Fisiologia I Data: 18 de Abril de 2008 (13ª aula) Docente: Prof. Alberto Escalda Desgravado por: Ana Ferreira, Sónia Martins, Lisa Agostinho Tema: Fisiologia do Aparelho Respiratório Vamos começar hoje um ciclo de aulas dedicado à respiração. Resumidamente aqui (Fig.1) temos representada a nossa respiração. Temos uma atmosfera, que vai influenciar a nossa respiração, quer nós estejamos colocados a um nível alto, em que haja rarefacção do oxigénio e uma pressão atmosférica baixa quer estejamos a um nível hiperbárico, num mergulho submarino com uma garrafa de mistura gasosa às costas. O local onde normalmente habitamos, seja uma região muito poluída ou não, também vai influenciar a respiração. Portanto quer tenha pouco ou muito oxigénio ou muito ou pouco dióxido de carbono, essa região onde estamos a respirar influencia a respiração, para a qual nós precisamos de estar preparados. No fundo, a atmosfera condiciona as trocas gasosas que se vão realizar ao nível da parede alveolar – hematose. Estas trocas podem ainda ser condicionadas pela nossa respiração. Depois da respiração segue-se a circulação sanguínea, o transporte de oxigénio e de dióxido de carbono, a grande relação que tem de haver entre a ventilação e a perfusão. Não pode haver aumento de perfusão se não houver aumento de ventilação. Também não pode haver aumento de ventilação se não houver aumento da perfusão. Isto é, tem de haver uma concordância absoluta entre a respiração e o débito cardíaco, o débito ventilatório tem de ser semelhante e propício ao débito cardíaco. Não faria sentido que um atleta, ao correr uma maratona em que vai aumentar o débito cardíaco, não aumentasse a mobilização de ar para fornecer mais oxigénio aos nossos músculos que estão a necessitar de maior quantidade de oxigénio. Tem de haver uma concordância entre a ventilação e a perfusão. Posteriormente, temos a própria integridade dos nossos vasos, da nossa circulação. Os capilares têm de estar íntegros. Os capilares, ao nível celular, onde vão haver trocas de gases, vão facilitar essa mobilização. Resumidamente, o que vamos falar nestas quatro aulas é destas alterações que podem condicionar ou destas funções que serão específicas para que haja uma boa respiração. Claro que não nos podemos esquecer duma coisa muito importante que não está aqui representada: a regulação da respiração. Muitos destes factores que aqui falámos vocês vão ver que vão condicionar a nossa respiração e inclusivamente a nível superior há uma regulação importante da nossa respiração sem a qual nós não nos podíamos manter (nas aulas seguintes). Não podemos falar de respiração sem falar da caixa torácica: tem o esterno à frente, tem as costelas, tem a coluna vertebral atrás. Tem uma mobilidade latente, tem o diafragma, que é um músculo importante para a nossa respiração. Esta caixa torácica segundo alguns autores é considerada a jaula: ali dentro estão os pulmões. Além dos pulmões o coração, o mediastino, órgãos importantes. É perfurada em cima e em baixo, mas serve de mobilização, de conteúdo e protecção aos órgãos que estão lá dentro. A mobilização tem a ver com as costelas que, durante a inspiração, vão estar envolvidas no alargamento dos 3 diâmetros da caixa torácica: Diâmetro supero - inferior; Diâmetro lateral; Diâmetro póstero - anterior; Durante a inspiração, nós vamos mobilizar a caixa torácica para permitir a entrada de ar. Todos vocês sabem que o ar vai ser mobilizado da maior pressão para a menor pressão, portanto durante a inspiração tem de haver dentro desta caixa torácica uma diminuição da pressão que vai fazer com que o ar venha de fora para dentro. Além disso, a integridade da caixa torácica tem de ser mantida, pois se houver alguma ruptura, alguma fractura de uma costela, algum problema que vá fazer com que a integridade não se mantenha, vão haver alterações de pressões, que vão condicionar ainda mais a nossa respiração. Há músculos nesta caixa torácica que vão permitir a sua variação de pressão, não só os intercostais que contraem, afastam as costelas umas das outras ou vive versa, mas também outros, como o diafragma. Imaginem que existem três grandes grupos de músculos: os músculos que vão ser paralelos à coluna vertebral, os oblíquos à coluna vertebral e os perpendiculares à coluna vertebral. Vamos tentar perceber a funcionalidade destes músculos. Temos os músculos rectos que vão ser paralelos à coluna vertebral, o piramidal do abdómen, o recto do abdómen que vem de umas costelas até à sínfise púbica. Os músculos abdominais são sobretudo expiradores forçados. Vão ser mobilizados para uma expiração forçada depois, claro, de uma inspiração também forçada. Temosoutro tipo de músculo também paralelo à coluna vertebral, o esternocleidomastoideu. Como o próprio nome indica, vai da apófise mastóideia ao esterno e à clavícula. Quando contraído é inspirador forçado, pois vai puxar a parte superior da caixa torácica para cima, havendo um aumento primordial do diâmetro supero - inferior da caixa torácica para entrar ar. Outros relativamente paralelos são os espinhais. Os oblíquos em relação à coluna vertebral são o grande dentado, os pequenos peitorais (inseridos entre as costelas e o úmero) que vão distender a caixa torácica. São também músculos inspiradores. Temos o grande dentado situado nas costelas que vai até à clavícula, que se insere também ao nível do úmero que é também um músculo inspirador. Temos depois os pequenos dentados posteriores, sendo o superior inspirador e o inferior expirador (mais perto do abdómen, é um músculo expirador). O grande oblíquo que vai desde as costelas até à linha branca da insereção abdominal é um músculo também expirador forçado. O pequeno oblíquo tem uma inserção ao nível da linha branca, é um expirador forçado. E dois músculos perpendiculares à coluna vertebral: o transverso do abdómen e o diafragma. O diafragma separa a caixa torácica do abdómen, é o músculo inspirador mais forte que nós temos, a sua mobilidade vai condicionar a entrada e o seu relaxamento a saída de ar, mas variabilidade de configuração do diafragma vai permitir que conforme a nossa posição, deitados, em pé, decúbito dorsal… a mobilidade de ar para dentro da nossa caixa torácica seja diferente. Reparem, em pé tem uma determinada conformação e, durante a inspiração, e apresenta uma maior mobilização de ar, portanto a posição preferencial para um indivíduo respirar é em pé ou posição erecta. Em decúbito lateral esquerdo a mobilidade não é tão grande; em decúbito dorsal é ligeiramente maior; em decúbito ventral é menor. É por esta razão que nos doentes internados nos hospitais, não havendo nenhuma patologia que os impeça, a posição preferencial é a de decúbito dorsal. Nesta posição, o nosso diafragma consegue mobilizar uma maior entrada e saída de ar durante a inspiração e a expiração. Todos vocês sabem que não é só o diafragma que nos leva a respirar. Falaram dos alvéolos, aquela superfície fina onde se vão dar as trocas gasosas. Talvez não saibam que durante a gestação até à idade adulta vão haver alterações importantes nestas superfícies. Por exemplo a partir da 32ª semana de gestação, muito precocemente, começam a desenvolver-se os brônquios. Este desenvolvimento bronquiolar vai ocorrer até aos 7 anos de idade. Alguns problemas durante a gestação que interfiram no desenvolvimento do feto ao nível respiratório, da 32ª semana em diante, alguma doença que a mãe possa apanhar que vá influenciar o desenvolvimento dos brônquios até aos sete anos de idade, qualquer doença respiratória grave que a criança apanhe nos primeiros de vida pode condicionar o desenvolvimento dos brônquios respiratórios. A partir dos cinco anos de idade até à puberdade há o desenvolvimento final dos alvéolos: eles começam a dilatar-se, a tornar-se grandes para aumentar a superfície de trocas gasosas a nível pulmonar. Qualquer patologia que atinja estas crianças faz com que não haja harmonia entre a rede brônquica e os alvéolos pulmonares. A árvore brônquica é muito complexa. Por exemplo, a árvore brônquica direita tem brônquios superiores médios e inferiores. Á esquerda há um superior e um inferior. Depois há os ramos segmentares que têm nomenclaturas, têm números. A vantagem destes números, tem a ver com a localização das doenças que vão existir ao nível dos vossos doentes que vos vão aparecer. Por exemplo, no segmento apical do pulmão direito é um local preferencial para o aparecimento de tuberculose pulmonar. O segmento anterior do lóbulo superior é o local onde podem aparecer mais as inalações de corpos estranhos nas crianças. Elas deglutem, aspiram, inalam peças, brinquedos. O aparecimento de um corpo estranho pressupõe que o retirem, porque senão vai haver uma reactividade pulmonar contra aquele corpo estranho e o que vai acontecer é que vão haver lesões, dificuldades respiratórias: Portanto, antigamente quando se retiravam microrradiografias, elas vinham com um número. Conforme o número, era a localização das lesões. Às vezes vinha só escrito normal. Portanto sabem que pulmão direito 3 lóbulos, pulmão esquerdo 2 lóbulos, o pulmão direito é ligeiramente maior que o pulmão esquerdo porque nós temos o coração virado para a esquerda. Chamo a atenção que a circulação pulmonar é uma circulação importantíssima. É ela que nos permite as trocas gasosas, é ela que vai condicionar o aparecimento de leucócitos, armazenando-os e armazenando plaquetas também (os leucócitos, quando há uma infecção respiratória, eles já estão mais sequestrados na circulação pulmonar para poderem responder a essa infecção). A rarefacção de oxigénio conduz a uma eritropoiese, isto é, uma estimulação para se formar mais eritrócitos para poderem captar todo o oxigénio e levá-lo às partes do corpo onde são necessários. Portanto, a parte venosa e a parte arterial são muito importantes, assim como a distribuição linfática a nível dos pulmões. Reparem, temos um grupo pilar direito enorme, um grupo pilar esquerdo bastante desenvolvido, um grupo inter-traqueo-bronquico e um grupo para-traqueal direito e um grupo paratraqueal esquerdo onde a parte linfática e muito desenvolvida, para nos defendermos de certas lesões. A enervação do sistema respiratório é também muito importante. Há nervos motores que vão para o diafragma através do nervo frénico com raiz nas c3 c4 c5 que vão enervar o diafragma. Para os intercostais também vão nervos da parte segmentar torácica. A enervação do sistema respiratório tem muito a ver com o sistema nervoso autónomo que se divide em simpático, parassimpático e não adrenérgico e não colinérgico. O simpático vai inibir a secreção glandular, o que é importante para estimular que as secreções sejam deitadas para fora através da tosse. O parassimpático vai aumentar a secreção glandular. O sistema nervoso simpático provem dos gânglios torácicos superiores, provoca bronco - dilatação, uma vasoconstrição ao nível da sua parte arterial e venosa e inibe a secreção glandular. Já o parassimpático, através do vago, provoca neuro - constrição alveolar, uma vasodilatação arterial e venosa e a estimulação da secreção glandular. No entanto, há outras substâncias que são não dependentes de adrenergicas nem colinergicas. São neurotransmissores, além da adrenalina, que vão influenciar o sistema respiratório, são o caso da substancia P, do óxido nítrico (bom vasodilatador). Ao nível da nossa respiração temos vários receptores que estão dependentes do sistema nervoso. Por exemplo, os da adaptação lenta que se encontram provavelmente no musculo liso e nas vias aéreas intrapulmonares, que quando são estimulados podem levar a um aumento da frequência respiratória, ou uma inibição desse aumento, promovendo uma inibição da frequência respiratória. Há também alguns que são motivados pela insuflação. Isto é, um indivíduo que queira insuflar muito, estender muito os pulmões, na altura, essa insuflação é tão grande que esses receptores avisam para parar. Outros tipos de receptores já da via rápida ao nível do epitélio laríngeo e traqueal e das vias aéreas superiores, são substancias que vão irritar o epitélio destas zonas e que vão estimular a zona reflexogénia da tosse (ex: fumo do tabaco). O espirro, ao nível das fossas nasais é também um reflexo idêntico. Existem receptores da fibra C, tanto pulmonares como brônquicos que vão responder ao nível da parede alveolar aos microembolismos. O que é um êmbolo? À medida que vamos envelhecendo, nas paredes das nossas artérias vão-se formando placas de atromas –arterosclerose. Há que evitar grandes períodos de repouso, de estar deitado, sentado, porque pode promover o saltar do pequeno êmbolo em circulação, que vai passar o coração, alojando-se no pulmão, provocando microembolismos. São estes pequenos êmbolos que se vão desprendendo no nosso dia-a-dia que vão até ao pulmão. O pulmão detecta-os, e vai lutar contra eles de várias maneiras: apresenta enzimas, fibrinolizimas que vão destruir a formação de mais fibrinas e mais redes e aumentar o tamanho desses êmbolos, assim como o pulmão também apresenta mastócitos carregados de aparina, que vão tentar dissolver esses êmbolos. Porque caso esses êmbolos se comecem a organizar, começa por um “alveolozinho pequenino”, passam a um alvéolo maior, passam a um vaso de pequeno ou maior calibre, e podem causar deficientes irrigações ao nível alveolar e por conseguinte, lesando aquela relação que existem entre a ventilação perfusão, que existe ao nível do pulmão. Portanto esses microembolismos vão ser detectados, levam esta resposta que eu já vos referi. As lesões químicas, inalações de produtos tóxicos ao nível de fabricas são detectadas através destes nossos receptores. O que é que vão fazer a nível pulmunar e brônquico? Vão fazer uma bronquioconstrição, porque se temos uma coisa que está a lesar, há que evitar que ela lese mais. Então não vai haver uma bronquiodilataçao externa, os brônquios não se vão dilatar, vão se retrair, diminuir o seu diâmetro para evitar haver mais estragos. Todos estes receptores vão-nos dar uma sensação de dispeneia (falta de ar, dificuldade respiratória). Em medicina, vamos aprender que : Dis – dificuldade de A – paragem Taqui – Aumento da frequência Bradi – diminuição da frequência Há também ao nível do aparelho respiratório os receptores J, que estão colocados junto aos capilares e ao nível alveolar. Estes vão detectar todo a saída de líquido dos nossos capilares. Porque o nosso alvéolo é irrigado, tem um capilar e entre o alvéolo e o nosso capilar há liquido que não pode aumentar nem diminuir. Não pode ficar seco nem inundar o nosso alvéolo. O receptor J quando há um aumento de liquido, detectao e começa a drenar através das vias linfáticas fazendo uma hiperpeneia, isto é, a pessoa respira com uma frequência maior para diminuir o excesso de pressão ao nível da aurícula esquerda que é um dos casos de edema pulmunar. Depois desta introdução do pulmão e de alguns conceitos importantes, só falta falar da Hematose. Tem um papel importante nas trocas gasosas, na hematopoiese, isto é, pode-se aumentar a funcionalidade dos eritrócitos, dos leucócitos, e das plaquetas. Portanto, quando é necessário, é possível aumentar a sua produção. Assim como que há substancias inaladas que vão provocar eritrocaterese (destruição dos eritrócitos). Portanto, a eritropoiese, vai estimular a formação de eritrócitos, a eritrocaterese vai estimular a sua destruição (ex: Chumbo). Os leucócitos e as plaquetas vão ficar retidos no pulmão, vão ficar sequestrados como uma guarda avançada para as situações patológicas que possam dai advir. No fundo, o aparelho respiratório, o pulmão, também é um reservatório de sangue. Basta ver que o débito sanguíneo do que vai para o pulmão é idêntico ao do débito cardíaco, isto é, a quantidade de sangue que sai do coração para a circulação é igual à quantidade contida no pulmão. A acção fibrinolítica já vimos. Já vos falei da fibrinolisina a nível do pulmão, os mastócitos carregados de aparina que vão destruir os tais êmbolos que vão aparecendo no pulmão. Função metabólica do pulmão – importantíssimo! Basta pensarmos que ao nível dos alvéolos que vai haver uma substancia que vai forrálos. Ao nível dos alvéolos formada através de leucócitos, é sintetizada pelos pneumócitos de tipo II, é o surfactante pulmonar. É uma função metabólica importante. Ao forrar os alvéolos vai fazer com que eles estejam distendidos, que não haja colapso alveolar. Ao mantê-los distendidos, vai diminuir o trabalho respiratório, diminuir a tensão superficial a nível desses alvéolos, e vai mânte-los secos. Portanto, é uma das funções mais importantes a função metabólica do surfatante pulmonar que é regenerado de 4 em 4 dias. Quando há alterações nas funções metabólicas do pulmão, podem-nos surgir síndromes paraneoplásicos, ou tipo cushingóides por alterações graves das funções metabólicas do pulmão. Quando existe diminuição da porta de sangue ao rim, o rim defende-se, lança uma substancia em circulação, que é a renina, que avisa que há pouco sangue, e que o rim precisa de ser irrigado com maior quantidade de sangue. Lança a renina, que se vai transformar em angiotensinogénio a nível do fígado, chega ao pulmão e tranforma-se em angiotensina II, que é um vasoconstritor muito potente. A histamina também é muito importante. Em situações de alergia instalada respiratória, o pulmão vai lançar histamina que vai levar a que ainda exista maior vasoconstrição e portanto se instale um quadro de dificuldade respiratória. Se existe surfactante, se existe capilar, se existem problemas de drenagem de exsudados a nível alveolar têm de ser os tais receptores J que vão captar o excesso de líquido que vão por estimulação respiratória tipo hiperpneia, vão drenar via linfática o excesso de líquido que se está a formar no pulmão. Trocas gasosas a nível alveolar, a circulação pulmonar, o papel da respiração na manutenção do papel ácido base vão ser as matérias das próximas aulas. O nosso pH sanguíneo tem de ter um certo valor com padrão de variabilidade muito pequeno. Quando esse padrão se estende para o lado da acidose ou da alcalose há dois órgãos que são chamados a responder o mais rapidamente possível: o pulmão e o rim. São estes os órgãos importantes que vão entrar em trabalho para regularem o nosso equilíbrio acido-base. Resumidamente podemos ver que os eritrócitos além de transportarem o O 2 e o CO2 e servirem para trocas iónicas, existe a eritropioese na hipoxia aguda prolongada, isto é, quando existe diminuição de oxigénio há uma estimulação da eritropoiese (Ex.: desporto, subidas a locais de grande altitude…). É necessário, em alguns casos, uma habituação a certos locais, para haver uma maior estimulação de eritrócitos, aumento de eritropoiese para transportar mais oxigénio em locais de grande rarefacção do ar. A eritrocaterese, substâncias inaladas, como o chumbo e os nitritos, vão destruir os eritrócitos. Os leucócitos vão diminuir durante a inspiração e aumentam durante a expiração. Há uma sequestração na circulação pulmonar, por provável estimulação imunológica. Plaquetas também armazenadas ao nível do pulmão, e do sangue no ventrículo esquerdo apresentam um menor número que o sangue arterial. Em hipoxia aumenta o número circulante, baixando o tempo de coagulação. Na acção fibrinolítica, além dos mastócitos existem os enzimas inibidores da fibrinolisina cinase , factores que vão promover a destruição e não deixando formar-se à posteriori os troncos que iriam como que entupir a nossa circulação pulmonar, dificultando e de que maneira as trocas e a boa relação que tem de haver sempre entre a ventilação / perfusão. Há que manter praticamente sempre nos nossos doentes esta boa relação. Ele pode ter dificuldades respiratórias graves, lesões essas que podem não ter origem no nosso sistema respiratório. Podem ter origem no aparelho circulatório, na bomba cardíaca! Pensem sempre nisso antes de tomarem decisões entre estimular a respiração ou acudir ao doente na circulação.