VERBOS Olá a todos. Hoje veremos um dos mais importantes

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Turma de Exercícios ESAF
Prof3 Claudia Kozlowski
VERBOS
Olá a todos.
Hoje veremos um dos mais importantes assuntos no estudo da Língua
Portuguesa - VERBO. Praticamente tudo no estudo da gramática
envolve verbo - concordância verbal, regência verbal, conjugação verbal
(englobando, inclusive, questões de ortografia, como vimos nas aulas
anteriores), colocação pronominal (a posição do pronome em relação ao
verbo), análise sintática etc.
Ele é um verdadeiro coração do conjunto oracional - à sua volta,
funcionam os demais elementos.
As questões de prova podem abordar diversos aspectos relacionados a
verbo - conjugação, voz verbal, correlação entre verbos no período,
dentre tantos outros. Então, vamos lá.
Começaremos falando sobre conjugação verbal. Para isso, temos de
relembrar alguns conceitos básicos (como sempre).
Conceito: VERBO é uma palavra variável (pode flexionar-se em
número, pessoa, modo, tempo e voz) que indica uma ação,
estado ou fenômeno.
Bom estudo.
CONJUGAÇÃO
VERBAL
1 - (ESAF/ACE TCU/2002)
ortografia e morfologia.
Analise
a
opção
abaixo
em
relação
à
- O fato do patrimônio gerar empregos e receitas por meio do turismo
não abule o paradoxo de que nativos e visitantes se distanciam do
fenômeno cultural tanto quanto pessoas que, longe daquelas paragens,
pouco valor atribuem a heranças destituídas de familiaridade.
(Ângelo Oswaldo, "A herança do futuro", com adaptações)
Comentário.
Recentemente, não encontramos muitas questões sobre conjugação
verbal, motivo que nos levou a buscar outras (ótimas, por sinal) mais
antigas. Essa é uma delas. Para ajudar a resolver questões de
conjugação verbal, usamos a técnica do paradigma. Como é isso?
Na dúvida com relação à conjugação de determinado verbo regular
(geralmente o examinador busca um verbo pouco utilizado no seu dia a
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dia), basta observar a conjugação dos paradigmas clássicos (FALAR 1 a conjugação, BEBER - 2 a conjugação, PARTIR - 3 a conjugação).
Extraia o radical, que é o que sobra do verbo após retirar a terminação
"ar", "er" ou "ir" do infinitivo (exemplo: FAL(AR) = radical FAL-), e
empregue as desinências, que são idênticas nos demais verbos
regulares de mesma conjugação:
Por exemplo:
CONSUMAR (verbo regular de ia conjug.):
Presente do Indicativo: Eu consum.... (???)
Presente do Subjuntivo: (que) eu consum... (???)
CONSUMIR (verbo regular de 3a conjug.):
Presente do Indicativo: Eu consum.... (???)
Presente do Subjuntivo: (que) eu consum... (???)
E aí, como você preencheu? Vamos buscar a desinência dos verbos
"paradigmas".
Infinitivo
Pres.Indicativo
Pres.Subjuntivo
Falar
Eu falo
(que) eu fale
Consumar
Eu consumo
(que) eu consume
Partir
Eu parto
(que) eu parta
Consumir
Eu consumo (igual)
(que) eu consuma
Se o verbo for irregular, ou seja, apresentar alteração no radical em
determinadas conjugações, procure outro verbo, também irregular, de
mesma construção.
Por exemplo: COMPETIR (3a conjugação) - Eu comp.... (???)
Esse verbo é irregular, ou seja, não mantém o radical nas conjugações.
Normalmente não conjugamos esse verbo (pelo menos, não com
convicção) fora de uma locução verbal. Mas usamos bastante outro
verbo de idêntica estrutura. Já sabe qual é??? REPETIR. Então, como
fica a conjugação desse paradigma? Eu repito => Eu compito
Voltando à questão da ESAF, você percebeu qual foi o erro da opção? O
que significa "abule"? O contexto indica tratar-se do verbo ABOLIR. Se
não tivermos certeza da conjugação desse verbo, vamos fazer o quê???
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Buscamos o paradigma. Sugiro o verbo ENGOLIR. Na passagem, o
verbo "abolir" está na terceira pessoa do singular, no Presente do
Indicativo. O verbo "engolir" ficaria "Ele engole". Logo, a conjugação
correta é abole.
ITEM ERRADO
Veja só a recente questão de prova da ESAF, extraída do último
concurso para a Controladoria Geral da União (aplicada no início de
2008).
2 - (ESAF/CG U-Analista/2008)
Julgue a assertiva a seguir.
- Está no mesmo tempo e modo verbal de "saibamos" (1. 5) a forma:
adiremos, do verbo aderir.
Comentário.
Como você conjugaria a primeira pessoa do singular do Presente do
Indicativo do verbo "ADERIR"? Está com dúvida? Busque um
paradigma. Aceito sugestões. Lembrou de algum? Eu conheço um CONFERIR. Como fica a conjugação do paradigma? Eu confiro. Logo,
"eu adiro".
Só que o examinador está buscando a forma do
SUBJUNTIVO (modo e tempo verbal de "saibamos").
PRESENTE
DO
Então, vamos pensar no verbo PARADIGMA: CONFERIR.
"Você quer que eu CONFIRA o seu gabarito?"
A conjugação do paradigma no presente do subjuntivo será:
"(que) eu CONFIRA / (que) tu CONFIRAS / (que) nós CONFIRAMOS".
Assim, no presente do subjuntivo, o verbo ADERIR é ADIRAMOS - e
não "adiremos", como sugere o examinador.
Viu como essa regra do paradigma funciona?
Cuidado, contudo, com
apresentam defeitos.
os
verbos
defectivos,
que
são
os
que
Que tipo de defeito pode apresentar um verbo?
1) Faltar a primeira pessoa do singular no presente do indicativo
(aliás, verbo é como o casamento - o defeito só aparece no
presente não existe no passado nem no futuro, ou seja, no dia a
dia...rs...). Esse é o caso dos verbos ABOLIR, EXPLODIR e outros;
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2) Possuir somente as ia e 2a pessoas do plural no presente do
indicativo. Isso ocorre com verbos como PRECAVER-SE, REAVER,
ADEQUAR (em relação a este, voltaremos a falar mais adiante).
Alguns autores consideram também defectivos aqueles que somente são
usados nas terceiras pessoas, como o verbo DOER (no sentido de "sentir
dor"), os verbos que indicam fenômenos da natureza e as vozes dos
animais, desde que usados no sentido denotativo (com "d" de
"dicionário", ou seja, o sentido literal de uma palavra), chamados de
"unipessoais".
ITEM ERRADO
Já que estamos falando sobre verbos defectivos, vejamos a próxima
questão.
3 - (ESAF/Assistente de Chancelaria/2002)
Segundo o noticiário, o Pentágono passou a propugnar o uso de
minibombas atômicas. Ou seja, armas nucleares para estourar depósitos
subterrâneos onde estariam escondidas armas (nucleares, químicas,
bacteriológicas) de destruição maciça. A hipótese de banalização das
armas atômicas, inscrita na proposta do Pentágono, liquidaria os
tratados internacionais de não-proliferação nuclear e jogaria o Brasil no
meio da tormenta, relançando a corrida nuclear.
(Luiz Felipe de Alencastro, Veja, 10/04/2002, com adaptações)
Assinale a opção incorreta a respeito do emprego das formas verbais no
texto.
a) O emprego da perífrase verbal "passou a propugnar"(l.1 e 2) constitui
um recurso para evitar o uso do presente do indicativo de um verbo
defectivo: propugnar.
b) A opção pelo emprego do futuro do pretérito em "estariam"(l.4),
indica uma certa resistência do autor para acreditar na veracidade da
informação a respeito das armas escondidas.
c) A forma de particípio "inscrita"(l.8) confunde-se com o adjetivo
porque exprime mais um estado do que uma relação temporal.
d) O emprego do futuro do pretérito em "liquidaria"(l.9) e "jogaria"(l.10)
reforça a idéia de "hipótese"(l.7).
e) Para manter a coerência no emprego dos tempos verbais, a
substituição do gerúndio "relançando"(l.11) por uma forma não-nominal
deve ser: e relançaria.
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Comentário.
O erro do item 'a' está em se afirmar que o verbo propugnar é
defectivo. Assim como impugnar ou pugnar, o verbo propugnar conjugase em todos os tempos e modos (eu propugno, tu propugnas, ele
propugna...).
Para não errar, o candidato deveria se basear na regra do paradigma, já
apresentada.
Gabarito: A
"Perífrase" é um recurso que exprime algo que poderia ser expresso em
um menor número de palavras (em vez de se mencionar "Castro Alves",
usa-se "o poeta dos escravos"). A expressão "perífrase verbal" significa
uma forma verbal com mais de um verbo (equivale a locução verbal).
As opções 'b' e 'd' exploram o conceito do tempo verbal futuro do
pretérito - incerteza, hipótese. Falaremos em breve sobre o emprego
dos tempos e modos verbais.
Já os itens 'c' e 'e' tratam das FORMAS NOMINAIS particípio e gerúndio.
Denominam-se formas nominais as palavras, de origem verbal, que
também podem ser empregadas nas funções próprias de adjetivos,
substantivos ou advérbios. São elas: PARTICÍPIO, GERÚNDIO E
INFINITIVO.
PARTICÍPIO:
Ele havia lavado o chão da casa antes do temporal. (verbo)
O uniforme lavado ficou todo sujo após o vendaval. (adjetivo)
Dou essa discussão por encerrada.(adjetivo)
Encerradas as discussões, iniciou-se a votação.
(advérbio de tempo - "Quando se encerraram...")
GERÚNDIO:
O presidente fica persistindo na
sobre o valerioduto. (verbo)
argumentação de
que nada sabia
Persistindo os sintomas, o médico deverá ser consultado.
(advérbio de condição = "Caso persistam os sintomas...")
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INFINITIVO:
Ele precisa pôr os nomes nos livros. (verbo)
O pôr-do-sol é lindo nessa época do ano. (substantivo)
Causa-me agonia o seu ranger de dentes. (substantivo)
Precisamos colocar óleo na porta que está a ranger.(verbo)
4 - (ESAF/AFC STN / 2008)
Em relação ao texto abaixo, analise a proposição a seguir.
1. Derrotada sistematicamente nos tribunais superiores,
a Advocacia-Geral da União (AGU) resolveu editar
um pacote com oito súmulas, reconhecendo direitos
dos servidores públicos federais. O gesto põe fim a
5. pendências jurídicas que se arrastavam havia décadas e
serve de alento para quem ainda busca reaver ou manter
benefícios funcionais. Com as súmulas, os advogados
públicos ficam automaticamente desobrigados a
contestar decisões desfavoráveis. (...) Esclarece a
10. AGU: "O servidor sabia que se entrasse na Justiça
ganharia, mas a União, por dever, mesmo sabendo que
perderia, tinha de recorrer. As oito medidas acabam
com isso." Entre as súmulas está a que reconhece o
direito de pagamento do auxílio-alimentação retroativo
15. ao servidor em férias ou licença entre outubro de 1996
e dezembro de 2001.
(Luciano Pires,
adaptações)
Correio
Braziliense,
20/09/2008,
p.
23,
com
- Reescreve-se, mantendo-se a correção gramatical e a coerência
textual, o período "para quem ainda busca reaver ou manter benefícios
funcionais."(l.6 e 7) do seguinte modo: para que se reavenham ou
mantenham benefícios funcionais.
Comentário.
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O verbo REAVER é um dos verbos "perigosos" que volta e meia
resolvem aparecer em prova.
Como vimos anteriormente, é um verbo DEFECTIVO, ou seja, não possui
todas as formas do presente do indicativo (e tempos derivados deste).
Sua conjugação segue a do verbo HAVER, de quem é derivado (afinal de
contas, reaver nada mais é do que "haver novamente", "ter de novo",
"recuperar"), mas somente nas formas em que o verbo HAVER possui a
letra V. Vamos, então, ver a conjugação do verbo HAVER:
PRESENTE DO INDICATIVO: eu hei, tu hás, ele há, nós havemos,
vós haveis, eles hão
Somente a 1a e a 2a pessoa do plural apresentam a letra V. Então, no
presente do indicativo, o verbo REAVER apresentará somente essas
duas pessoas:
PRESENTE DO INDICATIVO: - , - , - , nós reavemos, vós reaveis, Como o presente do subjuntivo é tempo derivado da 1a pessoa do
singular do presente do indicativo, considerando que não existe essa
pessoa na conjugação do verbo REAVER, consequentemente não haverá
conjugação do presente do subjuntivo em relação a esse verbo.
Assim, está INCORRETA a forma "reavenham", devendo, para correção
do período, ser substituída por outro verbo ("... para que se
recuperem...") ou sua apresentação em uma locução verbal, em que
esse verbo se apresente em uma forma nominal ("... para que se
possam reaver..."").
ITEM ERRADO
5 - (ESAF/SUSEP - ANALISTA TÉCNICO/2010)
Os trechos a seguir constituem um texto adaptado do Correio
Braziliense, Editorial, 18/02/2010. Assinale a opção transcrita com erro
gramatical.
a) Operação destinada a facilitar a vida do contribuinte coloca a Receita
Federal na vanguarda das iniciativas que, ao longo dos últimos anos,
objetivam reduzir a ineficiência operacional de agências públicas. É o
que se materializa agora com as medidas que desobrigam cerca de 10
milhões de brasileiros de prestar declaração de renda.
b) A inovação é aplicável aos rendimentos auferidos em 2010 (ano-base
2009) e aos que serão obtidos em 2011 (ano-base 2010). Os principais
beneficiários das novas regras são sócios de empresas ou pessoas que
tenham patrimônio inferior a R$ 300 mil. Basta que os ganhos estejam
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dentro do limite de isenção
22.487,25, em 2010).
(R$
17.215,08,
em
2009,
e de
R$
c) Há outras condicionantes que, previstas nas mudanças, não chegam
a alterar os efeitos práticos. Foram obrigadas a explicar-se ao fisco, por
serem qualificadas como integrantes de sociedades comerciais, em
2009, nada menos de 5 milhões de pessoas. Agora, estão livres da
obrigação, segundo o supervisor nacional do Programa do IR.
d) Os trabalhadores com remuneração anual abaixo do teto de isenção
previsto para 2010 desde logo estão dispensados de entregar a
declaração. Apenas deverão fazê-lo os que tivessem IR retido na fonte e
pleiteam restituição.
e) Outra mudança importante: este ano será o último em que a Receita
aceitará formulários de papel. Também é decisão compatível com a
necessidade de elevar os padrões operacionais do órgão. Hoje, apenas
127 mil pessoas físicas optam por semelhante forma de declarar a
renda.
Comentário.
Normalmente, ocorre uma grande confusão entre os verbos terminados
em EAR e IAR.
Vejamos as diferenças:
- EAR: recebem a letra 'i' nas formas rizotônicas (sílaba tônica no
radical). Nas demais, segue o paradigma 'falar'.
Exemplo: pentear
(radical PENTE-).
A sílaba tônica foi sublinhada.
Pres.indicativo
penteiam
-
Pres.subjuntivo
penteiem
Pret.perfeito:
pentearam
-
penteio,
penteias,
penteia,
penteamos,
penteais,
penteie,
penteies,
penteie,
penteemos,
penteeis,
penteei,
penteaste,
penteou,
penteamos,
penteastes,
Assim, na conjugação de PLEITEAR, basta pensar em PENTEAR: eles
penteiam ^ eles pleiteiam.
-IAR: os verbos dessa terminação são regulares, ou seja, seguem a
conjugação do paradigma 'falar'. Exemplos:
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ADIAR (radical ADI-) - Pres.Indicativo: adio, adias, adia, adiamos,
adiais, adiam
VARIAR (radical VARI-) - Pres.Indic.: vario, varias, varia, variamos,
variais, variam
VADIAR (radical VADI-) - Pres.Indic.: vadio, vadias, vadia, vadiamos,
vadiais, vadiam
Dessa mesma
VICIAR.
forma,
conjugam-se
os
verbos
ARRIAR,
MAQUIAR,
Por isso, nada de "VAREIA", senão "VICEIA"!!! Como vimos, esses
verbos são REGULARES.
Mas, então, por que será que tanta gente se engana? Porque ocorre
uma "contaminação" com os verbos terminados em "EAR", como
"pentear", apresentado acima.
Isso porque há cinco verbos terminados em -IAR que recebem a letra
'e' nas formas rizotônicas (formas em que a sílaba tônica recai no
radical), como no presente do indicativo e presente do subjuntivo. Suas
iniciais formam o anagrama M-A-R-I-O:
Mediar (e derivados,
Incendiar, Odiar
como
intermediar),
Ansiar,
Pres.Indicativo:
intermedeio,
intermedeia,
intermediamos, intermediais, intermedeiam
Remediar,
intermedeia,
Para facilitar, lembre-se da conjugação do verbo ODIAR, o mais comum
deles. Afinal, você está sempre falando que "odeia Português, odeia
Contabilidade, odeia Direito Tributário..." (ou a sogra, a mulher, o
marido, o cunhado...rs...).
Quando estiver na dúvida em relação à conjugação de INTERMEDIAR (o
que mais cai em provas), pense em ODIAR e dará tudo certo.
Além do erro de conjugação, há também problemas na correlação entre
os dois verbos que compõem o período (ponto que será tratado mais
adiante). No caso, como o primeiro está no modo subjuntivo (indicando
uma suposição), devendo manter essa forma no segundo: "... os que
tivessem IR retido na fonte e pleiteassem (agora sem a letra "i" na
conjugação, como "penteassem") restituição".
Gabarito: D
6 - (ESAF/MPOG-Especialista Políticas Públicas/2005)
Assinale a opção que corresponde a erro gramatical ou de grafia.
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Diante
da
atual
mediocridade
da
representação
política,
é
necessária(l) a participação e a organização da sociedade, operando
uma profunda mudança em nossa cultura política. Quanto maior(2) o
individualismo, mais frágeis são os governos. As regras formais
constitucionais
não
são
suficientes
para
freiar(3)
os
vícios
exacerbados(4) pelo poder. As organizações da sociedade devem ter o
poder de vigiar e cobrar prestação de contas.
Por isso, em vez de desacreditar da política, devemos agir em coresponsabilidade, com coragem, lucidez e discernimento(5) num
grande mutirão para abrir caminho para um país democrático, justo,
desenvolvido e pacífico.
(Adaptado de Dom Geraldo Majella, cardeal Agnelo, Folha de S. Paulo,
21/6/2005)
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Comentário.
Observe que, só nessa prova, foram duas questões envolvendo verbos
terminados em EAR. No primeiro, como vimos, errou na conjugação de
"nortear", que recebe um "i" nas formas rizotônicas (as que recaem no
radical).
Mas atenção: apesar de os substantivos terem a letra "i", esta não está
presente no infinitivo dos verbos correspondentes (ceia ^ cear / feio ^
enfear / arreio ^ arrear / freio * frear). Na prática, muita gente acaba
colocando o "i" no verbo, seja em linguagem escrita, seja na falada
(esta, então, é muuuito comum!!!), por isso tome cuidado! O erro da
questão, então, está no item 3 (opção C): "... não são suficientes para
frear ...".
Gabarito: C
7 - (ESAF/AFT/2010) Julgue se o trecho a seguir atende plenamente às
prescrições gramaticais.
- Constroe-se o espaço social de tal modo que os agentes ou grupos são
aí distribuídos em razão de sua posição nas distribuições estatísticas de
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acordo com os dois princípios de diferenciação que, em sociedades mais
desenvolvidas, são sem dúvida, os mais eficientes: o capital econômico
e o capital cultural.
Comentário.
Agora, falaremos dos verbos terminados em -UIR. Não seguem a
conjugação dos demais verbos de 3a conjugação (-IR), como "partir".
Exceto nos casos de verbos defectivos (e são muitos os de 3a
conjugação que apresentam defeito), os verbos com essa terminação
seguem dois paradigmas:
1) POSSUIR - Nas 2a e 3a do singular (tu / ele), trocam a letra 'e' da
conjugação regular (como em "partir": tu partes / ele parte) pela letra
'i' (no "possuir" será: tu possuis / ele possui). Mantêm as demais
conjugações: possuo (= parto), possuis ( partes), possui ( parte),
possuímos (= partimos), possuis (= partis), possuem (= partem).
2) CONSTRUIR / DESTRUIR - São verbos ABUNDANTES, ou seja,
apresentam mais de uma possibilidade de conjugação. Além de seguir o
paradigma "POSSUIR", usado somente por portugueses (presente do
indicativo: eu construo / tu construis / ele construi / nós construímos /
vós construis / eles construem), apresenta conjugação irregular (a
usada por nós, brasileiros), em que a 2a e a 3a pessoa do singular
formam o ditongo aberto "ói" (que continua sendo acentuado por ser
oxítona) e a 3a pessoa do singular também se modifica: eu construo / tu
constróis / ele constrói / nós construímos / vós construís / eles
constroem.
Vemos, pois, erro de conjugação do verbo CONSTRUIR logo no início da
opção: "Constroe-se".
Há, também, um erro de pontuação (muito sutil), no emprego de vírgula
para encerrar uma expressão que deveria ter sido isolada por duas
vírgulas ou ser apresentada sem vírgula alguma: "são sem dúvida, os
mais eficientes". Por ter usado apenas um sinal, em vez de dois, houve
erro de pontuação.
ITEM ERRADO
TEMPOS
E
MODOS VERBAIS
8 - (ESAF / MPOG - Especialista Políticas Públicas / 2005) Julgue a
opção a seguir em relação às estruturas do texto.
1. É natural que cada grupo procure fazer valer os seus
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interesses. O problema do desmatamento é que ele é a
expressão de uma visão predatória e de curto prazo que
vai de encontro à lei e ao interesse geral da nação. É
5. fundamental, portanto, encontrar fórmulas sustentáveis que
aliem desenvolvimento e preservação dos recursos naturais
do país.
(EDITORIAL, Folha de S. Paulo,21/6/2005)
- O emprego do subjuntivo em "procure" (l.1) justifica-se por expressar
uma possibilidade de ação.
Comentário.
A classificação dos verbos nos modos verbais depende da relação que o
falante tem com aquilo que enuncia - se constata um fato (indicativo);
se apresenta uma hipótese, uma suposição (subjuntivo); se faz um
pedido (imperativo).
Em outras palavras, depende do modo com que enuncia a ação verbal.
São três modos verbais:
•
INDICATIVO - como sugere o nome, indica um fato real,
que pode pertencer ao presente, ao passado ou ao futuro.
•
SUBJUNTIVO
provável ou possível.
•
convite.
-
enuncia
um
fato
hipotético,
duvidoso,
IMPERATIVO - expressa idéias de ordem, pedido, desejo,
Enquanto que o modo INDICATIVO situa o fato no plano da realidade,
da certeza, o SUBJUNTIVO coloca o fato no plano do que é provável,
hipotético, possível, sem a certeza apresentada pelo modo indicativo.
O modo SUBJUNTIVO também é bastante usado com determinadas
conjunções (embora, caso, que etc.)
Perceba a diferença entre as duas orações abaixo.
Ela procura um homem que a ama.
Ela procura um homem que a ame.
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Na primeira, a moça sabe que esse homem existe de fato, só não o
encontra e, por isso, está à sua procura. O fato situa-se no plano da
CERTEZA - modo INDICATIVO.
Na segunda, será que esse homem existe mesmo?
Essa é a pergunta que não quer calar (e quantas não estão hoje nessa
mesma situação, hem??? Deixe isso pra lá e volte aos estudos,
menina!!! Depois que você passar no concurso, vai voltar a chover na
sua horta...rs...). O fato, agora, está no plano da possibilidade, da
hipótese - modo SUBJUNTIVO.
Essa assertiva foi considerada correta porque o verbo está no modo
subjuntivo (presente do subjuntivo) e situa o fato como uma
POSSIBILIDADE DE AÇÃO, e não uma ação efetivamente praticada.
ITEM CERTO
9 -
(ESAF/CGU-Analista/2008)
Em relação às idéias e estruturas do texto, analise a assertiva.
No embalo da dinâmica mundial, talvez se justifique rever a ironia que
tem revestido a referência ao Brasil como o "país do futuro". Com
presença internacional crescente, um quadro geral propício na
economia, iniciativas relevantes, dinamismo real em vários setores e
sendo objeto de apostas favoráveis para um futuro visível por parte de
analistas presumidamente competentes e distantes da briga política
doméstica e da correspondente atribuição de culpas e méritos, dir-se-ia
que a promessa do país começa a cumprir-se. Com todos os muitos
problemas e as reservas que a idéia envolve...
(Fábio Wanderley Reis, Valor Econômico, 14/01/2008.)
- Estaria gramaticalmente correta a substituição de "justifique" (1. 2) por
justifica.
Comentário.
O emprego de "talvez" leva o verbo ao modo SUBJUNTIVO, aquele que
expressa incerteza, possibilidade, probabilidade. Por isso, não seria
válida a troca por um verbo no modo indicativo, como sugere o
examinador.
ITEM ERRADO
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10 - (ESAF/ATA MF/2009)
Em relação ao texto assinale a opção correta.
A OAB nacional está pedindo ao Supremo Tribunal
2. Federal uma súmula vinculante que discipline o uso do
segredo de Justiça, prerrogativa que tem sido utilizada
4. por juízes nem sempre em defesa do interesse público,
mas, em alguns casos, na proteção a suspeitos de
6. falcatruas. A legislação brasileira diz que o instrumento
só pode ser decretado em dois casos excepcionais
8. previstos: um, quando há risco de exposição pública
de questões privadas do investigado ou réu, como
10. relacionamentos amorosos e doenças; e, outro,
quando o processo contém documentos sigilosos,
12. como extratos bancários ou escutas telefônicas. Mas,
na prática, tem sido diferente: por motivos nem sempre
14. claros, especialmente em processos que envolvem
autoridades, alguns juízes privam a sociedade de
16. saber a verdade. Os atos públicos, em especial os que
envolvem procedimentos judiciais, têm como regra
18. básica a transparência, a publicidade sem restrições e
o acesso dos cidadãos. O contrário - ou seja, o sigilo
20. - é sempre a exceção.
(Zero Hora, 27/2/2009)
- O emprego do subjuntivo em "discipline"(l.2) justifica-se por se tratar
de uma informação categórica, de uma afirmação indiscutível.
Comentário.
Por afirmar que é uma informação "categórica, indiscutível", o
examinador apresentou uma justificativa INCORRETA para o emprego
do subjuntivo.
Vamos repetir que o modo SUBJUNTIVO serve para indicar uma
possibilidade, probabilidade, situação hipotética. Assim, quando o autor
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emprega esse modo verbal em "A OAB nacional está pedindo ao
Supremo Tribunal Federal uma súmula vinculante que discipline o uso
do segredo de Justiça ...", entende-se que tal súmula ainda não foi
editada e, por isso, a situação prevista pelo verbo (discipline) é
provável, possível, hipotética.
Caso se referisse a uma súmula já existente e em vigor, poderia ser
usado o verbo no modo INDICATIVO: "Foi revista uma súmula do STF
que disciplina o uso do segredo de Justiça...".
Percebeu a diferença dos modos verbais? Tenha sempre em mente esse
conceito, pois costuma surgir nas provas da ESAF com bastante
frequência.
ITEM ERRADO
11 - (ESAF/ Auditor do Tesouro Municipal - NATAL / 2008)
Embora todas as atividades de cada pessoa produzam
efeitos sobre uma coletividade, existem algumas
situações em que cada um deve tomar suas próprias
decisões e escolher os seus caminhos. Na realidade,
5. essa possibilidade de decidir faz parte da liberdade do
indivíduo e dá a cada um a responsabilidade por suas
escolhas. Um dos mais notáveis escritores brasileiros,
Osman Lins, observou que não se pode conseguir
qualquer mudança profunda na sociedade se não
10. houver antes a mudança na consciência de cada um.
Assim, pois, para a efetiva participação política, o
primeiro passo deve ser dado no plano da consciência.
Dado esse passo, está aberto o caminho para a plena
participação, pois o indivíduo conscientizado não fica
15. indiferente e não desanima perante os obstáculos. Para
ele, a participação é um compromisso de vida, exigida
como um direito e procurada como uma necessidade.
(Adaptado de Dalmo de Abreu Dallari. O que é participação política,
p.43)
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Analise a proposição abaixo a respeito das alterações propostas para o
texto.
- Retira-se a idéia de hipótese, mas mantém-se a correção e a coerência
do texto, ao substituir "produzam"(l.1) por produzem.
Comentário.
O subjuntivo também deve ser usado por "exigência" de certas
conjunções, mesmo que não existam aquelas relações de sentido
(situações hipotéticas, possíveis, prováveis). Veja um exemplo desses
extraído do texto:
"Embora todas as atividades de cada pessoa produzam efeitos
sobre uma coletividade, existem algumas situações em que cada um
deve tomar suas próprias decisões e escolher os seus caminhos."
É fato certo e real que todas as atividades de cada pessoa produzem
efeitos sobre uma coletividade. Tanto é assim que poderíamos modificar
a estrutura oracional, de subordinada concessiva, para coordenada
adversativa, usando os verbos no presente do indicativo, sem
prejudicarmos o sentido, tampouco incorrer em erro gramatical - veja
só:
"Todas as atividades de cada pessoa produzem efeitos sobre uma
coletividade, CONTUDO existem algumas situações em que cada um
deve tomar suas próprias decisões e escolher os seus caminhos."
Então, por que teria sido usado o modo subjuntivo no verbo PRODUZIR,
se não se trata de uma situação irreal?
A resposta está no emprego da conjunção "embora", que exige essa
conjugação do verbo da oração adverbial concessiva.
Analise o seguinte exemplo:
"Embora eu saiba que ele não vale nada, continuo amando-o."
Afinal de contas, ela sabe ou não sabe que o rapaz não vale nada? Sim,
ela sabe! (mulher de malandro, hem?...rs...)
O fato de que ele não vale nada não é uma situação hipotética,
provável, possível, mas, sim, um fato real, e ela sabe disso.
Então, o que levou ao emprego do subjuntivo do verbo SABER foi a
conjunção. Isso ocorre com algumas conjunções ("ainda que",
"conquanto", "porquanto"), mas isso é assunto para a aula sobre
Conjunções.
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Por ora, ficamos somente com esta informação: com determinadas
conjunções, o subjuntivo deve ser empregado, independentemente da
relação de sentido referente ao modo verbal, e, por isso, não
poderíamos trocar a forma "produzam" por "produzem", o que torna a
assertiva errada.
Mais adiante, esse texto será apresentado novamente para resolvermos
uma outra questão que trata de CORRELAÇÃO VERBAL. Não estranhe
essa repetição, está bem?
ITEM ERRADO
12 - (ESAF/TRF/2003) Julgue a assertiva abaixo.
A
dupla
possibilidade
verbal
que
o
texto
oferece,
"torcíamos/torcemos"(l.29 e 30) envolve variação no tempo e modo
verbais, mas preserva a pessoa gramatical.
Comentário.
Questão capciosa essa (e, por isso, foi mantida no material, ainda que
antiga), que deve ter levado muitos candidatos a erro.
"Torcíamos" é verbo conjugado na 1a pessoa do plural (nós), no tempo
Pretérito Imperfeito do modo indicativo.
"Torcemos" está conjugado na 1a pessoa do plural (nós), no tempo
Presente do modo indicativo.
Houve somente variação no tempo verbal, conservando-se a pessoa (1a
p.p.) e o modo (indicativo), e não somente a pessoa, como asseverado.
ITEM ERRADO
Os tempos verbais têm a função de indicar o momento em que são
enunciados os fatos.
No modo INDICATIVO:
•
PRESENTE - fato ocorre no momento em que se fala (Ouço
ruídos na cozinha.); ou fato que é comum de ocorrer (Eu
morro de inveja dele. / Chove todos os dias em Belém.); ou
apresenta um princípio, um conceito ou um dado (Todos os
anos, muitas crianças morrem de desnutrição no Brasil.)
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•
PRETÉRITO PERFEITO - fato ocorrido e perfeitamente
concluído antes do momento em que se fala (Todos
acompanharam o desfecho das investigações.)
-
PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO - denota continuidade do
ato, com início no passado (Eu tenho cometido muitos erros na
escolha dos meus namorados.)
-
PRETÉRITO IMPERFEITO - fato realizado e não concluído (Ele
buscava a perfeição antes de morrer.) ou que apresenta certa
duração (Ele andava pela rua quando foi abordado pelos
ladrões.)
-
PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO - fato realizado antes de
outro fato também no passado (Antes de sua morte, ele
pedira o perdão aos filhos.)
-
PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO - forma mais
comum de expressar o fato realizado antes de outro fato
também no passado (Antes de sua morte, ele tinha pedido
perdão aos filhos.)
•
FUTURO DO PRESENTE - fato posterior certo de ocorrer no
futuro (Doarei todo o material de estudo após a minha
aprovação.)
-
FUTURO DO PRESENTE COMPOSTO - denota futura ocorrência
de um fato que se iniciou no presente (Até o próximo ano,
terei acumulado quase um milhão de reais em dívidas.)
•
FUTURO DO PRETÉRITO - 1) fato posterior a um fato passado
(Você me garantiu [FATO PASSADO]
que o nosso amor não
morreria [FATO FUTURO EM RELAÇÃO AO FATO PASSADO].); ou
2) fato não chegou a se realizar (Eu iria à sua casa, mas tive
um problema.); 3) também pode denotar incerteza ("Acharam
um corpo que seria do chefe do tráfico."), hipótese relacionada
a uma condição ("Se você desse valor àquela mulher
[CONDIÇÃO], seria mais feliz [HIPÓTESE].") ou polidez ("Você
poderia me passar o sal?").
-
FUTURO DO PRETÉRITO COMPOSTO - o mesmo que o Futuro
do Pretérito.
13 - (ESAF/ SUSEP - Agente Executivo / 2006)
Analise a opção a respeito do emprego dos verbos no texto.
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- O tempo em que está flexionado "escolhera" (l. 15) indica que a ação
de escolher acontece antes de outra também mencionada no período;
corresponde, por isso, a tivera escolhido.
Comentário.
O tempo verbal da forma "escolhera" é pretérito mais-que-perfeito do
indicativo. Este não é um tempo muito comum de se usar. Em seu
lugar, damos preferência à forma composta, que leva o verbo auxiliar ao
pretérito imperfeito do indicativo: "tinha escolhido".
É exatamente esse o erro do examinador - colocou o verbo auxiliar no
pretérito mais-que-perfeito, em vez do pretérito imperfeito.
ITEM ERRADO
14 - (ESAF/MPOG - APO/2010)
1. O desenvolvimento é um processo complexo, que deriva
de uma gama de fatores - entre os quais se realça a
educação - e precisa de tempo para enraizar-se. É
obra construída pela contribuição sistemática de vários
5. governos. Depende da produtividade, que se nutre
da ciência, das inovações e, assim, dos avanços da
tecnologia. Na verdade, a humanidade somente começou
seu desenvolvimento depois da Revolução Industrial,
iniciada no século XVIII, na Inglaterra. A estagnação da
10. renda per capita havia sido a característica da história.
A Revolução desarmou a Armadilha Malthusiana e
deu início à Grande Divergência. A Armadilha deve
seu nome ao demógrafo Thomas Malthus, para quem
15. o potencial de crescimento era limitado pela oferta de
alimentos. A evolução da renda per capita dependia das
taxas de natalidade e mortalidade. A renda per capita da
Inglaterra começou a crescer descolada da demografia,
graças ao aumento da produtividade na agricultura e da
20. exploração do potencial agrícola da América.
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(Adaptado
de
Maílson
da
Nóbrega,
Lula e
desenvolvimento. VEJA, 26 de agosto, 2009, p.74)
o
mistério
do
Julgue a afirmação a seguir.
- Provoca-se erro gramatical ou incoerência na argumentação do
texto ao substituir "havia sido"(l.10) por fora.
Comentário.
O verbo se apresenta no pretérito mais-que-perfeito composto do
indicativo. A substituição da forma verbal composta (havia sido) pela
simples (fora) não provoca incoerência, tampouco prejuízo gramatical.
No máximo, em alguns casos, altera o aspecto (como será visto na
próxima questão). Por isso, está errada a afirmação do examinador.
ITEM ERRADO
15 - (ESAF/SUSEP - ANALISTA TÉCNICO/2010)
1. Nos países em geral, economistas, políticos e o
noticiário gostam é de índices sobre macroeconomia,
números abstratos que indicam a situação geral da
economia, mas não revelam o que se passa em seu
5. interior. A internet, por exemplo, apareceu em grande
escala em 1992, e o mundo se deu conta da revolução
que ela fizera nos negócios, na cultura e na vida das
pessoas 10 anos depois.
(Antônio Machado, Mundo invisível. Correio Braziliense, 14 de fevereiro
de 2010, com adaptações)
Julgue a afirmação a seguir.
No texto acima, provoca-se erro gramatical ou incoerência
argumentação do texto ao substituir "fizera"(l.7) por havia feito.
na
Comentário.
Não há erro em substituir a forma simples verbal FIZERA (pretérito
mais-que-perfeito) pela composta correspondente: HAVIA FEITO.
Como vimos, o candidato deve observar que, nesse caso, o verbo
auxiliar é conjugado no tempo imediatamente "anterior", ou seja, no
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pretérito imperfeito, mas a indicação do tempo verbal envolve toda a
locução, ou seja, "havia feito" é a forma do pretérito mais-que-perfeito
composto.
ITEM ERRADO
16 - (ESAF/MPOG - APO/2010)
1. A experiência da modernidade é algo que só pode ser
pensado a partir de alguns conceitos fundamentais.
Um deles é o conceito de civilização. Tal conceito, a
exemplo dos que constituem a base da estrutura da
5. experiência ocidental, é algo tornado possível apenas
por meio de seu contraponto, qual seja, o conceito de
barbárie.
Assim como a ideia de civilização implica a ideia de
barbárie, a experiência da modernidade (que não deve
10. ser pensada como algo que já aconteceu, mas como
algo que deve estar sempre acontecendo, um porvir)
implica a experiência da violência que a tornou possível
- a violência fundadora da modernidade. O processo
civilizatório se constitui a partir da conquista de territórios
15. e posições ocupados pela barbárie. Tal processo se dá
de forma contínua, num movimento insistente que está
sendo sempre recomeçado. Pensando em termos de
experiência moderna, todas as grandes conquistas ou
invasões das terras alheias tiveram como justificativa a
20. ocupação dos espaços da barbárie.
(Adaptado de Ruberval Ferreira, Guerra na língua: mídia, poder e
terrorismo. 2007, p. 79-80)
Julgue a afirmação a respeito do uso das estruturas linguísticas no
texto.
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- Embora a substituição de "está sendo"(l.16 e 17) por é respeite a
correção gramatical e a coerência do texto, a opção pelo uso da forma
durativa enfatiza a ideia de continuidade do processo civilizatório.
Comentário.
É neste ponto que a forma composta difere da forma simples. Em alguns
casos, o emprego do verbo auxiliar serve para indicar um aspecto
específico, como a duração de uma ação ("Ele tem sido carinhoso
comigo."), o momento em que a ação se realizou ("Acabo de chegar")
ou outras circunstâncias.
Assim, a troca de "está sendo" por "é" não provoca erro gramatical, mas
diminui a ideia de continuidade que forma composta busca enfatizar.
ITEM CERTO
17 - (ESAF/SEFAZ CE/2007)
As estrofes abaixo pertencem ao Hino do Estado do Ceará (letra de
Thomaz Lopes e música de Alberto Nepomucemo). Julgue a assertiva a
seguir a respeito de sua significação e estruturação lingüística.
Terra do sol, do amor, terra da luz!
Soa o clarim que a tua glória conta!
Terra, o teu nome a fama aos céus remonta
Em clarão que seduz!
Nome que brilha - esplêndido luzeiro
Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro!
Tua jangada afoita enfune o pano!
Vento feliz conduza a vela ousada
Que importa que teu barco seja um nada,
Na vastidão do oceano
Se à proa vão heróis e marinheiros
E vão no peito corações guerreiros?
(http://www. ceara.gov. br/portal/page ?_pageid=214,300680&_dad=port
al&_schema=POR TAL, pesquisa em 20/10/2006)
- "Enfune" e "conduza" (versos 7/8) são formas verbais flexionadas,
respectivamente, no presente do indicativo e no presente do subjuntivo.
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Comentário.
Mudança ortográfica: não há trema na palavra "linguística".
Essa foi de doer.
Em relação ao verbo CONDUZIR, nenhum problema (pelo menos, EU
acho...rs...). A forma "conduza" é do presente do subjuntivo (pense no
paradigma PARTIR: que eu parta ^ que eu conduza).
Mas o que significa "enfune", Deus do Céu???
A resposta a essa pergunta definirá se esta opção está certa ou errada.
O verbo ENFUNAR (verbo de 1a conjugação) significa "inflar". É um
verbo regular, que segue a conjugação do paradigma FALAR. Assim,
"enfune" (terminada com "e") lembra a conjugação de "fale", ou seja,
presente do subjuntivo (e não do indicativo, como sugere o
examinador).
Cá entre nós: letra do hino do estado com um verbo desses no meio,
ninguém merece na hora da prova!!!! Quem acertou essa questão
merece meu respeito e minha admiração.
ITEM ERRADO
18 - (ESAF/AFC CGU/2006)
O final do século XX assistiu a um processo sem precedentes de
mudanças na história do pensamento e da técnica. Ao lado da
aceleração avassaladora nas tecnologias da comunicação, de artes, de
materiais e de genética, ocorreram mudanças paradigmáticas no modo
de se pensar a sociedade e suas instituições. De modo geral, as críticas
apontam para as raízes da maioria dos atuais conceitos sobre o homem
e seus aspectos, constituídos no momento histórico iniciado no século
XV e consolidado no século XVIII. A modernidade que surgira nesse
período é agora criticada em seus pilares fundamentais, como a crença
na verdade, alcançável pela razão, e na linearidade histórica rumo ao
progresso. Para substituir esses dogmas, são propostos novos valores,
menos fechados e categorizantes.
(http://pt.wikipdia.org (acessado em
adaptações))
14 de dezembro de 2005,
com
Em relação ao texto acima, julgue a assertiva abaixo.
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- O desenvolvimento das idéias do texto permitiria mudar o tempo
verbal de "surgira" (l.7) para surgiu, alterando as relações temporais
do texto, mas preservando sua coerência.
Comentário.
O emprego do verbo no pretérito mais-que-perfeito do indicativo indica
a ocorrência de um fato antes de outro fato também no passado. Ao se
reportar a uma "modernidade que surgira", o autor remete aos fatos
ocorridos antes do fim do século XX (época mencionada no início do
parágrafo).
Contudo, a troca sugerida pelo examinador em nada iria prejudicar a
coerência textual, por também se reportar a fatos passados ("A
modernidade que surgiu nesse período..."), ainda que altere a relação
temporal entre os elementos do texto (ou seja, se reporte à ocorrência
dessa mudança, que tem início no século XV e perdura até o fim do
século XX, tudo no passado, obviamente).
Assim, a assertiva está CORRETA.
ITEM CERTO
19 - (ESAF/ATA MF/2009)
Analise a proposição a seguir, quanto aos elementos lingüísticos e
semânticos do texto.
Feliz aniversário, Darwin!
2. Charles Darwin completaria hoje 200 anos, não fosse
pela seleção natural. Ela, afinal, é a maior responsável
4. pelo barroco processo de desenvolvimento que leva
os organismos complexos inexoravelmente à morte
6. - conceito que não se aplica muito a bactérias e
arqueobactérias, seres que se reproduzem gerando
8. clones de si próprios, partilham identidades com
a transferência horizontal de genes e podem ficar
10. milênios em vida suspensa (no gelo, por exemplo).
A contribuição de Darwin para a ciência e para a história,
12. porém, continua viva, e muito viva, exatamente com a
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ideia de seleção natural. Só por isso ele já merece os
14. parabéns. Feliz aniversário, Darwin.
(Marcelo
02-08)
Leite,
em:
http://cienciaemdia.folha.blog.uol.com.br/arch2009-
- A forma verbal "completaria"(l.1) se refere a uma ação que vai ocorrer
no futuro, a menos que acontecimentos no tempo presente o impeçam.
Comentário.
Vimos anteriormente que um dos aspectos indicados pelo futuro do
pretérito do indicativo é a hipótese.
O autor empregou o verbo nesse tempo por se tratar de uma situação
não real, ou seja, Darwin já morreu, portanto não poderia "completar
200 anos". Se "não fosse pela seleção natural" (olhe a hipótese aí...),
ele completaria essa idade em 2009.
Mais adiante, falaremos da relação entre verbos do mesmo período (a
tal da Correlação Verbal) e veremos que essa é uma "dobradinha" muito
comum: pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do
indicativo.
ITEM ERRADO
20 - (ESAF/SUSEP - Agente Executivo/2006)
Em relação ao texto, julgue a assertiva.
1. A concepção moderna de Estado tem raízes no
pensamento ético de Kant e de Hegel e o apresenta
como uma realização da idéia moral, para o primeiro,
ou como a substância ética consciente de si mesma,
5. para o segundo. Para esses pensadores, o Estado
seria o apogeu do desenvolvimento moral, substituiria
a família, e com o direito produzido, racional, imparcial
e justo, substituiria a consciência ética dos indivíduos,
que, embora retificadora da ação humana, se revelaria,
10. na prática, inviável, por ser incoercível.
(Oscar d'Alva e Souza Filho)
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- O emprego do futuro do pretérito em "seria"(l.6), "substituiria"(l.6 e 8)
e "se revelaria"(l.9) indica que o primeiro fato estará concluído antes de
outro que lhe é posterior.
Comentário.
A indicação de conclusão de um fato antes de outro também no futuro é
papel do FUTURO DO PRESENTE COMPOSTO, e não do futuro do
pretérito do indicativo.
O emprego deste tempo verbal é justificado por se tratar de uma
situação hipotética, levantada pelos pensadores mencionados no texto.
Um exemplo de emprego do futuro do presente composto seria: "Antes
do fim do ano, eu terei passado no concurso dos meus sonhos." (Que
bom! Torço muito por isso!!!).
ITEM ERRADO
21 - (ESAF / IRB - Advogado / 2006)
Assinale a substituição correta para a expressão grifada.
Um mapeamento completo da Amazônia, distinguindo as áreas
desmatadas do solo já em reflorestamento e a vegetação queimada.
Este é o objetivo do Projeto Panamazônia II, que está sendo
desenvolvido no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - Inpe,
órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, responsável pela divulgação
anual do índice de desmatamento da Amazônia Legal. Este índice é
resultado do Prodes - Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira
por Satélite, que, junto com o Deter - Detecção de Desmatamento em
Tempo Real, também do Inpe, viabilizou a criação do Panamazônia II,
cujo objetivo é o de retomar o monitoramento global de toda a floresta
tropical úmida da América do Sul.
(http://www.brasil.gov.br/noticias/ultimas_noticias/not22.11.5)
a) estava em desenvolvimento
b) estaria em desenvolvimento
c) está em desenvolvimento
d) era desenvolvido
e) estaria sendo desenvolvido
Comentário.
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- 26 -
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Das sugestões apresentadas, a única que não provoca uma alteração
semântica é a de letra C (está sendo desenvolvido ^ está em
desenvolvimento). As demais indicam fatos que não chegaram a
terminar (estava em desenvolvimento / era desenvolvido) ou que se
situam no plano do irreal, da hipótese (estaria em desenvolvimento /
estaria sendo desenvolvido).
Gabarito: C
22 - (ESAF/MPU/2005)
Leitor, que já tens direito
uma cadeira na câmara
;
que já estás
na fatal casa dos -enta,
se começa a
rolar pelo plano inclinado dos pés-de-galinha nas
de lua; leitor
benévolo, que és pai e avô de fresca data,
alguns minutos de
atenção.
(Baseado em França Júnior)
a) à
de honra
Assentado
das quais
fases
preste-me
b) a
perpétua
Assentado
de onde
fases
prestai-me
c) a
vitalícia
Aboletado
donde
conjunções
presta-me
d) a
perpétua
Parado
da qual
casas
preste-me
e) à
vitalícia
Estacionado
donde
conjunções
prestai-me
Comentário:
Para concluir essa parte que trata de modos e tempos verbais, vamos a
uma das poucas questões da ESAF que tratam do imperativo.
Por questões didáticas, vamos comentar somente a última lacuna da
questão, exatamente a que aborda o tópico ora estudado.
Na hora da prova, quem começasse por essa lacuna iria resolver a
questão em um minuto.
No texto, percebe-se o uso da segunda pessoa do singular ("tens",
"estás", "és"). Para manter o paralelismo sintático, que exige o mesmo
tratamento no texto (2a ou 3a pessoa), a forma verbal a ser usada será
PRESTA, apresentada somente na opção c.
Sobre a conjugação no imperativo, em vez de memorizar várias regras,
vamos guardar apenas a exceção.
A REGRA: Em se tratando de imperativo, emprega-se o presente do
subjuntivo.
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- 27 -
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São conjugados pelo presente do subjuntivo os verbos em todas as
pessoas (2a do singular e do plural, 3a do singular e do plural e 1a do
plural) no imperativo negativo, e nas 3a pessoas (singular e plural) e 1a
pessoa do plural no imperativo afirmativo. Essa é a regra.
Exemplo: "Venha para a Caixa você também" - 3a pessoa do singular
(O comercial estava errado!!!).
"Não nos deixeis cair em tentação" - 2a pessoa do plural (Ao
se dirigir ao Pai, usa-se vós.)
Essa é a regra. Agora a exceção, que deve ser memorizada, por ser em
menor número.
A exceção fica por conta das segundas pessoas (tu e vós) no imperativo
afirmativo. Nessa conjugação, usa-se o presente do indicativo, sem o
"s" final.
RESUMO: No imperativo afirmativo, as 2as pessoas (singular e plural)
buscam a conjugação do presente do indicativo e tiram a letra 's'. Todo
0 restante tem origem no presente do subjuntivo.
Exemplo:
1 - "Dize-me com quem andas, que eu te direi quem és." - A forma
"dize" é a redução do presente do indicativo da 2a pessoa do singular
(dizes - [s] = dize).
Detalhe: o verbo "dizer", assim como todos que têm essa terminação zer, é um verbo abundante, que admite tanto "dize" como "diz", no
imperativo.
2 - "Fazei de mim um instrumento de vossa paz." - A forma "fazei" é a
conjugação no presente do indicativo da 2a pessoa do plural (vós
fazeis), sem o "s".
Aliás, esse segundo exemplo foi retirado de uma oração - a Oração de
São Francisco de Assis, que não é tão conhecida quanto o "Pai Nosso".
No "Pai Nosso", temos vários exemplos do uso do imperativo, tanto
afirmativo quanto negativo.
Dá-se a Deus a respeitosa forma de tratamento "vós", que, como já
vimos, é da segunda pessoa do plural. Em "Perdoai as nossas ofensas",
as pessoas que rezam dirigem-se ao Criador e pedem a Ele que lhes
perdoe as ofensas praticadas.
É para isso que também serve o imperativo. Além de ordem, essa forma
verbal pode expressar também súplica, desejo ardente, que é como são
feitos esses pedidos.
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- 28 -
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Na prece, "perdoai" e "livrai" ("perdoai as nossas ofensas"/"livrai-nos do
mal") estão no imperativo afirmativo, enquanto que "deixeis" ("não nos
deixeis cair em tentação") está no imperativo negativo.
"Perdoai" e "livrai" obedecem a um esquema que já vimos. Como são
conjugações de 2a pessoa do plural, essas formas vêm do presente do
indicativo, sem o "s" final. Fazem parte da EXCEÇÃO.
E "Não nos deixeis cair em tentação"? É da conjugação do imperativo
negativo e recai na REGRA GERAL, ou seja, se forma a partir do
presente do subjuntivo (que eu deixe, que tu deixes, que ele deixe, que
nós deixemos, que vós deixeis, que eles deixem).
Na hora da dúvida, mesmo que você não seja católico, comece a rezar o
Pai Nosso e veja como se conjugam as formas verbais no Imperativo.
Mas, para dar certo, você deve aprender a rezar direito!!!!
Gabarito: C
23 - (ESAF/CG U- Técnico/2008)
Abaixo estão recomendações para evitar o estresse. Assinale a opção na
qual os verbos estão conjugados, corretamente, na terceira pessoa do
singular.
a) Saboreie a vida, dai mais valor a suas experiências.
b) Aprende a dizer não. Peça ajuda sempre que necessário.
c) Pára e medite. Põe uma uva passa na boca. Note textura, cheiro e
sabor.
d) Fique atenta à respiração. Inspira e expira lentamente.
e) Invista em prazeres: ouça música, leia, dê-se o direito de não fazer
nada.
(Cristina Nabuco, "Para desacelerar" Cláudia, junho 2007, p. 227.)
Comentário.
Agora que você já sabe "de cor e salteado" conjugar os verbos no
imperativo, vamos ver uma questão de prova recente que também
tratou do assunto.
No item E, "Invista", "ouça", "leia" e "dê" são conjugações do presente
do subjuntivo, o que nos mostra que foi usado, no imperativo
afirmativo, tratamento para 3a pessoa do singular. Essa é a resposta
certa.
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Vamos analisar cada uma das opções incorretas.
a) "Saboreie" é a conjugação de 3a pessoa do presente do subjuntivo.
Já "dai" é a conjugação no imperativo afirmativo na 2a pessoa do
PLURAL (presente do indicativo: vós dais => imperativo: dai vós). Na 3a
pessoa do singular, seria "dê". Por ter "misturado" as pessoas do
discurso, não poderia ser essa a resposta.
b) "Aprende" é tratamento de 2a pessoa do singular (presente do
indicativo: tu aprendes => imperativo afirmativo: aprende tu). A forma
de 3a pessoa seria "aprenda". Já "peça" está de acordo com o
enunciado: é de 3a pessoa.
c) "Pára" (que, com as mudanças ortográficas, perdeu o acento agudo)
é a conjugação, no imperativo, de 2a pessoa do singular (presente do
indicativo: tu paras => imperativo afirmativo: para tu). Na 3a pessoa,
seria "pare". O verbo PÔR também está errado - na 3a pessoa do
singular, seria "ponha", e não "põe" (de 2a pessoa). O verbo MEDITAR é
o único que está correto - na 3a pessoa do singular.
d) Somente a conjugação verbal "fique" está na 3a pessoa do singular,
conforme exige o enunciado. As demais se referem à 2a pessoa
(presente do indicativo: tu inspiras / expiras => imperativo afirmativo:
inspira / expira tu). Na 3a pessoa, deveria ser "inspire" e "expire".
Gabarito: E
24 - (ESAF/TRF/2006) Leia o texto abaixo para resolver a questão.
Na opinião de Malthus, os habitantes da Terra multiplicar-se-iam numa
taxa muito superior à disponibilidade de recursos. Seria uma catástrofe.
Sua previsão falhou por não prever o espetacular desenvolvimento da
ciência e o aumento da eficiência na produção de alimentos e outros
bens. Mas será que essa eficiência será mantida nos próximos 50 anos?
É bem provável que sim, a despeito de certos recursos que estão se
esgotando, como é o caso da terra agriculturável e da água.
(Antônio Ermírio de Moraes, O planeta e o desafio do futuro. Jornal
do Brasil, 20 de março de 2005, com adaptações)
A respeito do emprego dos modos e tempos verbais no texto, assinale a
opção incorreta.
a) O sentido do verbo e o emprego do pretérito perfeito em "falhou"(l.3)
justifica o emprego do futuro do pretérito em "multiplicar-se-iam" (l.1) e
em "Seria" (l.2).
b) Embora "prever"(l.3) não tenha marca de tempo, subentende-se
textualmente que indica uma ação ocorrida no passado.
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c) Com o emprego do futuro do presente em "será que"(l.5), o autor
anuncia um acontecimento provável em tempo posterior ao da
elaboração do texto.
d) Considerando a idéia de hipótese ou probabilidade da oração, o
desenvolvimento da textualidade permitiria que o modo indicativo na
flexão de "É" (l.5) fosse alterado para o correspondente modo
subjuntivo.
e) O emprego da forma composta em "estão se esgotando"(l.6) enfatiza
a idéia de continuidade, duração do fato em um momento preciso do
presente; ênfase que não haveria com a flexão de presente simples do
indicativo.
Comentário.
O emprego da forma Seja, conforme proposto pela opção d, prejudica a
coesão textual - "Seja bem provável que sim.". A idéia de probabilidade
fica por conta do adjetivo que acompanha o verbo, não havendo
necessidade da flexão verbal no subjuntivo.
Em relação às demais opções, cabe comentar que:
a) o futuro do pretérito, em uma de suas possibilidades de emprego,
serve para enunciar um fato posterior a outro fato passado. O ato
de ter falhado a previsão de Malthus antecedeu a realização dos
fatos apresentados no início do texto - multiplicação dos
habitantes da terra e a consequente catástrofe que daí resultaria.
Como esses fatos seriam posteriores a um outro fato passado,
corretamente foi empregado o tempo futuro do pretérito.
b) em "Sua previsão falhou por não prever...", a marca de tempo
passado está na conjugação do verbo "falhou", já que "prever" se
encontra na forma nominal do infinitivo, que não indica momento
em que a ação ocorre.
c) além de estar relacionada a um momento futuro ("será que essa
eficiência será mantida..."), também denota incerteza do autor,
confirmada na sequência - "É bem provável que sim...".
e) o uso do gerúndio se preza, em construções como essa, a indicar
a continuidade de um processo que terá certa duração. Os
recursos não se esgotam de um momento para o outro - leva um
tempo para que isso aconteça. Por isso, está apropriadamente
empregada a forma "ESTAR + GERÚNDIO". Da mesma forma,
admitem-se construções como: "Quando você chegar à noite, eu
devo estar dormindo.". O mesmo não acontece em construções
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que são uma verdadeira praga no ramo de telemarketing nacional,
agravadas com o verbo "ir" a acompanhar os outros dois - "vou
estar transferindo sua ligação" ou "vou estar dizendo o que o
senhor deve fazer". SOCORRO!!! "Transferir uma ligação" é algo
que se conclui em alguns segundos (até que você comece a ouvir
um "Pour Elise" insuportável). "Dizer", mesmo que dure algo, não
comporta esse tipo de construção. Fale simplesmente "Vou dizer o
que o senhor deve fazer" ou simplesmente "Direi" - por que não
usar o futuro do presente? De qualquer modo, a construção
apresentada no texto, e objeto do item "e" da questão, está
perfeita.
Gabarito: D
25
- (ESAF/AFC CGU/2006) Assinale
corretamente as lacunas do texto.
a
opção
que
preenche
0 prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio consiste em uma das
estratégias
adotadas
pelo
governo
brasileiro
para
1
administrações locais, empresas públicas e privadas e organizações da
sociedade civil no desenvolvimento de ações, programas e projetos que
___2___ efetivamente para que essas metas ___3___ atingidas.
___4___ três categorias disputadas: uma para ações de governos
municipais, outra para iniciativas de organizações (entre as quais
___5___ órgãos públicos e privados e entidades não-governamentais) e
a última para destaques individuais e coletivos (pessoas ou entidades
públicas ou privadas).
(Em
Questão,
Subsecretaria
de
Comunicação
Institucional
da
Secretaria-Geral da Presidência da República, n. 390, Brasília, 06 de
janeiro de 2006)
1/ 2/ 3 /4/ 5
a) dar estímulo a / contribuem / serem / São / enquadram
b) estimulando / contribuíssem / forem / Seriam / enquadra
c) estimular / contribuam / sejam / Serão / se enquadram
d) estimularia / contribuem / são / Vão ser / enquadram-se
e) estimulasse / contribuam / serão / Seriam / enquadra-se
Comentário.
Vamos comentar cada uma das lacunas.
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1a) Podem preenchê-la as formas "dar estímulo a" (a) e "estimular"
(c), já que ao verbo antecede a preposição "para", que exige o verbo
subsequente no infinitivo.
2a) Como a ação figura no plano da possibilidade/hipótese, o verbo
correspondente deve ser conjugado no Subjuntivo. Assim, a única forma
possível é "contribuam".
3a) O que significa "correlação verbal", veremos logo a seguir. Por ora,
simplesmente afirmamos que, em correlação à oração anterior, esta
também deve estar no subjuntivo - sejam.
4a) Pode ser empregada tanto a forma no presente do indicativo ("São
três categorias...") quanto no futuro do presente do indicativo ("Serão /
Vão ser..."), uma vez que não se definiu, a partir do contexto, o
momento em que tal prêmio foi aventado (se ele já existir, pode usar o
presente; se ainda está na fase de projeto, usa-se o futuro.). De
qualquer forma, é indevida a construção "Seria", que denotaria incerteza
em relação à realização do projeto.
5a) Nesta lacuna, o pronome deve estar antes do verbo (caso que
estudaremos na aula sobre Pronomes - Colocação Pronominal) e o
verbo deve estar no plural para concordar com o sujeito "órgãos
públicos e privados e entidades não-governamentais" (objeto de estudo
na aula sobre Concordância) - se enquadram.
Gabarito: C
26 - (ESAF/AFRF/2005)
Leia o texto para responder à questão abaixo.
O advento da moderna indústria tecnológica fez com que o contexto em
que passa a dispor-se a máquina mudasse completamente de
configuração. Entretanto, tal mudança obedece a certas coordenadas
que começam a ser pensadas já na antiga Grécia, que novamente se
relacionam com a questão da verdade. É que a verdade, a partir de
Platão e Aristóteles, passa a ser determinada de um modo novo,
verificando-se uma transmutação em sua própria essência. Desde então,
entende-se usualmente a verdade como sendo o resultado de uma
adequação, ou seja, a verdade pode ser constatada sempre que a idéia
que o sujeito forma de determinado objeto coincida com esse objeto.
(Gerd Bornheim. Racionalidade e acaso. fragmento)
Julgue a assertiva a respeito do uso das estruturas lingüísticas do texto.
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- Mantém-se a coerência da argumentação ao substituir "fez" (l.1) por
faz; mas para que a correção gramatical seja mantida, torna-se
obrigatória então a substituição de "mudasse" (l.2) para mude.
Comentário.
Mudança ortográfica: não há trema na palavra "linguísticas".
Observe a relação entre os verbos FAZER e MUDAR no passado: "O
advento (...) fez com que o contexto (...) mudasse...".
Uma vez alterado o tempo verbal do primeiro para o presente do
indicativo (faz), necessário se faz a mudança também do outro verbo a
ele ligado (mude), mantendo-se este último no campo da hipótese
(subjuntivo): "O advento (...) faz com que o contexto (...) mude...".
Isso se refere a correlação verbal, que será nosso próximo ponto.
ITEM CERTO
CORRELAÇÃO
VERBAL
27 - (ESAF/ ANEEL Especialista/ 2006)
1. A idéia é a de que a institucionalização da raça como
categoria possuidora de direitos e oportunidades
sociais, negada pelos processos de exclusão
racial, resultaria na construção jurídica de um país
5. racialmente apartado, contrário a sua suposta
vocação a-racial. Como foi possível que essa
ideologia a-racial tão decantada por especialistas
conformasse uma sociedade que é alva em todas
as suas dimensões de poder, riqueza e prestígio e
10. escura nas suas instâncias de pobreza e indigência
humana? O país real jamais amedrontou as elites
políticas e intelectuais. Elas jamais enxergaram
nele uma ameaça. O seu discurso nunca pôs em
questão a sua imperiosa necessidade de romper
15. com o exclusivismo da supremacia branca como
condição para a desracialização da sociedade.
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(Adaptado de Sueli Carneiro, O medo da raça. Correio Braziliense, 24
de abril de 2006)
Analise a seguinte afirmação a respeito do emprego dos termos e
expressões do texto.
- Seria preservada a coerência textual se, em lugar de "foi" (l.6), fosse
usado é, mas, para preservar também a correção gramatical, seria
necessário substituir "conformasse" (l.8) por conforme.
Comentário.
Questão recorrente nos mais recentes certames é CORRELAÇÃO
VERBAL, que consiste na articulação entre as formas verbais no
período. Os verbos estabelecem, assim, uma correspondência entre si.
Na questão, estamos diante de uma correlação adequada.
A passagem é: "Como foi possível que essa ideologia a-racial tão
decantada por especialistas conformasse uma sociedade que é alva em
todas as suas dimensões de poder, riqueza e prestígio e escura nas suas
instâncias de pobreza e indigência humana?"
Se realizarmos a troca de "foi" (pretérito perfeito do indicativo) por "é"
(presente do indicativo), seria necessária a troca do verbo que com ele
se relaciona: CONFORMAR. Assim, situam-se todos os verbos
relacionados no PRESENTE, e não mais no passado (respectivamente,
pretérito perfeito do indicativo e pretérito imperfeito do subjuntivo).
"Como É possível que essa ideologia a-racial tão decantada por
especialistas CONFORME uma sociedade que é alva em todas as suas
dimensões de poder, riqueza e prestígio e escura nas suas instâncias de
pobreza e indigência humana?"
Não há alteração no verbo SER da sequência em função de este não se
relacionar com os demais. Está no presente do indicativo por retratar
um dado (o fato de a sociedade ser alva em todas as suas dimensões,
segundo o autor).
A título de curiosidade (e somente com esse propósito - nada de ficar
decorando listas), seguem alguns exemplos de construções corretas sob
o aspecto de correlação verbal:
a) "Exijo que me diga a verdade." Presente do Indicativo + Presente
do Subjuntivo
b) "Exigi que me dissesse a verdade." Pret.Imperf.Subjuntivo.
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Pret.Perf.Indicativo
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+
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c) "Espero que ele tenha feito uma boa prova." - Presente Indic.+
Pret.Perf.Comp.Subjuntivo.
d) "Gostaria que ele tivesse vindo." - Fut.Pretérito.Ind.+ Pret.Maisque-perf.Comp.Subjuntivo
e) "Se você quiser o material, eu o trarei." - Futuro do Subjuntivo +
Fut.Presente Indicativo
f) "Se você quisesse o livro, eu o traria." Fut.Pretérito do Indicativo
Pret.Imperf.Subj.+
ITEM CERTO
28 - (ESAF/ Auditor do Tesouro Municipal - NATAL / 2008)
Com base no segmento do texto abaixo, analise a proposição a seguir.
Um dos mais notáveis escritores brasileiros, Osman Lins,
observou que não se pode conseguir qualquer mudança profunda
na sociedade se não houver antes a mudança na consciência de
cada um.
- Devido às relações de sentido do período em que ocorre, a substituição
do verbo "pode"(l.8) por poderia preserva a correção gramatical e
ressalta a idéia de condição em que se apóia a coerência da
argumentação.
Comentário.
O problema dessa sugestão não está na indicação de troca do verbo
"pode" por "poderia", mas na manutenção de um verbo correlato em
tempo que prejudica a estrutura oracional. Em outras palavras, se a
banca sugere uma troca, deve indicar também todas as providências
necessárias para a manutenção da correção gramatical do período.
Na passagem, o verbo PODER estabelece uma relação com o verbo
HAVER. Na construção original, o primeiro verbo está no presente do
indicativo, apresentando um conceito, e o segundo no futuro do
subjuntivo, na indicação de algo futuro incerto (possível ou provável).
Se efetuarmos a mudança do primeiro verbo para o futuro do pretérito
do indicativo, mudamos toda essa estrutura, levando a primeira forma
verbal para algo hipotético caso se impusesse uma condição, esta
indicada pela segunda forma verbal. Por isso, o segundo verbo deve ser
usado no pretérito imperfeito do subjuntivo: houvesse.
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O erro do examinador foi não sugerir a troca do segundo verbo,
mantendo-o no futuro do subjuntivo (fato futuro provável). Veja só
como fica a estrutura sem a mudança do segundo verbo: "...observou
que não se PODERIA conseguir qualquer mudança profunda na
sociedade se não HOUVER antes a mudança na consciência de cada
um.".
Releia, agora, com a troca dos dois verbos: "...observou que não se
PODERIA conseguir qualquer mudança profunda na sociedade se não
HOUVESSE antes a mudança na consciência de cada um.".
Percebeu como ficou bem melhor da segunda forma? Isso se deve à
relação entre FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO e PRETÉRITO
IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO, que denota uma situação hipotética
pretérita - se o fato expresso pelo verbo no subjuntivo ocorrer
("...houvesse mudança na consciência de cada um"), o fato expresso
pelo futuro do pretérito se implantaria ("...se poderia conseguir qualquer
mudança profunda na sociedade").
Se o examinador tivesse sugerido a troca de PODE por PODERÁ,
nenhuma outra substituição seria necessária, uma vez que é válida a
relação entre FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO (fato futuro certo)
e FUTURO DO SUBJUNTIVO (fato futuro provável): "... observou que
não se PODERÁ conseguir qualquer mudança profunda na sociedade se
não HOUVER antes a mudança na consciência de cada um.". Nessa
construção, reporta-se a uma situação hipotética futura.
Essa é a diferença entre:
- Se eu jogasse na loteria, ficaria
pretérita, que não se implantou)
milionária.
(situação hipotética
- Se eu jogar na loteria, ficarei milionária. (situação hipotética futura,
que pode ainda se implantar)
ITEM ERRADO
29 - (ESAF/SUSEP - Analista Técnico/2006)
Assinale a opção que preenche com a forma verbal correta as lacunas
do texto abaixo.
Trabalho demais, agenda cheia, internet, celular e carros que chegam a
mais de 200 km/h
1
o homem moderno numa espécie de Coelho
Branco de Alice no País das Maravilhas. Sempre apressado, eternamente
atrasado.
E
doente.
Literalmente.
A velocidade,
símbolo
do
desenvolvimento tecnológico e de um modo de produção e consumo
cada vez mais vorazes,
2
um sentimento de urgência que poucos
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conseguem administrar. Se é que em algum momento o
3
mesmo.
0 resultado é um novo mal que é a cara do nosso tempo: a doença da
correria.
Mas há quem
4
diferente, e
5
a esse excesso. Em todo o
mundo, grupos, mais ou menos organizados, vêm criando maneiras de
diminuir o ritmo, de abrir mais espaço para o lazer e a família.
(Adaptado da Revista Galileu, outubro de 2005)
1/ 2/ 3 /4/ 5
a) transformam / criaram / consegue / pensa / reaja
b) transformaram / criou / conseguem / pense / reaja
c) transformariam / criou / consegue / pensasse / reagiu
d) transformaram / criaram / conseguem / pense / reage
e) transformariam / criaram / consigam / pensasse / reage
Comentário.
O "pulo do gato" dessa questão são as lacunas 4 e 5 (e você acha que
não existe a Lei de Murphy??? Se tivesse começado por estas,
certamente a resposta viria na primeira lacuna..rs...).
Vamos diretamente para o segundo parágrafo do texto: "Há quem
diferente, e
a esse excesso.". A existência dessa pessoa é um fato
hipotético - e, nesse caso, os verbos devem ficar no subjuntivo - ou
real (o autor conhece uma pessoa assim) - situação em que os verbos
ficam no indicativo. Note que os dois verbos estão no mesmo barco, ou
seja, ou os dois verbos ficam no presente do subjuntivo (pense /
reaja) ou ficam os dois no presente do indicativo (pensa / reage). Com
isso, podemos eliminar quatro opções - só nos resta a letra B.
Tudo isso porque o verbo HAVER, logo no início do parágrafo, está no
presente. Se estivesse no passado ("Houve quem ..."), os demais
deveriam estabelecer uma correlação com ele, e se reportar também ao
passado (pretérito imperfeito do subjuntivo: "Houve quem pensasse
diferente e reagisse...").
Isso é correlação verbal.
Gabarito: B
30 - (ESAF/ SUSEP - Agente Executivo / 2006)
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Os trechos abaixo compõem seqüencialmente um texto. Assinale a
opção em que há erro morfossintático.
a) O Direito legislado pelo Estado, elaborado a partir de circunstâncias
advindas da realidade social e política, resultante da luta de interesses
dos grupos em disputa pela repartição da riqueza produzida
coletivamente é denominado comumente de Direito Positivo, Direito
Posto ou Direito Histórico.
b) Arnaldo Vasconcelos chama o Direito Positivo de "direito acidente",
para salientar que todo Direito nacional sofre as influências do ambiente
histórico, da cultura e dos valores dominantes em uma sociedade
determinada, mas, mesmo assim, esses sistemas positivos se
identificassem, em sua intencionalidade normatizadora, com o "Direito
Ideal ou Direito Essência".
c) O Direito Essência é imutável enquanto que o Direito Histórico, desde
a sua construção legislativa, se adequa não a uma idéia-valor, mas a
interesses objetivos da circunstância histórico-política.
d) O Direito Essência seria aquele direito não escrito, mas presente na
consciência ética de todos os indivíduos do mundo, e que se traduz
pelas idéias-verdade de alteridade, igualdade e liberdade compartilhada.
e) Todo Direito racionalmente concebido há que levar em conta o outro,
há que reconhecer a igualdade dos homens, a sua dignidade e valor e,
quando de seu exercício no mundo real e empírico, terá de se limitar
pelo respeito à liberdade do outro indivíduo.
(Itens adaptados de Oscar d'Alva e Souza Filho)
Comentário.
Mudança ortográfica: não há trema na palavra
"sequencialmente".
Sem dúvida, há um erro no emprego de forma verbal na opção
considerada gabarito da questão.
Ocorre um truncamento sintático a conjugação do verbo IDENTIFICAR
no pretérito imperfeito do subjuntivo, quando deveria ter sido no
presente do indicativo, em correlação com o verbo CHAMAR, do início do
parágrafo.
"Arnaldo Vasconcelos CHAMA
para salientar que todo Direito
histórico, da cultura e dos
determinada,
mas,
mesmo
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o Direito Positivo de 'direito acidente',
nacional sofre as influências do ambiente
valores dominantes em uma sociedade
assim,
esses sistemas positivos se
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IDENTIFICAM, em sua intencionalidade normatizadora, com o 'Direito
Ideal ou Direito Essência'."
Um fato preocupante nessa questão é a opção C. Note que o verbo
ADEQUAR foi empregado no PRESENTE DO INDICATIVO.
Como vimos lá no início do estudo, o verbo ADEQUAR é considerado um
verbo defectivo, ou seja, só possui as formas arrizotônicas do presente
do indicativo (nós nos adequamos / vós vos adequais).
Modernamente, há autores que consideram o verbo ADEQUAR
REGULAR, PERFEITO, COMPLETO, e nessa lista surge o mais
importante: HOUAISS, no "Dicionário Houaiss de Verbos". Acontece que
este livro foi lançado em 2003, quase quatro anos após o falecimento do
consagrado linguista. Assim está registrado: "Adequar e readequar,
considerados defectivos, vêm apresentando conjugação completa, por
este padrão [o dos verbos terminados em -GUAR, como "enxaguar"].".
Sendo completo, teria presente do indicativo ("adéqua", como se fosse
"enxágua") e presente do subjuntivo ("adéque", como se fosse
"enxágue"). A forma "adéqua" recebe acento seguindo o mesmo padrão
de "égua", "trégua", "água".
Por isso, ainda que se aceitasse a flexão verbal em todas as pessoas do
presente do indicativo, haveria um erro de ortografia (falta do acento
agudo) na passagem "O Direito Essência é imutável enquanto que o
Direito Histórico, desde a sua construção legislativa, se adequa não a
uma idéia-valor...".
Ao indicar como resposta a opção B, o examinador considerou PERFEITA
a estrutura gramatical da opção C, e não se manifestou acerca desse
problema (gravíssimo, por sinal).
Gabarito: B
E agora, como ficamos? Será que a banca da ESAF já considera o verbo
ADEQUAR regular e comeu uma mosca "enooorme" em sua grafia ou
será que não percebeu que o autor do texto empregou o verbo
ADEQUAR na 3a pessoa do singular no presente do indicativo?
Não espere que eu traga uma resposta - também estou em busca dela
em relação ao verbo ADEQUAR. Sugiro que tome cuidado e, se surgir na
hora da prova essa situação, analise as demais opções (essa é a
vantagem de provas de múltipla escolha).
Uma observação importante sobre a mudança promovida pelo ACORDO
ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Nos verbos terminados em -UAR, como "enxaguar" ou "averiguar",
passarão a ser aceitas duas formas de conjugação:
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a) com a pronúncia do "u", sem acento: a-ve-ri-GU-e / en-xa-GU-e
/ de-lin-QU-em (com força no "u", como se fosse escrita com "c", no
último caso);
b) com acento (e pronúncia tônica) nas vogais "a" e "i" dos
radicais: a-ve-rí-gue / en-xá-gue / de-lín-quem
Os dicionários já atualizados registram a primeira forma.
Agora, sigamos adiante.
VOZES
VERBAIS
31 - (ESAF/ Auditor-Fiscal do Trabalho / 2006)
Analise a proposição de acordo com as estruturas do texto.
A relação conflituosa entre fazendeiros e colonos, aliada à crescente
dificuldade de importação de escravos negros da África a partir da
década de 60, exige que se use a mão-de-obra nativa, forçando-a ao
trabalho na lavoura. Os fazendeiros também reclamavam uma legislação
que permitisse garantias dos investimentos na mão-de-obra, do
cumprimento dos contratos, da repressão às greves e, ainda, que lhes
propiciasse adequada produtividade. A promulgação da Lei do Ventre
Livre, em 1871, sinalizando a abolição da escravidão, criou as condições
para uma legislação que, ao mesmo tempo em que fazia a regulação
minuciosa da contratação do trabalho livre, previa a obrigação de o
homem livre contratar, como mecanismo de combate à vadiagem.
(Sidnei
Machado
http://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/direito/
article/viewPDFInterstitial/1766/1463)
- A substituição de "se use"(l.2) por seja usada mantém a correção
gramatical do período.
Comentário.
Essa questão nos remete ao estudo das vozes verbais.
Além das flexões em número, pessoa, tempo e modo, o verbo também
pode variar em vozes.
São elas:
•
VOZ ATIVA - O sujeito pratica a ação expressa pelo verbo. É um
sujeito "agente", "ativo".
•
VOZ PASSIVA - O sujeito recebe (sofre) a ação verbal. É um
sujeito "paciente", "passivo". Divide-se em ANALÍTICA (análise é coisa
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longa, demorada) e PRONOMINAL ou SINTÉTICA (síntese é coisa
breve, rápida).
•
VOZ REFLEXIVA - Construída com o verbo e um pronome
reflexivo. O sujeito pratica contra si mesmo a ação verbal.
•
VOZ RECÍPROCA Classificação apresentada pelo professor
Evanildo Bechara, a voz recíproca é construída com o verbo e um
pronome recíproco. Ao mesmo tempo em que pratica a ação, recebe-a
de volta por outro agente. Por ser recíproco, o verbo deve estar
sempre no plural, pois o ato é praticado por dois ou mais agentes ("Ao
fim do jogo, os jogadores agrediram-se", "Aquela relação é bem difícil
pois se odeiam mãe e filha.").
O processo de transposição de vozes verbais segue o esquema a seguir.
(1) - O termo que exercia a função sintática de SUJEITO na voz ativa
passará à função de AGENTE DA VOZ PASSIVA, pois é isso exatamente
que ele faz - AGE, PRATICA A AÇÃO.
(2) - O termo que exercia a função sintática de OBJETO DIRETO na voz
ativa passará à função de SUJEITO da construção passiva, já que ele
sofre a ação verbal.
(3) - O verbo passa a ser uma locução verbal, e é nesse ponto que o
candidato deve ter mais atenção. Não pode haver mudança no tempo ou
no modo verbal. Se o verbo originalmente estava no Pretérito Perfeito
do Indicativo, o verbo auxiliar da locução verbal deverá manter essa
mesma conjugação.
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(4) - E o que acontece com o termo que exercia a função de objeto
indireto? Vai continuar na mesma. Vai continuar exercendo a função de
objeto indireto.
Na construção em voz passiva sintética, como o nome já sugere, há
uma "simplificação" das formas. Não há locução verbal - o verbo irá
concordar com o seu sujeito paciente e ao seu lado será colocado um
pronome, chamado de pronome apassivador, porque é ele quem indica
essa construção. E também não existe a figura do AGENTE DA PASSIVA.
É praxe que, nessa estrutura sintética, o verbo anteceda o sujeito
paciente.
VOZ PASSIVA
SINTÉTICA:
(3)
(2)
(4)
DEU-SE
O LIVRO
AO ALUNO.
Verbo + pronome
apassivador
sujeito passivo
objeto indireto
Note que, para que seja possível a construção de voz passiva (tanto
analítica como sintética), é indispensável que o verbo tenha
transitividade direta, ou seja, tenha um complemento direto (OBJETO
DIRETO). Isso porque esse termo exercerá a função de SUJEITO da voz
passiva.
Assim, o verbo deverá ser TRANSITIVO DIRETO ou TRANSITIVO DIRETO
E INDIRETO para que possa ser construído em voz passiva.
Os verbos que não atendem a essa exigência, pela norma culta, estão
impossibilitados de construção passiva. Esse assunto será tratado
novamente (e à exaustão) quando falarmos de concordância verbal e de
regência verbal.
O que o examinador sugere é que se transforme a voz passiva sintética
("... exige que se use a mão-de-obra escrava...") na voz passiva
analítica. Para isso, tome cuidado de observar quem é o sujeito da
construção: "mão-de-obra" é usada.
Assim, como o verbo deve se manter no presente do subjuntivo, está
perfeita a troca por "seja usada a mão-de-obra escrava".
ITEM CERTO
Na próxima questão, veremos com mais profundidade a transposição de
vozes verbais.
ACORDO ORTOGRÁFICO: Não se emprega hífen em substantivos
compostos cujos elementos perderam a ideia de composição.
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Assim, registra-se agora "mão de obra". Em relação a este
ponto, teremos de consultar sempre o VOLP, já que não houve
uma uniformidade por parte da ABL em relação a esses
substantivos compostos. Leia mais sobre isso, na área aberta do
sítio, nos artigos publicados sobre as mudanças ortográficas.
32 - (ESAF/ MP ENAP - SPU/ 2006)
1. Ninguém melhor do que Voltaire definiu a real
essência da democracia quando escreveu: "Posso
não concordar com uma só palavra do que dizes,
mas defenderei até à morte o teu direito de dizê-las". Ter
5. idéias e comportamentos políticos ou sociais diversos
de outros indivíduos não significa, necessariamente,
transformá-los em inimigos ferrenhos. Afinal, o
que se combate são as idéias do outro e não sua
pessoa.
(Adaptado de Alfredo Ruy Barbosa, Jornal do Brasil, 11/03/2006)
Em relação ao texto acima, assinale a opção incorreta.
- A substituição de "se combate"(l.8) por era combatido mantém a
correção gramatical e as informações originais do período.
Comentário.
Alguns cuidados devem ser tomados na transposição das vozes verbais.
1) O objeto direto da voz ativa será o sujeito da voz passiva;
2) Realize a concordância verbal com o sujeito paciente (cuidado com o
gênero e número);
3) A locução verbal deve se manter no mesmo tempo e modo verbais da
construção original.
É exatamente no item 3 que mora o perigo - a maior parte das
"pegadinhas" indicam um tempo / modo verbal diferente do original.
Vejamos o texto original:
"Afinal, o que se combate..."
o verbo COMBATER está no presente
do indicativo, tempo em que deve permanecer a locução verbal da voz
passiva analítica: "Afinal, o que é combatido...".
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Contudo, o examinador sugere a troca por "era combatido", levando o
verbo auxiliar ao pretérito imperfeito. Errou!!!
ITEM ERRADO
Em relação à concordância com a expressão "o que", aviso que esse é
um assunto para a aula apropriada.
33 - (ESAF/MP0G-EPPGG/2009)
Em relação ao uso das estruturas linguísticas do texto, analise a
proposição a seguir.
1. A pior fase da crise foi superada, a reação começou
e a produção brasileira deve crescer neste ano
0,8%, segundo a nova projeção do Banco Central
(BC), contida no Relatório de Inflação, uma ampla
5. análise trimestral da economia nacional e do
cenário externo. A estimativa é mais animadora
que a dos especialistas do setor privado. A
Confederação Nacional da Indústria (CNI) prevê
uma contração de 0,4%. No setor financeiro,
10. a bola de cristal dos economistas indicava,
no começo da semana, um PIB 0,57% menor
que o de 2008. Seria um exagero, no entanto,
qualificar como otimista a avaliação dos técnicos
do BC. A recuperação, segundo eles, dependerá
15. principalmente do consumo e o resultado poderá
ser inferior ao previsto, se as condições de
emprego piorarem e os incentivos fiscais forem
revertidos. Além disso, o investimento privado
continua baixo e deve recuperar-se lentamente,
20. porque ainda há muita capacidade ociosa nas
empresas. Quanto às exportações, continuarão
afetadas pela retração da economia internacional
e não se pode esperar do setor externo nenhuma
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contribuição ao crescimento da atividade industrial.
(O Estado de S. Paulo. Editorial, 29/06/2009)
- O emprego do subjuntivo em "piorarem" e "forem" (l .17) justifica-se
porque se trata de orações que apresentam ideia de suposição.
Comentário.
Usa-se o modo subjuntivo quando se deseja indicar uma suposição,
probabilidade, possibilidade, ou seja, algo que ainda não é real. Note
que a oração tem início com uma conjunção condicional: "o resultado
poderá ser inferior ao previsto, SE as condições de emprego PIORAREM
e os incentivos fiscais FOREM revertidos.".
Há, sim, uma ideia de suposição que justifica o emprego do futuro do
subjuntivo.
Não confunda o futuro do subjuntivo com o infinitivo. Na dúvida, busque
um dos verbos que apresentam formas diferentes, como o verbo SER,
da questão.
Normalmente, o infinitivo vem após uma preposição, enquanto que o
futuro do subjuntivo segue uma conjunção (adverbial ou integrante):
para ele SER / quando ele FOR.
ITEM CERTO
34 - (ESAF/MP0G-EPPGG/2009)
Assinale a opção que completa corretamente a sequência de lacunas no
texto abaixo.
A crise financeira e econômica nos induz
(1)
a Educação para
o Desenvolvimento Sustentável (EDS) sem
mais tardar.
Não
conseguiremos reduzir a pobreza e construir sociedades mais
equitativas, duradouras e focalizadas na paz se
(2)
os
indivíduos, em todas as épocas da vida, com conhecimentos,
competências, valores que
(3)
permitam informar-se e
tomar decisões de maneira responsável. Uma educação de qualidade
que facilite a tomada de consciência, a abertura, a solidariedade e a
responsabilidade deve fazer parte de qualquer resposta à atual crise
mundial. Mas, acima de tudo, é necessário que os dirigentes e os
tomadores de decisão
(4)
as condições indispensáveis a
fim de que a educação se oriente para a construção de uma maior
equidade entre as sociedades.
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(Eduardo Araia, Educar para salvar a Terra.
2009, p.76, com adaptações)
Revista Planeta, julho de
Comentário.
Vamos diretamente à última lacuna: o verbo SER no presente do
indicativo ("... é necessário...") exige que o verbo que vem em seguida
esteja em correlação com ele: "é necessário que os dirigentes e os
tomadores de decisão ESTABELEÇAM...". Presente do indicativo +
Presente do subjuntivo. Com isso, já eliminamos três opções,
restando as letras A e E.
Para resolver esse impasse, vamos à lacuna anterior, já que a letra A
indica um pronome oblíquo "os" (objeto direto), enquanto que a opção E
aponta para um objeto indireto ("lhes"). O verbo PERMITIR é
bitransitivo: permitir ALGO a alguém. O que será permitido (objeto
direto) é "informar-se e tomar decisões de maneira responsável" (vem
sob a forma oracional). Como o objeto direto já foi apresentado, só
resta ao pronome a função de objeto indireto: lhes. Por isso, a resposta
é a opção E.
A primeira lacuna somente poderia ser preenchida com o verbo
APLICAR, seja no infinitivo flexionado ou não flexionado. Essa faculdade
se deve ao fato de o sujeito deste infinitivo já estar presente (ainda que
na forma oculta) no período: "A crise financeira e econômica NOS induz
a APLICAR/APLICARMOS...".
A segunda lacuna apresenta mais um caso de correlação verbal: como o
primeiro verbo se apresenta no futuro do presente do indicativo ("Não
conseguiremos reduzir a pobreza..."). Por isso, nesta lacuna, o verbo
deve se apresentar no futuro do subjuntivo (já que se trata de uma
suposição): "Não conseguiremos reduzir a pobreza ... se (não)
DOTARMOS os indivíduos ... com conhecimentos...". A lógica da
argumentação nos mostra que o advérbio de negação é necessário: se
não dotarmos indivíduos com competência, conhecimentos, valores,
não conseguiremos reduzir a pobreza.
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Gabarito: E
Por hoje é só, pessoal.
Bons estudos a vocês e até a próxima.
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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS
1 - (ESAF/ACE TCU/2002)
Analise a opção abaixo em relação à ortografia e morfologia.
- O fato do patrimônio gerar empregos e receitas por meio do turismo
não abule o paradoxo de que nativos e visitantes se distanciam do
fenômeno cultural tanto quanto pessoas que, longe daquelas paragens,
pouco valor atribuem a heranças destituídas de familiaridade.
(Ângelo Oswaldo, "A herança do futuro", com adaptações)
2 -
(ESAF/CGU-Analista/2008)
Julgue a assertiva a seguir.
- Está no mesmo tempo e modo verbal de "saibamos" (1. 5) a forma:
adiremos, do verbo aderir.
3 - (ESAF/Assistente de Chancelaria/2002)
Segundo o noticiário, o Pentágono passou a propugnar o uso de
minibombas atômicas. Ou seja, armas nucleares para estourar depósitos
subterrâneos onde estariam escondidas armas (nucleares, químicas,
bacteriológicas) de destruição maciça. A hipótese de banalização das
armas atômicas, inscrita na proposta do Pentágono, liquidaria os
tratados internacionais de não-proliferação nuclear e jogaria o Brasil no
meio da tormenta, relançando a corrida nuclear.
(Luiz Felipe de Alencastro, Veja, 10/04/2002, com adaptações)
Assinale a opção incorreta a respeito do emprego das formas verbais no
texto.
a) O emprego da perífrase verbal "passou a propugnar"(l.1 e 2) constitui
um recurso para evitar o uso do presente do indicativo de um verbo
defectivo: propugnar.
b) A opção pelo emprego do futuro do pretérito em "estariam"(l.4),
indica uma certa resistência do autor para acreditar na veracidade da
informação a respeito das armas escondidas.
c) A forma de particípio "inscrita"(l.8) confunde-se com o adjetivo
porque exprime mais um estado do que uma relação temporal.
d) O emprego do futuro do pretérito em "liquidaria"(l.9) e "jogaria"(l.10)
reforça a idéia de "hipótese"(l.7).
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e) Para manter a coerência no emprego dos tempos verbais, a
substituição do gerúndio "relançando"(l.11) por uma forma não-nominal
deve ser: e relançaria.
4 - (ESAF/AFC STN / 2008)
Em relação ao texto abaixo, analise a proposição a seguir.
1. Derrotada sistematicamente nos tribunais superiores,
a Advocacia-Geral da União (AGU) resolveu editar
um pacote com oito súmulas, reconhecendo direitos
dos servidores públicos federais. O gesto põe fim a
5. pendências jurídicas que se arrastavam havia décadas e
serve de alento para quem ainda busca reaver ou manter
benefícios funcionais. Com as súmulas, os advogados
públicos ficam automaticamente desobrigados a
contestar decisões desfavoráveis. (...) Esclarece a
10. AGU: "O servidor sabia que se entrasse na Justiça
ganharia, mas a União, por dever, mesmo sabendo que
perderia, tinha de recorrer. As oito medidas acabam
com isso." Entre as súmulas está a que reconhece o
direito de pagamento do auxílio-alimentação retroativo
15. ao servidor em férias ou licença entre outubro de 1996
e dezembro de 2001.
(Luciano Pires,
adaptações)
Correio
Braziliense,
20/09/2008,
p.
23,
com
- Reescreve-se, mantendo-se a correção gramatical e a coerência
textual, o período "para quem ainda busca reaver ou manter benefícios
funcionais."(l.6 e 7) do seguinte modo: para que se reavenham ou
mantenham benefícios funcionais.
5 -
(ESAF/SUSEP - ANALISTA
TÉCNIC0/2010)
Os trechos a seguir constituem um texto adaptado do Correio
Braziliense, Editorial, 18/02/2010. Assinale a opção transcrita com erro
gramatical.
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a) Operação destinada a facilitar a vida do contribuinte coloca a Receita
Federal na vanguarda das iniciativas que, ao longo dos últimos anos,
objetivam reduzir a ineficiência operacional de agências públicas. É o
que se materializa agora com as medidas que desobrigam cerca de 10
milhões de brasileiros de prestar declaração de renda.
b) A inovação é aplicável aos rendimentos auferidos em 2010 (ano-base
2009) e aos que serão obtidos em 2011 (ano-base 2010). Os principais
beneficiários das novas regras são sócios de empresas ou pessoas que
tenham patrimônio inferior a R$ 300 mil. Basta que os ganhos estejam
dentro do limite de isenção (R$ 17.215,08, em 2009, e de R$
22.487,25, em 2010).
c) Há outras condicionantes que, previstas nas mudanças, não chegam
a alterar os efeitos práticos. Foram obrigadas a explicar-se ao fisco, por
serem qualificadas como integrantes de sociedades comerciais, em
2009, nada menos de 5 milhões de pessoas. Agora, estão livres da
obrigação, segundo o supervisor nacional do Programa do IR.
d) Os trabalhadores com remuneração anual abaixo do teto de isenção
previsto para 2010 desde logo estão dispensados de entregar a
declaração. Apenas deverão fazê-lo os que tivessem IR retido na fonte e
pleiteam restituição.
e) Outra mudança importante: este ano será o último em que a Receita
aceitará formulários de papel. Também é decisão compatível com a
necessidade de elevar os padrões operacionais do órgão. Hoje, apenas
127 mil pessoas físicas optam por semelhante forma de declarar a
renda.
6 -
(ESAF/MPOG-Especialista Políticas Públicas/2005)
Assinale a opção que corresponde a erro gramatical ou de grafia.
Diante
da
atual
mediocridade
da
representação
política,
é
necessária(l) a participação e a organização da sociedade, operando
uma profunda mudança em nossa cultura política. Quanto maior(2) o
individualismo, mais frágeis são os governos. As regras formais
constitucionais
não
são
suficientes
para
freiar(3)
os
vícios
exacerbados(4) pelo poder. As organizações da sociedade devem ter o
poder de vigiar e cobrar prestação de contas.
Por isso, em vez de desacreditar da política, devemos agir em coresponsabilidade, com coragem, lucidez e discernimento(5) num
grande mutirão para abrir caminho para um país democrático, justo,
desenvolvido e pacífico.
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(Adaptado de Dom Geraldo Majella, cardeal Agnelo, Folha de S. Paulo,
21/6/2005)
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
7 -(ESAF/AFT/2010)
Julgue se o
gramaticais.
trecho
a
seguir
atende
plenamente
às
prescrições
- Constroe-se o espaço social de tal modo que os agentes ou grupos são
aí distribuídos em razão de sua posição nas distribuições estatísticas de
acordo com os dois princípios de diferenciação que, em sociedades mais
desenvolvidas, são sem dúvida, os mais eficientes: o capital econômico
e o capital cultural.
8 - (ESAF / MPOG - Especialista Políticas Públicas / 2005)
Julgue a opção a seguir em relação às estruturas do texto.
1. É natural que cada grupo procure fazer valer os seus
interesses. O problema do desmatamento é que ele é a
expressão de uma visão predatória e de curto prazo que
vai de encontro à lei e ao interesse geral da nação. É
5. fundamental, portanto, encontrar fórmulas sustentáveis que
aliem desenvolvimento e preservação dos recursos naturais
do país.
(EDITORIAL, Folha de S. Paulo,21/6/2005)
- O emprego do subjuntivo em "procure" (l.1) justifica-se por expressar
uma possibilidade de ação.
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9 -
(ESAF/CGU-Analista/2008)
Em relação às idéias e estruturas do texto, analise a assertiva.
No embalo da dinâmica mundial, talvez se justifique rever a ironia que
tem revestido a referência ao Brasil como o "país do futuro". Com
presença internacional crescente, um quadro geral propício na
economia, iniciativas relevantes, dinamismo real em vários setores e
sendo objeto de apostas favoráveis para um futuro visível por parte de
analistas presumidamente competentes e distantes da briga política
doméstica e da correspondente atribuição de culpas e méritos, dir-se-ia
que a promessa do país começa a cumprir-se. Com todos os muitos
problemas e as reservas que a idéia envolve...
(Fábio Wanderley Reis, Valor Econômico, 14/01/2008.)
- Estaria gramaticalmente correta a substituição de "justifique" (1. 2) por
justifica.
10 - (ESAF/ATA MF/2009)
Em relação ao texto assinale a opção correta.
A OAB nacional está pedindo ao Supremo Tribunal
2. Federal uma súmula vinculante que discipline o uso do
segredo de Justiça, prerrogativa que tem sido utilizada
4. por juízes nem sempre em defesa do interesse público,
mas, em alguns casos, na proteção a suspeitos de
6. falcatruas. A legislação brasileira diz que o instrumento
só pode ser decretado em dois casos excepcionais
8. previstos: um, quando há risco de exposição pública
de questões privadas do investigado ou réu, como
10. relacionamentos amorosos e doenças; e, outro,
quando o processo contém documentos sigilosos,
12. como extratos bancários ou escutas telefônicas. Mas,
na prática, tem sido diferente: por motivos nem sempre
14. claros, especialmente em processos que envolvem
autoridades, alguns juízes privam a sociedade de
16. saber a verdade. Os atos públicos, em especial os que
envolvem procedimentos judiciais, têm como regra
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18. básica a transparência, a publicidade sem restrições e
o acesso dos cidadãos. O contrário - ou seja, o sigilo
20. - é sempre a exceção.
(Zero Hora, 27/2/2009)
- O emprego do subjuntivo em "discipline"(l.2) justifica-se por se tratar
de uma informação categórica, de uma afirmação indiscutível.
11 - (ESAF/ Auditor do Tesouro Municipal - NATAL / 2008)
Embora todas as atividades de cada pessoa produzam
efeitos sobre uma coletividade, existem algumas
situações em que cada um deve tomar suas próprias
decisões e escolher os seus caminhos. Na realidade,
5. essa possibilidade de decidir faz parte da liberdade do
indivíduo e dá a cada um a responsabilidade por suas
escolhas. Um dos mais notáveis escritores brasileiros,
Osman Lins, observou que não se pode conseguir
qualquer mudança profunda na sociedade se não
10. houver antes a mudança na consciência de cada um.
Assim, pois, para a efetiva participação política, o
primeiro passo deve ser dado no plano da consciência.
Dado esse passo, está aberto o caminho para a plena
participação, pois o indivíduo conscientizado não fica
15. indiferente e não desanima perante os obstáculos. Para
ele, a participação é um compromisso de vida, exigida
como um direito e procurada como uma necessidade.
(Adaptado de Dalmo de Abreu Dallari. O que é participação política,
p.43)
Analise a proposição abaixo a respeito das alterações propostas para o
texto.
- Retira-se a idéia de hipótese, mas mantém-se a correção e a coerência
do texto, ao substituir "produzam"(l.1) por produzem.
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12 -(ESAF/TRF/2003)
Julgue a assertiva abaixo.
A
dupla
possibilidade
verbal
que
o
texto
oferece,
"torcíamos/torcemos"(l.29 e 30) envolve variação no tempo e modo
verbais, mas preserva a pessoa gramatical.
13 - (ESAF / SUSEP - Agente Executivo / 2006)
Analise a opção a respeito do emprego dos verbos no texto.
- O tempo em que está flexionado "escolhera" (l. 15) indica que a ação
de escolher acontece antes de outra também mencionada no período;
corresponde, por isso, a tivera escolhido.
14 - (ESAF/MPOG - AP0/2010)
1. O desenvolvimento é um processo complexo, que deriva
de uma gama de fatores - entre os quais se realça a
educação - e precisa de tempo para enraizar-se. É
obra construída pela contribuição sistemática de vários
5. governos. Depende da produtividade, que se nutre
da ciência, das inovações e, assim, dos avanços da
tecnologia. Na verdade, a humanidade somente começou
seu desenvolvimento depois da Revolução Industrial,
iniciada no século XVIII, na Inglaterra. A estagnação da
10. renda per capita havia sido a característica da história.
A Revolução desarmou a Armadilha Malthusiana e
deu início à Grande Divergência. A Armadilha deve
seu nome ao demógrafo Thomas Malthus, para quem
15. o potencial de crescimento era limitado pela oferta de
alimentos. A evolução da renda per capita dependia das
taxas de natalidade e mortalidade. A renda per capita da
Inglaterra começou a crescer descolada da demografia,
graças ao aumento da produtividade na agricultura e da
20. exploração do potencial agrícola da América.
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(Adaptado
de
Maílson
da
Nóbrega,
Lula e
desenvolvimento. VEJA, 26 de agosto, 2009, p.74)
o
mistério
do
Julgue a afirmação a seguir.
- Provoca-se erro gramatical ou incoerência na argumentação do
texto ao substituir "havia sido"(l.10) por fora.
15 - (ESAF/SUSEP - ANALISTA TÉCNIC0/2010)
1. Nos países em geral, economistas, políticos e o
noticiário gostam é de índices sobre macroeconomia,
números abstratos que indicam a situação geral da
economia, mas não revelam o que se passa em seu
5. interior. A internet, por exemplo, apareceu em grande
escala em 1992, e o mundo se deu conta da revolução
que ela fizera nos negócios, na cultura e na vida das
pessoas 10 anos depois.
(Antônio Machado, Mundo invisível. Correio Braziliense, 14 de fevereiro
de 2010, com adaptações)
Julgue a afirmação a seguir.
No texto acima, provoca-se erro gramatical ou incoerência
argumentação do texto ao substituir "fizera"(l.7) por havia feito.
na
16 - (ESAF/MPOG - AP0/2010)
1. A experiência da modernidade é algo que só pode ser
pensado a partir de alguns conceitos fundamentais.
Um deles é o conceito de civilização. Tal conceito, a
exemplo dos que constituem a base da estrutura da
5. experiência ocidental, é algo tornado possível apenas
por meio de seu contraponto, qual seja, o conceito de
barbárie.
Assim como a ideia de civilização implica a ideia de
barbárie, a experiência da modernidade (que não deve
10. ser pensada como algo que já aconteceu, mas como
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algo que deve estar sempre acontecendo, um porvir)
implica a experiência da violência que a tornou possível
- a violência fundadora da modernidade. O processo
civilizatório se constitui a partir da conquista de territórios
15. e posições ocupados pela barbárie. Tal processo se dá
de forma contínua, num movimento insistente que está
sendo sempre recomeçado. Pensando em termos de
experiência moderna, todas as grandes conquistas ou
invasões das terras alheias tiveram como justificativa a
20. ocupação dos espaços da barbárie.
(Adaptado de Ruberval Ferreira, Guerra na língua: mídia, poder e
terrorismo. 2007, p. 79-80)
Julgue a afirmação a respeito do uso das estruturas linguísticas no
texto.
- Embora a substituição de "está sendo"(l.16 e 17) por é respeite a
correção gramatical e a coerência do texto, a opção pelo uso da forma
durativa enfatiza a ideia de continuidade do processo civilizatório.
17 - (ESAF/SEFAZ CE/2007)
As estrofes abaixo pertencem ao Hino do Estado do Ceará (letra de
Thomaz Lopes e música de Alberto Nepomucemo). Julgue a assertiva a
seguir a respeito de sua significação e estruturação lingüística.
Terra do sol, do amor, terra da luz!
Soa o clarim que a tua glória conta!
Terra, o teu nome a fama aos céus remonta
Em clarão que seduz!
Nome que brilha - esplêndido luzeiro
Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro!
Tua jangada afoita enfune o pano!
Vento feliz conduza a vela ousada
Que importa que teu barco seja um nada,
Na vastidão do oceano
Se à proa vão heróis e marinheiros
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E vão no peito corações guerreiros?
(http://www. ceara.gov. br/portal/page ?_pageid=214,300680&_dad=port
al&_schema=POR TAL, pesquisa em 20/10/2006)
- "Enfune" e "conduza" (versos 7/8) são formas verbais flexionadas,
respectivamente, no presente do indicativo e no presente do subjuntivo.
18 - (ESAF/AFC CGU/2006)
O final do século XX assistiu a um processo sem precedentes de
mudanças na história do pensamento e da técnica. Ao lado da
aceleração avassaladora nas tecnologias da comunicação, de artes, de
materiais e de genética, ocorreram mudanças paradigmáticas no modo
de se pensar a sociedade e suas instituições. De modo geral, as críticas
apontam para as raízes da maioria dos atuais conceitos sobre o homem
e seus aspectos, constituídos no momento histórico iniciado no século
XV e consolidado no século XVIII. A modernidade que surgira nesse
período é agora criticada em seus pilares fundamentais, como a crença
na verdade, alcançável pela razão, e na linearidade histórica rumo ao
progresso. Para substituir esses dogmas, são propostos novos valores,
menos fechados e categorizantes.
(http://pt.wikipdia.org (acessado em
adaptações))
14 de dezembro de 2005,
com
Em relação ao texto acima, julgue a assertiva abaixo.
- O desenvolvimento das idéias do texto permitiria mudar o tempo
verbal de "surgira" (l.7) para surgiu, alterando as relações temporais
do texto, mas preservando sua coerência.
19 - (ESAF/ATA MF/2009)
Analise a proposição a seguir, quanto aos elementos lingüísticos e
semânticos do texto.
Feliz aniversário, Darwin!
2. Charles Darwin completaria hoje 200 anos, não fosse
pela seleção natural. Ela, afinal, é a maior responsável
4. pelo barroco processo de desenvolvimento que leva
os organismos complexos inexoravelmente à morte
6. - conceito que não se aplica muito a bactérias e
arqueobactérias, seres que se reproduzem gerando
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8. clones de si próprios, partilham identidades com
a transferência horizontal de genes e podem ficar
10. milênios em vida suspensa (no gelo, por exemplo).
A contribuição de Darwin para a ciência e para a história,
12. porém, continua viva, e muito viva, exatamente com a
ideia de seleção natural. Só por isso ele já merece os
14. parabéns. Feliz aniversário, Darwin.
(Marcelo
02-08)
Leite,
em:
http://cienciaemdia.folha.blog.uol.com.br/arch2009-
- A forma verbal "completaria"(l.1) se refere a uma ação que vai ocorrer
no futuro, a menos que acontecimentos no tempo presente o impeçam.
20 - (ESAF/SUSEP - Agente Executivo/2006)
Em relação ao texto, julgue a assertiva.
1. A concepção moderna de Estado tem raízes no
pensamento ético de Kant e de Hegel e o apresenta
como uma realização da idéia moral, para o primeiro,
ou como a substância ética consciente de si mesma,
5. para o segundo. Para esses pensadores, o Estado
seria o apogeu do desenvolvimento moral, substituiria
a família, e com o direito produzido, racional, imparcial
e justo, substituiria a consciência ética dos indivíduos,
que, embora retificadora da ação humana, se revelaria,
10. na prática, inviável, por ser incoercível.
(Oscar d'Alva e Souza Filho)
- O emprego do futuro do pretérito em "seria"(l.6), "substituiria"(l.6 e 8)
e "se revelaria"(l.9) indica que o primeiro fato estará concluído antes de
outro que lhe é posterior.
21 - (ESAF / IRB - Advogado / 2006)
Assinale a substituição correta para a expressão grifada.
Um mapeamento completo da Amazônia, distinguindo as áreas
desmatadas do solo já em reflorestamento e a vegetação queimada.
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Este é o objetivo do Projeto Panamazônia II, que está sendo
desenvolvido no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - Inpe,
órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, responsável pela divulgação
anual do índice de desmatamento da Amazônia Legal. Este índice é
resultado do Prodes - Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira
por Satélite, que, junto com o Deter - Detecção de Desmatamento em
Tempo Real, também do Inpe, viabilizou a criação do Panamazônia II,
cujo objetivo é o de retomar o monitoramento global de toda a floresta
tropical úmida da América do Sul.
(http://www.brasil.gov.br/noticias/ultimas_noticias/not22.11.5)
a) estava em desenvolvimento
b) estaria em desenvolvimento
c) está em desenvolvimento
d) era desenvolvido
e) estaria sendo desenvolvido
22 - (ESAF/MPU/2005)
Leitor, que já tens direito
uma cadeira na câmara
;
que já estás
na fatal casa dos -enta,
se começa a
rolar pelo plano inclinado dos pés-de-galinha nas
de lua; leitor
benévolo, que és pai e avô de fresca data,
alguns minutos de
atenção.
(Baseado em França Júnior)
a) à
de honra
Assentado
das quais
fases
preste-me
b) a
perpétua
Assentado
de onde
fases
prestai-me
c) a
vitalícia
Aboletado
donde
conjunções
presta-me
d) a
perpétua
Parado
da qual
casas
preste-me
e) à
vitalícia
Estacionado
donde
conjunções
prestai-me
23 - (ESAF/CGU-Técnico/2008)
Abaixo estão recomendações para evitar o estresse. Assinale a opção na
qual os verbos estão conjugados, corretamente, na terceira pessoa do
singular.
a) Saboreie a vida, dai mais valor a suas experiências.
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b) Aprende a dizer não. Peça ajuda sempre que necessário.
c) Pára e medite. Põe uma uva passa na boca. Note textura, cheiro e
sabor.
d) Fique atenta à respiração. Inspira e expira lentamente.
e) Invista em prazeres: ouça música, leia, dê-se o direito de não fazer
nada.
(Cristina Nabuco, "Para desacelerar" Cláudia, junho 2007, p. 227.)
24 -(ESAF/TRF/2006)
Leia o texto abaixo para resolver a questão.
Na opinião de Malthus, os habitantes da Terra multiplicar-se-iam numa
taxa muito superior à disponibilidade de recursos. Seria uma catástrofe.
Sua previsão falhou por não prever o espetacular desenvolvimento da
ciência e o aumento da eficiência na produção de alimentos e outros
bens. Mas será que essa eficiência será mantida nos próximos 50 anos?
É bem provável que sim, a despeito de certos recursos que estão se
esgotando, como é o caso da terra agriculturável e da água.
(Antônio Ermírio de Moraes, O planeta e o desafio do futuro. Jornal
do Brasil, 20 de março de 2005, com adaptações)
A respeito do emprego dos modos e tempos verbais no texto, assinale a
opção incorreta.
a) O sentido do verbo e o emprego do pretérito perfeito em "falhou"(l.3)
justifica o emprego do futuro do pretérito em "multiplicar-se-iam" (l.1) e
em "Seria" (l.2).
b) Embora "prever"(l.3) não tenha marca de tempo, subentende-se
textualmente que indica uma ação ocorrida no passado.
c) Com o emprego do futuro do presente em "será que"(l.5), o autor
anuncia um acontecimento provável em tempo posterior ao da
elaboração do texto.
d) Considerando a idéia de hipótese ou probabilidade da oração, o
desenvolvimento da textualidade permitiria que o modo indicativo na
flexão de "É" (l.5) fosse alterado para o correspondente modo
subjuntivo.
e) O emprego da forma composta em "estão se esgotando"(l.6) enfatiza
a idéia de continuidade, duração do fato em um momento preciso do
presente; ênfase que não haveria com a flexão de presente simples do
indicativo.
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25 - (ESAF/AFC CGU/2006)
Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto.
0 prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio consiste em uma das
estratégias
adotadas
pelo
governo
brasileiro
para
1
administrações locais, empresas públicas e privadas e organizações da
sociedade civil no desenvolvimento de ações, programas e projetos que
___2___ efetivamente para que essas metas ___3___ atingidas.
4
três categorias disputadas: uma para ações de governos
municipais, outra para iniciativas de organizações (entre as quais
___5___ órgãos públicos e privados e entidades não-governamentais) e
a última para destaques individuais e coletivos (pessoas ou entidades
públicas ou privadas).
(Em
Questão,
Subsecretaria
de
Comunicação
Institucional
da
Secretaria-Geral da Presidência da República, n. 390, Brasília, 06 de
janeiro de 2006)
1/ 2/ 3 /4/ 5
a) dar estímulo a / contribuem / serem / São / enquadram
b) estimulando / contribuíssem / forem / Seriam / enquadra
c) estimular / contribuam / sejam / Serão / se enquadram
d) estimularia / contribuem / são / Vão ser / enquadram-se
e) estimulasse / contribuam / serão / Seriam / enquadra-se
26 -
(ESAF/AFRF/2005)
Leia o texto para responder à questão abaixo.
O advento da moderna indústria tecnológica fez com que o contexto em
que passa a dispor-se a máquina mudasse completamente de
configuração. Entretanto, tal mudança obedece a certas coordenadas
que começam a ser pensadas já na antiga Grécia, que novamente se
relacionam com a questão da verdade. É que a verdade, a partir de
Platão e Aristóteles, passa a ser determinada de um modo novo,
verificando-se uma transmutação em sua própria essência. Desde então,
entende-se usualmente a verdade como sendo o resultado de uma
adequação, ou seja, a verdade pode ser constatada sempre que a idéia
que o sujeito forma de determinado objeto coincida com esse objeto.
(Gerd Bornheim. Racionalidade e acaso. fragmento)
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Julgue a assertiva a respeito do uso das estruturas lingüísticas do texto.
- Mantém-se a coerência da argumentação ao substituir "fez" (l.1) por
faz; mas para que a correção gramatical seja mantida, torna-se
obrigatória então a substituição de "mudasse" (l.2) para mude.
27 - (ESAF / ANEEL Especialista/ 2006)
1. A idéia é a de que a institucionalização da raça como
categoria possuidora de direitos e oportunidades
sociais, negada pelos processos de exclusão
racial, resultaria na construção jurídica de um país
5. racialmente apartado, contrário a sua suposta
vocação a-racial. Como foi possível que essa
ideologia a-racial tão decantada por especialistas
conformasse uma sociedade que é alva em todas
as suas dimensões de poder, riqueza e prestígio e
10. escura nas suas instâncias de pobreza e indigência
humana? O país real jamais amedrontou as elites
políticas e intelectuais. Elas jamais enxergaram
nele uma ameaça. O seu discurso nunca pôs em
questão a sua imperiosa necessidade de romper
15. com o exclusivismo da supremacia branca como
condição para a desracialização da sociedade.
(Adaptado de Sueli Carneiro, O medo da raça. Correio Braziliense, 24
de abril de 2006)
Analise a seguinte afirmação a respeito do emprego dos termos e
expressões do texto.
- Seria preservada a coerência textual se, em lugar de "foi" (l.6), fosse
usado é, mas, para preservar também a correção gramatical, seria
necessário substituir "conformasse" (l.8) por conforme.
28 - (ESAF/ Auditor do Tesouro Municipal - NATAL / 2008)
Com base no segmento do texto abaixo, analise a proposição a seguir.
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Um dos mais notáveis escritores brasileiros, Osman Lins,
observou que não se pode conseguir qualquer mudança profunda
na sociedade se não houver antes a mudança na consciência de
cada um.
- Devido às relações de sentido do período em que ocorre, a substituição
do verbo "pode"(l.8) por poderia preserva a correção gramatical e
ressalta a idéia de condição em que se apóia a coerência da
argumentação.
29 - (ESAF/SUSEP - Analista Técnico/2006)
Assinale a opção que preenche com a forma verbal correta as lacunas
do texto abaixo.
Trabalho demais, agenda cheia, internet, celular e carros que chegam a
mais de 200 km/h
1
o homem moderno numa espécie de Coelho
Branco de Alice no País das Maravilhas. Sempre apressado, eternamente
atrasado.
E
doente.
Literalmente.
A velocidade,
símbolo
do
desenvolvimento tecnológico e de um modo de produção e consumo
cada vez mais vorazes, __2__ um sentimento de urgência que poucos
conseguem administrar. Se é que em algum momento o
3
mesmo.
0 resultado é um novo mal que é a cara do nosso tempo: a doença da
correria.
Mas há quem
4
diferente, e
5
a esse excesso. Em todo o
mundo, grupos, mais ou menos organizados, vêm criando maneiras de
diminuir o ritmo, de abrir mais espaço para o lazer e a família.
(Adaptado da Revista Galileu, outubro de 2005)
1/ 2/ 3 /4/ 5
a) transformam / criaram / consegue / pensa / reaja
b) transformaram / criou / conseguem / pense / reaja
c) transformariam / criou / consegue / pensasse / reagiu
d) transformaram / criaram / conseguem / pense / reage
e) transformariam / criaram / consigam / pensasse / reage
30 - (ESAF / SUSEP - Agente Executivo / 2006)
Os trechos abaixo compõem seqüencialmente um texto. Assinale a
opção em que há erro morfossintático.
a) O Direito legislado pelo Estado, elaborado a partir de circunstâncias
advindas da realidade social e política, resultante da luta de interesses
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dos grupos em disputa pela repartição da riqueza produzida
coletivamente é denominado comumente de Direito Positivo, Direito
Posto ou Direito Histórico.
b) Arnaldo Vasconcelos chama o Direito Positivo de "direito acidente",
para salientar que todo Direito nacional sofre as influências do ambiente
histórico, da cultura e dos valores dominantes em uma sociedade
determinada, mas, mesmo assim, esses sistemas positivos se
identificassem, em sua intencionalidade normatizadora, com o "Direito
Ideal ou Direito Essência".
c) O Direito Essência é imutável enquanto que o Direito Histórico, desde
a sua construção legislativa, se adequa não a uma idéia-valor, mas a
interesses objetivos da circunstância histórico-política.
d) O Direito Essência seria aquele direito não escrito, mas presente na
consciência ética de todos os indivíduos do mundo, e que se traduz
pelas idéias-verdade de alteridade, igualdade e liberdade compartilhada.
e) Todo Direito racionalmente concebido há que levar em conta o outro,
há que reconhecer a igualdade dos homens, a sua dignidade e valor e,
quando de seu exercício no mundo real e empírico, terá de se limitar
pelo respeito à liberdade do outro indivíduo.
(Itens adaptados de Oscar d'Alva e Souza Filho)
31 - (ESAF / Auditor-Fiscal do Trabalho / 2006)
Analise a proposição de acordo com as estruturas do texto.
A relação conflituosa entre fazendeiros e colonos, aliada à crescente
dificuldade de importação de escravos negros da África a partir da
década de 60, exige que se use a mão-de-obra nativa, forçando-a ao
trabalho na lavoura. Os fazendeiros também reclamavam uma legislação
que permitisse garantias dos investimentos na mão-de-obra, do
cumprimento dos contratos, da repressão às greves e, ainda, que lhes
propiciasse adequada produtividade. A promulgação da Lei do Ventre
Livre, em 1871, sinalizando a abolição da escravidão, criou as condições
para uma legislação que, ao mesmo tempo em que fazia a regulação
minuciosa da contratação do trabalho livre, previa a obrigação de o
homem livre contratar, como mecanismo de combate à vadiagem.
(Sidnei
Machado
http://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/direito/
article/viewPDFInterstitial/1766/1463)
- A substituição de "se use"(l.2) por seja usada mantém a correção
gramatical do período.
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32 - (ESAF/ MP ENAP - SPU/ 2006)
1. Ninguém melhor do que Voltaire definiu a real
essência da democracia quando escreveu: "Posso
não concordar com uma só palavra do que dizes,
mas defenderei até à morte o teu direito de dizê-las". Ter
5. idéias e comportamentos políticos ou sociais diversos
de outros indivíduos não significa, necessariamente,
transformá-los em inimigos ferrenhos. Afinal, o
que se combate são as idéias do outro e não sua
pessoa.
(Adaptado de Alfredo Ruy Barbosa, Jornal do Brasil, 11/03/2006)
Em relação ao texto acima, assinale a opção incorreta.
- A substituição de "se combate"(l.8) por era combatido mantém a
correção gramatical e as informações originais do período.
33 -
(ESAF/MP0G-EPPGG/2009)
Em relação ao uso das estruturas linguísticas do texto, analise a
proposição a seguir.
1. A pior fase da crise foi superada, a reação começou
e a produção brasileira deve crescer neste ano
0,8%, segundo a nova projeção do Banco Central
(BC), contida no Relatório de Inflação, uma ampla
5. análise trimestral da economia nacional e do
cenário externo. A estimativa é mais animadora
que a dos especialistas do setor privado. A
Confederação Nacional da Indústria (CNI) prevê
uma contração de 0,4%. No setor financeiro,
10. a bola de cristal dos economistas indicava,
no começo da semana, um PIB 0,57% menor
que o de 2008. Seria um exagero, no entanto,
qualificar como otimista a avaliação dos técnicos
do BC. A recuperação, segundo eles, dependerá
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15. principalmente do consumo e o resultado poderá
ser inferior ao previsto, se as condições de
emprego piorarem e os incentivos fiscais forem
revertidos. Além disso, o investimento privado
continua baixo e deve recuperar-se lentamente,
20. porque ainda há muita capacidade ociosa nas
empresas. Quanto às exportações, continuarão
afetadas pela retração da economia internacional
e não se pode esperar do setor externo nenhuma
contribuição ao crescimento da atividade industrial.
(O Estado de S. Paulo. Editorial, 29/06/2009)
- O emprego do subjuntivo em "piorarem" e "forem" (l .17) justifica-se
porque se trata de orações que apresentam ideia de suposição.
34 -
(ESAF/MP0G-EPPGG/2009)
Assinale a opção que completa corretamente a sequência de lacunas no
texto abaixo.
A crise financeira e econômica nos induz
(1)
a Educação para
o Desenvolvimento Sustentável (EDS) sem
mais tardar.
Não
conseguiremos reduzir a pobreza e construir sociedades mais
equitativas, duradouras e focalizadas na paz se
(2)
os
indivíduos, em todas as épocas da vida, com conhecimentos,
competências, valores que
(3)
permitam informar-se e
tomar decisões de maneira responsável. Uma educação de qualidade
que facilite a tomada de consciência, a abertura, a solidariedade e a
responsabilidade deve fazer parte de qualquer resposta à atual crise
mundial. Mas, acima de tudo, é necessário que os dirigentes e os
tomadores de decisão
(4)
as condições indispensáveis a
fim de que a educação se oriente para a construção de uma maior
equidade entre as sociedades.
(Eduardo Araia, Educar para salvar a Terra.
2009, p.76, com adaptações)
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Revista Planeta, julho de
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1
2
3
4
a)
a aplicação
dotamos
os
estabeleçam
b)
à aplicação
não dotamos
os
estabelecessem
c)
a aplicar
dotarmos
lhes
estabelecem
d)
a aplicarmos
não dotamos
lhe
estabelecessem
e)
a aplicar
não dotarmos
lhes
estabeleçam
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GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS
1.
ITEM ERRADO
2.
ITEM ERRADO
3.
A
4.
ITEM ERRADO
5.
D
6.
C
7.
ITEM ERRADO
8.
ITEM CERTO
9.
ITEM ERRADO
10. ITEM ERRADO
11. ITEM ERRADO
12. ITEM ERRADO
13. ITEM ERRADO
14. ITEM ERRADO
15. ITEM ERRADO
16. ITEM CERTO
17. ITEM ERRADO
18. ITEM CERTO
19. ITEM ERRADO
20. ITEM ERRADO
21. C
22. C
23. E
24. D
25. C
26. ITEM CERTO
27. ITEM CERTO
28. ITEM ERRADO
29. B
30. B
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31. I T E M C E R T O
32. I T E M E R R A D O
33. I T E M C E R T O
34. E
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