Senhor presidente, senhoras e senhores deputados e deputadas

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Senhor presidente, senhoras e senhores deputados e deputadas,
comemora-se neste 30 de março o Dia Mundial de Juventude, data que
merece o registro de toda sociedade brasileira e, sobretudo, desta Casa de
Leis, onde se processam o debate e a elaboração dos dispositivos que dão a
direção da legalidade democrática do país.
Esta data é, portanto, uma das mais emblemáticas no processo de
direcionamento e de renovação da vida brasileira, um país de 510 anos que se
busca na essência do novo e do inovador para, sem prejuízo das tradições e
do protagonismo dos pioneiros, fundar um pensamento de afirmação
continental cidadã, solidária, inclusiva, de paz e de conquistas, de direitos e de
reconhecimentos sociais.
Esta é a transformação cíclica a que se propõe um país que tem nos
seus jovens a argamassa do avanço e do sadio inconformismo, da revolução
pelas liberdades, da vocação para o desenvolvimento sustentável traduzido em
prosperidade e oportunidade coletivas.
O Brasil dos jovens quer ser o Brasil de todos. O Brasil dos jovens, do
futebol, do samba, da capoeira e do sincretismo, quer ser também, e acima de
tudo, o Brasil dos direitos de todas as pessoas, sem distinção alguma. Um
Brasil cujos avanços de hoje assinalam os compromissos de seus
dirigentes com o amanhã. Um Brasil dinâmico e reaceso na esperança que
prevalece sobre o medo e acende a luz na cidade e no campo, persegue a
apropriação da tecnologia e a inclusão digital, semeia a perspectiva concreta
do emprego, da habitação, do bem-estar, da agricultura familiar, da
estabilidade na economia, do crescimento e da diversificação da economia, da
ampliação do acesso ao terceiro grau.
O Brasil é este que proclama seu reconhecimento e sua identificação
com a juventude que flui nas células, no sangue e na alma de todos os seus
habitantes, num torrão onde, apesar dos desafios ainda não-resolvidos e das
chagas sociais que resistem, já se pode cantar mais alto a certeza do que já foi
conquistado e renovar o sonho do que virá, com a sublimação das esperanças
e do vôo alçado nas asas da poesia de Drummond:
“Além da Terra, além do Céu,
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração,
vamos!
vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempreamar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver”!
Muito obrigado!
VANDER LOUBET
Deputado Federal
PT/MS
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