AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DE PRESTAR ORIENTAÇÕES SOBRE O USO DE MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS A PACIENTES EM TRATAMENTO HOMEOPÁTICO Aline Vilmara Campos Andrade 1 Thaís Corrêa de Novaes 2 Marcela Unes Pereira Rennó 3 Resumo: A homeopatia é uma terapia que vem sendo cada vez mais utilizada, entretanto, ainda há muito desconhecimento dos usuários e também de profissionais de saúde, inclusive farmacêuticos, sobre a correta utilização e conservação desses medicamentos o que pode influir negativamente na eficácia do tratamento e mesmo na adesão a ele. Portanto, é relevante discutir como se dá o fornecimento desse tipo de orientação aos pacientes em tratamento homeopático. Esse trabalho buscou conhecer a percepção de usuários, médicos e farmacêuticos sobre o tema através da aplicação de questionários a usuários, avaliação de prescrições e entrevistas aos profissionais de saúde. Palavras - chave: Homeopatia. Orientações farmacêuticas. Atenção Farmacêutica. Uso racional de medicamentos. INTRODUÇÃO No Brasil há um crescente aumento do número de pessoas que vão buscar na Homeopatia a sua opção de terapêutica, mobilizados pela imagem positiva que a mesma vem ganhando ao longo do tempo e também pela falta de resultados obtidos por outras terapêuticas. Segundo Novaes & Miranda (2003), em pesquisa sobre as 1 2 3 Aluna do 9º período do curso de Farmácia do Centro Universitário Newton Paiva Professora orientadora da disciplina de estágio supervisionado IX – Homeopatia Co-orientadora e coordenadora do curso de farmácia do Centro Universitário Newton Paiva percepções dos usuários sobre tratamento homeopático, grande parte dos seus entrevistados buscaram a homeopatia em contrapartida à biomedicina, em conseqüência dos efeitos colaterais dessas substâncias. Os pacientes relataram que os medicamentos homeopáticos são “mais suaves”, “menos agressivos” e que a homeopatia é uma medicina “natural”. A característica da não agressão, inerente à natureza da substância medicamentosa homeopática, pode ser considerada um componente da racionalidade da Homeopatia e representa um dos principais motivos de busca do tratamento (ARAUJO, 2008). No entanto, torna-se importante ressaltar que a homeopatia é o método terapêutico baseado na aplicação de uma lei farmacológica denominada “Lei dos Semelhantes” ou “Princípio de similitude”. Traduzido no plano farmacodinâmico, o princípio dos semelhantes torna-se: toda substância administrada em dose forte a um homem em boa saúde e que deflagra perturbações determinadas pode, em dose fraca, fazer desaparecer essas mesmas perturbações no homem doente (TETAU, 1987). Portanto, todo medicamento homeopático traz em si a possibilidade de alterar a fisiologia humana acarretando sintomas. Para serem utilizados de acordo com o Princípio de Similitude é essencial a aplicação de pequenas doses do principio ativo para se evitar reações indesejáveis chamadas de Agravações Homeopáticas Dentro do âmbito farmacêutico é importante ressaltar uma prática que tem por objetivo contribuir para eficácia e segurança de tratamentos farmacoterapêuticos, a Atenção Farmacêutica. Essa pratica surgiu a partir da busca pela solução para o problema de uso não racional de medicamentos e da presença cada vez mais significativa de reações indesejáveis causadas pelos medicamentos, como também pela ineficácia terapêutica que pode ser relacionada com a não adesão, ou mesmo por subdose, ou ainda pela escolha inadequada de um medicamento. Espera-se que esse trabalho forneça subsídios para que os farmacêuticos possam orientar adequadamente os pacientes em tratamento homeopático no que diz respeito ao uso concomitante com outros medicamentos, uso adequado do medicamento prescrito e possibilidade de aparecimento de reações indesejáveis ao medicamento homeopático. MÉTODOS Com o objetivo de avaliar a necessidade de pacientes em tratamento homeopáticos receberem orientações sobre medicamentos homeopáticos realizou-se, durante o período de um mês, a aplicação de questionários a pacientes de uma farmácia com manipulação homeopática em Belo Horizonte e foram avaliadas 24 prescrições de médicos. No mesmo período foram realizadas entrevistas com médicos e farmacêuticos.Todos os participantes assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram aplicados quinze questionários e realizadas cinco entrevistas com médicos homeopatas e três entrevistas com farmacêuticos homeopatas. Elaborou-se um Procedimento Operacional Padrão para treinamento de atendentes para prestarem orientações a pacientes em tratamento homeopático. RESULTADOS Um aspecto importante a ser observado durante a orientação ao paciente em tratamento homeopático é a duração do tratamento. Dessa maneira procurou-se identificar nas prescrições alguma informação que determinasse a duração do tratamento. A determinação da forma farmacêutica e/ou do número e tamanho dos frascos pode ser muitas vezes a única informação que levaria a interpretação da duração do tratamento. O que se observou é que 44% dos médicos determinaram o número de frascos, mas não o tamanho, ou seja, a quantidade em gramas ou mililitros que deveria ser manipulada; 30% dos médicos definiram o número de frascos e o tamanho, 17% dos médicos definiram o tamanho do frasco, mas não definiram o total de frascos a serem manipulados e outros 9% dos médicos não definiram o tamanho e nem o número de frascos. As informações contidas nas prescrições são de grande relevância para adesão ao tratamento e seu sucesso, tanto que a ausência de informações acerca dos medicamentos constitui uma das principais razões pelas quais 30% a 50% dos pacientes não os usam conforme a prescrição (CORRER, 2008) Os quinze usuários entrevistados afirmaram ter recebido algum tipo de orientação, seja do médico ou do farmacêutico. No tocante aos cuidados com o medicamento homeopático treze pacientes (87%) informaram ter recebido orientações, sendo que desses, oito (61%) informaram que foram orientados pelo médico, quatro pacientes (31%) pelo farmacêutico e um (8%) por ambos, médico e farmacêutico. No que se refere às orientações sobre os efeitos esperados provocados por medicamentos homeopáticos, nove pacientes (60%) informaram que receberam e seis pacientes (40%) não receberam alguma orientação. Dos nove pacientes que receberam informação, seis pacientes (67%) foram orientados sobre a possibilidade de piora dos sintomas, os outros três pacientes (33%) receberam outras informações. Quando questionados se haviam recebido alguma orientação do farmacêutico sobre o uso de medicamentos durante o tratamento homeopático, sete pacientes (47%) disseram que não e oito pacientes (53%) informaram que sim, desses três informaram que queriam saber também sobre a demora do tratamento homeopático, sobre o transporte adequado dos medicamentos e sobre o processo de preparo (dinamização). E quando questionados se tinham outras dúvidas que gostariam que o farmacêutico respondesse dez pacientes (67%) informaram que não e cinco (33%) que sim. Quando questionados se compreendem bem as informações contidas na prescrição e se utilizam os medicamentos nos horários e quantidade prescrita treze (87%) pacientes informaram que sim e dois (13%) que não. Em relação à duração do tratamento, quando os pacientes foram questionados se sabem por quanto tempo devem utilizar os medicamentos prescritos, treze pacientes (87%) disseram que sim e dois (13%) informaram não saber e que depende da determinação do médico. Ao serem questionados sobre por quanto tempo deveriam utilizar os medicamentos, as respostas dadas pelos treze entrevistados que afirmaram ter esse conhecimento mostraram que nem todos estavam bem informados sobre esse dado conforme veremos abaixo. Quatro pacientes (27%) disseram que utilizarão os medicamentos em dose única, o que estava de acordo com o que foi observado nas cópias das prescrições. Quatro pacientes (27%) informaram que utilizarão os medicamentos até acabar o conteúdo do vidro manipulado, mas em nenhuma das prescrições essa informação está presente. Duas pacientes(13%) informaram que irão utilizar os medicamentos por sete dias, no entanto em uma das duas prescrições analisadas, a médica escreveu que o medicamento deve ser utilizado por sete dias antes do procedimento cirúrgico e depois do mesmo, o medicamento deve ser utilizado até acabar o vidro. Na segunda prescrição a médica determinou o uso por sete dias de um dos dois medicamentos prescritos, o segundo medicamento deveria ser utilizado uma vez por semana, mas a médica não definiu por quantas semanas. Outra paciente (7%) disse que utilizará os medicamentos por sessenta dias, mas na cópia dessa prescrição o médico não determinou, claramente, que o uso seria por sessenta dias, esse prazo foi definido para o retorno ao médico. Duas pacientes (13%) disseram que utilizarão os medicamentos pelo tempo determinado pelo médico, mas não havia determinação da duração do tratamento nas prescrições. Ou seja, dos quinze entrevistados apenas quatro (27%) mostraram estar corretamente informados sobre a maneira de utilizar os medicamentos. Para RANTUCCI (1998) os objetivos das orientações ao paciente são estabelecer uma relação com o paciente e obter sua confiança; demonstrar interesse e preocupação pelo estado do paciente; ajudar o paciente a controlar seu tratamento; ajudar o paciente a controlar sua enfermidade e adaptar-se a ela; prevenir ou minimizar os problemas associados a efeitos secundários, efeitos adversos ao não cumprimento da posologia atual ou futura. Em relação à percepção dos médicos sobre orientações em relação aos cuidados com medicamentos homeopáticos e acerca da procura dos pacientes às farmácias em busca desse tipo de orientação ou sobre queixas provocadas por medicamentos homeopáticos, obteve-se as seguintes respostas: Uma médica afirmou que orienta, pouco, os seus pacientes quanto aos cuidados com o medicamento homeopático e que deixa esse tipo de orientação a cargo da farmácia. Ela disse que é comum os pacientes procurarem orientações nas farmácias sobre o uso de medicamentos, mas que seus pacientes nunca relataram procurar orientações nas farmácias sobre queixas durante o tratamento. As orientações sobre os cuidados com medicamentos homeopáticos fornecidas durante a consulta do segundo médico entrevistado estão relacionadas à proximidade com equipamentos devido à radiação ou ao calor, como também aos cheiros fortes. O médico disse que não é comum os pacientes procurarem orientação nas farmácias e nem a respeito de queixas durante o tratamento, a não ser sobre dúvidas a respeito da indicação sobre o medicamento: “para que serve o medicamento prescrito?” A terceira médica entrevistada disse que fornece orientações sobre cuidados com o medicamento homeopático e mencionou que o medicamento deve ser mantido em local seco. Ela disse ainda que é comum os pacientes procurarem informações nas farmácias sobre o uso de medicamentos homeopáticos e sobre queixas provocadas por medicamentos homeopáticos, sendo essa última pouco freqüente. Ela ainda disse que orienta os pacientes sobre a possibilidade de agravações homeopáticas. A quarta médica afirmou que não fornece nenhuma orientação quanto aos cuidados com os medicamentos homeopáticos. A médica disse ainda que é comum os pacientes procurarem informações nas farmácias, principalmente na primeira consulta, mas não quanto às queixas durante o tratamento homeopático. O quinto médico entrevistado disse fornecer algumas informações sobre os cuidados com os medicamentos homeopáticos em relação a: não tocar, tomar em jejum ou longe das refeições, bem como evitar radiações e não tomar o medicamento após a escovação dentária. Ele disse que é comum os pacientes procurarem orientações nas farmácias, mas não sobre queixas a medicamentos homeopáticos. Sobre a percepção dos farmacêuticos em relação às orientações aos pacientes, três farmacêuticos diferenciaram o serviço prestado por eles daquele executado por funcionários da farmácia. O termo entrega foi utilizado pelos próprios farmacêuticos para diferenciar de dispensação que seria realizada por eles. Esses farmacêuticos afirmaram que a entrega de medicamentos em suas farmácias é feita por funcionários atendentes, mas apenas um disse que esses funcionários fornecem informações sobre o uso de medicamentos homeopáticos, o que é feito na primeira vez que o paciente utiliza esse tipo de medicamento, sendo fornecidas informações sobre a utilização e conservação dos mesmos. Os outros dois farmacêuticos disseram que qualquer dúvida do paciente/cliente só é retirada por eles, sendo que uma farmacêutica disse que é proibido ao funcionário fornecer qualquer informação ao paciente. No entanto, devido às especificidades da homeopatia e de suas diferenças com a alopatia é fundamental para o tratamento homeopático a orientação ao paciente antes, durante e depois de iniciarem esse tratamento. Mais importante se tornam essas informações, uma vez que durante a realização deste trabalho e das entrevistas com os médicos, observou-se que as informações sobre a utilização e cuidados com os medicamentos homeopáticos são consideradas responsabilidade do estabelecimento farmacêutico. Como o farmacêutico não realiza todas as dispensações, torna-se necessário o treinamento dos funcionários que realizam essa atividade. Para tanto elaborou-se o Procedimento Operacional Padrão para orientação a pacientes em tratamento homeopático): ORIENTAÇÃO A PACIENTES EM TRATAMENTO HOMEOPÁTICO Emitido por : Aline Vilmara ATENFAR 01 Conferido por : Thais Novaes e Tânia Yara Página : 01/02 Aprovado por : Tânia Yara Campos Data da aprovação: Data: Data da revisão: OBJETIVO: Definir a conduta para orientação a pacientes em tratamento homeopático ÁREAS ENVOLVIDAS Dispensação de medicamentos homeopáticos RESPONSABILIDADES Farmacêutico: treinamento e garantia do cumprimento do procedimento, atender aos casos omissos Atendentes: aplicar esse procedimento e comunicar ao farmacêutico os casos que deverão ser atendidos por ele PROCEDIMENTOS 1- A atendente deve verificar no cadastro do paciente se é a primeira vez que ele utiliza medicamentos homeopáticos. Se não houver nenhum medicamento homeopático cadastrado a atendente deve confirmar a informação com o próprio cliente. Caso não haja cadastro do cliente, este deverá ser providenciado. 2- Caso seja a primeira vez que o paciente irá utilizar o medicamento homeopático, o farmacêutico deve ser comunicado. 3- O farmacêutico deverá coletar informações como: idade, sexo, utilização de outras terapias, presença de doenças crônicas ou vícios, compreensão sobre o tratamento homeopático e qualidade de vida, nome e contato do prescritor (médico ou dentista) e registrá-las em formulário próprio. 4- De posse dessas informações, se necessário, o farmacêutico poderá entrar em contato com o clínico para dirimir dúvidas sobre as prescrições e sugerir soluções técnicas ou mesmos fornecer informações sobre substâncias e medicamentos homeopáticos. 5- Caso o paciente tenha feito uso de medicamentos homeopáticos anteriormente, a atendente deverá perguntar se o paciente já recebeu informações sobre a utilização e conservação de medicamentos homeopáticos. 6- Em caso negativo a atendente deverá fornecer as informações essenciais, verbalmente ou através de folheto impresso. 7- As informações que podem ser fornecidas pelos atendentes são: ORIENTAÇÃO A PACIENTES EM TRATAMENTO HOMEOPÁTICO Emitido por : Aline Vilmara ATENFAR 01 Conferido por : Thais Novaes e Tânia Yara Página : 02/02 Aprovado por : Tânia Yara Campos Data da aprovação: Data: Data da revisão: Tomar o medicamento da maneira e na hora determinadas pelo clínico homeopata; ler a prescrição junto com o cliente se certificando que não há dúvidas quanto à forma de uso do medicamento. Entrar em contato com o clínico ou com o farmacêutico homeopata em caso de dúvidas, não devendo aguardar o dia marcado para a nova consulta; comunicando ao médico qualquer mudança no seu estado que provoque mal estar. Antes de utilizar qualquer outro medicamento (alopático, homeopático, de venda livre ou não) sempre procurar a farmácia homeopática. Antes de se iniciar o uso do medicamento homeopático manipulado deve-se conferir as informações do rótulo como: o nome completo do paciente, o medicamento, data de fabricação e validade. Gotejar (medicamentos líquidos) ou dissolver (medicamentos sólidos) diretamente na boca; Pode-se ainda diluir o medicamento em um pouco de água, bastando uma colher de chá e não sendo aconselhável utilizar mais água do que isso. Tomar os medicamentos longe das refeições, no mínimo meia hora antes ou depois. Se dose única, tomar em jejum ou ao deitar, conforme orientação clínica. Se for ingeri-lo próximo a escovação dos dentes, deverá fazê-lo 10 minutos antes ou 30 minutos depois. Cheiros fortes podem inibir a ação do medicamento homeopático. Evitar contato com as mãos ao tomar medicamentos na forma sólida, devendo-se utilizar a própria tampa dos frascos para manuseá-los. Aguardar em local protegido de cheiros fortes, excesso de luz, calor, umidade e distantes de aparelhos que emitam radiações (televisão, geladeira, celulares, computadores, etc.) Manter longe do alcance de crianças. Não recomendar medicamentos homeopáticos a amigos ou parentes nem se automedicar, pois esses remédios são individualizados. 8- Toda e qualquer informação diferente das mencionadas anteriormente só poderá ser fornecida pelo farmacêutico. HISTÓRICO: 1ª versão REFERÊNCIA: FONTES, Olney Leite; Farmácia homeopática: teoria e prática. 3.ed. São Paulo: Manole, 2009. xxv, 389 p. CONCLUSÃO A realização desse trabalho permitiu observar que apesar de não demonstrarem dúvidas em relação à utilização de medicamentos homeopáticos, pacientes em tratamento homeopático necessitam de orientação sobre a utilização e conservação corretas dos medicamentos homeopáticos e que os médicos esperam que elas sejam fornecidas pelos farmacêuticos. Como ferramenta fundamental nas atividades do farmacêutico e de seus colaboradores o Procedimento Operacional Padrão permite o treinamento adequado, bem como triar os pacientes e fornecer uma assistência farmacêutica efetiva que abrangerá além de questões técnicas, questões clínicas, ao mesmo tempo, que define condutas e padroniza as informações a serem fornecidas aos pacientes garantindo que todos os pacientes as recebam. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAUJO, Elaine Cardoso. Homeopatia: uma abordagem do sujeito no processo de adoecimento. Ciência & Saúde Coletiva, 13(Sup): 663-671, 2008 CORRER,J. Cassyano. Efeito de um programa de seguimento farmacoterapêutico em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 em farmácias comunitárias. Curitiba, Universidade Federal do Paraná, 2008. NOVAES, Thais Corrêa de; MIRANDA, Paulo Sérgio Carneiro. Percepções do paciente usuário dos serviços homeopáticos do Sistema Único de Saúde em Belo Horizonte: estudo de caso no Centro de Saúde Santa Terezinha. Belo Horizonte, 160 p. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós Graduação em Saúde Pública. Faculdade de Medicina. UFMG RANTUCCI, Melanie. Guia de consejo del farmacéutico al paciente. Barcelona: MASSON - WILLIAMS & WILKINS, 1998, 281p. TETAU, Max. Matéria Médica Homeopática Clínica e Associações Bioterápicas. São Paulo: Organização Andrei, 1987. 238 p.