Número 07/08 – Janeiro / Dezembro – 2001 - ISSN 2179 5215 A CATEGORIA GRAMATICAL DAS FORMAS V-DO NO PORTUGUÊS DO BRASIL Shirley E. R. Mattos * RESUMO O artigo apresenta o tema da categorização das formas V-DO (particípios passivos) em português brasileiro. A um breve histórico dos vários critérios analíticos das décadas de 70 e de 80, segue a proposta de Pires (1996) de se analisar a questão de um ponto de vista abrangente, isto é, levando em conta os traços formais e semânticos do contexto como um todo. INTRODUÇÃO A tradição gramatical tem considerado o particípio como uma forma verbal. Mas também se refere a ele como uma "forma nominal do verbo" ou ainda como um "verbóide" (Rocha Lima, 1978: 378), porque não possuiria função exclusivamente verbal. A categorização dos particípios ou formas V-DO tem despertado interesse analítico porque é uma tarefa que envolve a interface sintaxe-semântica como fundamental ponto de reflexão. As várias categorizações propostas são indícios da grande dinamicidade e complexidade da língua e da dificuldade de se lidar com isso. Este trabalho tem por objetivo apresentar a questão da categorização das formas V-DO no português do Brasil. Destacaremos inicialmente a importância do contexto na interpretação e em seguida apresentaremos um breve histórico dos estudos, privilegiando o ponto de vista das recentes pesquisas lingüísticas. A proposta de Pires (1996), que defende a composicionalidade como o processo capaz de dar conta da multiplicidade de fatores envolvidos na produção e interpretação das formas V-DO, será apresentada por último. É uma proposta que assume a complexidade como um fator inerente às formas V-DO e por isso sustenta que essa complexidade deve ser incorporada ao tratamento categorial da forma. * Professora da Faculdade de Filosofia Bernardo Sayão e da Universidade Estadual de Goiás. Mestranda em Letras – Lingüística pela Universidade de Brasília. 27 Número 07/08 – Janeiro / Dezembro – 2001 - ISSN 2179 5215 O CONTEXTO Um tratamento teórico das formas V-DO em português do Brasil (PB) é uma tarefa complexa. O estabelecimento de critérios para a categorização gramatical dos particípios apresenta a dificuldade do comportamento diferenciado da forma em função do contexto em que se insere. Mais do que nunca temos motivação para uma análise cuidadosa levando em conta a interface sintaxe-semântica, pois o que vai permitir uma determinada classificação do caráter dessa forma é a interpretação que se tem dela em determinado contexto, mas não apenas isso. Além do mais, a complexidade não pode ser resolvida radicalmente em nome de uma categorização. Uma caracterização lexical exclusiva não é possível diante do valor semântico diferenciado que a forma V-DO assume, inclusive a partir de um mesmo contexto sintático: (1) a. Lolita é convencida de sua beleza. b. O presidente está sendo apressado na decisão do apagão. Os exemplos acima apresentam ambigüidade e a categorização da forma V-DO leva em conta a leitura realizada. Em (1a) podemos ter a categorização da forma como um adjetivo se a interpretação de convencida advier da noção de "estado" ou característica individual de Lolita; ou como uma forma verbal, se convencida estiver indicando um "processo" em curso. O mesmo se dá com (1b): se se vê apressado como um atributo do presidente, a categoria da forma V-DO será a de um adjetivo; se a forma for entendida como um processo de apressamento em curso, a categoria é a de verbo. BREVE HISTÓRICO A ambigüidade da forma V-DO em contexto com verbos não nocionais mereceu atenção analítica especial, para além da descrição da gramática tradicional. A dubiedade na interpretação de uma estrutura com a forma V-DO depois do verbo estar foi analisada por Arruda (1978), para quem construções com os verbos estar ou ficar seguidos do particípio demonstrariam a existência de três diferentes tipos de orações: um tipo sintaticamente semelhante às passivas, um tipo sintaticamente distinto das passivas e um tipo intermediário 28 Número 07/08 – Janeiro / Dezembro – 2001 - ISSN 2179 5215 entre ativa e passiva. A ênfase em tipos oracionais deve-se ao fato de que Arruda considera que estar + particípios formam um contínuo. Elas, as formas V-DO, seriam verbais nas orações sintaticamente semelhantes às passivas: (2) O artigo estava assinado pelo chefe. (Apud Schmitz,1989:598) Seriam adjetivas nas orações não passivas: (3) Estou/fiquei arrependido. (Apud Schmitz, 1989:598) E seriam um tipo de categoria não nominalizada por Arruda que ficou no nível da análise oracional chamando esse terceiro tipo de oração intermediária entre ativa e passiva: (4) A porta esteve entreaberta. (Apud Schmitz, 1989:598) Posteriormente, Pimenta-Bueno (1986) também lidou com a possibilidade de uma tripla categorização para a forma V-DO, que poderia ser uma forma verbal (somente depois de ter e haver), uma forma não verbal (adjetivo) ou um particípio passivo (PP); como PP, a forma VDO teria um comportamento híbrido de verbo e adjetivo (leitura não estativa e flexão de gênero e de número). Em (5 a,b) teríamos um PP, segundo Pimenta-Bueno, isto é, uma forma verbal apresentando flexão de gênero e de número.: (5) a.. Marta Rocha foi coroada "Miss Brasil" na década de 50. b. Dionísio foi escolhido Diretor do Departamento de Economia. (Apud Schmitz, 1989:599) A respeito dos casos de forma V-DO em estrutura com ambigüidade sintática, PimentaBueno esclarece que, na verdade, esses casos corroboram a idéia de que a ambigüidade decorre da forma V-DO e não da construção, visto que nem todas as construções com forma V-DO apresentam ambigüidade. 29 Número 07/08 – Janeiro / Dezembro – 2001 - ISSN 2179 5215 Temos visto até o momento as dificuldades relativas à atribuição de um nódulo categorial único às formas V-DO em PB. À vista das características morfossintáticas e semânticas, não é possível definir unilateralmente uma categoria gramatical na classificação dessas formas. Uma outra proposta de categorização para as formas V-DO foi feita por Míriam Lemle (1984). Para ela, formas V-DO poderiam ser também advérbios. Tal conclusão se baseou na isomorfia entre estruturas como (6 a,b): (6) a. Ela fala rápido. b. Ela fala enrolado. (Lemle, 1984: 125-126) Em (6 a) temos um modificador circunstancial, o advérbio rápido; em (6 b) temos uma forma V-DO em igual posição sintática, podendo, pois, ser caracterizada como um advérbio deadjetival. O paralelismo distribucional em (7 a,b,c) também demonstraria o caráter de advérbio da forma V-DO. Esse raciocínio da isomorfia é reforçado, aqui, pela invariabilidade da forma no contexto: (7) a.Ela está fazendo muitas viagens. (Lemle, 1984: 118) b. Ela tem estudado estes problemas. c. Ela tinha sofrido. (Lemle, 1984: 125) Em (7 a) Lemle indica uma construção de estar + gerúndio, seqüência considerada como sendo de verbo + advérbio deverbal, levando-se em conta que o gerúndio tem origem no ablativo latino. Em (7 b,c) Lemle propõe que se considere a forma V-DO como um advérbio. Lemle (1984) não admite, aqui, a análise tradicional que classifica o conjunto de verbo auxiliar ter + particípio como um tempo composto, o que levaria à classificação da forma V-DO como uma forma de caráter verbal. Veremos que Pires (1996) não aceitará o raciocínio de Lemle sustentando que em (7 b) não podemos classificar a V-DO como forma de caráter adverbial porque advérbios não selecionam argumentos e em (7 b) "estes problemas" é argumento de estudado. 30 Número 07/08 – Janeiro / Dezembro – 2001 - ISSN 2179 5215 Em construções como (8 a,b), Lemle defende que a V-DO é um adjetivo deverbal. (8) a. O povo brasileiro foi corrompido pela escravatura. (Lemle, 1984: 124) b. Já tinha redigidos os requerimentos. (Lemle, 1984: 128) Vimos até agora que a forma V-DO é assunto de grande interesse para a pesquisa lingüística porque expõe de maneira definitiva a versatilidade que a língua prevê para suas formas. UMA ANÁLISE MAIS AMPLA A esta altura é preciso apresentar o estudo de Pires (1996), que testou muitos caminhos e contribuiu grandemente por meio de uma proposta de complementariedade, isto é, de entender que um processo de composicionalidade é inerente à interpretação categorial das formas V-DO no PB. Seu trabalho analítico começa pela descrição dos contextos de ocorrência das formas V-DO: em tempos compostos com ter e haver, em contextos adjetivos, em formas passivas e em orações reduzidas; em seguida, analisa a geração das formas V-DO, o efeito da grade temática dos verbos sobre a caracterização sintática das formas e até mesmo a validade delas como teste de inacusatividade nas orações reduzidas com verbos de movimento. Em contraposição à Lemle (1984), não admite o caráter adverbial dos particípios após os verbos ter e haver. Testa o comportamento das formas V-DO para chegar à conclusão de que no contexto dos tempos compostos elas são inegavelmente verbais. Seus testes sintáticos levam à negação do caráter adverbial das formas V-DO por vários motivos: formas V-DO apresentam argumentos; intensificadores só são possíveis depois da forma V-DO e não antes, como admitem os advérbios. Veja-se (9 a,b): (9) a. Ele tem estudado muito/bem/bastante. b. Ele tem estudado lentamente (* muito/bem). (Pires, 1996: 16) 31 Número 07/08 – Janeiro / Dezembro – 2001 - ISSN 2179 5215 Outros testes negando o caráter adverbial das formas V-DO após os verbos ter e haver fazem ver que ausência de flexão não impede o paralelismo com o gerúndio e o infinitivo, formas verbais para Pires; que a regularidade na formação dos tempos compostos com ter e haver é característica de verbo; que as V-DO não apresentam restrições de ocorrência com diversas classes de verbo; que, ao contrário dos advérbios, as formas V-DO coocorrem com pronomes oblíquos, como se vê em (10): (10) Ana tinha se deitado e dormido. (Pires, 1996: 20) Pires defende então os particípios com ter e haver como formas verbais, embora admita que essas formas verbais não se projetam como as outras formas verbais porque não apresentam tempo e modo verbal próprios. Outra característica a corroborar o caráter verbal da forma VDO em contexto com ter e haver, segundo Pires, é que ela não possui um sintagma de negação próprio: o alvo da negação é, na verdade, o conjunto auxiliar + V-DO. (11) a. Sílvia não tem lido muitos livros. b. * Sílvia tem não lido muitos livros c. Ana nunca havia visto aquele espetáculo. d. * Ana havia nunca visto aquele espetáculo. (Pires, 1996: 29) As orações tradicionalmente denominadas orações reduzidas de particípio também teriam V-DO verbal, embora não exprimam por si nem tempo nem modo. O valor temporal e o modal das V-DO estão sempre em dependência do contexto em que aparecem. Mas há contextos em que os particípios são formas com valor de adjetivos, isto é, apresentam uma leitura estativa e não estabelecem nenhuma relação temporal. Formas V-DO com comportamento morfossintático de adjetivos são os que podem ocorrer como adjuntos adnominais, como predicativo do sujeito e do objeto, os que podem receber o sufixo –íssimo e flexionar-se em gênero e número, ou ainda os que podem ocorrer em expressões comparativas e em expressões superlativas relativas. Manifestam o traço [+N], sem, porém, perder os traços próprios de verbo [+V]. 32 Número 07/08 – Janeiro / Dezembro – 2001 - ISSN 2179 5215 A proposta de que formas V-DO sempre manifestam um traço categorial [+V] e, em geral, também um traço [+N] frente às interpretações múltiplas, de verbos ou de adjetivos, não anula os limites efetivamente existentes entre adjetivos e formas V-DO. Isso porque o traço categorial não é o único elemento em que se apóia a diferenciação de ambos. Outros traços formais e semânticos diferenciadores são manifestados pelos adjetivos plenos ou pelas formas V-DO como, por exemplo, a atribuição de caso estrutural acusativo, que só é possível com formas VDO e não é possível com adjetivos. A HIPÓTESE EXPLICATIVA DE PIRES Além das diferenças de interpretação (contexto com ambigüidade), formas V-DO após verbos da classe de estar apresentam restrições de ocorrência, como vemos em (12): (12) a. Esta porta está comida pela ferrugem. b. A parede estava rabiscada pelas crianças. c. A porta está aberta (*por dois guardas). d. O quadro está pendurado (*pelo meu irmão). (Pires, 1996: 42) Em (12 a, b) não há restrição de ocorrência de agente manifesto. Pires afirma que isso poderia ter sido favorecido pela noção de permanência de uma propriedade do referente (1996:42); em (12 c,d) não é possível a manifestação do agente. São casos de estar + V-DO com idéia de situação ou de resultado de uma ação pontual não duradoura. A inaceitabilidade do agente manifesto nas sentenças acima não é resultado das características da forma V-DO isolada, já que essas sentenças com V-DO e agente manifesto são perfeitamente gramaticais na situação de (13 a,b): (13) a. A porta foi aberta pelos guardas. b. Pendurado por meu irmão, o quadro ficou torto. (Pires, 1996: 43) 33 Número 07/08 – Janeiro / Dezembro – 2001 - ISSN 2179 5215 O que Pires defende é que essas questões reforçam a idéia de que o tratamento sintático e semântico das formas V-DO não pode se dar somente por meio de uma classificação dessas formas em diferentes categorias gramaticais, apenas de acordo com o contexto em que ocorrem. Parece haver uma interação de diversos fatores, incluindo as propriedades específicas do verbo, da forma V-DO e de estar. Ele sugere então que um processo composicional acontece nessa interação complexa. Enfim, o autor propõe que a composicionalidade é inerente às interpretações das formas VDO e explicaria desde as restrições de ocorrência até as diferenças interpretativas. Ou seja, o processo de interação entre traços formais e semânticos do radical lexical V, do sufixo -DO e dos outros elementos da sentença, especialmente o verbo conjugado teriam papel fundamental na interpretação semântica e na caracterização da forma V-DO. Assim, a caracterização gramatical dos particípios não resulta exclusivamente dos traços formais do radical lexical, mas de processos composicionais. A proposta da interação de fatores é a novidade do enfoque de Pires. TIPO DE LEITURA E COMPOSICIONALIDADE Contexto com verbos de leitura estativa como estar, ficar, permanecer, continuar só permitem uma leitura estativa, independentemente do tempo verbal empregado, como vemos em (14 a,b,c): (14) a. Paulo está animado/aborrecido/enfurecido/embaraçado. b. Paulo ficou/ permaneceu animado/ aborrecido/ enfurecido /embaraçado. c. Paulo continuará animado /aborrecido/enfurecido /embaraçado. (Pires, 1996: 62) 34 Número 07/08 – Janeiro / Dezembro – 2001 - ISSN 2179 5215 Entretanto, é possível, como já vimos, a leitura estativa e a não-estativa da forma V-DO em contexto com o verbo ser em diferentes tempos verbais: (15) a. Paulo foi animado/aborrecido/enfurecido/embaraçado. b. Paulo tem sido animado/aborrecido/enfurecido/embaraçado. c. Paulo será animado/aborrecido/enfurecido/embaraçado. (Pires, 1996: 63) Mais uma vez deparamos a complexidade semântico-sintática proporcionada por contexto com o verbo ser. A proposta de composicionalidade de Pires permite ver, aqui, que outros elementos também contribuem para a definição das leituras das construções com V-DO em contexto de verbo ser: adjuntos adverbiais de tempo e presença de SPrep representando agentivos: (16) a.Todos os dias, Paulo é animado/ aborrecido/ enfurecido /embaraçado. b. Paulo é animado/aborrecido/enfurecido/embaraçado por seus colegas. (Pires, 1996: 63) O que define a leitura não é apenas um elemento da sentença, mas uma conjunção de fatores como tempo verbal e ocorrência de agentivo, que somados à semântica do verbo e da forma V-DO irão composicionalmente engendrar a possibilidade de interpretação para as formas V-DO. Enfim, a distinção entre V-DO de leitura não-estativa e caracteristicamente verbal e V-DO de leitura estativa e caracteristicamente um adjetivo deve ser vista como produto de um processo composicional com fatores determinantes como tipo de verbo, agentivos, tempo verbal e adjunto adverbial. 35 Número 07/08 – Janeiro / Dezembro – 2001 - ISSN 2179 5215 CONSIDERAÇÕES FINAIS A argumentação de Pires (1996) de que não é suficiente a rotulação categorial da forma VDO devido às diversas peculiaridades morfossintáticas e semânticas que se manifestam de acordo com o contexto é uma maneira nova de abordar a questão. Um processo composicional em que interagem os traços formais e semânticos de vários elementos da construção seria o responsável por características várias apresentadas pelas formas V-DO. Essa proposta comprova o caráter ativo da língua e descarta a análise estática da forma V-DO apresentada pela gramática tradicional. São conclusões neste breve resumo da questão da categorização das formas V-DO em PB: em tempos compostos com ter ou haver a forma V-DO manifesta um caráter eminentemente verbal. Como o manifesta também em algumas orações reduzidas, apesar da flexão de gênero e número que apresenta nesses contextos. Não devem, nas reduzidas, todavia, ter a mesma projeção sintática de outras formas verbais, uma vez que não apresentam manifestação de tempo e modo próprios. O caráter verbal também se dá nas construções passivo-eventivas com o verbo ser. O caráter adjetivo será encontrado em situação de adjunto adnominal, predicativo do sujeito ou do objeto, ou nas orações com verbos estativos como estar, ficar, permanecer. A fronteira entre a interpretação verbal e a interpretação adjetiva das formas V-DO nem sempre é precisa, justamente porque fatores morfossintáticos e semânticos também estariam envolvidos na questão. Não se sustenta a proposta de Lemle (1984) de considerar as formas V-DO como advérbios em tempos compostos com ter e haver porque se baseia grandemente em paralelismo distribucional, o que é insuficiente frente às peculiaridades sintático-semânticas da forma no contexto. Concordamos com a abordagem de Pires, para quem a interpretação/categorização da forma V-DO em PB deve ser vista como parte de um processo composicional engendrado por fatores múltiplos presentes no contexto analisado. 36 Número 07/08 – Janeiro / Dezembro – 2001 - ISSN 2179 5215 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARRUDA, V.M.B. 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