Estrutura Atômica I

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Estrutura Atômica I
Química Quântica
Profa. Dra. Carla Dalmolin
 Átomo de Hidrogênio
 Átomos Hidrogenóides
Aplicações da Mecânica Quântica
 Soluções da Equação de Schrödinger independente do tempo
 Partícula na Caixa
 Moléculas conjugadas
 Moléculas gasosas
 Nanotubos de carbono
 Metais
 Oscilador Harmônico
 Movimentos vibracionais entre átomos numa molécula
 Rotor Rígido
 Problemas de duas partículas
 Movimentos rotacionais entre dois átomos numa ligação química
 Estrutura Atômica dos Átomos
Histórico
 1897: J.J.Thomson – Descoberta dos elétrons
 Cálculo da razão 𝑄 𝑚
 Mesmo valor, independente do metal utilizado
 1909 – 1913: Millikan e Fletcher – Medida da carga do elétron
 Cálculo da massa do elétron a partir da relação 𝑄
𝑚
 1909 – 1911: Rutherford, Geiger e Masden – Comprovaram a existência do
núcleo atômico
 1913: Bohr – Teoria do Átomo de Hidrogênio
𝜈 = 𝑅𝐻
1
1
2− 2
𝑛1 𝑛2
Histórico
 1920: Observações de desvios da Teoria de Bohr
 1926: Schrödinger – Formulação da Equação de Schrödinger
 Resolução para átomos de hidrogênio
 Níveis de energia calculados de acordo com observados por espectroscopia
 1929: Hylleraas – Método variacional quanto-mecânico
 Calculou os níveis de energia para o estado fundamental do He
Átomos Hidrogenóides
 Átomo ou um íon que contem apenas 1 elétron
 H, He+, Li2+, etc.
 A Eq. de Schrödinger pode ser resolvida exatamente apenas para
átomos hidrogenóides.
 Estrutura de átomos polieletrônicos e moléculas são descritas a
partir de conceitos desenvolvidos para os átomos hidrogenóides
Energia Potencial Coulombiana
 Atração de natureza elétrica entre as
partículas
 Energia potencial coulombiana (V) entre duas
partículas carregadas
+Ze
-e
 Potencial elétrico (𝜑) na distância 𝑟 da carga 𝑄1 : 𝜑 =
𝑄1
4𝜋𝜀0 𝑟
 Energia potencial (V) de interação entre duas cargas separadas pela
distância 𝑟:
1 𝑄1 𝑄2
𝑍𝑒 2
𝑉 = 𝜑𝑄2 =
=−
4𝜋𝜀0 𝑟
4𝜋𝜀0 𝑟
 Elétron-volt (eV): energia cinética adquirida por um elétron acelerado
através de uma diferença de potencial de 1 V.
𝑉 = 𝜑𝑄2 = 1V × −𝑒 C
𝐸𝑘 = −𝑉𝑒 = 1,6022. 10−19 C.V
1eV = 1,6022. 10−19 J
Problema de Duas Partículas
 Coordenadas relativas: coordenadas da partícula 2 em um sistema de
coordenadas cuja origem é as coordenadas da partícula 1
 Coordenadas esféricas:
x2 = x
y2 = y
z2 = z
𝑥 = 𝑟 sin 𝜃 cos 𝜙
𝑦 = 𝑟 sin 𝜃 sin 𝜙
𝑧 = 𝑟 cos 𝜃
 Elemento de volume:
x1 = y1 = z1 = 0
 Massa reduzida:
𝑚1 𝑚2
𝜇=
𝑚1 + 𝑚2
𝑑𝜏 = 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
𝑑𝜏 = 𝑟 2 sin 𝜃 𝑑𝑟𝑑𝜃𝑑𝜙
Energia no Átomo de Hidrogênio
 A energia total do átomo é a soma de sua energia translacional e a
energia interna do movimento do elétron em relação ao próton
 Os níveis de energia translacional podem ser considerados como os níveis da
partícula na caixa
 Hamiltoniano correspondente ao movimento interno:
ℏ2 𝜕 2
𝑍𝑒 2
𝐻=−
−
2𝜇 𝜕𝜏 2
4𝜋𝜀0 𝑟
 Onde 𝑥, 𝑦, 𝑧 são coordenadas do elétron em relação ao núcleo
 𝑟=
𝑥2
+
𝑦2
1
+
𝑧2 2
 𝜇 é a massa reduzida
 Para o átomo de H: 𝑚𝑝𝑟𝑜𝑡𝑜𝑛 = 1836,15𝑚𝑒
1836,15𝑚𝑒2
𝜇𝐻 =
= 0,999456𝑚𝑒 ≅ 𝑚𝑒
1837𝑚𝑒
Separação de Variáveis
 A Equação de Schrödinger para o movimento do elétron em relação ao
núcleo é:
ℏ2 2
𝑍𝑒 2
− 𝛻 𝜓−
𝜓 = 𝐸𝜓
2𝜇
4𝜋𝜀0 𝑟
𝜓 𝑟, 𝜃, 𝜙 = 𝑅 𝑟 𝑌(𝜃, 𝜙)
Função de onda radial
Função de onda angular
 Função Radial, 𝑹(𝒓): relacionada
com a distância (𝑟) entre o elétron e
o núcleo
 Descrição analítica do
movimento de uma partícula de
massa 𝜇 numa região
unidimensional 0 < 𝑟 < ∞, com
energia potencial 𝑉(𝑟)
 Função Angular, 𝒀(𝜽, 𝝓):
relacionada com o momento angular
do elétron em relação ao núcleo
ℏ2
𝐸𝑌 = ℓ(ℓ + 1)
2𝐼
𝐼 = 𝜇𝑟 2
Separação de Variáveis
𝜓 𝑟, 𝜃, 𝜙 = 𝑅 𝑟 𝑌(𝜃, 𝜙)
−ℏ2 2
−ℏ2 2
𝛻 𝜓+𝑉 𝑟 𝜓=
𝛻 𝑅𝑌 + 𝑉 𝑟 𝑅𝑌 = 𝐸𝑅𝑌 = 𝐸𝜓
2𝜇
2𝜇
𝛻2
𝜕2 2 𝜕
1 2
= 2+
+ Λ
𝜕𝑟
𝑟 𝜕𝑟 𝑟 2
2
1
𝜕
1 𝜕
𝜕
Λ2 =
+
sin
𝜃
sin2 𝜃 𝜕𝜙 2 sin 𝜃 𝜕𝜃
𝜕𝜃
𝑟2
×
𝑅𝑌
−ℏ2
𝑑 2 𝑅 2𝑌 𝑑𝑅 𝑅 2
𝑌 2+
+ Λ 𝑌 + 𝑉𝑅𝑌 = 𝐸𝑅𝑌
2𝜇
𝑑𝑟
𝑟 𝑑𝑟 𝑟 2
2
−ℏ2 2 𝑑 2 𝑅
𝑑𝑅
ℏ
𝑟
+ 2𝑟
+ 𝑉𝑟 2 −
Λ2 𝑌 = 𝑟 2 𝐸
2𝜇𝑅
𝑑𝑟
𝑑𝑟
2𝜇𝑌
 Função Radial, 𝑹(𝒓)
 Função Angular, 𝒀(𝜽, 𝝓)
Função Angular, 𝑌(𝜃, 𝜙)
 Descreve o movimento esférico do elétron em torno de um ponto central
(próton)
 Modelo da partícula na esfera
ℏ2
𝐸𝑌 = ℓ(ℓ + 1)
2𝜇𝑟 2
Função Radial, 𝑅(𝑟)
 Descrição analítica do movimento de uma partícula de massa 𝜇 numa
região unidimensional 0 < 𝑟 < ∞ com energia potencial 𝑉𝑒𝑓 (𝑟)
 Obtida através do procedimento de separação de variáveis
−ℏ2 2 𝑑 2 𝑅
𝑑𝑅
ℏ2 2
2
𝑟
+ 2𝑟
+ 𝑉𝑟 −
Λ 𝑌 = 𝑟2𝐸
2𝜇𝑅
𝑑𝑟
𝑑𝑟
2𝜇𝑌
ℏ2
𝐸𝑌 = ℓ(ℓ + 1)
2𝜇𝑟 2
𝑍𝑒 2
𝑉 𝑟 =−
4𝜋𝜀0 𝑟
ℏ2 𝑑 2 𝑢
−
+ 𝑉𝑒𝑓 𝑢 = 𝐸𝑢
2
2𝜇 𝑑𝑟
∗ 𝑢 = 𝑟𝑅(𝑟)
𝑉𝑒𝑓
𝑍𝑒 2
𝑙(𝑙 + 1)ℏ2
=−
+
4𝜋𝜀0 𝑟
2𝜇𝑟 2
Energia Potencial Efetiva
𝑉𝑒𝑓
𝑍𝑒 2
𝑙(𝑙 + 1)ℏ2
=−
+
4𝜋𝜀0 𝑟
2𝜇𝑟 2
 A energia potencial coulombiana toma o 0 como a separação infinita entre o
elétron e o núcleo: ionização
 𝑉𝑒𝑓 < 0: o elétron está ligado ao núcleo e tem energia quantizada
 𝑉𝑒𝑓 > 0: o elétron tem energia suficiente para escapar da atração do núcleo
 Elétrons livres podem assumir qualquer valor de energia
Energia potencial coulombiana do elétron
no campo do núcleo
Força centrífuga proporcionada pelo
momento angular do elétron em relação
ao núcleo
Energia Potencial Efetiva
 Quando ℓ = 0: elétron não tem momento angular
 Vef é puramente coulombiana e atrativa para qualquer valor de r
 Quando ℓ ≠ 0: o termo da força centrífuga contribui para Vef
Quando o elétron está próximo do núcleo:
𝑟≈0
Termo repulsivo (centrífugo) domina a componente
atrativa (coulombiana)
𝑉𝑒𝑓
𝑍𝑒 2
𝑙(𝑙 + 1)ℏ2
=−
+
4𝜋𝜀0 𝑟
2𝜇𝑟 2
Função Radial, 𝑅(𝑟)
−ℏ2 𝑑 2 𝑢
𝑍𝑒 2
𝑙(𝑙 + 1)ℏ2
−
𝑢+
𝑢 = 𝐸𝑢
2𝜇 𝑑𝑟 2
4𝜋𝜀0 𝑟
2𝜇𝑟 2
𝑢(𝑟) = 𝑟𝑅(𝑟)
 A resolução geral para 𝑅(𝑟) é:
𝑅𝑛,𝑙 𝑟 = 𝑁𝑛,𝑙 𝜌𝑙 𝐿2𝑙+1
𝑛+1 𝜌
𝜌
−
𝑒 2
2𝑍𝑟
𝜌=
𝑛𝑎
ℏ2 (4𝜋𝜀0 )
𝑎=
𝜇𝑒 2
𝑍2
𝑒2
𝐸𝑛 = − 2
𝑛 4𝜋𝜀0 2𝑎
 As funções de onda radiais dependem dos números quânticos 𝑛 e 𝑙, mas não de 𝑚𝑙
 𝐿(𝜌): polinômio associado de Laguerre – associa as soluções em 𝑟 ≈ 0 com a função
exponencial decrescente para 𝑟 ≫ 0
 𝑁𝑛,𝑙 : constante de normalização
+∞
2
𝑁𝑛,𝑙
0
𝑅(𝑟)2𝑛,𝑙 𝑟 2 𝑑𝑟 = 1
Função Radial, 𝑅(𝑟)
 A função de onda
completa para átomos
hidrogenóides é obtida
multiplicando 𝑅𝑛,𝑙 𝑌𝑙,𝑚𝑙
 Para núcleos pesados
𝜇 ≡ 𝑚𝑒 e 𝑎 = 𝑎0 (raio
de Bohr)
ℏ2 (4𝜋𝜀0 )
𝑎0 =
= 0,5292Å
𝑚𝑒 𝑒 2
Níveis de Energia
 Nos átomos hidrogenóides, os níveis de energia são
degenerados para estados com o mesmo número
quântico principal (𝑛)
Ionização
 Os valores de energia quantizados referem-se aos
estados ligados do átomo
 A energia do átomo é menor que a do elétron e do núcleo
separados (ionização)
 𝐸𝑛 < 0
 Quando o elétron é expelido do átomo, 𝐸 > 0 e sua
energia não é quantizada
 Δ𝐸 = 𝐸2 − 𝐸1 = ℎ𝜈 = ℎ𝑐 𝜈
𝑍 2𝑒 2
1
𝑍 2𝑒 2
1
Δ𝐸 = −
+
= ℎ𝑐𝜈
4𝜋𝜀0 2𝑎 𝑛22
4𝜋𝜀0 2𝑎 𝑛12
𝑍2𝑒2 1 1
1
𝜈=
−
4𝜋𝜀0 2𝑎 ℎ𝑐 𝑛12 𝑛22
Estados
ligados
Energias de Ionização
 Energia mínima necessária para remover
um elétron do átomo em seu estado
fundamental
Ionização
 Para o H, o estado fundamental é 𝑛 = 1, e
𝐸1 = −ℎ𝑐𝑅𝐻
𝐼 = Δ𝐸 = 𝐸∞ − 𝐸1
𝐼 = 0 − 𝐸1 = ℎ𝑐𝑅𝐻
Para o H:
𝐼 = 2,179 aJ = 2,179. 10−18 J
𝐼 = 13,60 eV
Estados
ligados
Orbitais Atômicos
 Os níveis de energia dos átomos hidrogenóides dependem apenas de 𝑛,
mas as funções de onda dependem dos 3 números quânticos: 𝑛, 𝑙 e 𝑚𝑙
 Um orbital atômico é uma função de onda de um elétron em um átomo,
definida pelos números quânticos 𝑛, 𝑙 e 𝑚𝑙
 𝑛: número quântico principal, determina a energia do elétron
𝑛 = 1, 2, 3 …
 𝑙: número quântico do momento angular
𝑙 = 0, 1, 2, … , 𝑛 − 1
 Um elétron com número quântico 𝑙 tem um momento angular de magnitude
1
2
definida por: 𝑙(𝑙 + 1) ℏ
 𝑚𝑙 : número quântico magnético
𝑚𝑙 = −𝑙, −𝑙 + 1, … , 𝑙 − 1, 𝑙
 Um elétron com número quântico 𝑚𝑙 tem um momento angular de magnitude
definida por: 𝑚𝑙 ℏ
Orbitais Atômicos
 A forma de um orbital atômico é definida como
uma superfície de densidade de probabilidade
constante que engloba uma fração grande
(~90%) da probabilidade de se encontrar o
elétron.
 A densidade de probabilidade é |𝜓 2 |
 Os níveis de energia de orbitais com o mesmo
valor de 𝑛 são degenerados nos átomos
hidrogenóides
Camadas
𝑛=
1
2
3
4
K
L
M
N
Subcamadas
𝑙=
0
1
2
3
s
p
d
f
Orbitais s
 O orbital de menor energia (estado fundamental) é 𝜓1,0,0 , ou 1s
𝜓1,0,0 =
1
1
3 2
𝜋𝑎0
𝑟
−𝑎
𝑒 0
Para o átomo H (𝑍 = 1)
 𝜓1,0,0 não depende de coordenadas angulares: tem o mesmo valor em todos os
pontos com o mesmo valor de 𝑟
 É máxima em 𝑟 = 0
𝜓2
Superfície de contorno do orbital s com
90% de probabilidade de estar o elétron
Cálculo do Raio Médio
 Calcule o raio médio do orbital 1s
 Orbital 1s: 𝜓1,0,0 = 𝑅1,0 𝑌0,0
 Raio médio = valor esperado 𝑟 =
 𝑑𝜏 = 𝑟 2 𝑑𝑟 sin 𝜃𝑑𝜃𝑑𝜙
𝜓 ∗ 𝑟𝜓𝑑𝜏 =
𝑟|𝜓|2 𝑑𝜏
 As partes angulares da função de onda estão normalizadas para
∞
0
∞
𝜋
2𝜋
0
 𝑅1,0 = 2
𝑍
𝑎0
4𝑍 3
𝑟 = 3
𝑎0
0
3
2
0
0
2
𝑟 3 𝑅1,0
𝑑𝑟
𝑍𝑟
𝑒
∞
0
0
|𝑌0,0 |2 sin 𝜃𝑑𝜃𝑑𝜙 = 1
∞
2
𝑟𝑅1,0
|𝑌0,0 |2 𝑟 2 sin 𝜃𝑑𝜃𝑑𝜙 =
𝑟 =
2𝜋
−𝑎
0
2𝑍𝑟
−𝑎
3
𝑟 𝑒 0 𝑑𝑟
3𝑎0
=
2𝑍
3
P/o átomo de H: 𝑟 = 2 𝑎0
Função de Distribuição Radial
 Probabilidade de encontrar o elétron em um elemento de volume 𝑑𝜏 quando
sua função de onda é 𝜓 = 𝑅𝑌
 𝜓 2 = |𝑅𝑌|2 𝑑𝜏, onde 𝑑𝜏 = 𝑟 2 𝑑𝑟 sin 𝜃𝑑𝜃𝑑𝜙
 Probabilidade total de encontrar o elétron em um ângulo qualquer a um raio
constante é a integral desta probabilidade sobre a superfície de uma esfera
de raio 𝑟; 𝑃 𝑟 𝑑𝑟:
𝜋
2𝜋
𝜋
2𝜋
𝑅(𝑟)2 |𝑌(𝜃, 𝜙)|2 𝑟 2 drsin 𝜃𝑑𝜃𝑑𝜙 = 𝑟 2 𝑅(𝑟)2
𝑃 𝑟 𝑑𝑟 =
0
0
𝑃 𝑟 𝑑𝑟 = 𝑟 2 𝑅(𝑟)2 𝑑𝑟
|𝑌(𝜃, 𝜙)|2 sin 𝜃𝑑𝜃𝑑𝜙
0
0
Normalizado: =1
4𝑍 3 2 −2𝑍𝑟
𝑎
 Para o orbital 1s: 𝑃 𝑟 = 𝑎3 𝑟 𝑒 0
0
 No núcleo: 𝑟 = 0, e portanto: 𝑃 0 = 0
 Quando 𝑟 → ∞, 𝑃(𝑟) → 0
 O aumento de 𝑟 2 e a diminuição do termo exponencial indicam que 𝑃(𝑟) passa
por um máximo
Função de Distribuição Radial
4𝑍 3 2 −2𝑍𝑟
𝑃 𝑟 = 3 𝑟 𝑒 𝑎0
𝑎0
𝑃(𝑟)𝑀𝐴𝑋
 Cálculo do raio mais provável:
 O raio que corresponde ao valor
máximo da função 𝑃(𝑟)
𝑑𝑃
=0
𝑑𝑟
𝑑𝑃 4𝑍 3
2𝑍𝑟 2 −2𝑍𝑟
= 3 2𝑟 −
𝑒 𝑎0
𝑑𝑟
𝑎0
𝑎0
𝑟=0
𝑎0
𝑟=
𝑍
MIN
MAX
𝑟
Raio Mais Provável
 Para átomos hidrogenóides
𝑟/pm
H
He+
Li2+
Be3+
B4+
C5+
N6+
O7+
I8+
Ne9+
52,9
26,5
17,6
13,2
10,6
8,82
7,56
6,61
5,88
5,29
Orbitais p
 Quando 𝑙 = 1, há 3 orbitais p com 𝑚𝑙 diferentes
 Identificam o elétron com momentos angulares diferentes em relação ao eixo z,
mas com mesmo módulo (𝑙 = 0)
 𝑚𝑙 = 0
𝜓2,1,0 𝑟, 𝜃, 𝜙 = 𝑅2,1 𝑟 𝑌1,0
1
𝑍
𝜃, 𝜙 =
4(2𝜋)1/2 𝑎0
5
2
𝑍𝑟
−
2𝑎
𝑟 cos 𝜃 𝑒 0
𝜓𝑝𝑧 = 𝑟 cos 𝜃 𝑓 𝑟 = 𝑧𝑓(𝑟)
Plano nodal xy
𝑧=0
𝒛 = 𝒓 𝐜𝐨𝐬 𝜽
Orbitais p
 𝑚𝑙 = ±1
𝜓2,1,±1 = 𝑅2,1 𝑌1,±1 = ∓
1
1
8𝜋 2
𝑍
𝑎0
5
2
𝑍𝑟
−
𝑟 sin 𝜃 𝑒 ±𝑖𝜙 𝑒 2𝑎0
= ∓𝑟 sin 𝜃 𝑒 ±𝑖𝜙 𝑓(𝑟)
 Combinação linear: 𝜓 = 𝑐1 𝜓1 + 𝑐2 𝜓2
𝜓𝑝𝑥 = 𝜓𝑝+1 − 𝜓𝑝−1 = 𝑟 sin 𝜃 cos 𝜙 𝑓 𝑟 = 𝑥𝑓(𝑟)
𝜓𝑝𝑦 = 𝜓𝑝+1 + 𝜓𝑝−1 = 𝑟 sin 𝜃 sin 𝜙 𝑓 𝑟 = 𝑦𝑓(𝑟)
Plano nodal yz
Plano nodal xz
Orbitais d
 𝑙 = 2 e 𝑚𝑙 = 0; ±1; ±2: cinco orbitais com mesmo módulo de momento
angular
 Orbitais com 𝑚𝑙 opostos podem ser combinados para gerarem funções de
onda estacionárias reais
𝑑𝑧 2
1
=
3
2
𝑑𝑥 2−𝑦2
3𝑧 2 − 𝑟 2 𝑓(𝑟)
𝑑𝑥𝑦 = 𝑥𝑦𝑓(𝑟)
𝑑𝑦𝑧 = 𝑦𝑧𝑓(𝑟)
1 2
= 𝑥 − 𝑦 2 𝑓(𝑟)
2
𝑑𝑧𝑥 = 𝑧𝑥𝑓(𝑟)
Spin
 Stern e Gerlash: observaram 2 bandas na espectroscopia de átomos de Ag
1
 Só poderia ocorrer para 𝑙 = 2
 1925 – Uhlenbeck e Goudsmit: propuseram que estas bandas eram devidas ao
momento angular do elétron girando pelo seu próprio eixo
 Momento angular intrínseco: spin
 1928 – Dirac: desenvolvimento da mecânica quântica relativística
 O spin do elétron não cumpre as mesmas condições de contorno que os
modelos da partícula na esfera ou no anel
 Restrições diferentes:
 Número quântico do spin (𝑠), que define o módulo do momento angular e
1
para o elétron é sempre igual a 2
 Número quântico magnético do spin (𝑚𝑠 ), onde 𝑚𝑠 = 𝑠, 𝑠 − 1, … , −𝑠
1
 Para o elétron: 𝑚𝑠 = ± 2
O Spin em Átomos Hidrogenóides
 Para que a função de onda descreva inteiramente o elétron, a função do
spin do elétron deve ser adicionada
 𝛼: função que gera 𝑚𝑠 =
1
2
 𝛽: função que gera 𝑚𝑠 =
1
−2
𝛼𝜓(𝑥, 𝑦, 𝑧)
𝜓completa
 Em átomos monoeletrônicos: as duas funções tem 𝑠 =
𝛽𝜓(𝑥, 𝑦, 𝑧)
1
2
Energia
 O spin não tem efeito na energia do sistema, apenas dobra a degenerescência
de cada nível
2𝑠𝛼
2𝑠𝛽
1𝑠𝛼
1𝑠𝛽
2𝑝𝑥 𝛼 2𝑝𝑥 𝛽 2𝑝𝑦 𝛼 2𝑝𝑦 𝛽
2𝑝𝑧 𝛼 2𝑝𝑧 𝛽
Transições Espectroscópicas
 Em cada transição Δ𝐸 = 𝐸𝑓 = ℎ𝜈𝑓
 O fóton emitido também tem momento angular
de spin, sendo 𝑠𝑓 = 1
 A variação do spin do elétron devido à transição
deve compensar o spin do fóton emitido
 Há transições proibidas
 Regras de Seleção: condições para que as
transições ocorram
 Para átomos hidrogenóides:
Δ𝑙 = ±1
∆𝑚𝑙 = 0, ±1
 𝑛 pode variar arbitrariamente, pois não tem
relação direta com o momento angular
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