Natureza: TD de História nº 2 – 1o Bimestre Aluno(a): Turma: Ano: 2o/EM Professor(a): Firmo América Portuguesa – Fundamentos e Conflitos Capítulo 1 A Escravidão e a Sociedade na América Portuguesa Desde o início da colonização, as relações escravistas tiveram um papel importante no dia a dia da colônia, utilizadas na extração do pau-brasil na indústria açucareira, inicialmente com os índios e depois os negros. A “substituição” do índio pelo negro ocorreu pelas dificuldades encontradas, como a baixa resistência às doenças de origem europeia, as lutas e fugas bem como a proteção exercida pelos jesuítas. Mas que fique claro, quando o branco queria efetivamente escravizar o índio ele normalmente conseguia. Como o tráfico negreiro passou a ser fator impulsionador da economia colonial e de lucro para a burguesia mercantil, a “substituição” tornou-se regra. As primeiras levas de escravos africanos chegaram ao Brasil por volta de 1550. Até o final do século XVII, o tráfico negreiro cresceu bastante, já que tornara-se um negócio rentável para a burguesia mercantil e para a Coroa Portuguesa, que arrecadava impostos dos traficantes. A escravidão africana tornou-se predominante no Brasil no início do século XVII, embora os negros tenham desenvolvido as mais diversas formas de resistência à escravidão: fugas, rebeliões, suicídios, bem como a criação dos quilombos. A brecha camponesa, que consistia na concessão de pequenos lotes de terras para os negros, onde os escravos podiam produzir para o mercado interno, foi outro mecanismo de controle e manutenção da ordem escravista. Capítulo 2 Organização Social na América Portuguesa A sociedade colonial caracterizada como patriarcal, onde havia o chefe de família, sua mulher e seus filhos e netos. O patriarca cuidava dos negócios, o filho mais velho herdava o patrimônio e os outros tornavam-se bacharéis em direito, médicos ou padres. Entre os extremos da sociedade colonial – escravos e senhores de engenho – estavam os chamados desclassificados, pois exerciam funções variadas como artesãos, alfaiates, sapateiros, carpinteiros, barbeiros, vendedores ambulantes e costureiras. Havia outro grupo acima dos desclassificados, chamados de “pertencentes ao povo” formado de pequenos proprietários rurais, soldados, funcionários inferiores e pequenos comerciantes. Na sociedade colonial o papel da mulher era “secundário”, o casamento, realizado segundo as regras da igreja católica era quase em monopólio da elite branca. O concubinato era tolerado. No Questões: –– Data: das suas características mais marcantes. A prática sincrética garantiu a sobrevivência dos cultos de origem africana e se configurou como uma forma de resistência dos escravos já que muitos não se convertiam ao cristianismo. Por outro lado a preocupação da Coroa Portuguesa com a catequização dos índios explica-se pela estreita ligação da Igreja Católica com o Estado, uma vez que as duas instituições defendiam interesses comuns nas esferas religiosa, política e econômica. Essa preocupação era tão evidente que a prática da inquisição em terras da colônia portuguesa foi iniciada no fim do século XVI. O Tribunal da Inquisição assumiu praticamente os mesmos objetivos da contrarreforma católica: impedir o avanço do protestantismo, combater os saberes eruditos que se contrapunham ao catolicismo e perseguir as manifestações culturais e religiosas contrárias aos dogmas da igreja. Foram importantes na colônia, a presença das irmandades leigas, instituições de cunho religioso que foram ao mesmo tempo sedes de devoção e do assistencialismo social. As missões religiosas exerceram um papel fundamental nas determinações da Coroa Portuguesa, principalmente no ocupar e explorar a Amazônia contribuindo decisivamente para a integração daquela região do restante da colônia. Capítulo 4 A União Ibérica e as Invasões Holandesas Entende-se por União Ibérica a passagem de Portugal e suas colônias para o domínio da Espanha provocada pela crise sucessória do trono português. A União Ibérica foi lesiva para o Brasil, pois os inimigos da Espanha (Inglaterra, França e Holanda) tornaram-se nossos inimigos provocando várias invasões ao nosso território. A mais marcante foi a invasão holandesa (Bahia e Pernambuco) resultando no surgimento do “Nordeste holandês”, que sob a gerência de Maurício de Nassau, tornou-se próspero e crescente. Em 1640 chega ao fim a União Ibérica (restauração) com Portugal finalmente libertando-se do nocivo domínio espanhol. Em 1644 Maurício de Nassau entra em conflito com a CIA. das Índias Ocidentais e deixa o Brasil. Sob nova administração e a queda dos preços do açúcar brasileiro no mercado europeu, não demorou conflitos envolvendo a CIA. das Índias Ocidentais e os senhores de engenho, resultando na Insurreição Pernambucana cuja consequência foi a derrota dos holandeses e sua expulsão do território brasileiro (1654). Comemorada inicialmente, a expulsão dos holandeses tornou-se um grande problema – foram cultivar e produzir açúcar de qualidade nas Antilhas, provocando a concorrência e o declínio da indústria açucareira no Brasil. Capítulo 3 Religiões e Culturas na América Portuguesa Caracterizado pela combinação de diferentes traços étnicos e culturais, o Brasil tem no sincretismo religioso uma Rua Des. Leite Albuquerque, 1056 – Aldeota – CEP: 60150-150 – Fone: 4008-2313 – Fortaleza-CE • e-mail:[email protected] Unidade Edson Queiroz – Rua Hil Morais, 124 – Edson Queiroz – CEP: 60811-760 – Fone: 3273.1282 JB/KRLB 11/02/15 Unidade Varjota – Av. 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