TINTAS Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho C Conceito i Composição p ç qquímica variada, na maioria das vezes orgânica, que apresenta consistência líquida ou pastosa, que aplicada sobre uma superfície forma um revestimento sólido e superfície, contínuo, com as características de aderência e flexibilidade, após um determinado tempo de secagem. Fonte: Bema Tintas Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Componentes 1. VEÍCULOS • NÃO VOLÁTEIS - RESINAS – parte sólida responsável pela formação da película protetora em que se transforma a tinta após seca - PVA, Acrílicas, Sintéticas, Epóxi, Vernizes. • VOLÁTEIS - SOLVENTES – líquidos voláteis, são responsáveis solubilização, controle da velocidade de polimerização, por manter a viscosidade i id d e facilitar f ilit a aplicação li ã e alastramento l t t – água, á aguarrás á e tinner. 2. PIGMENTOS – são as partículas sólidas e insolúveis (pó) – dois grupos • ATIVOS OU TINTORIAIS – conferem cor • INERTES OU CARGAS – proporcionam propriedades mecânicas como lixabilidade e dureza e consistência às tintas (carbonatos, silicatos sulfatos e sílica), propriedades anti-corrosivas (zarcão/óxido de chumbo, cromato de zinco, fosfato de zinco, pó de zinco) e aspecto visual de opacidade e cor. 3. ADITIVOS - modificam as propriedades das tintas – secantes, antiespumantes, anti-sedimentantes, anti-pele, anti-flotante, plastificantes, algicidas bactericidas e fungicidas. algicidas, fungicidas Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Classificação C ass cação 1. PVA (p (poli acetato de vinila)) – em desuso • Solvente: água ou orgânico. 2. Acrílicas PBA (poli acrilato de butila) • Solvente : água (emulsão acrílica) ou orgânico (laca). 3 Sintéticas 3. Si téti • Óleo e Alquídicas (alcool + ácido) 4 Epóxi bicomponente 4. • Modificado (resistência a abrasão), poliamina (resistência química) e poliamida (resistência à umidade) 5. Nitrocelulose Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Tinta i PVA A ou Látex á PVA A C Composição i ã • Resina em dispersão aquosa PVA (poli acetato de vinila) • Pigmentos isentos de metais pesados • Cargas minerais inertes • Glicois • Tensoativos etoxilados e carboxilados Indicação • • Áreas Á internas ou externas Reboco, fibrocimento, concreto e gesso • Massa Corrida ou Acrílica • Repintura Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Massa Corrida C id C Composição i ã • Resina Acrílica em dispersão aquosa PBA (poli acrilato de butila) ou Resina em dispersão aquosa PVA (poli acetato de vinila) em desuso • Cargas minerais inertes • Hidrocarbonetos alifáticos Indicação • • Áreas internas • Indicada I di d para cobrir b i imperfeições i f i õ rasas • Superfícies não seladas Reboco, fibrocimento, concreto, gesso e argamassa fina • Sobre repintura Látex PVA ou Acrílica Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Complemento p Látex Liqui-Brilho C Composição i ã • Resina em dispersão aquosa de PVA (poli acetato de vinila) - em desuso Indicação • • Áreas internas I di d para regular Indicada l o brilho b ilh em pinturas i t internas i t látex lát PVA ou acrílica, íli tornando-as mais brilhantes, laváveis e resistente. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Tinta i Acrílica A íli ou Látex á Acrílico A íli C Composição i ã • Resina Acrílica em dispersão aquosa PBA (poli acrilato de butila) • Aditivos heterocíclicos • Pigmentos isentos de metais pesados g minerais inertes • Cargas • Alcoois • Tensoativos etoxilados e corboxilados Indicação • • Áreas internas ou externas Á Reboco, fibrocimento, concreto • Massa Acrílica • Repintura Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Tinta i Acrílica A íli Tipos • Fachada – resina mais elastomérica • Acetinada - Semi-brilho • Brilhante • Fosca Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Resina i Acrílica A íli C Composição i ã • Resina 100% Acrílica • Hidrocarbonetos aromáticos Indicação • • Áreas Á internas ou externas Sobre pedras naturais, tijolos, concreto aparente, fibrocimento e telhas cerâmica. • Impermeabiliza Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Massa Acrílica A íli C Composição i ã • Resina em dispersão aquosa de copolímero de estireno-acrílico • Cargas minerais inertes • Hidrocarbonetos alifáticos • Glicóis • Tensoativos etoxilados Indicação • • Áreas internas e externa • Indicada I di d para cobrir b i imperfeições i f i õ rasas • Superfícies não seladas Reboco, fibrocimento, concreto, gesso, blocos de concreto e argamassa fina • Sobre repintura Látex PVA ou Acrílica Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho S l d de Selador d Parede d C Composição i ã • Resina Acrílica em dispersão aquosa PBA (poli acrilato de butila) ou Resina em dispersão aquosa de PVA (poli acetato de vinila) - em desuso Indicação • • Áreas internas I di d para paredes Indicada d dde reboco b ou massa corrida, id di diminuindo i i d e regularizando a absorção da superfície para a aplicação da tinta. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Tinta i Epóxi ó i C Composição i ã • Resina Epóxi • Hidrocarbonetos aromáticos • Ésteres Glicólicos g orgânicos g e inorgânicos g • Pigmentos • Cargas minerais inertes e aditivos Indicação • • Áreas internas ou externas • Massa Epóxi • Reboco, concreto B h i Banheiros, cozinhas i h e azulejos l j Cerâmicas • Pisos • Superfícies metálicas • Madeiras M d i não ã resinosas i Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho • Tinta i Epóxi ó i E Esquema de d Pintura Pi t • Esmalte Epóxi • Catalisador • Diluente Epóxi Atenção A reação química após a adição do catalisador é irreversível. A vida útil da mistura a 25 oC é de 6 a 8 horas. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Tinta i Esmalte l Sintético Si é i C Composição i ã • Resina Alquídica a base de óleo vegetal t l semi-secativo i ti • Hidrocarbonetos alifáticos • Secantes organo-metálicos • Cargas minerais inertes Indicação Indicado para madeiras e metais em áreas internas e externas. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Massa a Óleo Ól C Composição i ã • Resina Alquídica a base de óleo vegetal t l semi-secativo i ti • Hidrocarbonetos alifáticos • Secantes organo-metálicos • Cargas minerais inertes Indicação Indicado para nivelar pequenas imperfeições em áreas internas e externas de madeiras. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Verniz i Stain S i C Composição i ã • • Resina Alquídica • Hidrocarbonetos • Repelentes p à água g Absorventes de Raios UV • Fungicidas • Pigmentos Inorgânicos • Secantes Organo-metálicos g • Aditivos Indicação Indicado para madeiras novas em áreas internas e externas. Possui alto poder de penetração sem formar película. Ótima aderência e secagem rápida. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Verniz i Acrílico A íli C Composição i ã • Resina dispersão aquosa copolímero estireno acrílico • Glicóis • Tensoativos etoxilados Indicação Áreas internas e externas. Indicado fibrocimento, tijolos e concreto aparente. Sobre pintura Látex PVA ou Acrílica, proporcionando proteção e impermeabilização. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Verniz i com Filtro il Solar S l C Composição i ã • Resina Alquídica a base de óleo vegetal semi-secativo • Hidrocarbonetos alifáticos • Cargas sintéticas • Absorventes de Raios UV • Pigmentos Inorgânicos • Secantes Organo-metálicos g Indicação Indicado para madeiras novas e repintura em áreas internas e externas. Possui alta proteção contra os raios UVA, UVB e UVC. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Verniz i Marítimo íi C Composição i ã • Resina Alquídica a base de óleo vegetal semi-secativo • Hidrocarbonetos alifáticos • • Cargas sintéticas Secantes Organo-metálicos Indicação Indicado para madeiras novas e repinturas em áreas internas e externas. Realça o aspecto natural da madeira com acabamentos fosco e brilhante. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Verniz i Copal C l C Composição i ã • Resina Alquídica a base de óleo vegetal semi-secativo • Hidrocarbonetos alifáticos • Secantes Organo-metálicos Indicação Indicado para madeiras novas e repinturas em áreas internas. Realça o aspecto natural da madeira sem alteração de cor. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho S l d Seladora C Composição i ã • Resina Sintética • Base de Nitrocelulose • Hidrocarbonetos aromáticos • Alcoois e Acetatos Indicação Indicado somente para madeiras novas em áreas internas. Alto poder de enchimento. Formação de uma película flexível e transparente. Maciez no lixamento. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Patologias l i Eflorescência Manchas h esbranquiçadas b i d que surgem na superfície pintada. Ocorre quando a tinta é aplicada sobre superfície úmida ou quando não se aguarda o tempo de cura do reboco de base,, 28 dias. A secagem do reboco se dá por evaporação na forma de vapor e arrasta materiais alcalinos presentes t do d interior i t i para a superfície, onde se deposita formando a mancha. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Patologias l i Eflorescência Solução: Esperar a secagem do E d reboco ou corrigir a infiltração quando for o caso, ap aplicar ca fundo u do preparador a base de água e dar o acabamento. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Patologias g Bolhas Em paredes interna pelo uso de massa corrida. Neste caso a massa deve d ser removida id e aplicado um fundo preparador e massa acrílica e dar o acabamento. Em paredes interna pela presença de pó na superfície a ser pintada, geralmente proveniente do lixamento da massa ou por má diluição da tinta. Neste caso a massa deve ser removida e aplicado um fundo preparador e massa acrílica e dar o acabamento. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Patologias l i Saponificação Devido a alcalinidade da cal e do cimento do reboco em presença de umidade resultando em manchas e que fazem o Látex PVA descascar e impedem a secagem dos esmaltes e tintas a óleo. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Patologias l i Desagregamento Destruição da pintura que desagrega e esfarela juntamente com partes do reboco. Problema qque ocorre quando não se espera a cura do reboco Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Patologias l i Descascamento Ocorre quando a pintura é feita diretamente sobre a caiação. A aderência na cal não é boa. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Patologias l i Manchas por pingos de chuva Ocorre quando d pingos i d de água caiem sobre a pintura recente. A água arrasta materiais solúveis causando manchas. A solução é molhar a superfície p com água g sem esfregar. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Patologias l i Crateras Indicam a presença e óleo graxa ou água na óleo, superfície abaixo da tinta ou quando esta é diluida com solventes não indicados com gasolina e querosene. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Patologias l i Fissuras Ocorrem por tempo insuficiente na hidratação da cal ou por espessura muito grande do reboco ou excesso de água na argamassa de reboco. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Patologias l i Enrugamento Ocorre quando a camada de tinta está muito espessa ou o intervalo entre as demãos foi pequeno. Escorrimento ocorre quando a tinta é diluída em excesso Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Patologias l i Mancha amareladas Ocorre em áreas internas, provocadas por gordura, gordura óleo ou fumaça de cigarro (nicotina). Antes da repintura, p , lavar a superfície com 10% de amoníaco ou detergente. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Patologias l i Trincas em madeira Ocorre quando se usa massa corrida para a correção de imperfeições na madeira Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Patologias l i Manchas na madeira Ocorre na repintura, quando há resíduos de soda cáustica usados na remoção da pintura anterior. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho