Fevereiro/2014 Edição nº 140 - Ano XIV R$ 13,00 O bom e velho email Ferramenta teve até sua morte decretada, mas continua gerando excelentes resultados para as marcas Marketing Diálogo pelo Mundo: Fernando Guimarães traz as novidades do CES 2014, do Facebook, Google, pesquisas internacionais e muito mais... Mercado: Veja as 10 tendências de web analytics e tendências de comportamento nas redes sociais V V V carta ao leitor N em bem surgiram as redes sociais e os smartphones – que dão peso às ações de comunicação mobile – e já apareceram os gurus de plantão decretando o fim do email. “O email está morto”, disseram alguns deles. Pois é! Mal comparando, o mundo digital parece a previsão do tempo. Difícil de acertar mesmo tendo elementos e maquinários a nos auxiliar. E nada como um dia após o outro, porque o email continua firme e forte, seja no mundo social ou corporativo. As pesquisas não param de indicar que a ferramenta é a mais efetiva entre todas as outras quando se trata de contato com consumidores, geração de leads, de vendas, relacionamento etc, etc, etc. Em nossa matéria de capa há um dado significativo: “Estudo da MarketingSherpa realizado com executivos de marketing do mundo inteiro mostra que o e-mail marketing, mesmo sendo utilizado de forma básica, supera todas as outras formas de marketing online combinadas.” As principais vantagens dessa mídia são amplamente conhecidas, porque é muito mais barato, permite correção rápida, oferece mensuração imediata é fácil de personalizar. Mas não se engane! Para obter resultados é necessário seguir as regras fundamentais da boa comunicação one-to-one: pertinência e relevância. Sem isso, nem Jesus Cristo dá jeito. Nesta edição, temos ainda um amplo material na seção Marketing Diálogo pelo Mundo, de nosso colaborador Fernando Guimarães. Como já é de costume, ele nos traz uma série de notas internacionais do mercado digital e de tecnologia. São informações sobre comportamento, novos aplicativos e dispositivos que afetam diretamente a forma como entendemos e fazemos marketing. Como por exemplo, algumas novidades da CES 2014 – o maior evento de tecnologia do mundo – realizado anualmente em Las Vegas, nos Estados unidos. Na seção mercado, reproduzimos do site Proxxima, dois textos com tendências para 2014. O primeiro sobre web analytics e outro sobre comportamento e comunicação nas redes sociais. Boa leitura! Não perca! Boa Leitura! O Editor eXPediente Diretoria presidente: Efraim Kapulski diretor de alianças estratégicas: Bernardo Zamijovsky diretor de crM/database: Eduardo W. Ramalho diretor de e-mail Marketing: Rodrigo de Almeida diretor de listas: Vicente Argentino diretor de roi: Marcelo Sousa diretor de Sucursais: Jeffrey Hanson Costa diretor Financeiro: Wilson Paschoal Júnior conselho de administração presidente do conselho: Fernando Alberto da Costa Vice-presidente do conselho: Edson Carlo Barbieri Alexandre Jau, Antonio Carlos Carletto, Antonio Rosa Neto, Danilo Vasconcelos, David Whittaker, Edson Carlo Barbieri, Eduardo Souza Aranha, Eduardo W. Ramalho, Fabio Adiron, Fernando Alberto da Costa, Fernando B. Cirne, Fernando L. G. Guimarães, Hen- 4 rique Mello, Jeffrey Hanson Costa, José Antônio Soler, Luci Silva, Luis Henrique Fichman, Marcelo Custódio, Marcelo Sousa, Marcia Asano, Marciliano Antônio Silva Jr., Márcio Ribeiro, Maria Luiza Vasques Piccioli, Milton Angeli, Murillo Boccia, Nelson Grunenberg Alves Reis, Odair Gutirres, Paulo F. B. Vasconcelos, Paulo Geraldo F. Cavalcanti, Pedro Renato Eckersdorff, Pio Borges, Ricardo Musumeci, Roberto Saddy Chade, Wilson Paschoal Júnior. eventos: Fernanda Giannetti ([email protected]) administração e Finanças: Pedro Xavier Jorge ([email protected]) Revista Marketing Direto é uma publicação da Associação Brasileira de Marketing Direto (ABEMD) conselho Fiscal Alexandre Souza Martins Case, Ana Maria Moreira Monteiro, Osvaldo Alvarenga. associação Brasileira de Marketing direto Avenida São Luís, 50 – 13º andar cj. 132 B Edifício Itália – CEP 01046-926 – São Paulo/SP – Brasil Tel: (11) 3129-3001 – www.abemd.org.br comunicação, imprensa, comercial: Roberto Perrone ([email protected]) Marketing Direto - Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV editor: Roberto Perrone ([email protected]) assistente editorial: Priscila Silva ([email protected]) arte e editoração eletrônica: Adriana Cassiano pré-impressão, impressão e acabamento: Laborprint Grafica e Editora Ltda escreva para a revista Marketing direto. Mande seus comentários e sugestões para o email: [email protected] Índice 10 18 31 32 37 Frases CAPA Email marketing: retorno garantido marketing diálogo pelo mundo Por Fernando Guimarães comunicado “Para uma campanha de e-mail mar­ keting ser considerada ‘bem feita’ é necessário, antes de tudo, que exista uma equipe alinhada, ou seja, precisa haver uma boa comunicação interna para gerar uma boa comunicação externa”. João Paulo Ayres, Jotacom “O uso do e-mail marketing é um constante aprendizado, que reúne tecnologia, inteligência de métricas e estudo do comportamento dos usuários. Testar continuamente e corrigir rotas são imprescindíveis para usar esse recurso com sucesso”. Carol Gleich, Fábrica Comunicação Dirigida Mercado agenda Leitura...................................38 Novos Associados..................38 Causos do Marketing Direto....................................39 “O que difere um e-mail marketing de um simples envio de e-mails é a relevância que este tem para o destinatário. Uma ação bem realizada de e-mail é aquela que respeita as boas práticas de envio e que consegue gerar maior interatividade entre a mensagem e o seu destinatário”. Eduardo Ramalho, Acxiom “Vale lembrar que a permissão do leitor para o envio é sinônimo de respeito, e uma relação sem respeito não funciona”. Lucas Gagliardi, OptinCompany Marketing Digital Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV - Marketing Direto 5 Capa Retorno garantido Ações de e-mail marketing bem planejadas continuam sendo fonte de bons resultados para as empresas brasileiras. Mailing qualificado, adequação às boas práticas e muitos testes têm garantido alto ROI para os investidores, bons negócios e satisfação aos consumidores. O que é uma ação de e-mail marketing bem feita? A pergunta feita aos entrevistados foi simples e direta: o que é uma ação de e-mail marketing bem feita? Embora parte da resposta seja óbvia e passe por relevância de conteúdo, oferta e público alvo, também há muitos outros comentários que vão enriquecer sua visão sobre essa ferramenta. Aproveite! 6 Marketing Direto - Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV “Uma campanha de e-mail marketing bem feita é parte importante do mix de comunicação de uma marca. E, para trazer bons resultados, uma campanha de e-mail marketing não deve começar na criação, mas sim observar o histórico de comunicações anteriores e levar em conta o momento do cliente e a estratégia geral de comunicação da marca, atendendo a propósitos claros, como, por exemplo, relacionamento, venda e assim por diante. A mensuração é outro ponto importante: garantir que indicadores de desempenho sejam corretamente medidos e posteriormente analisados a cada campanha vai ser determinante para se considerar o sucesso de uma ação dentro da estratégia de comunicação.” Eduardo Soutello, e|ou-MRM E-mail marketing dá retorno. Essa é a constatação de milhares de empresas brasileiras que vêm se valendo da ferramenta para turbinar seus negócios. Não só por aqui, mas em outras partes do mundo, os empresários que investem na ferramenta confirmam a força das mensagens. Estudo da MarketingSherpa realizado com executivos de marketing do mundo inteiro mostra que o e-mail marketing, mesmo sendo utilizado de forma básica, supera todas as outras formas de marketing online combinadas. A facilidade de medição de ROI permite que os resultados sejam analisados de forma clara e simples, ao contrário das mídias sociais, por exemplo. Esse fator deixa a ferramenta em grande vantagem frente às outras mídias. Mas o e-mail se tornou tão importante assim nas estratégias das empresas? Segundo Carol Gleich, digital intelligence da Fábrica Comunicação Dirigida, a resposta é sim, simplesmente porque ele permite que a empresa realmente fale “de perto” com seu cliente. “Convencionou-se que a caixa postal das pessoas é um espaço individual, quase íntimo, por isso o e-mail é um canal de contato que deve ser tratado com muito cuidado”, avisa ela. Rodrigo de Almeida, diretor comercial da Dinamize, destaca outro ponto importante que é o fato de essa mídia ter a melhor relação custo X benefício. “O e-mail marketing apresenta uma grande capacidade de impacto do público, num prazo muito rápido (mais de 90% das aberturas de e-mail acontecem nas primeiras 48 horas da ação), trazendo um retorno expressivo de audiência e/ou vendas e a um custo muito acessível. Difícil que não seja um dos pilares em qualquer estratégia de comunicação”. Além de ser barato, o email mar­ keting também possibilita alto grau de personalização. “Passou de um mero mensageiro virtual para ser uma ferra- menta bastante eficaz de comunicação dirigida ao consumidor”, lembra Eduardo Ramalho, presidente da Acxiom. Quando se pensa em promoção, vendas ou evolução de um negócio virtual o e-mail marketing está entre as principais ações de comunicação direta com o público alvo, acentua Ramalho. O último estudo sobre Performance nos Canais Digitais, da Serasa Experian Marketing Services, realizado no final de 2013, apontou que 90% das empresas utilizam o e-mail marketing nas ações virtuais. “É mais utilizado do que as redes sociais. E um dos principais responsáveis por gerar tráfego em websites, além de ser o canal que apresenta maior ROI”, explica Juliana Azuma, superintendente de marketing services da Serasa Experian e responsável pela Virtual Target. Leonardo Barci, presidente da youDb, ressalta outra característica fundamental para o destaque da ferramenta: a agilidade e possibilidade de mensuração “Uma ação de e-mail marketing bem feita é aquela que dá resultado. Simples assim. O que difere um e-mail marketing de um simples envio de e-mails é a relevância que este tem para o destinatário. Uma ação bem realizada de e-mail é aquela que respeita as boas práticas de envio e que consegue gerar maior interatividade entre a mensagem e o seu destinatário. Para que isso aconteça, é preciso um bom planejamento; a seleção do público-alvo; o desenvolvimento analítico para a identificação do perfis/ necessidades/propensões; o desenvolvimento de conteúdos, ofertas específicos e subjects para cada segmento; o desenvolvimento das peças criativas; a base de e-mails com alto índice de entregabilidade; o disparo teste; a avaliação de resultados e ajustes necessários; o disparo dos e-mails dentro de um determinado cronograma; o acompanhamento dos resultados e realização de acertos necessários durante toda a campanha, reforçando o que está indo bem e substituindo o que não está funcionando. Enfim, e-mail marketing não é simplesmente o envio de e-mails para uma lista de contatos.” “Hoje o e-mail é usado de muitas formas, a maior parte delas sem planejamento e coerência. Empresas que usam o e-mail com bons resultados trabalham a base e o conteúdo com objetivos claros, assertividade de conteúdo e muita análise de retorno. O uso do e-mail mar­keting é um constante aprendizado, que reúne tecnologia, inteligência de métricas e estudo do comportamento dos usuários. Testar continuamente e corrigir rotas são imprescindíveis para usar esse recurso com sucesso.” Eduardo Ramalho, Acxiom Carol Gleich, Fábrica Comunicação Dirigida Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV - Marketing Direto 7 entrevista Passo a passo para uma boa estratégia de e-mail marketing Comece levantando seus processos e identificando em quais deles o e-mail marketing poderá ser utilizado. Depois, monte uma estratégia para construir uma base de dados permitida (não se esqueça do Código de Autorregulamentação para Prática de Email Marketing - CAPEM! www.capem.org.br). Em seguida, garanta que você conhece as necessidades de seu cliente e possa gerar conteúdo relevante para ele - e quando falamos de conteúdo relevante, inclui até a oferta adequada de produtos para venda. De que adianta oferecer o produto correto no pior preço do mercado? Na sequência, contrate uma boa ferramenta para envio e gestão dos e-mails e, por fim, analise a fundo retorno das ações. Fernando Cirne, chief marketing officer da Locaweb “Para uma campanha de e-mail marketing ser considerada ‘bem feita’ é necessário, antes de tudo, que exista uma equipe alinhada, ou seja, precisa haver uma boa comunicação interna para gerar uma boa comunicação externa. De qualquer forma podemos citar seis pilares que sustentam o sucesso de uma ação: 1 - Definição do objetivo (comercial, social ou híbrido); 2 - Escolha da base (ponto crucial); 3 - Definição da comunicação escrita e gráfica (como vamos transmitir em um e-mail tudo que foi pensado); 3 - A criação da campanha 100% dentro das boas práticas do mercado atual (barreiras de spam podem desmontar uma campanha de sucesso); 4 - Análise e compreensão total dos indicadores de retorno; 5 – Testes, testes, testes e mais testes (reinventar sempre, caso contrário as comunicações viram paisagem).” João Paulo Ayres, Jotacom 8 Marketing Direto - Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV que proporciona ao usuário. “Milhões de pessoas acessam e permanecem o dia todo conectadas a suas contas de e-mail. Isso o torna um canal de impacto em real time”, completa Marco António Matheus Jr., sócio e diretor de T.I. da Data Mailing Marketing Solution. “É um canal completo, porque serve para interagir com o cliente, gerar leads, aumentar o tráfego no site, melhorar a exposição da marca, estimular venda online, entre outros objetivos”, lembra Ana Karina Delgado Fontes, diretora de relacionamento da MR Marketing de Relacionamento. Usuários de e-mail marketing A utilização desta ferramenta é comum tanto em empresas que desejam ter o entendimento completo do ciclo de vida do cliente como também em organizações que necessitam fidelizar, “Obviamente, uma ação de e-mail mar­keting bem feita é aquela que atinge seus objetivos. Mas isso se consegue apresentando um conteúdo que interesse ao seu público, numa frequência que não o incomode, enviado no momento pertinente, valendo-se de newsletters criativas e, de preferência, otimizadas para dispositivos mobile e que seja, continuamente, melhorada a partir da análise dos seus relatórios e testes A/B.” Rodrigo de Almeida, Dinamize impulsionar novas compras, aumentar engajamento, escoar produtos parados em estoque ou até mesmo gerar upsides de venda, explica João Paulo Ayres, sócio diretor de inteligência digital da Jotacom. E é possível traçar um perfil comum de empresas que usam o e-mail de forma adequada. “Normalmente, são empresas com projetos e objetivos claros e uma estrutura de marketing madura, aberta à constante mudança”, diz Carol Gleich. Trata-se de uma mídia democrática, como conceitua Rodrigo de Almeida. “Ela é utilizada por empresas dos mais diferentes ramos de serviço e porte. Costumava brincar que só não atendíamos funerária. Mas, na metade do ano passado, um grande grupo do setor contratou nossa plataforma”, diverte-se. Atualmente, qualquer empresa ou negócio que tem atuação de venda ou comunicação na internet utiliza-se do e-mail marketing como forma de alimentar relações com o seu público. “Devido à vasta acessibilidade de disparadores de e-mails e listas de contato, o email marketing está acessível para pequenas, médias e grandes empresas, que têm intensificado os investimentos nesta ferramenta”, atesta Eduardo Ramalho. Nesse sentido, Juliana Azuma acredita que a questão não é porte ou perfil das empresas que usam o e-mail marketing, mas a maneira como elas o utilizam, qual o valor percebido e o retorno gerado. “Algumas empresas estão em um grau de maturidade maior que outras e acabam tendo o e-mail marketing como aliado no relacionamento com o seu público e até em estratégias de retargeting. Outras ainda veem o e-mail marketing como uma ferramenta de prospecção, sem aprofundar o relacionamento com o seu público”. É fácil perceber que é o varejo online o maior usuário da ferramenta, incluindo aí as lojas apenas virtuais e as marcas físicas com sites de e-commerce. “Mas a indústria, que antigamente “Sempre aconselhamos que o disparo de e-mail esteja atrelado à estratégia de comunicação da marca e que o tom da comunicação seja o mesmo presente nas mídias sociais e no ambiente online. Deve haver uma ferramenta de disparo de e-mail com métricas, ferramenta de relacionamento apontando quantas vezes e que tipo de mensagem foi mais impactante ao target, utilizando click tags ou links específicos para cada assunto.” Ellen Rosa e Fran Abreu, DPTO não se utilizava este canal, hoje em dia também conhece os benefícios de uma bem elaborada campanha de e-mail marketing”, acentua Marco Junior. “É tecnologia, mobilidade e comunicação em tempo real. Assim, é possível estar à frente da concorrência e com a comunicação forte e eficaz em todas as pontas, cliente interno e cliente externo”, diz Marcos Alex Rodrigues, da Central Mailing List. No estágio atual, talvez a pergunta certa a fazer seja: quem não utiliza o e-mail marketing? Afinal, hoje em dia qualquer tipo de empresa tem a preocupação de manter uma base de dados minimamente estruturada para contatar clientes. Mas o uso pode ser restringido em função do tipo de negócio. “Setor financeiro tem um cuidado especial, pois sua comunicação pode confundida com tentativa de fraude. As empresas de médio porte ainda sofrem com a falta de disponibilidade de soluções e know how em gerenciar suas bases de dados “Não existe receita certa para uma estratégia de e-mail marketing de sucesso. O que existe é percepção de público alvo, seu comportamento, do negócio e da comunicação em si. O relacionamento deve iniciar no opt-in – sim, devemos somente falar com quem quer receber e-mail – e após isso, devem-se iniciar as ações de e-mail marketing com simples e simpáticas boas-vindas, que podem desencadear uma série de outras ações. Esse primeiro e-mail será a primeira impressão que o público terá da empresa (abordagem, linguagem, construção da mensagem, imagens utilizadas, desconto, convite para dizer mais sobre os gostos etc.). A partir deste e-mail, é possível relacionar-se em níveis diferentes com o público, de acordo com sua resposta e receptividade.” Juliana Azuma, Serasa Experian Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV - Marketing Direto 9 Os tempos mudaram. O jeito de conquistar seu público, tam bém. Para acompanhar a evolução do mundo, sua estratégia de marketing direto precisa eleger e integrar as mais diferentes disciplinas. Trace o melhor caminho com uma agência especializada ou consultoria, valorize ao máximo o meio digital e a mala direta, use a força dos call centers e a inteligência do database, CRM e logística. Só com marketing direto você consegue chegar até seu cliente sem dispersão e mensurar resultados de forma precisa. É assim que cases incríveis vão entrar para a história da sua marca. Com marketing direto você pode muito mais. www.abemd.org.br capa Tendência Com o avanço das tecnologias de informação, o amadurecimento da análise do comportamento dos usuários e o enriquecimento constante dos bancos de dados, a grande tendência para o e-mail marketing – e para a comunicação dirigida como um todo – nos próximos anos é a hipersegmentação. Teremos campanhas cada vez mais customizadas e, consequentemente, relevantes para o destinatário – que certamente vai levar a resultados cada vez melhores, inclusive. Outra questão importante é a predominância do mobile. Cada vez mais as campanhas de e-mail, que antes pressupunham um destinatário acessando de um desktop, terão de levar em conta que a entrega dessas comunicações pode ocorrer em momentos tão distintos quanto um deslocamento de carro ou uma corrida no parque. Essa acessibilidade a qualquer hora e em qualquer lugar impacta toda a lógica de uma campanha, do tipo de call to action até o horário ideal para o envio de um e-mail. E isso tudo, sem nem falar de uma questão ainda mais imediata que é a diferenciação dos devices: smartphones e tablets não podem ser considerados a mesma coisa porque são dispositivos bastante diferentes apesar da mobilidade que os une, e as campanhas de e-mail precisam levar isso em consideração sob a pena de perderem relevância. Eduardo Soutello, EVP Strategic Planning and CRM da e|ou-MRM de clientes e, consequentemente, em realizar ações através de e-mail”, analisa Leonardo Barci. Objetivos das ações As empresas estão utilizando o e-mail marketing para diferentes tipos de ação, seja na conquista de novos clientes ou no relacionamento com os atuais. Segundo João Paulo Ayres, há ações de todos os tipos como para geração de nova base, fidelização, controle de engajamento, cross selling, recuperação de produtos abandonados, indicação de produtos similares e ações promocionais sazonais. Obviamente, para o varejo o que interessa é a conversão em vendas. “É quase impossível pensar em venda online sem divulgação por e-mail marketing. De outra forma, o maior uso é para geração de leads, mas também ações de exposição de marca e como estratégia de aumento do tráfego no site”, explica Ana Karina Delgado Fontes. “Uma ação de e-mail marketing bem feita começa pela definição do público alvo, é preciso criar o conteúdo de acordo com esse perfil. E vale lembrar que a permissão do leitor para o envio é sinônimo de respeito, e uma relação sem respeito não funciona. Também é importante dar atenção ao assunto, pois ele tem a função de despertar o interesse do leitor em abrir e ler o conteúdo do e-mail. Não exagere no conteúdo, ele não precisa ser muito extenso, o objetivo é levar o leitor ao site, local onde a venda acontece.” “Uma ação de e-mail marketing bem feita precisa de uma boa segmentação, mensagem adequada ao público e ao canal, um bom HTML, layout de preferência com design responsivo, um ‘assunto’ interessante o suficiente para fazer com que o público abra a mensagem, um call-to-action claro, objetivo e destacado e link de opt-out para manter as boas práticas de privacidade. Mas o verdadeiro diferencial por trás das ações de e-mail marketing, é o plano de testes! Deve-se realizar testes A/B sobre a maior quantidade de variáveis possível até se chegar à melhor combinação que impacte nos resultados da ação. Além das questões relacionadas ao público e à peça de comunicação, é de suma importância atentar também para as variáveis técnicas por trás das campanhas de e-mail marketing, tais como configuração de SPF, DKIM, regras de anti-spam dos principais provedores de e-mail, etc, para garantir alto nível de entregabilidade.” Lucas Gagliardi, OptinCompany Marketing Digital Gi Kaviski, i9Brasil 12 Marketing Direto - Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV Fernando Adas, diretor de planejamento da Fine Marketing, lembra que as empresas também utilizam o e-mail mar­keting após a sondagem telefônica para aprofundar as informações sobre a oferta e a motivação à ativação. “Outra utilização é para branding e pesquisa”, lembra Wiliam Kerniski, diretor executivo da Leadpix. Na opinião de Augusto Rocha, sócio da Responsys Brasil, os principais objetivos das ações geralmente são relacionamento, vendas e retenção. “E pela incrível capacidade de conversão, a geração de receita é a principal atividade”, completa. Gi Kaviski, da i9Brasil, concorda que promover aumento de vendas é na maioria absoluta das vezes o objetivo final. “Mas isso é feito principalmente através de estratégias de ativação, upselling e retenção. Seguindo os objetivos, as principais ações de e-mail marketing são as promocionais, que consomem em média 38% dos disparos, em seguida as ações de calendário de vendas do varejo, responsáveis por mais “Um e-mail mar­ keting bem feito é aquele que consegue atingir seus objetivos, prender a atenção do público, atrair a visita nos pontos de vendas ou web/e-commerce, fazer a imagem/ marca da empresa ser reconhecida e lembrada, auxiliar na comunicação da empresa e não apenas enviar e pronto, é preciso estar ligado a estratégias dos demais canais na elaboração de marketing e vendas.” Marcos Alex Rodrigues, Central Mailing List 35% e depois seguimos com as ações de relacionamento e branding/conteúdo”. Em síntese, o objetivo do e-mail marketing é gerar algum tipo de resultado para a empresa, que é obtido estimulando a interatividade com o cliente. “Para isso, é essencial ter dados atualizados do consumidor para poder personalizar a mensagem, a comunicação e a oferta. Estamos vendo um uso acentuado de email marketing para ações de venda e principalmente de aquisição de novos clientes”, explica Eduardo Ramalho, acrescentando que também estão sendo usadas ações de e-mail marketing para recuperação de crédito e reconquista de clientes inativos. Retorno garantido Mas nada disso é tão atrativo quanto as taxas de retorno que uma mídia pode oferecer. E como em todas as outras, no caso do email marketing também depende da relevância do seu conteúdo. “Um comunicado de atraso da entrega de produto terá alta taxa de abertura. Maior que uma ação de prospecção, que depende do produto e da oferta comercial oferecida”, explica Fernando Cirne, chief marketing officer da Locaweb. Para o profissional, o que interessa, na verdade, não é avaliar o retorno percentual de uma ação. O importante é avaliar o custo de aquisição de um produto. “Já tive acesso a ações de e-mail marketing que percentualmente falando foram 10 vezes menores que o retorno de uma ação de mala direta, mas como o custo de produção de um e-mail marketing pode ser 100 vezes menor, o custo de aquisição da ação de e-mail foi 10 vezes mais baixo que a mala direta. É isso que vale”. Carol Gleich conta que em uma ação para uma base fidelizada de um programa de relacionamento, por exemplo, é possível obter até 70% de retorno. “Outra base que receba uma comunicação de ativação pode apresentar menos de 10%, mas se a oferta for muito específica, isso pode “Uma ação de e-mail marketing bem feita é aquela que contempla uma peça bem elaborada, em formato compatível com os principais sistemas de e-mail do mercado, leve (aproximadamente 600 pixels, para não ter problema de abertura nos diferentes ambientes que temos hoje em dia), com assunto e conteúdo relevantes e pertinentes com a identidade da empresa que envia a campanha... Essa peça deve ter em seu conteúdo poucos links para facilitar a aceitabilidade dos servidores de e-mail e maximizar a entrega. O conteúdo deve ser direto, mas ao mesmo tempo não ofensivo ou invasivo, atraente, com cores interessantes e com fontes (tipo de letra) legíveis e de fácil entendimento, para não causar dificuldades na apreciação do e-mail. Outro ponto importantíssimo é definir os objetivos a serem alcançados com a campanha, segmentar o público correto. Por fim, mas não menos importante, falo de um detalhe que é a ferramenta para execução das campanhas, que está intimamente ligada aos resultados obtidos. Eu acho que não existe ação de e-mail marketing e sim um projeto de Marketing Direto/Diálogo, ou seja, e-mail marketing é um dos canais de impacto para os projetos de Marketing Direto/Diálogo.” Marco Antônio Matheus Jr., Data Mailing Marketing Solution Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV - Marketing Direto 13 capa ser um bom retorno. Também temos que entender o que é retorno. Podem ser visualizações, cliques ou conversão. Depende do caso, depende da base, depende para o que é usado o e-mail”. Qualquer base bem trabalhada com um opt-in bem feito e transparente apresenta um bom retorno se o conteúdo for assertivo. “A palavra mágica é relevância. As pessoas abrem um e-mail porque lhes interessa”. Claro que o momento da ação também é fundamental para definir a taxa de retorno. Segundo Augusto Rocha, sócio da Responsys Brasil, estima-se que ações feitas após uma compra ou com estratégias segmentadas trazem três vezes mais retorno. Ações automatizadas, conforme o comportamento do cliente, de forma individual e com conteúdo personalizado, registram resultados cinco vezes maiores. De qualquer forma, as ações realizadas com e-mail marketing costumam apresentar retorno superior às ações consideradas “tradicionais”, ressaltam Ellen Rosa e Fran Abreu, diretores da DPTO. “Aqui no Brasil, percebemos que em e-mails promocionais a taxa de retorno varia entre 10% e 20%, e em e-mails transacionais ou de relacionamento, pode passar de 30% de abertura”, completa Juliana Azuma, da Serasa Experian. Marcos Alex Rodrigues lembra ainda que quanto maior o relacionamento com o público alvo do e-mail, maior o retorno obtido. “Em relacionamentos contínuos um email marketing pode proporcionar retornos que beiram os 90%”. “É bem feito quando o e-mail marketing faz parte de uma campanha, ou seja, ele é uma ferramenta de uma campanha e não a campanha em si.” Reinaldo Cavassana, Smart Agência de Marketing e Publicidade “Uma ação de e-mail marketing bem feita é a que faz o cliente feliz e satisfeito, e muitas vezes isso é totalmente ignorado, pois ao invés de criarmos experiências únicas por e-mail, através da tecnologia disponível, enviamos um conteúdo pasteurizado, e que para a maior parte dos que receberão é irrelevante. A boa ação começa sendo pensada para cada cliente de forma individual, levando para ele, no momento pertinente, o conteúdo relevante.” Augusto Rocha, Responsys Brasil Para Marco Junior, da Data Mailing, é importante analisar não só o retorno em si, mas também as taxas de entrega, abertura e conversão, separadamente. “Toda campanha que entrega ao menos 75% das mensagens pode ser considerada como atraente. O Brasil está entre os países com maior índice de abertura, com média de 7% aproximadamente, mas acredito que uma boa campanha, com altos níveis de retorno, produza índices de abertura superiores a 10%”. Fernando Chinaglia, diretor de vendas e internet da Abril Assinaturas, faz um último alerta: além da taxa de retorno também é preciso atentar para a percepção gerada pela ação, se será negativa ou positiva, “afinal, isso afeta diretamente a imagem da marca”. “Uma ação bem feita é aquela que está baseada em boas práticas, isto é, através de um planejamento bem feito e amarrado com todas as áreas da empresa, aliado à identificação do target (público alvo que quer receber a comunicação através do e-mail) e dos principais indicadores que são necessários para avaliar os resultados e que permitem corrigir o rumo da ação já nos primeiros momentos em que ela foi iniciada. O mundo digital permite atingir rapidamente o público, bem como corrigir o rumo através do uso da tecnologia.” Wiliam Kerniski, Leadpix “Costumo chamar esta ação de ‘Sanduiche’, ou seja, o e-mail é enviado após uma ligação telefônica inicial de confirmação cadastral, sondagem do interesse e solicitação do “opt-in”. Após o envio do e-mail fazemos outra ligação telefônica para confirmar o recebimento do e-mail, contornar objeções e motivar a conversão.” Fernando Adas, Fine Marketing 14 Marketing Direto - Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV Importante ter em mente • • • • • • O e-mail substitui, em muitos casos, a mala direta nas estratégias de relacionamento com clientes em ações de ativação, rentabilização e mesmo ações de good-will e relacionamento puro. Em outros, a combinação do e-mail a outros meios (mobile/SMS e a própria mala direta física) potencializa resultados. Os conceitos que valiam para o offline continuam valendo para o online: quanto maior a personalização, maior a relevância. E quanto maior a relevância, maior a taxa de abertura. Outro ponto de atenção é o subject. A chamada de envelope de ontem é o subject de hoje. Os testes estão aí para mostrar que sim, eles fazem diferença. Vídeos personalizados também têm tido grandes resultados. E personalização não é só chamar pelo nome - é usar seu conhecimento do cliente para falar com a pessoa certa, no momento certo, com o conteúdo/oferta certa. Tecnologia + Criatividade é o nome do jogo. Com recursos cada vez mais amplos, testes mais rápidos e resultados mais assertivos, o e-mail marketing traz uma curva de aprendizado poderosa para as empresas. Botões, links, links sociais facilitam o acesso às informações e potencializam resultados. Deyse Dias Leite, sócia e diretora de planejamento criativo da Copyright “Independente de ser e-mail marketing, mala direta tradicional ou não, uma ação de marketing bem feita sempre foi e sempre será aquela que apresenta uma oferta pertinente ao público-alvo. Ou seja, quando a comunicação está direcionada e adequada para o seu público-alvo. É preciso atentar para a segmentação, adequação da mídia e fazer o direcionamento da mensagem de forma que seja pertinente ao seu público-alvo. Não basta personalizar campos como nome e sexo se a mensagem não está dirigida e adequada para quem está recebendo. É preferível você enviar uma mensagem para menos pessoas e conseguir falar o mais próximo de sua necessidade e anseios do que disparar um spam e torcer pelos resultados. Obviamente a primeira opção dá muito mais trabalho e exige um grau de amadurecimento maior que nem todas as empresas possuem, mas esta é uma ação de marketing mesmo. A segunda é apenas o uso de uma ferramenta de marketing, não uma ação estruturada.” “Um ação de e-mail marketing bem feita começa seguindo-se o CAPEM – Código de Autorregulamentação para Prática de Email Marketing (www.capem.org.br), ou seja, utilizando-se uma lista legítima com Opt In ou Soft Opt In, seguindo critérios técnicos, trabalhando com critérios rígidos de Opt Out, dentre uma série de requisitos. Mas seguir o CAPEM não é suficiente. Quem trabalha com e-mail marketing precisa buscar relevância, pois sem isso a taxa de entregabilidade e a reputação de sua lista cairá drasticamente com o tempo. E relevância é algo que muito se fala e pouco se pratica. Relevância começa com um trabalho apurado de Database Marketing, para que se conheça a necessidade dos clientes (por que ele deu Opt In para determinada empresa?) e continua com a capacidade da empresa de produzir conteúdo relevante de acordo com estas necessidades (mesmo que seja uma oferta de venda). Por fim ressalto a importância da utilização de uma boa ferramenta de envio de e-mails.” Ana Karina Delgado Fontes, MR Marketing de Relacionamento Fernando Cirne, Locaweb “A escolha do público é fundamental e ter uma informação relevante para passar. Para mim é aí que reside uma boa parcela de uma ação bem sucedida. Ter clareza sobre os critérios que deseja medir ajuda muito para determinar se a ação cumpriu ou não os objetivos.” Fernando Chinaglia, diretor de vendas e internet da Abril Assinaturas Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV - Marketing Direto 15 16 Marketing Direto - Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV - Marketing Direto 17 MARKETING diálogo pelo mundo por Fernando Guimarães, diretor do site A Zona de Desconforto e country manager do MeuABC.com Por que os britânicos são, de longe, os mais entusiasmados compradores online? A longa experiência com catálogos pode explicar, mas o persistente mau tempo é outra boa explicação De acordo com um relatório publicado em 12/12 pela agência reguladora das comunicações no Reino Unido, a Ofcom, os britânicos formam a população que de fato mais gosta de fazer compras online. Em 2012, as pessoas no Reino Unido uma média de £ 1.175 libras (1.922 dólares) em compras na web, muito mais do que os habitantes de qualquer outro país. Aquele valor foi 35% mais alto do que o país que atingiu a segunda colocação, Austrália, com US$ 1.419 dólares, e 77% mais do que os próprios americanos (US$ 1.084). O relatório mostra que cerca de 73% da população do Reino Unido compra bens online pelo menos mensalmente e 24% faz compras online pelo menos semanalmente. O segredo vai muito além de preços baixos e conveniência. A Ofcom indica que a resposta está no alto grau de confiança que os consumidores britânicos têm confiança nos varejistas web, inclusive que os pedidos serão entregues corretamente. Os consumidores na Espanha, Itália e Austrália, afirma o relatório, são menos otimistas. Outros motivos seriam o aumento no uso do smartphone, o preço baixo dos serviços de celular e banda larga no Reino Unido, e a agressividade da publicidade online e em aplicativos. Finalmente, há também a questão do tempo nas ilhas: o notório mau tempo nas ilhas desencorajaria as pessoas a saírem de casa e irem às lojas. * Fonte: Quartz; relatório: http:// stakeholders.ofcom.org.uk/binaries/research/ cmr/cmr13/icmr/ICMR_2013_final.pdf Estudo mostra que anúncios de busca paga gravitam em torno de mobile 33% dos cliques já são originados em dispositivos móveis Em 2013, os anunciantes americanos investiram quase 50% a mais em anúncios de busca paga em comparação com o ano anterior, com as taxas de cliques subindo 14,1%. Os dados foram publicados em um novo estudo da Kenshoo, 2013 Global Online Retail Seasonal Shopping Report: Early Edition. Ele mostra que essas empresas investiram 48,1% a mais até agora durante a temporada de compras. Varejistas informaram um crescimento de 42% no número de cliques. O volume de impressões subiu 24,3%. * Fonte: OnlineMediaDaily 18 Marketing Direto - Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV Empresa aérea torna reais os sonhos dos passageiros Aparentemente, a WestJet tem um novo equipamento – movido a renas! As viagens aéreas durante o período de final de ano nos EUA são um autêntico pesadelo para os passageiros. Com a exceção de um grupo que voou de Toronto e Hamilton para Calgary pela WestJet. A companhia aérea canadense “low-cost” criou uma ação para levantar o ânimo de seus passageiros e surpreendê-los com um presente de Natal inesperado. Com a ajuda de mais de 150 voluntários, a empresa passou os últimos quatro meses preparando um “milagre de Natal”, cujo resultado foi mostrado no final de semana de 7 e 8 de dezembro pelo YouTube (www.youtube. com/watch?v=zIEIvi2MuEk). Resumindo, a ação funcionou assim: os passageiros indo para Calgary a partir de Toronto e Hamilton foram convidados a compartilhar seus desejos de Natal com um Papai Noel ao vivo antes de embarcar em seus aviões. No destino, os “duendes” percorriam as para pegar os itens solicitados pelos passageiros. Finalmente, ao chegar à esteira de bagagens, os passageiros eram recebidos com caixas de presente individuais. * Fonte: Gawker Mais robôs no caminho do Google: a empresa acaba de comprar a Boston Dynamics Esta foi a oitava aquisição de robótica do Google Redes sociais efêmeras e outras previsões para 2014 Snapchat ficará maior, o Twitter também ganhará mais relevância – e seu chefe vai aprender a tuitar Ryan Holmes, CEO do Hootsuite, levou sua bola de cristal para a Fortune Tech para ilustrar o que espera as mídias sociais no ano que vem. E as previsões são muito interessantes. A primeira é o crescimento das redes sociais efêmeras, como a Snapchat. Segundo o site, há cada vez mais apetite por essas redes nas quais o conteúdo literalmente desaparece segundos depois de ser recebido. Com as grandes redes se tornando cada vez mais corporativas e comoditizadas, a Snapchat e serviços como ela restauram a diversão e espontaneidade do início do movimento. Outra previsão curiosa do site é que “o seu chefe vai tuitar”. Refere-se à tendência da ferramenta ser usada por gerações mais velhas. Como exemplo, apontam o fato de que, neste ano, houve 13 vezes mais ofertas de emprego no site indeed.com que mencionam o uso do microblogging. A terceira previsão é a de que o serviço ao consumidor via redes sociais vai aposentar a “árvore da URA”. Uma pesquisa da Nielsen de 2012 já apontava nessa direção. Holmes enxerga também para 2014 a consolidação do processo de as interações via mídias sociais serem encontradas pelos motores de busca. E, por fim, ele prevê um grande crescimento dos anúncios de negócios locais no Twitter. * Fonte: Fortune Tech O Google anunciou a aquisição da empresa de engenharia robótica Boston Dynamics, mais conhecido por sua linha de robôs com quatro pernas, movimentos engraçados e recursos alucinantes. Foi a oitava aquisição do Google no campo da robótica. Entre os produtos que a Boston Dynamics produziu nos últimos anos destaca-se o BigDog, um robô motorizado que pode enfrentar gelo e neve, o Cheetah, que se move a quase 50 km por hora, e um humanóide assustadoramente convincente conhecido como PETMAN. A notícia do acordo foi publicada na sexta-feira, 13/12, pelo The New York Times, que diz que o papel da empresa com sede em Massachusetts em futuros projetos do Google está claro. Detalhes específicos sobre o preço e os termos do acordo não foram divulgados, embora o Google tenha declarado que os contratos existentes – incluindo um contrato de 10,8 milhões de dólares fechado no início deste ano com a Agência de Defesa de Projetos de Pesquisa dos EUA (DARPA) – serão honrados. Apesar do acordo com a DARPA, o Google diz que não pretende se tornar diretamente um fornecedor militar. * Fonte: The Verge Estudo comprova que consumidor está disposto a informar sua localização Mas ele quer algo relevante em troca A ideia do futuro do mobile marketing sempre esteve ligada à ideia de ofertas digitais sendo enviada para os smartphones dos consumidores. E aparentemente o futuro chegou, graças, em grande parte, à tecnologia iBeacon da Apple e ao surgimento de dispositivos portáteis como o Google Glass. A melhor notícia para os profissionais da área, porém, veio mesmo em uma pesquisa realizada pela ResearchNow para a Swirl Network, com 1000 consumidores. 77% deles disseram que aceitam numa boa o compartilhamento de dados de localização em troca de algo de valor. A Swirl também descobriu que 65% dos pesquisados confiam nas marcas de varejo através de aplicativos e plataformas de tecnologia, como o Google ou o Facebook quando se trata de dados de localização. Outros resultados da pesquisa foram: 67% receberam alertas relacionados com com- pras em seus smartphones nos últimos seis meses (e, desses, 81% disseram que leram a maioria e 79% fizeram uma compra em seguida); em relação à rejeição de ofertas via mobile, 41% rejeitaram por não serem relevantes para os seus interesses ou localização, 37% porque as ofertas não forneciam valor suficiente, 16% por serem irritantes, e 6% por considerarem spam; 80% disseram que iriam usar aplicativos de varejo com mais frequência enquanto fazem compras em uma loja, se os aplicativos mostrarem alertas de promoção e vendas; 62% disseram que iriam aumentar o uso aplicativos móveis nas lojas desde que o conteúdo seja mais relevante para os seus interesses e localização. * Fonte: Adweek Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV - Marketing Direto 19 MARKETING diálogo pelo mundo Foursquare experimenta entrega de anúncios estilo “minority report” A tecnologia para entregar automaticamente anúncios pagos já está disponível, mas o CEO da empresa afirma que pretende, antes, aperfeiçoar a entrega de notificações gratuitas Foursquare diz que quer recriar o tipo de publicidade automática que você vê em “Minority Report,” de Steven Spielberg. Mas isso é realmente uma boa ideia? Imagem: 20th Century Fox Em uma matéria interessantíssima, publicada no site da Wired, o editor Ryan Tate conta que, recentemente, Dennis Crowley, CEO da Foursquare entrou na loja J.Crew em Prince Street, Nova York, carregando uma versão experimental do popular aplicativo móvel da empresa. O aplicativo agora é inteligente o suficiente para rastrear automaticamente sua localização e lhe enviou uma oferta especial que dizia que ele poderia economizar US$ 20 se gastasse pelo menos US$ 100 com o cartão American Express. Em outras palavras, o aplicativo enviou um anúncio da Amex, pois sabia que ele estava na J. Crew. Não é assim que a versão pública do aplicativo funciona hoje. Embora Foursquare tenha lançado uma nova versão que acompanha de perto os movimentos e oferece sugestões, independentemente de você “check-in” ou não, essas sugestões automáticas não incluem anúncios pagos, e oficialmente a startup novaiorquina diz que “não tem planos no momento de enviar anúncios através de notificações em tempo real”. Mas a matéria conta que Crowley indicou claramente que, em algum ponto do caminho, isso vai ocorrer. Atualmente, a empresa só oferece anúncios se você fizer check-in ativamente no app. Mas Crowley sempre viu os check-ins como uma solução paliativa. Quando ele sonhou pela primeira vez com o Foursquare, 13 anos atrás, imaginou algo que enviasse coisas espontaneamente. E, agora, graças a um truque inteligente de sua equipe de engenharia, é o que ele tem. O novo Foursquare oferece dicas baseadas não apenas onde você está, mas também em seus padrões de movimento, na atividade de seus amigos e nos comentários deixados por outros usuários do Foursquare. Crowley disse à Wired que quer melhorar as notificações gratuitas antes de entregar anúncios da mesma forma. Mas isso vai acontecer. Segundo Tate, ele não estava testando aquele anúncio da Amex apenas por diversão. * Fonte: Wired Finalmente, Facebook lança os esperados, e temidos, “auto-play video ads” A grande sacada é o uso de wi-fi para baixar os vídeos, não interferindo, portanto, com os pacotes de dados dos consumidores A rede social anunciou no fim de 2013 que começou a testar esses formatos publicitários, comerciais em vídeo que rodam automaticamente, no Feed de Notícias com alguns anunciantes. Entre eles, a Summit Entertainment, que usa o novo formato para divulgar o filme Divergent, programado para ser lançado de março. Os anúncios de vídeo funcionam sem som, a menos que você toque nele. O vídeo também pode ser expandido para tela cheia. No final do vídeo em auto-play, aparece um ícone que pode ser clicado para dois vídeos adicionais. Em um post no seu blog oficial, a equipe do Facebook contou os vídeos que serão vistos no celular terão sido baixados com antecedência através de uma conexão Wi-Fi – quando disponíveis – por isso não irão afetar os pacotes de dados. Apenas um “pequeno número” de usuários do Facebook vai começar a ver os anúncios esta semana, de acordo com o Facebook. * Fonte: Mashable Sears afirma que mobile gera mais compras em seu novo modelo “membership-driven” Participantes do programa vão mais às lojas e compram mais do que quem não está registrado no Shop Your Way A Sears mudar seu posicionamento: agora se apresenta com uma rede orientada para satisfazer os participantes de seu programa Shop Your Way. E, segundo seus executivos, o mobile está desempenhando um papel fundamental na melhoria do envolvimento dos participantes tanto nas lojas como online. 20 Eles já representam 70% das vendas e esse número continua a crescer. Esse novo posicionamento é claramente uma resposta à queda das vendas nas lojas Sears – 4% – e Kmart – 2,1%. O programa Shop Your Way oferece aos participantes a oportunidade de receber dinheiro de volta em compras e pode se Marketing Direto - Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV utilizado em todas as lojas e sites da Sears e da Kmart. Segundo a Sear, uma prova de que estão conseguindo atender as necessidades de compras cross-channel dos participantes é o fato de que mais de 40% dos pedidos agora são feitos online e entregues na loja. * Fonte: MobileCommerceDaily Pesquisa: emails transacionais são as melhores ferramentas de aquisição para programas de fidelidade A maioria das empresas ainda negligencia essa fantástica – e praticamente sem custo – ferramenta de marketing A Experian Marketing Service publicou esta semana seu Q3 Email Benchmark Report. Uma das principais descobertas do estudo foi que as taxas de cliques-pós-abertura (cliques em links dentro dos emails) dos emails de confirmação de pedido, que incluíam convites para participar de programas de fidelidade, aumentaram 26% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os cliques em links para participação nos programas, nos emails de confirmação do envio dos produtos, aumentaram 16%. Personalização também é muito eficaz. As taxas de cliques únicos aumentaram 13,5% para confirmações de envio que contavam com personalização, em comparação com apenas 8,3% para as versões não-personalizadas, de acordo com o relatório. E-mails transacionais com informações de cross-selling alcançaram taxas mais elevadas de transações. O método foi mais eficaz em emails de confirmação de retorno, provocando uma taxa de transação de 0,60% em comparação com 0,33% dos emails que não oferecem novas opções. Confirmações de pedidos com cross-selling produziram uma taxa de transação de 0,95% versus 0,65%. Emails de confirmação de envio, que incluíam a marca do produto a ser fornecido na linha de assunto, tiveram um aumento de 7% nas taxas de abertura, enquanto os aumentos foram insignificantes para outros emails transacionais que usaram essa tática. O volume global de e-mail para o trimestre aumentou 13,7% e as aberturas únicas cresceram 6%, informou a Experian. * Fonte: DM News Conheça os piores CEOs de 2013 A lista foi feita por um professor da Dartmouth que se especializou em entender por que executivos falham e a aprender com seus erros É fácil escolher os melhores CEOs: eles aumentam os lucros e a participação de mercado das suas empresas. Mas esse trabalho nem sempre é fácil, principalmente quando se é contratado para recolocar nos trilhos uma empresa que não está bem das pernas. E quando um CEO não consegue isso quem costuma descarrilar é o seu emprego, como aconteceu com Ron Johnson, ex-CEO da JC Penney, e Thorsten Heins, ex-CEO da BlackBerry. Eles estão entre os piores CEOs de 2013, de acordo com Sydney Finkelstein, professor de administração e diretor associado de educação executiva da Tuck School of Bu- siness da Dartmouth, e autor do bestseller Why Smart Executives Fail: And What You Can Learn from Their Mistakes. Johnson, segundo Finkelstein, cometeu o erro de importar, sem muitos questionamentos, o modelo vencedor que aplicara nas Apple Stores. Mas a JC Penney era outra espécie de animal. Como resultado as ações da empresa perderam 50% do valor durante o reinado de Johnson. No caso de Heins, os erros foram muitos. Ele demorou demais a adotar os modelos que o mercado desejava e insistiu em manter o BBM, um app incrível na opinião de muitos analistas, fora do mercado. A Blackberry perdeu 64% do Os varejistas estão bem atrás dos consumidores quando se trata de “omnichannel” Em resumo, “omnichannel” significa criar pontes entre as experiências online e offline. Os consumidores já fazem isso por conta própria A palavra da moda no varejo americano é “omnichannel”. E por um bom motivo. Novas tecnologias e dados mais acurados colocam ao alcance o antigo sonho de uma experiência de compra multicanal unificada. Na prática, porém, a maioria dos varejistas ainda está longe de realizar esta visão, de acordo com um novo relatório da eMarketer, “The State of Omnichannel Retail: Retailers Playing Catch-Up with Consumers”. Segundo os analistas, quase todos os varejistas aspiram criar uma experiência omnichannel para seus clientes. Em uma pesquisa realizada em junho deste ano pela Retail Systems Research (RSR), 84% dos varejistas em todo o mundo disseram que a criação de uma experiência consistente para o cliente em todos os canais era muito importante e os restantes 16% descreveram como algo importante. No entanto, quando se trata de implementar essa visão, o entusiasmo não é o mesmo. Na pesquisa, a RSR perguntou aos varejistas em que medida eles sincronizavam seus canais e menos de um em cada cinco entrevistados relataram sincronização completa. Além disso, apenas um terço das empresas oferecem ou disseram que logo ofereceriam uma experiência de cliente totalmente sincronizada em todos os canais. * Fonte: eMarketer valor enquanto Heins era CEO. A lista de Finkelstein inclui Eddie Lampert, da Sears, Steve Ballmer, da Microsoft, e – adivinhem! – nosso conterrâneo Eike Batista. * Fonte: Yahoo!Finance Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV - Marketing Direto 21 MARKETING diálogo pelo mundo A Apple revela quais os apps mais baixados em 2013: Candy Crush é o vencedor Estudo: as melhores ferramentas de marketing para cada ação Twitter, Pinterest e LinkedIn, que estavam na lista no ano passado, não apareceram neste ano entre os Top 10. Em compensação, apps de video bombaram No apagar das luzes de 2013, o site DM News nos presenteou com um infográfico do estudo Digital Shopping Tool Impact Study 2013, realizado pela consultoria Ryan Partnership e que inclui os resultados de uma pesquisa sobre conhecimento e uso de 16 ferramentas digitais em 12 categorias de produtos e 12 canais de varejo de mais de 10.000 consumidores. Surpreendentemente, embora os consumidores considerem os motores de busca e websites de varejo e de marcas úteis ao fazer compras online, essas ferramentas fazem pouco para afetar o comportamento dos consumidores. Esse papel é reservado aos sites de ofertas diárias e ações de mídias sociais de varejistas que deixam os consumidores mais propensos a mudar o comportamento. O que os consumidores classificam como realmente úteis são sites comparativos, emails de varejistas, reviews de produtos e aplicativos de compras – além disso, essas ferramentas afetam muito o comportamento do comprador. Não surpreendentemente, 86 % dos consumidores estão familiarizados com sites de varejo, 84% com motores de busca e 81% com cupons. Em termos de familiaridade, seguem-se emails de varejo (78%), sites de marca (76%), sites de ofertas diárias (75%), emails de marcas (72%) e páginas das marcas nas mídias Candy Crush Saga, o jogo que você vê todo mundo jogando em metrôs, nas filas dos bancos ou nos sofás de casa, foi o aplicativo gratuito mais baixado para o iPhone em 2013, segundo a Apple. O jogo em si, lançado em novembro de 2012 e disponível gratuitamente para as plataformas Apple e Android, teve mais de 500 milhões de downloads e foi jogado mais de 150 bilhões de vezes, de acordo com a King, empresa que desenvolveu o app. O fato é ainda mais importante porque jogos de sucesso, como o Angry Birds, Words with Friends e FarmVille, vêm e vão à medida em que os jogadores passam para o próximo grande jogo. Mas Sebastian Knutsson, co-fundador da King, acredita que o Crush pode continuar no topo graças às atualizações frequentes. “Nós adicionamos novos conteúdos a cada duas a três semanas”, diz ele. “Isso permite que você jogue toda a saga de uma nova maneira.” Eis a lista dos Top 10, segundo a Apple: 1. Candy Crush Saga 2. YouTube 3. Temple Run 2 4. Vine 5. Google Maps 6. Snapchat 7. Instagram 8. Facebook 9. Pandora Radio 10. Despicable Me: Minion Rush. * Fonte: USA Today 22 A principal conclusão é que algumas ferramentas são melhores para gerar consciência de marca, outras para gerar uso e outras ainda para alterar comportamentos sociais (71%). As ferramentas digitais com menor familiaridade entre os compradores incluem aplicativos comerciais (54%), SMSs de varejistas (51%) e pagamentos móveis (43%). Familiaridade, no entanto, não se traduz em uso. De acordo com o estudo, o pagamento móvel é familiar a 43%, mas apenas 6% dos compradores (o que equivale a 14 % das pessoas que estão conscientes do canal) usaram pagamentos móveis ao fazer compras. Por outro lado, 86% dos consumidores estão familiarizados e 61 % têm usado (ou seja, 71 % das pessoas conscientes) sites de varejo. Além disso, algumas ferramentas digitais têm um impacto maior sobre o comportamento real do cliente do que outros. Enquanto algumas ferramentas têm alto uso – a consultoria define isso como “penetração” – outras ferramentas geram muito mais propensão a gerar comportamento real. Por exemplo, embora os motores de busca (citado por 61 % dos entrevistados), sites de lojas (55%) e cupons (54%) estão no topo da lista em termos de uso, SMS de varejistas (31%), emails de marcas e de varejistas (30% cada) e mídias sociais (30%) têm maior impacto. Veja o infográfico em www.pinterest.com/ pin/279575089341703978/. * Fonte: DM News Amazon compra GoPayGo para concorrer com Paypal Modelo de clique no GoPayGo e pegue na Amazon pode gerar segurança para compras online em negócios locais A Amazon poderá em breve estar batendo de frente com empresas como PayPal, na sequência da sua alegada aquisição da empresa de m-commerce GoPaygo. A tecnologia que essa pequena start-up desenvolveu poderá ser usado em um novo grande projeto, de acordo com Finextra. A GoPaygo existe há quase cinco anos e é efetivamente aplicativo de smartphone tipo clique-e-pegue, que permite às pessoas encomendar produtos de varejistas locais online e, em seguida, buscá-las na loja no mesmo dia. Apesar desse modelo ser um grande sucesso com grandes redes de varejo, é algo que muitas lojas menores não podem oferecer em seus próprios termos. Mas se a GoPaygo e a Amazon se unem para finalizar a aquisição, o resultado final pode ser um sistema disponível no maior outlet do mundo para fazer compras em segurança online. * Fonte: ShopSafe Marketing Direto - Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV Pesquisa aponta email e mobile no topo da lista de presentes de natal de pequenas e médias empresas Compras “in-app” lideram receitas geradas por aplicativos A estratégia de download gratuito com compras de itens no próprio aplicativo ganha cada vez mais força Em compensação, continuam céticas em relação a serviços na nuvem Imagem: Propmark Compras realizadas dentro dos próprios aplicativos, “in-app purchases”, vem contribuindo há muito tempo com uma quantidade significativa das receitas auferidas pelas lojas de aplicativos como a da Apple ou a do Google. Com base em pesquisa realizada pela Distimo, plataforma líder em análise de aplicativos, a parcela das receitas provenientes dessas compras aumentou dramaticamente ao longo do ano passado. Deixando de lado as receitas publicitárias auferidas pelos desenvolvedores de aplicativos e concentrando-se apenas em receitas para as lojas de aplicativos, a Distimo descobriu que 98% das receitas das lojas Google Play e 92% das receitas da Apple App Store em novembro de 2013 vieram de aplicativos gratuitos que oferecem itens no próprio aplicativo. Isso em comparação com 89% e 77%, respectivamente, apenas 11 meses antes. A Distimo também descobriu que, apesar de a loja da Apple ainda estar no topo em termos de receitas, a Google Play ganhou participação em 2013, sugerindo um crescimento mais rápido em compras a partir do aplicativo feitas em dispositivos baseados no Android do que nos baseados em iOS. * Fonte: eMarketer A experiência do consumidor é mais importante do que publicidade? Um serviço de atendimento ao consumidor ruim pode ser devastador para a reputação de uma empresa De acordo com um estudo da Zendesk, sim. Eles reuniram informações de consultorias, empresas e veículos como Harris Interactive, Satmetrix, RightNow, TechCrunch, SNI, Kagan, e fizeram um infográfico interessantíssimo (confiram em www.pinterest.com/pin/279575089341709544/) que mostra o descompasso entre o fato de que os investimentos publicitários no mundo acabam de ultrapassam os 200 bilhões de dólares e ao mesmo tempo apenas 4% dos consumidores confiam nas ações publicitárias como fonte de informação para produtos e serviços. Comentando o estudo, Flavio Martins, VP of Customer Support at DigiCert, Inc., lembra que 40% dos clientes de uma empresa começam a compras com um concorrente porque ouviram falar sobre o bom atendimento que esse concorrente presta ao seu próprio cliente. A reputação de um excelente serviço ao cliente é por si só capaz de criar o incentivo para os clientes resolverem experimentar uma empresa. Outros dados importantes: 85% dos clientes que tiveram uma experiência de mau serviço ao cliente contam a outras pessoas e 66% deles tentam desencorajar outras pessoas de fazer negócios com a empresa; 55% dos clientes gostariam de desabafar sua raiva; mas apenas 24% dos clientes realmente tentam entrar em contato com a empresa para resolver o problema. * Fonte: Business2Community De acordo com a j2 Global Forecast Survey, 28,16% dos profissionais de pequenas empresas dizem que aumentar a sua presença on-line, seja com a criação de um site ou de uma loja online, é uma das principais prioridades de marketing para 2014. Outras resoluções de Ano Novo incluem a adoção da automação do seu email marketing de maneira fácil e eficiente (23,61%), o uso de email para inspirar efetivamente indicações e compartilhamento em redes sociais (20,52%), a implementação de melhores práticas de mobile marketing (13,76%) e assegurar que os esforços de email marketing não acabem nos filtros de spam ou nas novas abas do Gmail (11,05%). As PMEs americanas também esperam que 2014 seja um grande ano para o mobile. E eles querem fazer tudo o que podem para se preparar. De acordo com a pesquisa, 70,27% dos profissionais de PMEs estão usando ou planejam usar o aplicativo móvel do Facebook para fins comerciais e de marketing. Aplicativos móveis do Twitter (43,24%), YouTube (34,79%) e Instagram (16,29%) também são indispensáveis para o próximo ano. Mas há uma coisa sobre o que as PMEs estão céticas: serviços em nuvem. Mais de 42% dos profissionais das pequenas empresas pesquisadas estimam que investir em um serviço de nuvem não irá ajudá-los a economizar dinheiro, enquanto 16,16% suspeitam que o uso de serviços em nuvem pode ajudá-los a economizar de US$ 100 a US$ 500 por ano. * Fonte: DMNews Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV - Marketing Direto 23 MARKETING diálogo pelo mundo Venda de cliques falsos já atinge a casa das centenas de milhões de dólares Celebridades, empresas e até mesmo o Departamento de Estado dos EUA compram falsos likes do Facebook, seguidores do Twitter ou espectadores do YouTube de “click-farms” localizadas principalmente na Ásia Desde que o Facebook foi lançado há quase 10 anos, os usuários procuram expandir suas redes sociais com o objetivo de obter ganho financeiro. E as próprias empresas de mídias sociais citam os níveis de engajamento para mostrar seu valor. Não é surpresa, portanto, que um estudo da Associated Press tenha encontrado um mercado global crescente de cliques falsos, que as empresas de tecnologia lutam para controlar. Registros online, estudos da indústria e entrevistas mostram que existem empresas aproveitando essa oportunidade de fazer milhões de dólares falsificando ações em mídias sociais. Andrea Stroppa e Carla De Micheli, pesquisadores italianos da área de segu- rança, estimam em 2013 que as vendas de falsos seguidores do Twitter têm o potencial de gerar entre US$ 40 milhões e US$360 milhões e que as atividades de falsos perfis do Facebook rendem US$ 200 milhões por ano. Apesar das providências anunciadas, as próprias empresas de mídias sociais compram cliques de empresas como BuyPlusFollowers, que vende 250 compartilhamentos do Google+ por US$12,95, InstagramEngine que vende 1000 seguidores por 12 dólares e AuthenticHits que vende 1000 “plays” no SoundCloud por US$9. Um dos hubs dessas “click-farms” é a cidade de Dhaka, em Bangladesh. Shaiful Islam, CEO da empresa local IT World que promove mídias sociais disse que paga trabalhadores para clicar manualmente em páginas de mídias sociais dos clientes, tornando mais difícil para o Facebook, Google e outros pegá-los. “Essas contas não são falsas, são genuínas”, disse ele. Uma verificação recente no Facebook mostrou Dhaka como a cidade mais popular para muitas páginas, incluindo a do jogador de futebol Leo Messi, que tem 51 milhões de likes, além da própria página de segurança do Facebook, que tem 7,7 milhões de likes, e página do Google (eles tem uma página no Facebook, sim), que tem 15,2 milhões de likes. É fácil entender o sucesso desse negócio. O CEO e presidente da WeSellLikes.com, que falou anonimamente ao site TechCrunch, disse que “as empresas compram likes no Facebook porque temem perder consumidores potenciais se eles forem para as suas páginas e virem apenas 12 ou 15”. * Fonte: Yahoo!News Estudo: mulheres gostam de mídias sociais mais dos que os homens O peso das mulheres no total de usuários das plataformas é sempre maior, com exceção do LinkedIn Um estudo do Pew Research (http://pewinternet.org/ Reports/2013/Social-Media-Update/Main-Findings.aspx) divulgado no dia 30/12 informou que 76% das mulheres adultas online dos EUA usam o Facebook, em comparação com 66% dos homens. Valores similares em termos da divisão mulheres / homens foram encontrados em relação ao Twitter (18%/17/%), Instagram (20/17) e Pinterest (33/8). LinkedIn é o ponto fora da curva: os pesquisadores disseram que 24% dos homens com Internet utilizam o site em comparação com 19% das mulheres. Toda grande plataforma, diz o estudo, teve um aumento de usuários em comparação com dezembro de 2012, com 73% dos Imagem: Getty Images consumidores online agora utilizando pelo menos um canal de mídias sociais, e 42% utilizando vários. Instagram teve ganhos particularmente fortes no ano passado, com jovens de 18 a 29 anos (até nove pontos percentuais, para 37%) e afro-americanos (até 11 pontos percentuais, para 34. Os resultados são baseados em dados de entrevistas telefônicas realizadas pelo grupo de Princeton Survey Research Associates International durante o final do verão. Eles entrevistaram 1.801 adultos com mais de 18 anos de idade em Inglês e Espanhol. * Fonte: Adweek 24 Marketing Direto - Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV Pesquisa: quase 25% das vendas de viagens no Brasil já são transacionadas online Em 2014, graças à Copa, o estudo prevê que representarão 34,2% O site eMarketer acaba de publicar o relatório de uma nova pesquisa denominado “Brazil Digital Travel: Lookers Abound, but Bookers Are Less Common”. O estudo mostra uma indústria em crescimento: níveis de renda mais altos e a expansão da oferta geraram novos viajantes na chamada “nova classe média” e aumentaram os gastos dos viajantes mais experientes e mais ricos. Como os consumidores no Brasil usando mais a internet para pesquisar e planejar suas viagens, agências de viagens online, companhias aéreas e sites de hotéis estão vendo o tráfego aumentar. Mas os pesquisadores de viagens online não são, necessariamente, os compradores de viagens online. As preocupações dos consumidores sobre privacidade e segurança ainda fazem com que a maioria das pesquisas não se transformem em reservas reais, de acordo com alguns especialistas. Ainda assim, cerca de um quarto das vendas de viagens no Brasil está sendo transacionado online, o que deve crescer quando os consumidores se tornarem mais confortáveis com reservas online. A Copa de 2014, que acontecerá em 12 cidades, diz o estudo, deve acelerar esse processo. As vendas digitais de viagens devem crescer 34,2% durante o ano. Em um país onde a maior parte do uso novo da internet está vindo através de telefones celulares, a internet móvel impactará significativamente o setor de viagens. Mas, por ora, a maioria das atividades de viagem via mobile parece consistir em pré-reservas e pesquisa durante a viagem. * Fonte: eMarketer CES 2014: TVs Panasonic terão sistemas operacionais Firefox Com a parceria, Panasonic e Mozilla unem forças para fazer frente a Samsung e LG, por um lado, e Android, por outro Horas depois da LG apresentar sua interface de TV inteligente baseada em WebOS, a Panasonic apresentou sua linha de TVs com inspiração no mobile. E, para isso, criou uma parceria com a Mozilla para usar o Firefox OS e padrões abertos da web. O Firefox OS atualmente pode ser encontrado principalmente em telefones low-end na Europa e na América do Sul. O sistema operacional móvel baseado em HTML5 precisa malhar muito para ficar em condições de competir com o Google Android OS. Então Mozilla procurando empurrá-lo para além de hardware móvel para expandir o alcance do ecossistema faz algum sentido. Como a Panasonic também está atrás na corrida com as coreanas, a parceria faz todo sentido. “Estamos muito animado com a parceria com a Panasonic para oferecer o Firefox OS para mais pessoas em mais plataformas, ajudando a solidificar os padrões abertos da Web para soluções de tela inteligente”, afirmou Dr. Li Gong, vice-presidente sênior de dispositivos móveis e Presidente de Operações da Ásia da Mozilla, em um comunicado. “Esta nova plataforma permite que os desenvolvedores e provedores de serviços criem uma ampla gama de aplicações e serviços para oferecer uma nova experiência do usuário. Vemos um forte alinhamento entre as visões da Mozilla e Panasonic, e através da combinação de nossa experiência coletiva e know-how, vamos criar produtos incríveis juntos”. * Fonte: TechCrunch Expectativas para o Android em 2014 Vendas do produto devem atingir 1 bilhão de unidades neste ano De acordo com um relatório da Gartner Research, 2014 pode ser um grande ano para o Android. As vendas do sistema operacional do Google foram projetadas para alcançar pela primeira vez o número de 1 bilhão de usuários. Com isso, o Google pode atingir uma cota de 45% do mercado. O Android esta à frente do sistema operacional da Apple, o iOS, e tem uma grande vantagem no mercado de smartphone e tablet. O Windows Phone da Microsoft também está ganhando terreno. Apesar, do Google quase dominar as vendas, a Apple ainda é líder no lucro de dispositivos. Os dispositivos do Android tendem a ser mais barato, com margens de rendimento mais baixas em comparação à Apple. Para este ano, também são grandes apostas os mercados como da Índia e China. Mais de 75% dos volumes do Android será dos mercados emergentes até 2017, segundo informações do Gartner. * Fonte: Adnews / Mashable Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV - Marketing Direto 25 MARKETING diálogo pelo mundo Pinterest compra startup para saber mais sobre as imagens que os usuários postam O valor da transação não foi divulgado, mas o potencial de negócios para a rede é enorme A rede social de coleções de imagens Pinterest quer intensificar a concorrência com Facebook, Google e Yahoo no campo cada vez mais quente do reconhecimento de imagens e comprou a VisualGraph, uma startup de duas pessoas especializada em pesquisa visual. A aquisição é um sinal da crescente demanda por engenheiros com experiência em computer vision, uma tecnologia que ajuda os computadores a reconhecer pessoas e objetos dentro de fotos e vídeos. Em 2012, o Facebook comprou a Face.com para identificar rapidamente os nomes das pessoas em fotos enviadas pelos usuários. No ano passado, o Yahoo adquiriu a LookFlow e colocou a sua equipe de cinco engenheiros para trabalhar no site de compartilhamento de imagens Flickr. A VisualGraph foi criada por David Liu, com 26 pós-graduação de ciência da computação por Stangord, e Kevin Jing, um veterano do Google que ajudou a desenvolver uma das primeiras aplicações de pesquisa de imagem da gigante da Internet em 2004. Jing vai liderar uma nova equipe de pesquisas visuais na Pinterest para “construir tecnologia que entenda melhor o que as pessoas estão postando”, disse um porta-voz da rede. A Pinterest ainda não tem um sistema para marcar as fotos postadas no seu site. Com o reconhecimento da imagem, o site poderia detectar automaticamente itens, como um vestido vermelho ou um conversível verde, tornando mais fácil para os usuários encontrá-los no futuro. Saber conteúdo de muitas fotos também poderia ajudar a rede a publicar anúncios sob medida para os usuários com base no Imagem: European Pressphoto Agency que eles postam. Em outubro passado, a empresa captou 225 milhões de dólares de investidores em uma rodada de financiamento que a avaliou em 3,8 bilhões de dólares – o que significou também pressão para começar a gerar receita. Outras startups que fazem reconhecimento de imagens incluem a Dropcam, que usa a tecnologia para verificar se há pessoas nas imagens de vigilância de câmeras de vídeo ao vivo, e a GumGum, que faz correspondência entre anúncios e fotos publicadas na web. * Fonte: Digits/WSJ Pesquisa: Email Marketing garante retornos sobre investimentos Big Data: principal problema ainda é educação Gamification. Big Data. Mobile marketing. Social local. As empresas estão testando tudo, mas a maioria ainda confia em uma ferramenta conhecida Executivos acreditam que enquanto não forem preparados para essa revolução ela não vai acontecer Uma boa notícia para quem utiliza a ferramenta. A pesquisa MarketingSherpa 2013 Email Marketing Bench­mark Survey mostrou uma grande maioria de empresas, 60%, confirmando que suas ações de email marketing produzem ROI. Segundo um dos executivos ouvidos, “email marketing, mesmo em um nível tão básico como utilizamos a ferramenta em 2012, superou todas as outras formas de marketing online combinadas. Estamos investindo agora muito mais em email. Ele funciona melhor do que PPC, melhor do que a exibição de anúncios online e fornece um canal para marketing de conteúdo”. Outro entrevistado declarou que “ROI em email marketing é mais fácil de medir, testar, otimizar. Mídias sociais demandam alto investimento de tempo e tem um ROI difícil de mensurar”. 32% ainda não comprovaram o ROI de suas ações, mas acreditam que estão a caminho. Apenas 4% dos entrevistados não veem o email marketing com um bom investimento. E 3% preferem olhar o cenário de forma mais holística, evitando atribuir resultados a ferramentas individuais. A falta de educação ainda é o maior impedimento à adoção de Big Data pelas empresas, segundo uma pesquisa conduzida pela Usamp. A pesquisa constatou que a maioria dos executivos de negócios norte-americanos acredita que suas empresas não estão usando Big Data, porque eles precisam de mais educação sobre como ele resolve problemas de negócios. Há também uma forte percepção de que as soluções de Big Data não necessariamente atendem às necessidades dos usuários de negócios, outro sinal de que educação é um grande obstáculo a superar. Apenas 12% dos entrevistados acham o Big Data já havia atingido todo o seu potencial no mundo dos negócios. Embora cerca de um terço dos entrevistados mostram-se otimistas o suficiente para dizer que isso vai acontecer em algum momento do próximo ano, a resposta mais comum foi que ocorrerá nos próximos cinco anos . Muitos acreditam, porém, que levará de 10 ou 20 anos para Big Data para ser totalmente adotado. Os entrevistados acreditam que os setores financeiro e de varejo irão obter o máximo proveito do Big Data até o final deste ano. * Fonte: MarketingSherpa * Fonte: eMarketer Marketing Direto - Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV CES 2014: novidade sonora Able Planet lança headphones que transmitem som para o ouvido, a pele e os ossos Uma tendência na feira deste ano é a presença de empresas que desenvolveram tecnologias para uso industrial adaptando seus produtos para o mercado de consumo geral. No CES deste ano, a tecnologia de saúde se junta à tecnologia do entretenimento, graças à Able Planet, uma empresa conhecida tanto por seus produtos de suporte à audição como de consumo de áudio. Em sua nova linha de fones de ouvido Linx Fusion, ela pegou os melhores elementos de ambos para criar um novo dispositivo multissensorial que transmite o som simultaneamente através da pele, dos ouvidos e dos ossos. O elemento tátil desses fones de ouvido – chamado de “condução óssea” – transmite o som diretamente para o crânio, contornando a própria orelha e estimulando diretamente o cérebro. Mais significativamente, essa tecnologia dá a estes fones de ouvido o potencial de permitir que pessoas com deficiência auditiva ouçam novamente. Mas a Able Planet finalmente percebeu que essa tecnologia tinha aplicação fora do setor de saúde. Em comparação com outros fones de ouvido táteis no mercado hoje, a grande área de superfície e até mesmo a aplicação da tecnologia Bayer ViviTouch nos equipamentos Linx Fusion garantem um som melhor do que era possível antes, tornando-se uma alternativa viável e de alta qualidade para fones de ouvido tradicionais. A Linx Fusion é um exemplo de como mais indústrias estão encontrando oportunidades no mercado de eletrônicos de consumo. À medida que tendências como a Internet das Coisas e feedback tátil enraízam-se nas mentes dos consumidores comuns, essas empresas são atraídas pelo potencial lucrativo do mercado consumidor mais amplo. O resultado é ótimo para os consumidores, que têm acesso a um conjunto inteiramente novo de tecnologias que antes eram reservados para uso comercial ou industrial. Este foi o desafio lançado por Darrell Etherington, editor do TechCrunch, comentando a abertura da maior feira de eletrônicos de consumo do mundo, na primeira segunda-feira de 2014 (06/01), em Las Vegas, EUA. Segundo ele, a computação vestível virou um chavão há pelo menos um ano e muitos estão prevendo que 2014 pode ser o ano em que isso vai ocorrer de fato. Começando pela CES, onde muita coisa nessa direção estará exposta. Pebble, Kiwi Wearables, MYO, Lumo, Fitbit, Qualcomm, MetaWatch e outras marcas terão estandes na feira e, provavelmente, apresentarão novidades. Há uma zona inteira dedicada a dispositivos de pulso e uma série de dispositivos baseados no Google Glass. O problema: nada apareceu ainda que faça as pessoas pensarem em acrescentar aos seus atuais guarda-roupas. Vamos ficar de olho na reação das pessoas. * Fonte: Adweek * Fonte: TechCrunch “Vamos lá, CES 2014: prove que existe tecnologia que queremos vestir” Gadgets não interessam às pessoas como objetos em si mesmos, mas pelo seu valor de uso. Las Vegas vai mostrar isso em relação aos “wearables”? CES 2014: LG inventa um novo pixel para sua TV com tela curva de 77 polegadas É também a primeira TV 4K – 3840 × 2160 pixels – a usar a tecnologia de um quarto pixel (WRGB) A guerra das coreanas pela conquista do mercado de TVs gigantes de telas curvas foi declarada no CES 2014, em Las Vegas. Tanto a Samsung como a LG apresentaram suas armas. Mas a LG foi além de simplesmente apresentar uma TV 4K de 77 polegadas com tela curva. Ele atualizou a própria tecnologia de exibição, adicionando um quarto subpixel para cada um dos mais de 8 milhões de pixels da tela. Enquanto a maioria das TVs tem três subpixels (vermelho, verde e azul ou RGB), a LG 77EC9800 acrescenta um quarto, branco (WRGB). A LG não é a primeira fabricante a oferecer TVs com tecnologia de quatro pixels – a Sharp a usa em sua linha Quattron há anos –, mas é a primeira a aplicá-la em um aparelho 4K UHD (3840 × 2160). A vantagem de ter quatro pixels é a precisão da cor e do contraste. A LG afirma que sua nova TV tem contraste “infinito”, ou seja, os pretos são os mais pretos possíveis. Além disso, a tecnologia Color Refiner da TV mantém uma vigilância constante sobre cada pixel, ajustando a temperatura de cor conforme necessário para manter uma imagem suave e consistente. Outra característica do equipamento é a tecnologia Tru-Ultra que converte todo vídeo para a resolução 4K. O conjunto é equipado com HDMI 2.0 e é compatível com o sistema de segurança de conteúdo HDCP 2.2, bem como vídeos de alta resolução no formato H.265. Também é capaz de exibir conteúdo. A LG apresentou também sua nova interface de TV inteligente baseada em WebOS para dar acesso direto a serviços como Netflix e Hulu Plus, sem a necessidade de set-top box. A interface vai permitir transição rápida entre os serviços e é compatível com muitas tecnologias de código aberto (como o webkit). A TV chegará ao mercado até o meio do ano pela bagatela de US$ 29.999. * Fonte: Mashable Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV - Marketing Direto 27 MARKETING diálogo pelo mundo Pesquisas apontam descontos ilusórios no Black Friday americano O preço dos produtos durante o Black Friday, na média, não são diferentes dos encontrados em outros dias, afirmam institutos Não é só no Brasil. De acordo com os institutos de pesquisas 360pi, ForeSee e DealNews, os “grandes descontos” que os consumidores esperavam encontrar durante a Black Friday 2013 são “mais percepção do que realidade”. Embora o consumidor possa se deparar com algumas pechinchas em uma oferta limitada de ofertas, os preços na Black Friday em geral não são tão animadores. “Os preços na Black Friday não são tão bons quanto parecem ser, e em muitos casos, você está pagando um adicional, o que não é o que as pessoas esperam”, disse Jenn Markey, vice-presidente da 360pi. A 360pi estudou preços de mais de 8.000 itens durante os 18 dias de 15 novembro a 2 dezembro (Cyber Monday) em 23 grandes varejistas, incluindo Amazon, Best Buy, Costco, Sams Club, Sears, Target, Toys R Us e Wal-Mart. “Entre a maioria dos varejistas monitorados, os preços médios não se alteraram significativamente no Black Friday e, em muitos casos, na verdade, aumentou em comparação com o dia anterior e até a semana anterior”, concluiu o relatório. * Fonte: CNBC Sears inova e premia boa forma dos clientes O programa da Sears é o primeiro em que os participantes ganham pontos simplesmente por se manterem em forma A Sears adotou uma iniciativa realmente “fora-da-caixa” para aumentar a relevância de seu programa de fidelidade, transformando as conquistas em termos de boa forma dos consumidores em pontos de fidelidade. Como a Sears movimenta-se cada vez mais na direção de se tornar um negócio voltado para os participantes do seu programa, o celular é um meio essencial para que a gigante de varejo envolva as lojas com os participantes. A mais recente ação nesse sentido é o programa “FitStudio Points for Progress”, que premia os consumidores com pontos em troca da permissão de rastrear sua boa forma através de dispositivos vestíveis e aplicativos. “A beleza do programa é que ele combina um tema que pelo qual muitos dos nossos participantes são apaixonados – forma física – com algo que Site da FitStudio sabemos todos os nossos participantes amam – prêmios “, disse Brian Hanover, diretor de relações públicas da Sears de Hoffman Estates, Illinois. * Fonte: MobileMarketer AT&T lança programa que permite patrocínio de dados móveis Continua a batalha para encontrar uma solução que permita mostrar anúncios em dispositivos móveis de uma forma não invasiva O programa chama-se Sponsored Data e permite que as empresas que trabalham com a AT & T possam pagar pelos dados que são usados para consumir o seu conteúdo ou serviços, de modo que isso não apareça na conta de telefone de um cliente. No início desta semana, a AT&T anunciou os três parceiros iniciais do programa: Aquto, uma plataforma publicitária que fornece às empresas ferramentas para usar os dados patrocinados, Kony Solutions, 28 uma empresa que ajuda as empresas a desenvolver aplicativos, e UnitedHealth Group, uma empresa de planos saúde, que planeja de usar o programa para transmitir vídeos educacionais para os dispositivos móveis das pessoas. A AT&T disse que, quando o conteúdo patrocinado aparecer nos telefones dos clientes, um ícone será exibido para mostrar que o conteúdo é gratuito. Esse programa de patrocínio de dados é um exemplo de amadurecimento Marketing Direto - Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV Imagem: Justin Sullivan/Getty Images do espaço de publicidade móvel. As empresas de mídia e anunciantes estão tentando encontrar a solução ideal para servir anúncios em produtos móveis, em parte porque suas telas menores podem tornar os anúncios demasiado intrusivos e irritantes. * Fonte: The New York Times Varejo e eletrônicos obtêm taxa mais alta de cliques em anúncios via mobile “Acqui-hire”, uma bela alternativa para startups em dificuldades Engajamento com banners é maior nos setores automobilístico e CPG O conceito oferece uma saída honrosa para a empresa e garante o emprego da equipe A velocidade na adoção de dispositivos móveis anuncia mudanças significativas e fundamentais para a publicidade. O site eMarketer estima que no mundo inteiro os gastos com publicidade de internet móvel vão crescer 62,1% este ano, chegando a mais de 29 bilhões de dólares. Em dezembro de 2013, a DG MediaMind analisou cerca de 2 bilhões de impressões de anúncios móveis servidos entre janeiro e novembro de 2013, a fim de colher insights sobre como os consumidores estavam interagindo. O instituto descobriu que os anúncios móveis nas categorias de varejo e eletrônicos tiveram as maiores taxas de cliques (CTR), 0,52% e 0,41 %, respectivamente. O setor de entretenimento não ficou muito atrás, com um CTR de 0,40%. O que os anúncios nessas categorias parecem ter em comum são incentivos claros para os clientes irem a landing pages amigáveis. Os setores de telecomunicações e de indústrias de viagens, enquanto isso, registrou menos cliques. O relatório também descobriu que banners expansíveis móveis obtiveram maior sucesso em envolver os clientes do que banners comuns em quase todos os setores, com o setor financeiro a ser uma área onde banners comuns tiveram uma maior taxa de engajamento. A diferença de eficácia foi mais pronunciada no setor automobilístico, com banners expansíveis tendo uma taxa de interação de 27,7% e banners comuns, 1,3%, para um total médio ponderado de 20,7%. Bens de consumo embalados (CPG) foi o próximo, com uma taxa de interação de 3,1% para banners comuns e 17,9 % para os banners expansíveis e uma média ponderada de 11,7%. “Acqui-hire” ocorre quando uma empresa consolidada e [supostamente] próspera adquire uma empresa mais jovem e [supostamente] em dificuldades. A compradora, em geral, não está interessada nos produtos da startup – ela quer uma equipe de engenheiros com uma história de trabalho conjunto. De acordo com o relatório “The Rise of the Acqui-hire: Breaking down talent acquisitions” (www.cbinsights.com/blog/trends/tech-acquihire-report), publicado no dia 09/01 pelo instituto de pesquisas CB Insights, o “acqui-hire tornou-se uma arma fundamental no competitivo campo de batalha pela conquista de talentos de tecnologia”. O estudo descobriu que essas startups tipicamente levantaram menos de US$ 5 milhões e a última rodada de financiamento ocorreu cerca de 15 meses antes da aquisição. Facebook, Twitter e Yahoo são os mais ativos “acqui-hirers”. “Para iniciantes que não foram bem sucedidos, ou não o foram suficientemente, “acqui-hiring” é uma boa alternativa para a morte – um pouso suave, se você preferir”, dizem os autores do relatório. “Ele permite que os investidores da empresa recuperem parte ou todo dinheiro e pode dar aos fundadores e à equipe um pouco de dinheiro, um emprego e opções/bônus no adquirente presumivelmente mais valioso.” * Fonte: eMarketer * Fonte: VentureBeat Imagem: Shutterstock Pesquisa: monetização de aplicativos ainda é o grande desafio de desenvolvedores Smartphone criaram consumidores inteligentes, que adotaram aplicativos como parte integrante de seus estilos de vida O ecossistema móvel global tem crescido muito nos últimos anos, com o tráfego de dados móveis ultrapassando voz nos últimos trimestres. Com esta tendência, a maioria das empresas estão se concentrando na monetização dos aplicativos como meio de geração de receita. A Mobile Developer App Survey 2013 trouxe algumas estatísticas interessantes e tendências sobre o desenvolvimento de aplicativos, destacando plataformas preferenciais e ferramentas de desenvolvimento. Eis os principais dados coletados: • Três quartos dos desenvolvedores de aplicativos estão na indústria há menos de três anos, fazendo desta uma indústria jovem, mas crescente; • Os desenvolvedores de aplicativos que entram neste negócio adotam principalmente o sistema operacional Android. Uma vez que ganham ponto de apoio, eles começam a abraçar outras plataformas; • Desenvolvedores independentes concentram-se mais na categoria Entertainment, com aplicativos multimídia e jogos, enquanto os negócios e finanças é a categoria mais terceirizada para uma empresa de serviços de desenvolvimento de aplicativos; • Digitalização e monetização de aplicativos são dois dos maiores desafios enfrentados pelos desenvolvedores de aplicativos; • Desde que a integração de mídia social permite que um envolvimento mais profundo e a amplificação da marca do app, 90% dos desenvolvedores de aplicativos estão explorando maneiras de conseguir isso. * Fonte: DigitalMarketAsia Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV - Marketing Direto 29 MARKETING diálogo pelo mundo Eletrodomésticos estão ficando mais inteligentes, mas é preciso que o marketing também Uma abordagem mais cautelosa e sutil é o que vai evitar que o consumidor desligue na sua cara À medida que os eletrodomésticos vão ficando cada vez mais inteligentes, o marketing das empresas precisa seguir na mesma direção. Mas precisam entrar com cuidado nessa arena, de preferência aumentando a relevância de suas mensagens. Uma série de marcas como Máquina de lavar inteligente da a General Electric, Dacor e Samsung introduzi- Samsung – Imagem: Samsung ram recentemente novos aparelhos no mercado que se conectam com smartphones e tablets. Isso significa que quando o consumidor estiver ligando uma máquina de lavar roupas por meio de um aplicativo de smartphone, uma empresa pode, teoricamente, enviar uma mensagem sobre o seu sabão em pó, por exemplo. “As marcas precisam ter muito cuidado ao surpreender os consumidores, pois eles não estão acostumados a receber mensagens promocionais em suas cozinhas”, disse David Chang, diretor e vice-presidente sênior do Grupo Acquity da Accenture Interactive, Chicago. “Eu acho que há oportunidades interessantes para fornecer conteúdo de marca e contextual, como receitas ou instruções especiais de lavagem para um tipo específico de tecido. No entanto, é importante lembrar que os aparelhos são peças caras de mobília que melhoram o design de sua casa e muita gente não vai querer que suas geladeiras Subzero passem a piscar como a Times Square”, disse ele. “Além disso, muitos pais vão estar sensíveis à publicidade que os seus filhos ficarão expostos”. Jonathan Collins, principal analista da ABI Research, em Nova York, acredita que o potencial de aparelhos inteligentes está realmente em capacitar o fabricante de eletrodomésticos a se comunicar com os consumidores. “O potencial de marketing vai resultar do relacionamento mais próximo e contínuo entre o proprietário do dispositivo e o fornecedor”, disse Collins. As informações sobre o aparelho, seu funcionamento e seu uso podem ser usadas para conduzir serviços de assistência técnica proativos, vendas adicionais de dispositivos afins, integração com outros dispositivos e serviços. “Não é tanto sobre o envio de mensagens por meio de um forno inteligente, mas permitir comunicações relacionadas com a forma como o forno é utilizado e garantir seu uso continuado”. Sua empresa está pronta para a próxima revolução mobile? Não olhe agora, mas a tecnologia mobile está começando a se infiltrar... em tudo! Acha que seu smartphone é inteligente? De acordo com Dan Rowiski, mobile editor do ReadWrite, você não viu nada ainda. A tecnologia por trás dos dispositivos móveis está em pleno processo de evolução. A primeira fase transformou nossos celulares no que são hoje – essencialmente, poderosos PCs de bolso. Isso representou desafios por causa do tamanho do dispositivo e a conectividade de dados. Ao longo dos últimos sete anos (contando da data do lançamento do primeiro iPhone), os engenheiros trabalharam para fazer tudo menor e mais rápido, enquanto os desenvolvedores de software criavam aplicativos e sistemas para transformar um celular em um dispositivo de “tudo”. A segunda fase vai levar esse conceito de tudo para toda parte. A casa, o carro, a televisão... “Estamos no meio do ponto de inflexão da tecnologia para implantar isso”, afirmou Hans Vestberg, CEO da Ericsson, ao descrever o que ele chamou de a segunda fase do mobile no Consumer Electronics Show em Las Vegas esta semana. * Fonte: ReadWrite * Fonte: MobileMarketer Showrooming diminui como ameaça às vendas nas lojas, afirma estudo Até o ano passado, crescia a tendência de experimentar um produto nas lojas e depois comprá-lo, geralmente por preço mais baixo, nos sites de ecommerce A porcentagem de compras online provenientes de compradores que primeiro verificaram as mercadorias na loja, também chamado de showrooming, caiu de 50% Tim Boyle | Bloomberg | Getty Images em 2012 para 30% no ano passado, de acordo com um estudo da IBM divulgado ontem, 13/1, no Retail’s Big Show, como é conhecida a conferência da National Retail Federation. A tendência mudou porque os varejistas esforçaram-se para fazer com que a experiência na loja fosse única e integraram de forma mais efetiva os seus canais de compras físicas e digitais, disse Jill Puleri, líder da IBM Retail Consulting. * Fonte: CNBC 30 Marketing Direto - Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV COMUNICADO Engenheiro brasileiro cria rede social pós-Snowden Em um mundo de sistemas abertos não faz mais sentido uma instituição isolada controlar um fluxo de informação tão importante, afirma Miguel Freitas O engenheiro carioca Miguel Freitas diz que vê as redes sociais como uma força poderosa para a promoção da democracia – desde que os governos não interfiram. Depois que a vigilância das redes sociais dos EUA foi revelada por Edward Miguel Freitas - Foto: Enrico Marone Snowden, Freitas projetou uma rede social, Twister, que utiliza uma infraestrutura descentralizada e criptografia de alto nível para frustrar os esforços de vigilância e repressão dos governos. “A possibilidade de uma única entidade ser capaz de controlar esse importante fluxo de informações não fazia sentido para mim”, diz ele. Freitas conta que quando os protestos políticos em massa saíram às ruas no Brasil em junho, ele fez o que muitos outros fizeram: seguiu as notícias no Twitter. As mensagens no microblogging revelaram informações que ele não poderia obter em qualquer outro lugar, inclusive na mídia. “A mídia brasileira é altamente concentrada”, comenta. “Eu pude ter acesso a notícias que um monte de amigos nunca ouviu falar.” Ele acredita que o Twitter teve um papel importante na promoção da democracia, organizando protestos em lugares como o Brasil e o Oriente Médio – e é por isso que ele ficou tão preocupado quando o ex-funcionário Agência de Segurança Nacional Edward Snowden vazou detalhes sobre a vigilância maciça do governo dos EUA sobre o tráfego de internet e nas redes sociais. Quase imediatamente, Freitas começou a construir uma alternativa mais segura e robusta para o Twitter, fazendo uso de código de outros dois projetos de enorme sucesso online: bitcoin e BitTorrent. É uma rede social descentralizada que, em teoria, não pode ser desligada por qualquer entidade. Além do mais, o Twister é projetado para impedir que outros usuários saibam que você está online, o seu endereço IP, ou quem você segue. Mensagens públicas podem ser postadas, como via Twitter, mas quando você enviar mensagens diretas e privadas para outras pessoas, elas estarão protegidos com o mesmo esquema de criptografia usado por LavaBit, o provedor de e-mail usado por Edward Snowden. Correios anunciam reajuste médio de 5,61% nos serviços de Marketing Direto Novos valores estão em vigor desde 01 de fevereiro de 2014 Os Correios anunciaram em comunicado dirigido à ABEMD que os serviços de Marketing Direto = Marketing Diálogo, estão, desde o dia 01 de fevereiro de 2014, com reajuste médio de 5,61%. O índice corresponde ao IGP-M acumulado no período de Dez/2012 a Nov/2013. O anúncio antecipado do reajuste é resultado de acordo firmado entre ABEMD e Correios, desde 2003, no qual a empresa se compromete a informar o índice com antecedência a fim de permitir previsão e planejamento prévio das campanhas promocionais e práticas comerciais por parte das empresas do segmento de Marketing Direto. A informação foi dada pelo chefe do Departamento de Produtos de Comunicação, Antonio Braquehais. Ele esclareceu que o reajuste será submetido a aprovação formal no início de janeiro de 2014 e que, tão logo tenha essa aprovação, fará o envio imediato das novas tabelas de preços à ABEMD e ao mercado. É importante lembrar que sobre os produtos monopolizados (carta, telegrama, cartão postal) os reajustes são aplicados imediatamente após serem publicados no Diário Oficial e, portanto, não têm a carência de 30 dias do acordo firmado com a ABEMD. * Fonte: Wired Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV - Marketing Direto 31 mercado Os novos botões de Facebook e Twitter Ícone “Donate Now” já está liberado para os norte-americanos Duas das maiores redes sociais do mundo estão com novidades em suas plataformas. O Facebook lançou esta semana a ferramenta “Donate Now” (Doe Agora), permitindo que Os novos botões de Facebook e Twitter os norte-americanos façam do- (Reprodução) ações a organizações sem fins lucrativos por meio da rede social. Já o Twitter, conforme informou o site The Desk, trabalha para oferecer a opção de editar tweets, algo já disponível em outras redes sociais, como o próprio Facebook. Se o “Donate Now” é uma realidade, o botão para editar tweets ainda é apenas um rumor. De acordo com as fontes do The Desk, uma vez que um usuário publicasse um tweet, o tal recurso de edição estaria presente por um período de tempo limitado. As edições só seriam possíveis uma vez para cada tweet. E a pessoa que tivesse interagido com a mensagem veria o post outra vez na timeline. A novidade deve ser lançada dentro de semanas, no máximo meses. * Fonte: Adnews, The Desk e Ciclovivo Uranet e AM3 Universidade realizam certificação ExactTarget investe em plataforma de social marketing Em parceria com a Salesforce, empresa cria serviço que inclui análise preditiva, envio de e-mails e estratégias de geolocalização Adquirida pela Salesforce no ano passado, a Exact Target, provedora global de soluções de marketing interativo, anuncia o primeiro produto resultante da parceria, o Marketing Cloud. A plataforma integrada une uma série de serviços: social marketing, análise de dados, automação de marketing e ferramentas dos programas Buddy Media, Radian6 e Social.com. A ExactTarget ainda conta com outros produtos de marketing digital, como o Journey Builder, mapa indicativo das interações do consumidor, Análise Preditiva Avançada, que ajuda a analisar e identificar as preferências e engajamento do consumidor, e soluções para o envio de SMS e e-mails. * Fonte: Proxxima Facebook compra startup especializada em Android Little Eye Labs é a nova aposta da rede social para melhorar engajamento na comunicação Cerimônia de formatura de supervisores foi realizada em dezembro A Uranet Projetos e Sistemas e AM3 Universidade certificaram 162 Supervisores de atendimento especializados em soluções para Contact Center, que participaram do Programa de Formação e Certificação. Entre agosto e dezembro 2013, os consultores AM3 Universidade estiveram in loco nos 4 sites da Uranet, realizando levantamento de informações para compor o mapa de contexto operacional, técnico e comportamental para, então, iniciar os trabalhos em sala de aula. O Selo de Certificação Profissional foi obtido através da aplicação de exame final, em que os participantes foram avaliados tecnicamente e, ao alcançar a nota satisfatória, foram homologados pela AM3 Universidade. * Fonte: Call to Call 32 Marketing Direto - Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV A rede social liderada por Mark Zuckerberg acaba de fazer mais uma aquisição. Desta vez, o Facebook comprou a startup indiana Little Eye Labs, numa clara tentativa de aumentar sua presença em mobile. A empresa produz ferramentas que os desenvolvedores de apps Android podem usar para analisar a eficiência do produto. O Facebook é a segunda empresa que mais vende anúncios online, ficando atrás apenas do Google Inc. A companhia está focada na produção de apps mobile que gerem engajamento, e é aí que entra a tecnologia da Little Eye Labs. A startup passa a integrar o escritório do Facebook em Menlo Park, na Califórnia. * Fonte: Proxxima, com informações do Mashable As 10 principais tendências de web analytics para 2014 Os pontos de evolução do mercado de análise de números e dados que devem pautar os próximos 12 meses O ano passado foi bem-sucedido no segmento de web analytics. Vimos avanços a partir de praticamente todos os fornecedores. Em 2014, esse movimento deve se consolidar ainda mais. Abaixo, está o top 10 das tendências que devem dominar o mercado nos próximos 12 meses: 1. Mais e melhores ferramentas de análise de conteúdo Quando se trata de conteúdo (texto, gráficos, vídeo etc), a maioria das plataformas de análise da web mostram os mesmos dados – page views, páginas de destino, próxima página, saídas, objetivo. Para se informar sobre o envolvimento real com o conteúdo, os analistas precisam implementar outras ferramentas para acompanhar o engajamento, como rolagem, movimento do mouse, zoom e destaque. Essa divisão na apresentação do relatório ainda é um grande desafio para os produtores de conteúdo. 2. Pacotes de multi-cliques A menos que você esteja vendendo lápis a preços competitivos em leilão, as chances são de que seus visitantes estejam procurando no seu site várias vezes antes (e depois) de converter. Mas hoje quase todas as plataformas Web Analytics concentram-se em relatórios de visitas únicas. Existem variáveis de monitoramento persistentes que podem ser usadas para mostrar atributos multi-visitas. Mas os proprietários de sites precisam ver como os comportamentos dos visitantes mudam na medida em que aprendem mais sobre os produtos / serviços e como eles começam a interagir com a organização off-line. 3. Rastreamento de interação física A forma como interagimos com os sites está mudando. Laptops com telas sensíveis ao toque, smartphones, tablets, sistemas de jogos com navegadores web - todos nos permitem interagir fisicamente com um site. Plataformas de web analytics precisam nos ajudar a rastrear pitadas (zoom), a orientação do dispositivo, como se inclina, e outros movimentos físicos. 4. Melhor rastreamento de vídeo Sites tem utilizado cada vez mais conteúdo de vídeo a cada ano. Mas a maioria das plataformas de análise da web ainda não faz um trabalho que ajude os analistas a entenderem como os visitantes se envolvem com vídeos. Fornecedores de web analytics devem proporcionar uma melhor experiência nesse sentido. 5. Rastreamento multidomínio Muitas empresas grandes e pequenas têm vários locais em vários domínios. Seus prospects, clientes, parceiros, colaboradores atravessam entre domínios em várias visitas ou, eventualmente, em visitas individuais. Mas hoje, a maioria das plataformas de análise da web não fazer um trabalho completo de permitir que os proprietários do site rastreem os visitantes entre domínios. Em 2014, queremos que todos os grandes fornecedores de web analytics resolvam este problema de rastreamento. 6. Compensar “não fornecidos” Como o Google continua a criptografar mais e mais pedidos de busca do usuário, vimos o percentual de usuários com frases de pesquisa não fornecidas crescer mais de 100% em sites no ano passado. Isso faz com que a medição do desempenho e otimização SEO muito difícil. Seria fácil para ferramentas como o Google Analytics criar relatórios que mostram as frases de busca que geram tráfego sem associar as frases com os usuários individuais. Isso ajudaria os proprietários do site com SEO relatórios sem arriscar a privacidade do usuário ou segurança do website. 7. Melhores ferramentas para integração com dados de terceiros Se 2013 foi o ano de “Big Data”, 2014 deve ser o ano para a integração de dados com web analytics. Enquanto plataformas como Adobe Analytics e IBM CoreMetrics fizeram um trabalho decente ao permitir ao analista integrar dados várias fontes (por exemplo, CRM , Call Center) com dados de análise da web, a maioria das plataformas estão ficando nesta área. Este ano queremos ver plataformas de análise ajudando o site a ter uma visão 360º de seus prospects e clientes, a partir dos dados disponíveis. 8. Integração com CMS Web Analytics A ferramenta administrativa mais comumente usado na maioria dos sites é o sistema de gerenciamento de conteúdo. A tendência é de que alguns fornecedores CMS façam grandes melhorias em 2014, permitindo plug e integração com ferramentas de web analytics para capacitar seus proprietários dos sites internos. 9. Melhor Exportação de dados O Google fez alguns grandes avanços em 2013 para compartilhar dados do Google Analytics com outras plataformas. Mas quase todos os outros fornecedores no mercado de web analytics faz um trabalho insuficiente no compartilhamento de dados. A tendência aqui é de que os outros fornecedores de análise web facilitem a circulação de dados. 10. Manipulação de dados dentro do Web Analytics Plataformas como o Google Analytics, Webtrends e Adobe Analytics são ótimas para monitoramento de visitantes e, em seguida, visualização de dados. Mas as plataformas não oferecem muita funcionalidade em termos de manipulação dos dados. Fornecer ferramentas para edição de campos e valores permitiria aos analistas web atuar com recursos de Business Intelligence poderosos para ajustar o rastreamento para a organização. * Fonte: Proxxima Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV - Marketing Direto 33 mercado As 5 tendências de comportamento e comunicação nas redes sociais para 2014 Excesso de egocentrismo e vontade de ajudar caminham lado a lado na social media neste ano; confira a lista produzida pela Fast Company Mais de 70% dos adultos online usam o Facebook, mas como sabemos, a rede social está ganhando fortes concorrentes, como as visuais Pinterest e Instagram. Essa e outras mudanças que vimos ao longo de 2013 vão ganhar força neste ano e, possivelmente, comer mais pedacinhos do Facebook. Confira a lista produzida pela Fast Company: 1. Mídia fantasma Quando adolescentes perceberam que seus pais e avós – e os anunciantes – estavam aderindo ao Facebook, correram para territórios onde pudessem ser livres de novo. Recentemente, o Snapchat caiu na graça dos teens com a tendência da social media fantasma. Com mais de 360 milhões de fotos compartilhadas – e deletadas segundos depois – a empresa conseguiu mostrar que os millenials estão gostando da ideia de ter momentos privados. Se o app conseguir evitar outra brecha na segurança, tem grande chance de crescer ainda mais em 2014. 2. Better Blogging Finalmente, blogar é maravilhoso. Se lembrarmos de como os blogs eram há alguns anos, as palavras tinham impacto, porém estavam em plataformas de pouco alcance. Ev Williams, um dos fundadores do Twitter e cofundador da plataforma de blog Medium explica qual é a diferença agora: “A barreira e o comprometimento é menor. Você pode publicar em uma rede que está pulsando com outros escritores e leitores. E você cria isso com uma interface muito limpa e dinâmica”. Se você acessar o Medium, verá tópicos sobre os assuntos mais variados assuntos. No canto superior direito da tela, há uma indicação do tempo aproximado de leitura. Uma boa informação, em um mundo onde ler 140 caracteres às vezes parece muito. 3. Redes privadas Como a maioria das redes sociais, o Twitter funciona melhor quando o usuário compartilha publicamente. Na contramão desse conceito, um crescente número de usuários está migrando para redes privadas. O Lulu, app só para mulheres que facilita o ranqueamento de homens, é popular no mundo inteiro. A maior audiência? Brasil. O serviço lembra o protótipo do Facebook, o FaceMash, criado por Mark Zuckerberg com a intenção de eleger a universitária mais atraente. Esse tipo de rede social faz com que o usuário sinta-se parte de uma comunidade menor e, portanto, mais confortável do que a experiência de postar publicamente. 4. Social egocêntrico Justo quando pensávamos que a social media não poderia se tornar mais egoísta, o Justin Bieber coloca seu peso em Shots of Me. O app para iOS facilita o compartilhamento de selfies (como se não desse pra tirar uma foto de si mesmo com os milhares de aplicativos de foto disponíveis por aí). O lado bom é que os comentários estão restritos, o que gera menos cyber-bullying. O app segue a mesma linha do Frontback, um download para ver o que está na sua frente e atrás de você, ao mesmo tempo. 5. Airbnb para tudo Justo quando pensamos que o mundo da social media estava caminhando para um fim catastrófico, com grupos de mulheres humilhando ex-namorados e os fãs do Justin Bieber fazendo biquinhos nas fotos, a economia do compartilhamento vem à tona. Seja para pedir uma furadeira emprestada de alguém da sua rua utilizando o NeighborGoods ou para achar uma babá de pets no Dog­ Vacay, o sucesso do Airbnb nos últimos anos deixou claro que as redes sociais são feitas para compartilhar. Se precisa de coisas, habilidades ou espaços, existem comunidades esperando para emprestar, alugar ou dar. Tem até um site chamado Rentything que está tentando ajudar pessoas que ganham dinheiro com coisas que acumulam pó em casa. * Fonte: Proxxima Probare confere recertificação Site da Explorer renova Selo de Ética O Probare - Programa de Autorregulamentação do Setor de Call Center/ Contact Center acaba de certificar a empresa Explorer Call Center Ltda. com o Selo de Ética pelo site Explorer e Corsan. O Probare é resultado do esforço conjunto de três associações, a ABEMD (Associação Brasileira de Marketing Direto), ABT (Associação Brasileira de Teleserviços) e ABRAREC (Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente). Atualmente, existem 31 empresas certificadas com Selo de Ética e 14 com Perfil de Maturidade e Gestão. Outras 35 empresas estão em fase de certificação. Acesse www.probare.org.br e confira as empresas certificadas. 34 Marketing Direto - Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV Uso de aplicativos móveis cresceu 115% em 2013 Estudo realizado pela Flurry aponta que apps nas categorias de mensagens e social cresceram 203% no ano passado O uso de apps mobile dobrou em 2013 e cada um dos serviços apresentou crescimento. Em comparação com 2012, o lançamento de aplicativos subiu 115% no último ano. A Flurry, empresa que ajuda desenvolvedores a integrar analytics e plataformas de anúncios, desenvolveu um estudo baseado em sessões de mais de 400 mil apps. O gráfico abaixo reúne as categorias mais interessantes em 2013, segundo a empresa. Os apps de trocas de mensagem e compartilhamento de fotos, como Instagram, Vine, Facebook Messenger, SnapChat, WhatsApp, WeChat, KakaoTalk, e Line, são os serviços que mais crescem. Flurry observa que aplicativos nas categorias utilitários e produtividade apresentaram um crescimento de 149% a cada ano. E a principal razão para isso é o fato de que smartphones e tablets estão, gradualmente, se tornando nossos PCs. O gaming, no entanto, atingiu níveis de saturação em 2013, apresentando um aumento de 66% ano a ano. A empresa também registrou, somente no dia 31 de dezembro de 2013, cerca de 4,7 bilhões de sessões de uso de aplicativos. O ano como um todo contabilizou 1,126 trilhões de sessões. * Fonte: Proxxima, com informações do The Next Web Contax e Estácio firmam parceria estratégica com foco na capacitação de jovens em seu primeiro emprego Instituição de ensino vai qualificar 4 mil colaboradores da Contax em 11 cidades até 2017 O Grupo Contax e a Estácio acabam de firmar uma parceria estratégica: a instituição de ensino, que conta com mais de 340 mil alunos em 20 estados e no Distrito Federal, será responsável pela capacitação de cerca de 4 mil funcionários da empresa. O investimento será de R$ 30 milhões e o contrato se estenderá até 2017. Os funcionários da Contax contarão com subsídios de até 70% nas mensalidades nas graduações presenciais dos seguintes cursos: Gestão em Marketing, Gestão Comercial e Processos Gerenciais. Serão 56 turmas distribuídas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Niterói, Campinas, Recife, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Londrina, Joinville e Salvador. Os funcionários ingressarão nas graduações nos mesmos moldes que os demais candidatos do vestibular. Em encontro no início de janeiro, no campus João Uchoa da universidade, no Rio, para selar a parceira, os presidentes das duas empresas – Rogério Melzi, da Estácio, e Carlos H. Zanvettor, da Contax – destacaram a importância do estímulo ao primeiro emprego. Na Contax, 80% dos funcionários estão em sua primeira experiência profissional formal. * Fonte: Call to Call Sodexo estimula relacionamento na parceria com o portal Catraca Livre Portadores do benefício Sodexo Cultura Pass, o Vale-Cultura da Sodexo, terão acesso ao maior conteúdo cultural gratuito ou a preço popular nas principais capitais brasileiras. A Sodexo Benefícios e Incentivos acaba de realizar uma parceria com o portal Catraca Livre, de conteúdo 100% cultural. Por meio desta iniciativa, clientes da Sodexo em todo o território brasileiro terão acesso à conteúdo cultural da melhor qualidade nas principais capitais brasileiras. O objetivo é estreitar relacionamento ao dar acesso ao trabalhador brasileiro à cultura e eventos de qualidade, os quais custarão no máximo R$50,00. A parceria permitirá que beneficiários do Vale-Cultura da Sodexo tenham conhecimento das peças de teatro, shows e filmes selecionados, que serão divulgados semanalmente por meio do endereço www.catracalivre.com.br. App Store reúne aplicativos destinados a email e organização da caixa de entrada Disponível pelo OtherInbox, a nova loja é a primeira oferece ferramentas destinadas ao email, testadas e aprovadas por experts no assunto. A OtherInbox, subsidiária da Return Path, anuncia o lançamento da primeira App Store exclusivamente com aplicativos destinados ao email. A loja possui aplicativos testados e aprovados por experts em email e são compatíveis com a maioria das plataformas – incluindo iOS, Android e Windows – com uma forma de navegação muito simples. Com os mais de 50 aplicativos disponíveis para download pelo OtherInbox, os usuários poderão customizar da melhor forma sua experiência com os emails e facilitar a organização e gerenciamento de informações recebidas na caixa de entrada. Os preços dos aplicativos são determinados por seus desenvolvedores; muitos deles estão disponíveis para download gratuito ou por custos nominais. O OtherInbox não cobra taxas de seus desenvolvedores contribuintes atualmente. Para saber mais sobre como ter seu aplicativo avaliado e disponível na App Store OtherInbox, entrar em contato pelo email [email protected]. Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV - Marketing Direto 35 mercado MERCADO DE TRABALHO Atual CEO da Rapp América Latina e sócio-presidente do escritório brasileiro da rede de marketing direto, Abaetê Azevedo assume o comando para a região da Diversified Agency Service (DAS), divisão do Omnicom que reúne diversas agências de serviços de marketing e está presente em 17 países latinos. Ao todo, são 67 escritórios na região, incluindo 20 nos quais a holding tem totalidade das ações, controle acionário ou participação minoritária, e outros 47 com os quais mantém parceria com licenciamento de uso das marcas de 11 redes. Entre elas, além da Rapp, estão Porter Novelli, Ketchum e Fleishman Hillard. Azevedo manterá base em São Paulo, o que é uma mudança significativa e indício do aumento da importância da América Latina para essa área de atuação do Omnicom, onde estgao disciplinas como eventos, esportes, helathcare, relações públicas, CRM, shopper marketing e marketing direto e digital. Até então, o comando latino era exercido a partir de Nova York por Carmen Baez, que deixa a companhia após 17 anos. “Acima de tudo, está o reconhecimento à importância do País e da região”, frisa Azevedo. Entretanto, a mudança é também reconhecimento à sua atuação no escritório brasileiro da Rapp, que se tornou o quarto maior da rede no mundo. “O Brasil também virou referência de modelos digitais e administrativos”, acrescenta. Entre suas principais metas à frente da DAS está a ampliação da presença das agências da divisão na América Latina. Azevedo adianta que estão em curso três processos de aquisição no Brasil, Colômbia e Peru. “Geralmente, o Omnicom não compra 100% das empresas. Adquire no máximo 80% e até aceita ser minoritário no início, se tornando cúmplice da melhora das agências”, salienta. Em alguns casos, o relacionamento começa com uma filiação 36 sem troca de ações, como ocorre no Brasil com a Ponto de Criação, com quem o Omnicom mantém joint venture por meio da Interger, sua rede de shopper marketing. Outras agências instaladas no Brasil e ligadas à DAS são a GMR Marketing, de esportes e entretenimento, e a Ketchum, de relações públicas, na qual a holding tem participação minoritária. Há ainda acordos de representação da Porter Novelli e Brodeur com a In Press, e da Fleishman Hillard com a CDN. Além do processo de aquisição em curso no País, a presença da DAS no Brasil deverá aumentar com a abertura de escritórios de redes como a Davie Brown Entertainment, especializada no trato com celebridades, e Communispace, de consumer insights. Azevedo está completando 30 anos de carreira, durante os quais passou por diversas áreas do mercado: de criativo a administrador. Por enquanto, ele acumula a presidência da DAS Latin America com o posto de CEO da Rapp no Brasil e na região. “Estou iniciando um processo sucessório na Rapp Brasil, mas não haverá saídas, e sim reconhecimentos”, adianta. Entre os principais clientes da agência de marketing direto no País estão o Itaú-Unibanco, Vivo, Mastercard, Avianca, BMW, Fedex, Gatorade, Pepsi e Raízen. Flávio Pestana é o novo diretor de mercado anunciante do Estadão. O cargo estava vago desde a saída de Rogério Gabriel Comprido, o Gabi, em julho – retornando ao Grupo Abril após pouco menos de um ano como diretor de publicidade da unidade de segmentadas. Durante os últimos cinco meses, o posto foi preenchido, de forma interina, pelo diretor-presidente Francisco Mesquita Neto. Pestana será responsável pelas áreas Marketing Direto - Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV de publicidade dos diferentes produtos e serviços da S.A. O Estado de S.Paulo, em suas diversas plataformas. O executivo traz em seu currículo passagens por Folha de S.Paulo, Valor Econômico – onde atuou como diretor-presidente durante três anos –, Gazeta Mercantil, Rede Bom Dia e CDN. As equipes de atendimento, criação e comunicação corporativa recebem Plinio Campos, Andre Oviedo Sautchuck e Vanessa Escremin A Giovanni+Draftfcb reforça o time de atendimento de Mondelez com um novo executivo de contas. Formado na Cumberland University nos Estados Unidos, Plinio Campos integra o atendimento para Oreo e Club Social. Ele vem da LP Comunicação onde atendeu Chery Motors, Lilly e Castelo Alimentos. Antes disso, trabalhou na State Farm, Marketing da Cumberland University e TV1.com. Já o redator André Oviedo Sautchuck vai integrar o núcleo de BLT para Smiles, HP e Gafisa. Formado em Publicidade e Propaganda pela Cásper Líbero, ele vem da XYZ Live (Grupo ABC), também já trabalhou na MomentumWW, Router Beta, Pepper e Fam 360 para os clientes Chevrolet, Nestlé, TIM, Unimed, Intel, Santander, Sony, Bacardi e Natura. Formada em Jornalismo em 2008, Vanessa Escremin integra o time de comunicação corporativa como supervisora de marketing. Ela vem da WMcCann, onde atendeu na equipe de mídias sociais, clientes como Tiffany, Sorriso e Advil. Antes disso, passou pela assessoria de imprensa da F/Nazca. aGENDA Abertas as inscrições para o 20º Prêmio ABEMD Cases e materiais podem ser enviados até dia 21 de fevereiro de 2014 Já estão abertas as inscrições para o 20º Prêmio ABEMD de Marketing Direto. Para inscrever os cases, as agências e anunciantes interessados em participar devem ler atentamente o regulamento do prêmio, preencher o formulário de sua especialidade e enviá-lo juntamente com o material solicitado para a sede da ABEMD até o dia 21 de fevereiro de 2014. O prazo não será prorrogado. O Prêmio ABEMD conta com quatro especialidades: • Call Center / Contact Center • Campanha / Programa • CRM / Database > com campanha de comunicação > sem campanha de comunicação • Digital > Ação de Marketing / Publicidade Online - Presença Online > Campanha > Cross Sell e Up Sell > Email Marketing > Link Patrocinado > Marketing em Redes Sociais > Mobile > Otimização de Navegação > Programa Acesse o regulamento e os formulários de inscrição no link: www.abemd.org.br/20premio/ Prazo para Inscrição dos Cases: 21/02/14 Local de recebimento dos cases: Sede da ABEMD. Informações no regulamento do prêmio. A divulgação dos finalistas acontecerá em abril de 2014 e, na ocasião, os participantes serão informados através de e-mail e pelo site da ABEMD. Informações pelo telefone (11) 3129-3001 ou e-mail premio@abemd. org.br Curso de Especialização em Marketing Direto = Marketing Diálogo Estão abertas as inscrições para a 25ª turma do curso Estão abertas as inscrições para a 25ª turma do curso de Especialização em Marketing Direto = Marketing Direto. Único no Brasil, o curso, realizado pela ABEMD (Associação Brasileira de Marketing Direto), oferece uma visão completa e atualizada de todo o arsenal que compõe o Marketing Direto. Inclusive sobre as novas ferramentas digitais – redes sociais, mobile, email marketing, entre outras. Ideal para quem atua na área e quer se reciclar, como estudantes e profissionais de marketing que necessitam aperfeiçoar seus conhecimentos nessa disciplina fundamental no diálogo com os consumidores. “A ideia do Curso é formar gestores em Marketing Direto. Pessoas que dentro de uma operação saibam para que servem todas as ferramentas e como utilizá-las da melhor forma para empresa. Ao longo do tempo, também aperfeiçoamos a grade, acrescentando aulas com enfoque nas ferramentas digitais”, reforça o coordenador Fábio Adiron. É dessa forma que, há mais de 10 anos, o Curso atrai alunos de todo o País e já formou mais de 800 profissionais. Durante as aulas os alunos têm contato com conceitos e temas essenciais para ações de Marketing Direto, como canais que podem ser utilizados, life time value, fulfillment, redes sociais, métricas digitais, criação, CRM, entre outros. O Curso, com duração de quatro meses, tem no seu quadro de professores renomados profissionais do setor, que ministram as aulas sobre suas próprias especialidades, garantindo atualidade aos temas. Coordenação: Fábio Adiron Realização: ABEMD – Associação Brasileira de Marketing Direto Carga Horária: 80hs/aula Aulas: 3ªs e 5ªs, das 20hs às 22hs30 Início das aulas: 11 de março de 2014 Agenda: Março - 6 aulas – Dias 11, 13, 18, 20, 25 e 27 Abril - 9 aulas – Dias 01, 03, 08, 10, 15, 17, 22, 24 e 29 Maio - 8 aulas – Dias 06, 08, 13, 15, 20, 22, 27 e 29 Junho - 7 aulas – Dias 03, 05, 10, 12, 17, 24 e 26 Julho – 2 aulas – Dias 01 e 03 Local: Centro Brasileiro Britânico Endereço: Rua Ferreira de Araújo, 741 - 1º andar - Pinheiros - SP Conheça os professores e a programação do curso no site www.abemd.org. br/curso. VAGAS LIMITADAS! Inscrições e Informações Ligue: (11) 3129-3001 ou mande um e-mail para: [email protected] Todos os eventos da ABEMD e de parceiros estão listados no site da associação, e as informações sobre eles circulam diariamente no boletim Diretinhas. Acompanhe e mantenha-se informado sobre os próximos eventos! Informações: Ligue (11) 3129 3001 ou mande um e-mail para [email protected] Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV - Marketing Direto 37 leitura Comunicação Empresarial – Políticas e estratégias (2ª edição) A comunicação empresarial atravessa um período de transição e de incertezas, tendo em vista a emergência de novos conceitos (sustentabilidade, governança corporativa, comunicação como inteligência empresarial) e a necessidade de avaliação/redimensionamento de algumas de suas práticas – o relacionamento com a mídia, os processos de auditoria de imagem, a comunicação interna, o uso intensivo e competente das mídias sociais, entre outras. É preciso reconhecer que ainda falta à Comunicação Empresarial brasileira percorrer um longo caminho para consolidar o que se costuma denominar “Comunicação Estratégica” e “Comunicação Integrada”, atributos indispensáveis a uma comunicação moderna que efetivamente agregue valor aos negócios e às causas. Essa situação desfavorável persiste porque as culturas organizacionais, com raras exceções, continuam avessas ao diálogo, à participação autêntica, à divergência, à diversidade, à ética e à transparência. A superação de alguns impasses nessa área passa obrigatoriamente pela qualificação da formação dos comunicadores, pela consolidação do espírito crítico, pela valorização da pesquisa e pelo comprometimento das organizações com um projeto amplo de sustentabilidade (socioambiental e econômica). “Comunicação Empresarial – Políticas e estratégias” apresenta as tendências contemporâneas da comunicação empresarial, desenvolvendo análises para que se constitua um processo verdadeiramente estratégico para a sua implantação. Isso significa incorporar a prática da pesquisa à pauta de discussão, refinar os conceitos, articular as diversas instâncias e modalidades de comunicação (interna, externa, institucional, mercadológica e outras) e comprometer-se com uma nova postura, sintonizada efetivamente com a afirmação da cidadania. Esta segunda edição conta ainda com um novo capítulo que discute os grupos de pesquisa em Comunicação e Esporte no Brasil. Comunicação Empresarial – Políticas e estratégias (2ª edição) Autor: Wilson da Costa Bueno Editora: Saraiva 352 páginas Publicidade Digital – Proteção da criança e do adolescente “Publicidade Digital – Proteção da criança e do adolescente”, lançamento da Editora Saraiva, analisa os reflexos da internet sobre o público infantojuvenil, tomando como ponto de referência os direitos do consumidor. A obra traz a evolução do conceito de criança; o exame dos contratos, sua regulamentação e adequação aos novos desdobramentos de sua função social; a análise da produção da doutrina e da legislação sobre os direitos do consumidor nos contratos celebrados pela rede mundial de computadores; e o diagnóstico, por meio do direito comparado, da proteção de crianças e adolescentes em face da publicidade na internet. Ao longo do livro, Renato Porto demonstra que o conceito de criança evoluiu do significado de “adulto em miniatura” para a condição de sujeito de direitos, hoje protegida pela Constituição Federal e por diplomas legais. Além disso, os direitos do consumidor, em consonância com o respeito à cidadania e à função social da propriedade e do contrato, representam avanços da sociedade, o que permitiu ao Estado intervir nas relações entre contratantes, com o objetivo de proteger o interesse coletivo. Com base no direito comparado, o autor identifica os cuidados rigorosos dispensados à regulamentação da publicidade dirigida a crianças e adolescentes, destacando dispositivos da Constituição e do Estatuto da Criança e do Adolescente. Assim, esse trabalho propõe reflexões sobre a necessidade de considerar a vulnerabilidade de crianças e adolescentes em suas relações de consumo decorrentes da exposição à publicidade digital. Publicidade Digital – Proteção da criança e do adolescente Autor: Renato Porto Editora: Saraiva 200 páginas 38 Marketing Direto - Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV novos associados Instant Data Atividades da Empresa: CRM/Database, Tratamento da base de dados, Digital – email marketing, Fornecedores de listas (pessoa física e jurídica) e Serviços Breve histórico da empresa: A ID integra um grupo com mais de 10 anos de experiência no mercado de Marketing Direto e tratamento de dados, contando com profissionais com mais de 17 anos de experiência no mercado de Contact Center, atuando nos mais diversos segmentos Localidades em que atua: Em todo o território nacional Nome do representante titular frente à ABEMD: Renato Engel Barbieri Endereço do site da empresa: www.instantdata.com.br Nettingsolutions Atividades da Empresa: e-mail marketing, coordenação de pesquisas on-line, campanhas integradas com coordenação de eventos, realização de serviços telefônicos, envio de brindes, administração de sites e mídias sociais, gestão e desenvolvimento de sistemas e plataformas e desenvolvimento e implementação de soluções de marketing e treinamento à distância para os clientes Breve histórico da empresa: A Nettingsolutions é uma empresa multinacional com experiência de mais de 10 anos que projeta e implementa infraestrutura tecnológica e desenvolvem projeto e conteúdo para os clientes Localidades em que atua: A empresa tem sede em Miami e escritórios em São Paulo, Bogotá, Medellín e Cidade do México Nome do representante titular frente à ABEMD: Andrés Mesa Endereço do site da empresa: www.nettingsolutions.com.br Piccioli Marketing de Relacionamento Atividades da Empresa: Planejamento e gestão de projetos de Marketing, Marketing Direto, Programas de Fidelidade e CRM, com foco na otimização de negócios Breve histórico da empresa: Desde 2009, a Piccioli Marketing de Relacionamento desenvolve projetos integrados de comunicação e marketing com a missão de agregar valor às empresas, através de projetos que propiciem o aumento do faturamento na carteira de clientes. Sua atuação é focada em desenvolver, implementar e administrar estratégias de conquista de novos clientes, fidelidade e relacionamento, retenção e recuperação, venda direta, bem como campanhas de incentivo e treinamentos. Localidades em que atua: Em todo o território nacional Nome do representante titular frente à ABEMD: Maria Luiza Piccioli Endereço do site da empresa: www.piccioli.com.br causos do marketing direto O segredo da polícia montada Fernando Guimarães, country manager da tech startup MeuABC.com A conferência anual da DMA é uma fonte quase inesgotável de “causos”. Talvez por ser perto do final do ano. Ficar aqui no Brasil significa estressar-se com a possibilidade de não cumprir o orçamento. Ir para lá, ao contrário, significa relaxar, deixar os pepinos com para os sócios e/ou a equipe. Além disso, aquilo é uma autêntica babel, a gente esbarrando nos tipos mais exóticos (e sendo você mesmo um tipo exótico para eles). Em uma dessas vezes, acho que em 1999, em Toronto, aconteceu uma história bem interessante. Foi no sábado que antecedeu a abertura da conferência. E, como em todos os sábados que antecedem as conferências, a DMA promoveu o “coquetel internacional”, um encontro regado a boa comida e boa bebida para os participantes de outros países (apesar de estarmos no Canadá, onde se lê outros países, leia-se todos os países exceto os EUA). Aquele coquetel foi particularmente gostoso. Eles armaram barracas com comidas de todas as regiões do Canadá. Colocaram garçons e garçonetes vestidos como oficiais da polícia montada canadense para servir as bebidas. E, na entrada do evento, montaram um cercado com um castor vivo dentro. Eu estava com o Celso Byron, atualmente de volta à Gradiente. Depois de passar por todas as barracas, experimentando as iguarias e usando-as como tira-gosto do belo uísque 12 anos que serviram à farta, fomos ver o tal castor. Ao chegar no cercado, onde o pobre animal roía desconsolado uns troncos, fomos abordados por uma das tais polícias montadas. Trazia uma bandeja com mais uísque e um sorriso de lado a lado do rosto. Detalhe: devia ter um metro e meio, se tanto. Considerando a imagem tradicional dos polícias montadas canadenses, homenzarrões em geral com quase dois metros, aquela miniatura sorridente ao lado daquele pobre castor compunha uma cena muito, muito engraçada. O que não sabíamos é que ela poderia ficar mais engraçada ainda. Ela esticou a bandeja e, obedientes, passamos ao reabastecimento dos nossos copos, enquanto comentávamos o nonsense da situação. Nesse momento, exatamente, ela falou, ainda mais sorridente: “Vocês são do Brasil, é?” E continuou, com fortíssimo sotaque nordestino : “Eu sou da Paraíba.” Quase passamos mal de tanto rir naquela noite. Você também é convidado para ser colaborador da revista Marketing Direto. Compartilhe seus “Causos” com os leitores da revista e ajude a resgatar esse lado folclórico do Marketing Direto brasileiro. Escreva para: [email protected] Fevereiro/14 - nº 140 - Ano XIV - Marketing Direto 39 Os tem pos m udaram. O jeito de conquistar seu público, tam bém. Para acompanhar a evolução do mundo, sua estratégia de marketing direto precisa eleger e integrar as mais diferentes disciplinas. Trace o melhor caminho com uma agência especializada ou consultoria, valorize ao máximo o meio digital e a mala direta, use a força dos call centers e a inteligência do database, CRM e logística. Só com marketing direto você consegue chegar até seu cliente sem dispersão e mensurar resultados de forma precisa. É assim que cases incríveis vão entrar para a história da sua marca. Com marketing direto você pode muito mais. www.abemd.org.br