1 INTRODUÇÃO A INFORMÁTICA E PROCESSAMENTO DE DADOS 1. CONCEITOS E DEFINIÇÕES 1.1. Informação, Dado e Sistema Dados (data) e Informação: podem ser entendidos como sinônimos ou como termos distintos. Dados seriam a matéria-prima originalmente obtida de uma ou mais fontes (etapa de coleta) e a informação seria o resultado do processamento, o dado já processado ou "acabado", subentendendo os dados organizados segundo uma orientação específica. Dentro de uma organização, o que é entendido como informação para um grupo de trabalho, para outro pode ser considerado como dado Sistemas: Conjunto de partes coordenadas que concorrem para a realização de um determinado objetivo. 1.2. Processamento de Dados e Informática Informática : Lembrando que o computador passou a tratar com informações de forma automática, surgiu o termo informática, palavra de origem francesa que significa "INFORmação autoMATICA", sendo a ciência que estuda o tratamento automático da informação. Processamento de Dados: Processamento de Dados: (data processing) consiste em uma série de atividades ordenadamente realizadas, com o objetivo de produzir um arranjo determinado de informações a partir de outras informações obtidas inicialmente. A manipulação das informações coletadas no início da atividade é chamado de processamento; as informações iniciais são chamadas de dados. computador. Na década de 50 os computadores passaram a lidar com informações não apenas numéricas, então surgiu o termo "processamento de dados". O termo processamento indica uma resolução. A resolução de um problema qualquer implica em: ENTRADA A palavra computador teve sua origem na década de 40, pois os computadores eram grandes máquinas de cálculo. Em latim "computare" significa calcular dai surgiu PROCESSAMENTO SAIDA Executar operações Qualquer processamento pode ser realizado segundo o esquema: O processamento de dados pode ser: On-line: terminais e operações são executados sobe controle direto de um sistema sem a necessidade de intervenção humana entre as operações de entrada e saída; Batch (lote): os dados e programas são agrupados para serem processados de uma vez só; Paralelo: processamento simultâneo de vários dados e programas diferentes; 3. 2. SISTEMA DE COMPUTAÇÃO E PROCESSAMENTO DE DADOS; Os Sistemas de Processamento de dados são compostos pelos Sistemas de Computação (pc e programas básicos) e sistemas de aplicação (desenvolvido para e por usuários para atender necessidades específicas de processamento). Ao longo do tempo os sistemas de computação passaram a ser designado de forma mais simplificada e resumida: COMPUTADOR. O computador pode ser conceituado como: “Um sistema composto pelo hardware e software, sendo o hardware a máquina propriamente dita, constituído por circuitos integrados, componentes eletrônicos, fios, teclas, etc. Enquanto o software se referese aos programas que "dizem" à máquina como esta deve funcionar. Em outras palavras: o hardware refere-se ao corpo, enquanto o software refere-se ao princípio intelectual.” Decidir o que e como fazer; 4. HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES 1ª Geração (Válvulas - Dispositivo que conduz corrente em um só sentido) 2ª Geração (Transistor ) 3ª Geração (CI – Circuito Integrado) 4ª Geração (tecnologia firmware - programa armazenado no chip/ VLSI) 5ª Geração (atualizações e o futuro) CLASSIFICAÇÃO DOS COMPUTADORES 4.1. Quanto ao princípio de funcionamento (analógicos, digitais e híbridos) Analógico - manipulam sinais elétricos analógicos proporcionais a medidas físicas de tipo continuo, isto é, resolvem problemas referentes a medições de fenômenos e condições físicas manipulando dados de intervalo continuo, tendo geralmente sua programação predeterminada; Digitais – manipulam sinais elétricos digitais, isto é, projetados para executarem seqüências de operações aritméticas e lógicas e, são programados por linguagens; Híbridos – possuem características dos dois tipos anteriores, isto é, são em geral constituídos por um computador digital que processa dados analógicos, onde suas entradas/saídas são controladas por conversores de sinais analógico/digital e viceversa (p.exemplo: centrais telefônicas) 4.2. Classificação dos Computadores Digitais quanto ao porte Microcomputador : Computador de pequeno porte, utilizado geralmente para uso pessoal ou para uso individual. Podem ser classificados em: palmtop, laptop e desktop; Minicomputador : Computador de pequeno porte, que possui uma maior capacidade de processamento, utilizado para aplicações empresariais multi-usuárias, de alta performance e equipadas com discos de alta capacidade de armazenamento; Mainframe : Computador de grande porte que atende uma grande quantidade de usuários, utilizado por grandes empresas para fazer o processamento simultâneo de grande quantidade de dados e controle de terminais; Supercomputador: Computador aparentemente muito semelhante aos minicomputadores mas possuem configurações muito maiores e com grande capacidade de cálculo, utilizado principalmente em aplicações científicas que envolvem cálculos intensivos, como servidores ou hosts. 4.3. Campo de aplicação Científica – dirigida a áreas que empreendem cálculos e pesquisas que necessitam precisão (no trato de números muito grandes ou muito pequenos), costumam Ter unidades de processamento sofisticado e pequeno volume de operações de entrada/saída; Comerciais – caracterizam-se por permitirem o trato rápido e seguro de problemas que comportam grande volume de entrada/saídas de dados; A aplicação das maquinas vai depender muito da necessidade e valor do investimento realizado e, de um modo geral, todas podem ser empregadas em aplicações cientificas e/ou comerciais. 5. REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO Toda informação no computador precisa ser, introduzida de forma que ela possa ser interpretada e processada. No computador, as informações são armazenadas e movimentadas internamente sob forma eletrônica (valor de voltagem, corrente, magnético ou ótico). Representação da informação é feita de forma binário, desta forma, qualquer símbolo da linguagem natural é representado sob seqüências de 0 e 1, o que também facilita o emprego da lógica booleana. Binário: É o sistema de numeração utilizado pelo computador para representar os valores, neste sistema existem apenas dois dígitos representativos 0 e 1. Digital: Termo utilizado para qualquer sistema ou equipamento que utiliza o sistema binário para representação de dados (números, símbolos, letras, sons e imagens). 5.1. Bits, bytes e palavra Bit: é a menor unidade de informação armazenável em um computador, e pode representar apenas dois valores: 0 ou 1. As informações são representadas por grupos ordenados de bits. 2 Byte: grupo ordenado de oito bits, tratados de forma individual, como unidade de armazenamento e transferência; Palavra: o conceito de palavra está diretamente relacionado com o armazenamento e transferência de informações entre a memória principal e CPU e, especialmente ligada ao processamento de dados pela CPU. Palavra é um conjunto de bits que representa uma informação útil. Assim, uma palavra estaria associada ao tipo de interação entre MP E CPU, que é individual, informação por informação. Ou seja, a CPU processa instrução por instrução (cada uma estaria associada a uma palavra), recupera e armazena número a número. 5.2. Registros Arquivos e Diretórios Um arquivo de informações é uma estrutura formada por informação de um mesmo tipo ou para uma mesma aplicação. Alguns arquivos são constituídos por itens individuais de informação chamados registros. A estrutura de armazenamento e recuperação de informações na memória secundária de um sistema de computação é concebido segundo o conceito de arquivos e registros. Isso porque, na memória secundária, o sistema operacional pode guardar informações em grupos para obter maior eficiência na transferência com a memória principal. O processo é diferente da estrutura da memória principal, onde a preocupação é com itens individuais de informação (uma instrução, um número, uma letra). Um diretório é uma divisão lógica de uma unidade de armazenamento com o objetivo de proporcionar uma forma de organização física e lógica dos arquivos de sistema e de dados. 5.3. Unidades de medida Assim como outras grandezas a informação pode ser medida através de uma formalização matemática adequada. Desta forma podemos medir não só a capacidade de armazenamento como a capacidade de processamento de um computador. Como os computadores são binários, todas as indicações numéricas para definir a unidade de medida das informações referem-se a potências de 2 ⇒ Kb = 210 = 1. 024 ⇒ Mb =210 x 210 =1.048.576 ⇒ Gb = 210 x 210 x 210 = 1.073.741.824 ⇒ Tera=210 x 210 x 210 x 210 = 1099.511.627.776 ⇒ Peta = 210 x 210 x 210 x 210 x 210 = 1,125899906843 x 1015 Outros indicadores são usados para definir: Unidade de armazenamento = byte (08 bits) Unidade de transferência e processamento = palavra (múltiplo de 1 byte – 16, 32, 64 ou 128 bits). A CPU processa valores representados por uma quantidade de bits iguais aos da palavra, indicando a capacidade de processamento do sistema. 6. ARQUITETURA DE COMPUTADORES MEMÓRIA PRINCIPAL DISPOSITIVO DE ENTRADA CPU DISPOSITIVO DE SAÍDA MEMÓRIA SECUNDARIA 6.1. CPU (Unidade Central de Processamento) Tudo o que acontece num computador provém da CPU, que gerencia todos os recursos disponíveis no sistema. Seu funcionamento é coordenado pelos programas, que indicam o que deve ser feito e quando deve ser feito. Basicamente, o processador responsável pela realização das operações de processamento (os cálculos matemáticos muito simples como somas e comparações entre números etc.) e de controle, durante a execução de um programa. Dessa forma o processador é composto por: ULA (Unidade Lógica Aritmética) – responsável pelo processamento; UC (Unidade de Controle) – responsável pela sinalização das instruções e coordenação dos programas em execução; A função das CPUs é sempre a mesma. O que as diferenciam é sua estrutura interna e, o mais importante, o fato de cada uma ter seu conjunto de instruções próprio. Ou seja, um programa escrito para uma CPU dificilmente poderá ser executado diretamente em outra 6.2. Memórias Existem no computador diferentes tipos de memória, que diferem em características como capacidade de armazenamento, velocidade de transmissão de dados e custo. Essas memórias são classificadas em dois tipos: 6.2.1. Principal É responsável pelo armazenamento de todas as informações (dados e instruções dos programas) que estão sendo utilizadas no processamento. Ela é composta por dois tipos de circuitos: 3 ROM (Read Only Memory) – memória somente para leitura, armazena os programas essenciais à seqüência de inicialização da máquina e informações do fabricante. Sua área de armazenamento é limitada e seu conteúdo é gravado de fábrica e inalterável, possuindo velocidade muito próxima dos circuitos RAM. Este circuito é um chip e está localizada na placa-mãe; RAM (Random Acess Memory) – memória de acesso aleatório, possui uma alta velocidade e permite que os conteúdos sejam acessados e/ou alterados rapidamente independente da ordem de armazenamento. Sua capacidade de armazenamento é muito maior que o circuito ROM, porém é um circuito volátil, isto é, só mantém seu conteúdo enquanto houver alimentação de energia. Este circuito também se localiza na placa-mãe e é conhecido com pente de memória; 6.2.2. Secundária Também chamada de memória auxiliar ou de massa, é responsável pelo armazenamento da informação a longo prazo. Por possuírem grande capacidade de armazenamento, sua velocidade de transmissão e seu custo são mentores em comparação com a memória principal. Memória Principal Memória Secundária ROM RAM CD-ROM Zip-Disk Disquetes Disco Rígido Fitas (Streamer/DAT) Maior Velocidade Maior Custo Menor Capacidade Maior Capacidade Menor Velocidade Menor Custo 6.3. Dispositivos de Entrada e de Saída Estabelecem um modo de comunicação eficiente homem-máquina a fim de que o usuário possa alimentar o sistema com dados (entrada) e os resultados do processamento desses dados possam ser visualizados pelo usuário (saída). De um modo geral esses dispositivos são chamados de periféricos por estarem ao redor do núcleo do sistema de computação, e são classificados em: Periféricos de Entrada – são aqueles que possibilitam a entrada de dados pelo usuário ao sistema. Ex.: teclado, mouse, scanner, câmeras digitais; Periféricos de Saída – são aqueles que permitem ao computador apresentar aos usuários os resultados de um processamento. Ex.: impressoras e monitores; Periféricos de Entrada/Saída – possibilitam o transito de informações tanto no sentido usuário/sistema quanto sistema/usuário. Ex.: o driver ou dispositivos de leitura/gravação de fitas, disquetes e CD-ROM, modem e cartões PCMCIA; Os periféricos se distinguem ainda pela forma que operam a transmissão de dados, podem ser: Serial – uma forma transmissão mais lenta na qual os dados são enviados bit a bit seqüencialmente. Paralela - uma forma transmissão mais veloz na qual os bits são enviados em pequenos grupos por vez. 7. EXERCICIOS DE FIXAÇÃO 4 _____ A matéria-prima originalmente obtida de uma ou mais fontes e o resultado do processamento respectivamente; _____ É formado pelos circuitos eletrônicos e partes eletromecânicas do computador; _____ Representam a menor unidade de informação armazenável e, um grupo ordenado de oito bits, tratados de forma individual, respectivamente; _____ São máquinas que manipulam sinais elétricos digitais, projetados para executarem operações lógicas e aritméticas, sendo programados pelas linguagens de programação; 1. Assinale (V) para Verdade e (F) para Falso: ( ) Os cálculos aritméticos e as operações de sinalização são executadas pela ULA; ( ) O scanner, utilizado em digitalização de imagens e documentos, é um dispositivo de saída de dados; _____ Consiste em uma série de atividades ordenadamente realizadas, objetivando produzir um arranjo determinado de informações a partir de dados iniciais; ( ) Os diretórios constituem itens de dados individuais de informações; _____ É um dispositivo de entrada /saída que permite a comunicação entre máquinas pelo processo de modulação/demodulação de sinais; ( ) O processamento simultâneo de vários programas e dados diferentes é classificado como processamento em Batch (lote); _____ É a estrutura formada por informações de um mesmo tipo ou originadas de uma mesma aplicação; ( ) Pode-se dizer que um arquivo de 2.097.152 bytes tem aproximadamente 24Kb ou 2.0Mb; _____ Representado por máquinas que tinham como principio funcional, as válvulas e, eram encontradas em laboratório científicos e militares; ( ) A Memória RAM é a memória de trabalho, e os dados só permanecem nela enquanto houver a existência de corrente elétrica; _____ Representam as Unidade de Transferência e Processamento e Unidade de armazenamento, respectivamente; 2. Descreva quais são as etapas de processamento e qual a suas funções. Indique um exemplo de componente para cada etapa. 8. Os monitores e impressoras são dos dispositivos de saída de dados mais comuns. Atualmente existem diversos tipos disponíveis no mercado para diferentes necessidades e atividades. Faça uma pesquisa e descreva a diversidade, principio de funcionamento e as áreas comerciais e/ou científicas em que se aplicam esses equipamentos. 3. Defina o que é transmissão serial e transmissão paralela de dados. 4. Qual a diferença existente entre computador digital e computador analógico? Exemplifique. 5. Quanto ao porte como podemos classificar os computadores? 6. Justifique por quê os computadores utilizam a linguagem binária ao invés da linguagem natural? 7. Associe os conceitos abaixo relacionados: A. Processamento de Dados (Data Processing) B. Hardware C. Arquivos D. 1° Geração de Computadores E. Palavra e Byte F. Computadores Digitais G. Modem H. Palmtop, Laptop e Desktop I. Dado e Informação J. Bit e Byte _____ Constituem exemplos de microcomputadores; 8. SOFTWARE São programas escritos em linguagem de programação que permitem ao usuário a utilização do computador para diversas tarefas. A combinação entre o hardware e o software é que torna o computador útil e viável de ser operável. Existem diversos tipos de software, os quais podem ser assim classificados em diversas categorias: 8.1. Software Básico São programas cuja finalidade é controlar os componentes físicos e lógicos do computador, permitindo ao usuário interagir com esses componentes sem a necessidade conhecimento especializado. Sistemas Operacionais: é o programa que controla todas as operações do hardware e dos outros programas que nele executam, tornando possível ao usuário operar um computador. Exemplos: os sistemas da família Windows, OS/2, Unix e Linux; Linguagens de Programação: São utilizadas para escrever todo os tipos de programas que executam em um computador, inclusive o sistema operacional. Cada linguagem está associada a um ambiente de desenvolvimento que permite facilitar o trabalho dos programadores. Existem diversas linguagens de programação, cada uma com características que as tornam mais convenientes à criação de cada tipo de programa. Exemplos: Assembly, Fortran, Pascal, C/C++, Java, Delphi, etc... Utilitários: São programas que auxiliam a execução das atividades do sistema operacional. Alguns tipos estão às vezes inclusos no próprio sistema, outros devem ser adquiridos pelo usuário. Exemplo: Antivírus, Compactadores, Backups, Desfragmentadores, Aceleradores, etc... 8.2. Software Aplicativo São programas escritos para desempenharem uma função específica para determinadas atividades e usuários. Podem ser feitos sob encomenda, mas existem aplicações necessários á todos os tipos de usuários no uso cotidiano do computador. Exemplo: Editores de Texto, Planilhas Eletrônicas, Bancos de Dados, Softwares de Apresentação e Editoração Eletrônica, Navegadores, etc... 8.3. Peopleware Identificam os profissionais que trabalham na área de informática, e cada um tem uma quantidade de responsabilidades e conhecimentos necessários ao trabalho seja com hardware, seja com software. Exemplos: Analista de Sstemas, Programador, Digitador, Operador, Técnico em Suporte, etc... 9. REDES DE COMPUTADORES Uma rede de computadores é composta por uma estrutura de elementos lógicos e físicos que permitem a comunicação entre equipamentos. Dependendo da tecnologia envolvida os equipamentos conectados podem ser de igual arquitetura física ou não. A maior vantagem do uso das redes de computadores é o compartilhamento de dados e recursos. 9.1. Tipos de Redes As redes de computadores se diferenciam conforme o alcance de transporte de dados que possuem e as tecnologias empregadas em sua construção, assim, elas podem ser: • LAN – Redes Locais o Alcance geográfico máximo de até 1,6 Km; o Conexões em Ponto-a-Ponto ou Cliente/Servidor; MAN – Redes Metropolitanas o Alcance geográfico superior aos de uma LAN em área urbana; o Conexões essencialmente Cliente/Servidor, através de fibra ótica; • 5 WAN – Redes de Longa Distância o Compartilhamento de dados entre usuários geograficamente dispersos; o Conexões através de sistemas de telefonia: Backbones de fibra ótica e links de satélite; 9.2. Fundamentos de Redes de Computadores As redes de computadores surgiram através de pesquisas que definiram um padrão para a conexão e comunicação entre equipamentos. Assim, são necessários diversos elementos de hardware e software para que uma rede seja estabelecida. Esses elementos são: Arquitetura: Como são compostas por elementos de hardware e software, os diferentes fabricantes precisaram entrar em consenso sobre as formas e procedimentos de construção de seus equipamentos e programas, assim a IEEE definiu um padrão, independente de fabricantes ou empresas, para a conexão de computadores em redes. Uma rede de computadores sempre obedecerá ao padrão de arquitetura em camadas definido pelo Modelo OSI/ISSO; Protocolos: São linguagens que definem as formas adequadas de dois componentes diferentes de uma rede estabelecerem a comunicação entre si. Exemplos: AppleTalk (Macintosh), IPX/SPX (Novell), NetBEUI (WindowsNT), TCP/IP (Internet); Topologias: A forma ou layout da conexão dos computadores no espaço e a forma de estabelecer o acesso desses computadores ao meio de comunicação da rede é chamada de topologia. As topologias podem ser em: Barramento, Estrela ou Anel; Meio Físico: Estabelecem os elementos de conexão utilizados na comunicação, podendo ser por cabos (coxial, fibra ótica ou par trançado), wireless que quer dizer sem meio físico material, utilizando propagação de ondas pelo ar (rádio ou infravermelho), ou ainda por link com satélite; Técnica de Envio de Dados: Dependendo da rede os dados podem ser enviados de duas maneiras: comutação por circuitos (Videoconferência) ou comutação por pacotes (Roteamento); Tecnologias: Apesar da padronização da IEEE, os fabricantes de diferentes componentes possuiem suas próprias formas de determinar a conectividade entre seus equipamentos. Assim, dependendo do tipo e fabricante do equipamento, tem-se diferentes tecnologias de conexão. Exemplos: LocalTalk (Macintosh), Eternet (IBM/PC), Token Ring (IBM); 10. INTERNET A Internet foi resultado de um projeto de pesquisa entre cientistas do MIT encomendada pelo departamento de defesa dos EUA nos anos 50, e deriva diretamente da rede de pesquisas ARPANET (1968). Muito embora possa ser entendida tecnicamente como uma WAN, ela não pode garantir os mesmos requisitos de largura de banda e segurança. A Internet, tal qual conhecemos hoje, é uma estrutura de comunicação que conecta 6 diversos tipos de computadores de diferentes formas. Sua arquitetura é essencialmente cliente/servidor, sendo que tanto clientes quanto servidores podem ser qualquer tipo de máquina e estar física e geograficamente em qualquer parte do mundo. Por isso é vista como uma grande fonte dos mais variados serviços (email, WWW, FTP, telnet, news, chats, etc). Entre os serviços providos pela Internet, a WWW é um dos mais utilizados, e se baseia no registro de domínio, tendo uma diversidade de domínios (gov, edu, inf, org, com, net) que são negociados por instituições credenciadas em cada país. No Brasil, a FAPESP (Fundação de Amparo À Pesquisa do Estado de São Paulo) é o órgão responsável pelo registro e gerencia de domínios. A diversidade de equipamentos que estão conectados trazem a necessidade de resolução de processos de comunicação entre eles. Existem mais de 100 protocolos associados à Internet, muito embora os mais conhecidos sejam o TCP/IP e o DNS. A robustez do TCP/IP em termos de comunicação na arquitetura cliente/servidor fizeram desenvolver outras tecnologias de comunicação baseada nos fundamentos da Internet, as Intranets e as Externets. Em face do seu tamanho, diversas restrições que são associadas ao uso de redes de computadores em geral, também são aplicáveis à Internet, especialemente em função do crescimento do número de acessos e da diversidade dos conteúdos em publicação. Entre essas restrições, as principais são: Largura de banda, requisitos de segurança, ética e privacidade. 11. EXERCICIOS DE FIXAÇÃO 1. Defina o conceito de Rede de Computadores. Qual a relação desse conceito com o de Internet? 2. Como é possível fazer a conexão física de equipamentos em rede? 3. Descreva quais os motivos que levam a considerar requisitos de ética e privacidade como elementos de restrição à tecnologia propiciada pela Internet? Justifique sua resposta.. 4. Faça uma pesquisa para identificar os tipos de licença de software existentes no mercado atualmente. 5. Faça uma pesquisa para identificar e definir quais os tipos existentes de serviços disponibilizados pela Internet. 6. Os softwares como editores de texto e os de apresentação e editoração eletrônica permitem a criação de arquivos que comportam texto e imagens ao mesmo tempo. Para isso é preciso que esses softwares tenham filtros que possibilitem a inserção, e mesmo em alguns casos, o tratamento dessas imagens. arquivos de imagem existentes? Quais são os tipos de 7. Pesquise qual a definição de um software de Banco de Dados (SGBD) e qual a diferença desse tipo de software para um software de Planilha Eletrônica. Existem formas de fazer os dados armazenados em uma planilha serem compartilhados por uma aplicação de banco de dados e vice-versa? 12. BIBLIOGRAFIA I. MONTEIRO, Mário. Introdução à Organização de Computadores. 3ª edição. Ed. LTC: São Paulo, 2001. II. MEYER, Marilyn. e outros. Nosso futuro e o computador, Trad. Edson Furmankiewicz, 3 edição, Porto Alegre: Bookman, 2000. III. MEIRELES, Fernando de Souza. Informática. Novas aplicações com microcomputadores. São Paulo: Makron Books, 1994. IV. NORTON, Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books, 1996. V. RAMALHO, José A. Introdução à Informática – Teoria e Prática. Coleção Ramalho. São Paulo: Ed. Berkeley, 2000.