REVISÃO DE HISTÓRIA DO 8º ANO PARA A 2ª VP DA 1ª ETAPA 2014 PROFª : MARTA MOURA CAPÍTULOS : 3 e 4 CAP.3 INVASÕES EXTERNAS E CONFLITOS INTERNOS NO BRASIL COLONIAL INVASÃO FRANCESA As descobertas territoriais feitas por portugueses e espanhóis no final do século XV e início do XVI e os lucros advindo da exploração colonial, deixaram outras nações europeias interessadas neste empreendimento. Após o Tratado de Tordesilhas, que dividiu as recém-descobertas terras entre espanhóis e portugueses, aumentou muito o descontentamento dos países que ficaram de fora como, por exemplo, Holanda, França e Inglaterra. Estes países começaram então investir na invasão das terras recémdescobertas, entre elas as colônias portuguesas, principalmente o Brasil. Embora tenha investido na colonização, principalmente através do estabelecimento de um sistema administrativo (governo-geral) e da cultura da cana-de-açúcar, Portugal teve dificuldades em proteger o extenso litoral brasileiro. Os franceses no Brasil Objetivos - Os franceses tinham como objetivo principal fundar uma colônia em território brasileiro para poder participar ativamente do lucrativo e novo mercado da exploração colonial. - Franceses protestantes queriam também fundar uma colônia no Brasil para viverem longe da perseguição religiosa que sofriam na França. O contrabando de pau-brasil Já na época da exploração do pau-brasil, início do século XVI, os franceses fizeram várias incursões no litoral brasileiro com o objetivo de fazer o contrabando desta madeira. A França Antártica Em 1555, franceses calvinistas invadiram o Brasil, na região do Rio de Janeiro. Estes franceses estavam fugindo da perseguição religiosa executada pela corte francesa. Liderados pelo almirante Nicolau Villegaignon, fundaram, na região do atual município do Rio de Janeiro, uma colônia francesa chamada de França Antártica. Os franceses obtiveram o apoio militar dos índios tamoios, que eram inimigos dos portugueses. O governo-geral de Mem de Sá contou com o apoio dos jesuítas José de Anchieta e Manuel da Nobrega, que convenceram os índios tamoios a abandonarem a aliança que tinham com os franceses. Mem de Sá conseguiu também reforços militares portugueses, liderados por Estácio de Sá. Desta forma, os portugueses conseguiram expulsar os franceses do Rio de Janeiro em 1567. França Equinocial Em 1612 os franceses fizeram sua segunda tentativa de invadir e fundar uma colônia no Brasil. Desta vez escolherem a região do Maranhão. Liderados pelo general Daniel de La Touche, os franceses invadiram e fundaram a França Equinocial. Para proteger a região conquistada, construíram um forte, chamado de Forte de São Luís. As autoridades portuguesas organizaram várias e poderosas expedições militares para atacar e expulsar os franceses do Maranhão. A capitulação francesa ocorreu em novembro de 1615, quando eles foram expulsos da região. INVASÃO HOLANDESA O Brasil foi invadido pelos holandeses por duas vezes. No ano de 1624 ocorreu a posse de Salvador, que durou um ano, e em 1630 eles tomam Pernambuco, controlando quase todo o Nordeste por 24 anos, tendo como principal objetivo a comercialização do açúcar. De todas as regiões nordestinas, a mais abastada do mundo no cultivo de açúcar era Pernambuco, e como o objetivo dos holandeses era o controle deste produto na Europa, Pernambuco foi um alvo importante durante as invasões holandesas. Os holandeses pretendiam alcançar a região dos engenhos, porém, eles foram obstruídos pelas Milícias dos Descalços – guerrilheiros que tinham o intuito de fazer oposição às invasões. No ano de 1637 chegou a Pernambuco, designado pela Companhia das Índias – empresa instituída pela Holanda para avalizar a comercialização do açúcar brasileiro -, o conde Maurício de Nassau, militar de nacionalidade alemã que para ali fora designado no intuito de consolidar o domínio holandês. Sua primeira ação prática consistiu em ampliar a área já subjugada instituindo um fidedigno Brasil holandês. Entre suas iniciativas está o alargamento do limite sul da Nova Holanda – nome que recebeu a região conquistada pelos holandeses – até as margens do Rio São Francisco, e a criação do forte Maurício, próximo à vila de Penedo. Maurício de Nassau foi o responsável por um grande progresso no Nordeste durante sua administração: criaram-se muitos hospitais, asilos e várias ruas foram ladrilhadas. Em 1640, ocorreu um abalo em Portugal que libertou este do domínio Espanhol; no ano de 1641, Portugal, estando em desavença com a Espanha, opta por um armistício de dez anos com a Holanda, que em pouco tempo passa a valer também no Brasil. Não havendo mais tentativas de se tomar outras terras, Nassau passou a dedicar-se inteiramente à administração do território brasileiro holandês. Maurício de Nassau procurou obter a aceitação dos senhores de engenho e da população à ocupação holandesa, não se preocupou em gastar o dinheiro da Companhia das Índias para realizar melhorias nas cidades, em folguedos para o povo e principalmente em comodatos aos proprietários rurais que tiveram suas lavouras danificadas em virtude das lutas, estimulou as artes e as ciências e instituiu uma vida cultural totalmente nova e desconhecida até o momento pelo Brasil colonial. Economicamente, tentou diferenciar a agricultura nordestina da pecuária do Rio Grande do Norte, no campo político expandiu a participação das camadas gerenciadoras, incluindo os judeus, portugueses e comerciantes, sendo que holandeses tornaram-se a metade dos representantes e a outra se constituía de luso-brasileiros. Em 1640, chamou-se o primeiro Parlamento da América do Sul para a instituição de uma legislação para o Brasil holandês. Em 1644, se finda o governo de Maurício de Nassau, sendo sua deposição aceita pela Companhia das Índias, com quem já vinha em conflito há algum tempo em virtude de seus gastos considerados excessivos. Após a partida de Maurício de Nassau, intensificaram-se os conflitos entre os senhores de engenho e os comerciantes holandeses, pois devido a várias intempéries os senhores de engenhos não estavam conseguindo pagar os empréstimos efetuados para as plantações. A Companhia das Índias resolveu assumir as dívidas dos plantadores com os comerciantes, porém não o fez de graça, interveio nos engenhos confiscando a produção. Em 1645, após muitos confrontos, finalmente os colonos portugueses - apoiados por Portugal e Inglaterra - conseguiram expulsar os holandeses do território brasileiro. Durante o tempo em que ficaram no Brasil, os holandeses deixaram como legado várias melhorias para o país, como a implantação de uma sociedade urbana em Recife, por exemplo; a luta contra os invasores contribuiu também para a concepção do sentimento nativista no povo. QUILOMBO DE PALMARES O Quilombo dos Palmares foi um dos mais importantes quilombos do Período Colonial da História do Brasil. Ele surgiu e se desenvolveu na antiga capitania de Pernambuco, na região da Serra da Barriga. O auge do Quilombo dos Palmares foi a segunda metade do século XVII, embora tenha surgido no final do século XVI. Era constituído por quilombolas (escravos fugitivos das fazendas que viviam nos quilombos) que tinham sido escravos em fazendas das capitanias da Bahia e Pernambuco. Tornou-se símbolo da resistência negra à escravidão. Organização O Quilombo dos Palmares era composto por vários mocambos (núcleos de povoamento). Os principais foram: Subupira, Macaco e Zumbi. De acordo com historiadores, o Quilombo de Palmares atingiu de 15 a 20 mil quilombolas na segunda metade do século XVII. Economia Os quilombolas de Palmares viviam basicamente da agricultura de subsistência, da pesca e caça. Plantavam milho, banana, feijão, mandioca, laranja e cana-de-açúcar. Faziam também artesanato com cerâmica, tecido palha e até metais. Organização política e lideranças Alguns historiadores acreditam que o Quilombo dos Palmares tinha uma organização política semelhantes aos reinos africanos, ou seja, poder centralizado nas mãos de um líder. Ganga Zumba e Zumbi foram os líderes mais conhecidos deste quilombo. Repressão Considerando uma ameaça a organização política e social da colônia, o governo colonial organizou várias expedições para reprimir e dominar o Quilombo de Palmares. O quilombo foi dominado somente em 1695, após a investida militar do bandeirante Domingos Jorge Velho. Em 20 de novembro, Zumbi foi emboscado e morto. CAP.4 CICLO DO OURO No final do século XVII o Brasil se encontrava com uma queda no número de exportações do açúcar, devido ao fato dos holandeses terem iniciado a produção do produto nas colônias da América Central, abrindo uma ampla concorrência contra o Brasil. Agora era necessário buscar por novas riquezas na colônia, a fim de obter lucro e enviar para a Coroa Portuguesa, e por um acaso do destino, neste momento de tanta necessidade de se descobrir algo realmente novo e valioso, foram encontradas as primeiras minas de ouro no Brasil, nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, o que daria início ao chamado Ciclo do ouro. Visando controlar todo o lucro, a capital da colônia que até então era em Salvador mudou-se para o Rio de janeiro, como uma forma de estar mais próxima das regiões exploradas e poder controlar melhor a atividades que viria a ser a mais lucrativa do período colonial. Os impostos cobrados pelo ouro Vendo que o negócio prosperava, a Coroa Portuguesa logo deu um jeito de conseguir captar o máximo de lucro possível, criando inicialmente as Casas de Fundição, que iriam de certa forma recolher boa parte dos impostos em cima do ouro. Essas taxas eram altíssimas, e deixavam os mineiros completamente inconformados, vendo seu lucro indo parar nas mãos de quem nada fez para consegui-lo. O outro não poderia ser negociado em pó nem em pepita. Eles deveriam ser levados às casas de fundição e lá seriam transformados em barra e receberiam um selo que dariam legitimidade para ser negociado. Os principais impostos cobrados eram: Quinto – 20% de toda a produção do ouro pertenceriam ao rei português; Derrama – a colônia deveria arrecadar uma quota de aproximadamente 1.500 kg de ouro por ano, e caso essa quota não fosse atingida, penhoravam-se os bens de mineradores; Capitação – imposto pago por cabeça, ou seja, para cada escravo que trabalhava nas minas era cobrado imposto sobre eles. O Ciclo do ouro trouxe também muita prosperidade para as cidades mineiras que viviam, sobretudo da prática da mineração, enriquecendo muitas famílias que enviaram seus filhos para estudar na Europa. Essa ida desses jovens fez com que o seu retorno trouxesse junto consigo as ideias iluministas e a estética árcade, que difundiria o Arcadismo em Vila Rica, atual Ouro Preto. As revoltas provenientes da exploração portuguesa Porém, independente de estar gerando algum tipo de riqueza para a região, os altos impostos, as taxas, as punições e os abusos de poder político exercido pelos portugueses sobre o povo que vivia na região já começava a gerar conflitos que culminariam em diversas revoltas pelo fim da exploração que lhes era imposta. Uma das primeiras revoltas marcantes da história do ciclo do ouro foi a Revolta de Felipe Santos, que não concordava com as Casas de Fundição. Essa é tida como uma das revoltas que viria a dar incentivo para que futuramente pudesse acontecer a Inconfidência Mineira, que foi liderada por Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes, no ano de 1789, com a intenção de fazer com que os inconfidentes conseguissem tornar o Brasil livre de Portugal. Mesmo tendo sido sufocada, a Inconfidência Mineira tornou-se um símbolo de resistência para todo o povo brasileiro. O período do ciclo do ouro durou até aproximadamente o ano de 1785, quando aconteceu na Inglaterra a Revolução Industrial. EXERCÍCIOS 1)A participação ativa dos holandeses nas atividades relativas aos primeiros anos da economia açucareira do Brasil colonial, se traduziu principalmente: a) na adoção do sistema de lavoura extensiva b) na introdução do escravo negro como mão de obra c) nas operações de refino e distribuição do açúcar no mercado europeu d) na introdução de trabalhadores flamengos para a lavoura da cana e) na adoção de novas técnicas para o plantio da cana. 2)"O ouro brasileiro deixou buracos no Brasil, templos em Portugal e fábricas na Inglaterra." (Eduardo Galeano) Explique de que forma os fatos contidos na frase anterior estão relacionados historicamente. R= Sendo dependente dos produtos fabricados na Inglaterra, Portugal utilizou uma quantidade significativa de seus recursos financeiros na obtenção de produtos manufaturados de procedência britânica. Ao mesmo tempo, na medida em que gastou de forma perdulária (principalmente com a construção de igrejas e palácios) as riquezas provenientes do Brasil, Portugal intensificou a exploração das minas brasileiras, que de tão exploradas deixaram como vestígio apenas seus buracos. 3) Sobre as medidas adotadas pela Coroa Portuguesa para manter o monopólio sobre a atividade aurífera no Brasil durante o século XVIII, explique : a) Regimento das Minas: No Regimento, mantido com algumas alterações até o Império, criava-se o cargo do Intendente das Minas, cujas atribuições independiam das outras autoridades coloniais, só prestando contas e obediência ao governo da Metrópole. Entre as múltiplas funções cabia a este administrador, que na maioria das vezes desconhecia a mineração, a cobrança do quinto, assim como a supervisão de todos os serviços executados nas lavras (terreno de onde se extraía metais e pedras preciosas). A Intendência tinha também como responsabilidade a distribuição das datas, terrenos auríferos demarcados em lotes. Ao descobridor da jazida cabia o direito de escolher a sua data. Esta variava de tamanho de acordo com o número de escravos que o minerador possuísse. b)Casas de Fundição: Eram casas onde o ouro extraído no Brasil, no período colonial, era fundido. As casas de fundição eram locais em que todo o ouro encontrado nas minas auríferas era transformado em barras para facilitar a cobrança de impostos. Junto com a casa de fundição, geralmente, ficava a casa de quintos, em que a quinta parte do ouro (20%) era retirada para o rei. O restante era devolvido em forma de barras fundidas acompanhadas de um certificado que legitimava sua posse. c) Quinto: Era um imposto cobrado pela Coroa portuguesa sobre o ouro encontrado em suas colônias. Correspondia a 20% do metal extraído e era registrado em "certificados de recolhimento" pelas casas de fundição. d)Faiscação: a f a i s c a ç ã o o u f a i s q u e i r a e r a a p e q u e n a e x t r a ç ã o , f e i t a p o r h o m e n s l i v r e s e nômades; era uma atividade realizada normalmente nas areias dos rios ou riachos e)Derrama: imposto cobrado para complementar os débitos que os mineradores acumulavam junto à Coroa Portuguesa. 4) A Conjura Baiana de 1798, conhecida também por Revolução dos Alfaiates, foi a mais popular rebelião do período colonial, entre outros motivos, por propor: a) a emancipação de Portugal, a instauração de uma Monarquia Constitucional e a manutenção do pacto colonial; b) a emancipação de Portugal, a instauração de uma Monarquia Constitucional, a continuidade da escravidão e a liberdade de comércio; c) a emancipação de Portugal, a instauração de uma República, a continuidade da escravidão e a manutenção das restrições ao comércio; d) a emancipação de Portugal, a instauração de uma República, o fim da escravidão e a liberdade de comércio; e) a emancipação de Portugal, a manutenção do Pacto Colonial, o fim da escravidão e a formação de um exército luso-brasileiro. 5)Sobre a Inconfidência Mineira é correto afirmar: a) Foi um movimento que contou com uma ampla participação de homens livres nãoproprietários e até mesmo de muitos escravos negros. b) O clero de Minas Gerais não teve nenhuma participação na conspiração, que tinha uma forte conotação anti-eclesiástica; c) Entre os planos unanimemente aprovados pelos conspiradores de Minas estava a abolição da escravatura; d) Entre os fatores que influenciaram os "inconfidentes" estavam as "idéias francesas" (o Iluminismo, o Enciclopedismo) e a "justificação pelo exemplo", da Independência NorteAmericana. e) Os "inconfidentes" jamais pensaram seriamente em proclamar a Independência do Brasil em relação a Portugal, pretendendo apenas forçar a Coroa a suspender a cobrança da "derrama". 6) Sobre os movimentos separatistas ocorridos no Brasil no século XVIII, assinale V(VARDADEIRO) OU F( FALSO) nos itens abaixo: I. A Conjuração Baiana teve como inspiração as idéias liberais e teve participação popular. II. A Inconfidência Mineira foi idealizada por uma elite e obteve o respaldo popular, com exceção dos trabalhadores escravos. III. Ideal de libertação nacional, influência das idéias iluministas, apoio popular e forte repressão militar caracterizaram os movimentos de independência conhecidos como Inconfidência Mineira e Conjuração Baiana. As afirmações acima são, respectivamente: a) F V F b) V F F c) V V V d) F F F e) V F V 7) Acerca da presença dos holandeses no Brasil, durante o período colonial, assinale a alternativa correta. a) Garantiram a manutenção do direito e liberdade de culto, tabelaram os juros e financiaram plantações. b) Perseguiram judeus e católicos através do Tribunal do Santo Ofício. c) Aceleraram o processo de unificação política entre Espanha e Portugal. d) Criaram, no Brasil, instituições de crédito, financiando a industrialização contra os interesses ingleses. e) Visavam à ocupação pacífica do Nordeste. 8) Durante a união ibérica, Portugal foi envolvido em sérios conflitos com outras nações europeias. Tais fatos trouxeram como consequências para o Brasil Colônia: a) as invasões holandesas no nordeste e o declínio da economia açucareira após a expulsão dos invasores. b) o fortalecimento político e militar de Portugal e colônias, devido ao apoio espanhol. c) a redução do território colonial e o fracasso da expansão bandeirante para além de Tordesilhas. d) a total transformação das estruturas administrativas e a extinção das Câmaras Municipais. e) o crescimento do mercado exportador em virtude da paz internacional e das alianças entre Espanha, Holanda e Inglaterra. 9) O Quilombo dos Palmares foi o mais célebre dos locais de resistência criados pelos africanos escravizados no Brasil. Assinale a alternativa abaixo que indica a localização correta do Quilombo dos Palmares: a. b. c. d. e. Serra da Mantiqueira Serra do Mar Serra da Barriga Serra da Canastra Serra dos Pirineus 10)O crescimento do quilombo dos Palmares estava inserido em um contexto de conflito bélico bastante conhecido na história colonial brasileira. Frente a esta informação, responda: a. Qual era este conflito da história brasileira? b. Como ele contribuiu para o crescimento do quilombo dos Palmares? A=O contexto foi o das invasões holandesas no litoral nordestino e a consequente guerra travada entre portugueses e holandeses pelo controle da região. B=A contribuição do conflito para o crescimento do quilombo se deveu ao fato de as batalhas enfraquecerem o controle senhorial e, consequentemente, facilitar a fuga dos africanos escravizados. 11) Entre 1580 e 1640, Portugal enfrentou uma delicada situação política: de um lado, passou a pertencer à União Ibérica e, de outro, viu os holandeses dominarem Pernambuco, através da Companhia das Índias Ocidentais, a partir de 1630. a) O que foi a União Ibérica? b) Dê três motivos para a invasão holandesa no Brasil. a) A União Ibérica foi um período em que os espanhóis se apossaram do trono português, mediante a falta de um sucessor que pudesse assumir o governo de Portugal. Em termos gerais, a Espanha acreditava que o processo de unificação pudesse ampliar as divisas dos cofres hispânicos e reforçar o papel de liderança da Espanha no processo de evangelização dos nativos americanos. b) Entre os motivos que explicam a invasão holandesa ao Brasil, podemos salientar o interesse holandês em explorar a economia açucareira em terras brasileiras, combater o embargo comercial hispânico, a participação dos flamencos da indústria açucareira e enfraquecer economicamente a Espanha, então, maior opositora do recém-formado Estado holandês.