Afastamento de pacientes com Doenças Infecto

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Tipo Documental
DiretrizAssistencial
Título Documento
Afastamento de pacientes com Doenças Infecto-Contagiosas
Afastamento de pacientes com Doenças Infecto-Contagiosas
1. INTRODUÇÃO
As orientações abaixo visam minimizar contágio das doenças e devem ser fornecidas aos
pacientes avaliados. A orientação de permanência em domicílio para repouso fica a critério do médico
que atendeu o paciente e conhece sua condição clínica.
Orientações específicas para pacientes com condições especiais devem ser obtidas com seu
médico (ex: pacientes com deficiências imunológicas).
2. DIRETRIZ
ADENOVÍRUS
Gastroenterocolite: enquanto persistirem sintomas.
Doença respiratória: enquanto persistirem sintomas.
Conjuntivite: 14 dias após início da doença no segundo olho.
CAXUMBA
Afastamento por 5 dias após início do edema em parótida.
CITOMEGALOVIRUS
Não é necessário afastamento.
DENGUE
Não é necessário afastamento.
Orientação de repouso por 10 dias.
ENTEROVIRUS
Síndrome Mão Pé Boca: enquanto persistirem sintomas.
Herpangina: enquanto persistirem sintomas.
Meningite: enquanto persistirem sintomas, sem necessidade de isolamento ou profilaxia.
EPSTEIN BARR VIRUS
Mononucleose infecciosa: enquanto persistirem sintomas.
Diretoria
Espécie
Especialidade
PRATICA MEDICA
ASSISTENCIAL
MEDICO
Status
Aprovado
Versão
2
Data Criação
Data Revisão
DI.ASS.143.2
23/10/2015
19/04/2017
Elaborador
Revisor
Parecerista
Aprovado por
Elda Maria Stafuzza
Gonçalves Pires
Elda Maria Stafuzza
Gonçalves Pires
Data Aprovação
19/04/2017
Código Legado
Código do Documento
DOCUMENTO OFICIAL
Mauro Dirlando
Conte de Oliveira
| Jose Leao de
Souza Junior
Tipo Documental
DiretrizAssistencial
Título Documento
Afastamento de pacientes com Doenças Infecto-Contagiosas
ESCABIOSE
Afastamento até término do tratamento.
HEPATITE A
Afastamento por 1 semana após início da doença (icterícia).
HERPES VIRUS 6 (ROSÉOLA)
Não é necessário isolamento.
Orientações de repouso conforme sintomas.
INFLUENZA
Afastamento por 5 a 7 dias do início dos sintomas.
LEPTOSPIROSE
Não é necessário isolamento.
Não há contágio pessoa-pessoa.
Orientações de repouso conforme sintomas.
MALÁRIA
Não é necessário isolamento.
Orientações de repouso conforme sintomas.
MENINGOCOCCEMIA, INFECÇÃO MENINGOCÓCICA
Afastamento até completar 24 horas de antibiótico.
Indicação de profilaxia para contatos próximos.
MYCOPLASMA PNEUMONIAE
Afastamento enquanto persistirem sintomas.
PARVOVÍRUS B19
Não há necessidade de afastamento.
PEDICULOSE
Afastamento até término do tratamento.
Diretoria
Espécie
Especialidade
PRATICA MEDICA
ASSISTENCIAL
MEDICO
Status
Aprovado
Versão
2
Data Criação
Data Revisão
DI.ASS.143.2
23/10/2015
19/04/2017
Elaborador
Revisor
Parecerista
Aprovado por
Elda Maria Stafuzza
Gonçalves Pires
Elda Maria Stafuzza
Gonçalves Pires
Data Aprovação
19/04/2017
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DOCUMENTO OFICIAL
Mauro Dirlando
Conte de Oliveira
| Jose Leao de
Souza Junior
Tipo Documental
DiretrizAssistencial
Título Documento
Afastamento de pacientes com Doenças Infecto-Contagiosas
PERTUSSIS (COQUELUCHE)
Afastamento por 5 dias após início do tratamento.
Pacientes não tratados devem ser considerados fonte de contágio por 21 dias após início da tosse.
RINOVIRUS
Afastamento enquanto persistirem sintomas.
ROTAVÍRUS
Afastamento enquanto persistirem sintomas.
RUBEOLA
Afastamento por 7 dias após início do exantema.
Em surtos da doença, crianças não imunizadas devem receber vacina ou devem ser excluídas do
convívio com possíveis fontes por 21 dias após início do exantema no último caso.
SALMONELA
Afastamento enquanto persistirem sintomas.
Na febre tifóide, paciente é liberado para contato após 3 culturas de fezes negativas, pelo menos 48
horas após início do antibiótico.
SARAMPO
Afastamento por 5 dias após início do exantema.
Contágio 5 dias antes até 5 dias após exantema.
STREPTOCOCCUS GRUPO A
Amigdalite: afastamento até completar 24 horas de antibiótico.
Escarlatina: afastamento até completar 24 horas de antibiótico.
SHIGUELA
Afastamento enquanto persistirem sintomas.
Pacientes incontinentes (ex crianças com fralda) devem ser afastadas de piscinas e similares por mais 1
semana após término da diarreia.
SÍFILIS
Afastamento enquanto persistirem sintomas (isolamento de contato).
Diretoria
Espécie
Especialidade
PRATICA MEDICA
ASSISTENCIAL
MEDICO
Status
Aprovado
Versão
2
Data Criação
Data Revisão
DI.ASS.143.2
23/10/2015
19/04/2017
Elaborador
Revisor
Parecerista
Aprovado por
Elda Maria Stafuzza
Gonçalves Pires
Elda Maria Stafuzza
Gonçalves Pires
Data Aprovação
19/04/2017
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DOCUMENTO OFICIAL
Mauro Dirlando
Conte de Oliveira
| Jose Leao de
Souza Junior
Tipo Documental
DiretrizAssistencial
Título Documento
Afastamento de pacientes com Doenças Infecto-Contagiosas
TÉTANO
Não é necessário afastamento.
Não há contágio pessoa-pessoa.
TOXOPLASMOSE
Não é necessário afastamento.
TUBERCULOSE
Crianças em tratamento não precisam de isolamento.
Crianças com infecção latente (LTBI – latent tuberculosis infeccion) com ou sem tratamento não precisam
ser isoladas. Essa definição inclui crianças sem achados clínicos, com RX normal ou com RX coM sinais
de remissão (calcificação pulmonar e/ou apenas linfonodos hílares).
Adultos podem ser liberados de isolamento se:
 Outro diagnóstico explicando a síndrome for encontrado.
 3 amostras de escarro negativas afb (acid-fast bacilli sputum smear).
 Correta terapêutica iniciada com resposta clínica ao tratamento (usualmente 4 a 7 dias) com 3
amostras de escarro afb negativas, ou 1 amostra de escarro xpert negativa (pacientes com menos
de 7 dias de tratamento, ou 2 amostras de escarro simples negativas (pacientes com menos de 7
dias de tratamento).
 Alguns trabalhos indicam isolamento até o paciente ter completado 2 semanas de medicação.
VARICELA
Afastamento/ isolamento até todas as lesões estiverem em fase de crosta (usualmente 5 dias após início
do exantema, mas 1 semana ou até mais em pacientes imunocomprometidos).
Mães que apresentam varicela no momento do parto devem ser afastadas do neonato até 21 dias de vida
da criança (ou 28 dias se VariZIG or IGIV foi administrada).
Se varicela zoster em pacientes imunocompetentes, as lesões podem ser cobertas até desaparecerem.
Se varicela zoster em imunocomprometidos, precauções respiratórias e de contato devem ser tomadas
até resolução da doença.
VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO
Afastamento enquanto persistirem sintomas.
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PRATICA MEDICA
ASSISTENCIAL
MEDICO
Status
Aprovado
Versão
2
Data Criação
Data Revisão
DI.ASS.143.2
23/10/2015
19/04/2017
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Aprovado por
Elda Maria Stafuzza
Gonçalves Pires
Elda Maria Stafuzza
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Data Aprovação
19/04/2017
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DOCUMENTO OFICIAL
Mauro Dirlando
Conte de Oliveira
| Jose Leao de
Souza Junior
Tipo Documental
DiretrizAssistencial
Título Documento
Afastamento de pacientes com Doenças Infecto-Contagiosas
3. REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS
1. UptoDate online – www.uptodate.com
2. Red Book online – www.redbook.com
4. ELABORAÇÃO DESTE DOCUMENTO
Autora: Maria Cláudia Senatore Soares
Núcleo de Protocolos da Pediatria UPA (à época da discussão): Adriana Vada Souza Ferreira, Ariel
Levy, Cristina Quagio Grassiotto, Fábio Pereira Muchão; Edwin Adolfo Silva Tito, Fernanda Viveiros
Moreira de Sa, Fausto Yoshio Matsumoto, Anna Julia Sapienza, Elda Maria Stafuzza Gonçalves Pires.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
RESUMO
Descrição em forma de resumo para acesso em meios alternativos de conectividade como tablets ou celulares
ANEXOS
DOCUMENTOS RELACIONADOS
DESCRIÇÃO RESUMIDA DA REVISÃO
00
Elda Maria Stafuzza Gonçalves Pires (22/10/2015 01:27:49 PM) - Orientação de afastamento de pacientes
com Doenças Infecto-Contagiosas nas UPAs.
Elda Maria Stafuzza Gonçalves Pires (16/04/2017 05:06:41 PM) - Revisão do período de afastamento do
inlfuenza.
Diretoria
Espécie
Especialidade
PRATICA MEDICA
ASSISTENCIAL
MEDICO
Status
Aprovado
Versão
2
Data Criação
Data Revisão
DI.ASS.143.2
23/10/2015
19/04/2017
Elaborador
Revisor
Parecerista
Aprovado por
Elda Maria Stafuzza
Gonçalves Pires
Elda Maria Stafuzza
Gonçalves Pires
Data Aprovação
19/04/2017
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Mauro Dirlando
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| Jose Leao de
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