradas por um médico possivelmente como tendo sido transmitidas por esse produto devem ser relatadas pelo médico ou outro fornecedor de cuidado à saúde à Panamerican Medical Supply Suprimentos Médicos Ltda. (SAC 11.4586.5117). O médico deve discutir os riscos e os benefícios desse produto com o paciente, antes de prescrevê-lo ou administrá-lo a um paciente. O VENTIA foi preparado a partir de plasma humano reunido que pode conter agentes causadores com relação à transmissão de doenças virais ou outras doenças. A fonte de plasma (aprovada pela US-FDA), a seleção de doador de plasma, o teste e a fabricação foram todos designados para minimizar o risco o máximo possível. Além disso, o VENTIA foi tratado durante a fabricação com duas etapas distintas de inativação/remoção viral – tratamento com Solvente/Detergente (S/D), que é designada para inativar quaisquer vírus envelopados em lipídio e Nanofiltração usando filtros de 15 nanômetros para remover vírus. Não obstante, o risco de transmissão viral não pode ser totalmente excluído. O VENTIA não deve ser administrado sem a prescrição de um médico. FORMA DE APRESENTAÇÃO O VENTIA é fornecido em frascos de vidro estéreis, contendo 50ml de uma Alfa1-Antitripsina a 2% em solução salina tamponada em fosfato. ARMAZENAMENTO O VENTIA deve ser armazenado sob refrigeração (2-8ºC). O congelamento deve ser evitado. Prazo de Validade Desde que sejam observados os cuidados de armazenamento, VENTIA presenta o prazo de validade de 24 meses. Nenhum medicamento deve ser utilizado após o término do seu prazo de validade, pois pode ser ineficaz e prejudicial à saúde. REFERÊNCIAS 1. Administrar o mais rápido possível após o VENTIA atingir aproximadamente a temperatura ambiente conforme determinado pelo toque. 2. Administrar através de via intravenosa apenas. 3. Assim como com qualquer solução colóide, haverá um aumento no volume plasmático após a administração de VENTIA. Cuidado deve, portanto, ser tomado em pacientes com sobrecarga circulatória. 4. O VENTIA deve ser administrado isolado e não deve ser misturado com outros agentes. 5. Qualquer VENTIA não utilizado, permanecendo no frasco original após a remoção do material de administração não deve ser re-utilizado. 6. Os frascos não utilizados de VENTIA que foram removidos do refrigerador devem ser retornados ao refrigerador dentro de 6 horas. Quaisquer frascos deixados em temperatura ambiente (até 25ºC) 1. Coan MH, Brockway WJ, Equizaal H et al: Preparation and properties of alpha1-proteinase inhibitor concentrate from human plasma. Vox Sang 48(6): 333-42, 1985. 2. Laurel C-B, Eriksson S. The electrophoretic a1globulin pattern of serum in α1-antitrypsin deficiency, Scand J Clin Lab Invest 15:132-140, 1963. 3. Eriksson S.: Pulmonary emphysema and alpha1antitrypsin deficiency. Acta Med Scand 175(2): 197205, 1964. 4. Eriksson S.: Studies in α1-antitrypsin deficiency. Acta Med Scand 432:1-85, 1965. 5. Kueppers F, Black LF: alpha 1 -antitrypsin and its deficiency. Am Rev Respir Dis 110(2): 17694, 1974. 6. Morse JO.: alpha1-antitrypsin deficiency. 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