XVII Encontro de Iniciação Científica XIII Mostra de Pós-graduação VII Seminário de Extensão IV Seminário de Docência Universitária 16 a 20 de outubro de 2012 INCLUSÃO VERDE: Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável EPH1070 DO INTUITIVO AO NORMATIVO: O USO DA PREPOSIÇÃO NA LÍNGUA PORTUGUESA BEATRIZ FERNANDES CESAR ANDRESSA FERREIRA MOREIRA GIULIA RONCONI INDIANI [email protected] LETRAS (LICENCIATURA) PORTUGUÊS/INGLÊS, PORTUGUÊS/ESPANHOL; PORTUGUÊS/LITERATURAS NOTURNO UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ ORIENTADOR(A) ELZIRA YOKO UYENO UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ RESUMO Graduandas em Letras, tendo aprofundado nossos estudos em Morfologia da Língua Portuguesa, percebemos que alunos dos primeiros, segundos e terceiros anos do Ensino Médio (escola estadual), que variam de uma faixa etária de 15 a 18 anos e alunos dos sextos e sétimos anos do Ensino Fundamental (escola municipal) com faixa etária de 11 a 13 anos, cometiam muito erros no uso de preposições, de crases (junção de preposição com artigo) e de contrações de preposições. A hipótese para esses erros é que a preposição constitui uma classe de palavras muito abstrata e os alunos, como falantes nativos, usam-nas segundo a oralidade. O objetivo geral da pesquisa conduzida foi contribuir para a Educação e para as pesquisas no ensino de morfologia e, como objetivo específico, verificar se a oralidade era responsável por esses erros. Metodologicamente, procedeu-se à análise de redações (com temas variados) aplicadas aos alunos, buscando levantar quais são os erros cometidos e o quanto eles progridem do Ensino Fundamental para o Ensino Médio. Os resultados, embora ainda parciais da análise, permitiram perceber que a preposição é uma classe gramatical muito abstrata e usada com base na oralidade e, enquanto falantes nativos, os alunos pesquisados não percebem os erros. Devem, assim, ser ensinadas aos alunos de forma lógica, para que não ocorra a memorização, para que o aluno não modifique e transforme significados como orientado pelos PCN: “Destaca-se que a linguagem, na escola, passa a ser objeto de reflexão e análise, permitindo ao aluno a superação e/ou a transformação dos significados veiculados”.