FILOSOFIA – MÓDULO 04

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FILOSOFIA – MÓDULO 04 - LISTA DE EXERCÍCIOS
1. (Ufsj 2013) Leia atentamente os fragmentos abaixo.
I. “Também tem sido frequentemente ensinado que a fé e a
santidade não podem ser atingidas pelo estudo e pela razão,
mas sim por inspiração sobrenatural, ou infusão, o que, uma
vez aceita, não vejo por que razão alguém deveria justificar
a sua fé...”.
II. “O homem não é a consequência duma intenção própria
duma vontade, dum fim; com ele não se fazem ensaios
para obter-se um ideal de humanidade; um ideal de
felicidade ou um ideal de moralidade; é absurdo desviar
seu ser para um fim qualquer”.
III. “(...) podemos estabelecer como máxima indubitável que
nenhuma ação pode ser virtuosa ou moralmente boa, a
menos que haja na natureza humana algum motivo que a
produza, distinto do senso de sua moralidade”.
IV. “A má-fé é evidentemente uma mentira, porque dissimula
a total liberdade do compromisso. No mesmo plano, direi
que há também má-fé, escolho declarar que certos valores
existem antes de mim (...).”
Os quatro fragmentos de texto acima são, respectivamente,
atribuídos aos seguintes pensadores
a) Nietzsche, Sartre, Hobbes, Hume.
b) Hobbes, Nietzsche, Hume, Sartre.
c) Hume, Nietzsche, Sartre, Hobbes.
d) Sartre, Hume, Hobbes, Nietzsche.
2. (Ufsj 2013) Na filosofia de Friedrich Nietzsche, é
fundamental entender a crítica que ele faz à metafísica. Nesse
sentido, é CORRETO afirmar que essa crítica
a) tem o sentido, na tradição filosófica, de contentamento,
plenitude.
b) é a inauguração de uma nova forma de pensar sem
metafísica através do método genealógico.
c) é o discernimento proposto por Nietzsche para levar à
supressão da tendência que o homem tem à
individualidade radical.
d) pressupõe que nenhum homem, de posse de sua razão,
tem como conceber uma metafísica qualquer, que não
tenha recebido a chancela da observação.
3. (Ufsj 2013) “Os leitores de jornais dizem: este partido foi
destruído devido a esta ou aquela falta que cometeu. Minha
política superior contesta: um partido que comete esta ou
aquela falta agoniza, não possui a segurança do instinto”.
Esse comentário é emblemático e foi propalado por
a) Joaquim Barbosa, ao condenar cinco réus na sua primeira
leitura no escândalo político do mensalão, que assombra o
país desde 2005.
b) Friedrich Nietzsche, ao buscar a explicação para o erro da
confusão entre a causa e o efeito.
c) Jean-Paul Sartre, referindo-se ao partido comunista do
início do século XX.
d) Thomas Hobbes, ao defender o unipartidarismo absoluto.
4. (Ufu 2013) Para J.P. Sartre, o conceito de “para-si” diz
respeito
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a) a uma criação divina, cujo agir depende de princípio
metafísico regulador.
b) apenas à pura manutenção do ser pleno, completo, da
totalidade no seio do que é.
c) ao nada, na medida em que ele se especifica pelo poder
nadificador que o constitui.
d) a algo empastado de si mesmo e, por isso, não se pode
realizar, não se pode afirmar, porque está cheio, completo.
5. (Uem 2013) “Para Sartre, principal representante do
existencialismo francês, só as coisas e os animais são ‘em si’,
isto é, teriam uma essência. O ser humano, dotado de
consciência, é um ‘ser-para-si’, ou seja, é também consciência
de si. Isso significa que é um ser aberto à possibilidade de
construir ele próprio sua existência. Por isso, é possível referirse à essência de uma mesa (...) ou à essência de um animal
(...), mas não existe uma natureza humana encontrada de
forma igual em todas as pessoas, pois ‘o ser humano não é
mais que o que ele faz’.”
(ARANHA, M. L. A.; MARTINS, M. H. P. Temas de filosofia. 3.ª
ed. revista. São Paulo: Moderna, 2005. p. 39).
Com base na citação e nos seus conhecimentos sobre o
existencialismo, assinale o que for correto.
01) As coisas e os animais não têm consciência de si.
02) O ser em si não pode ser senão aquilo que é, ao passo
que, ao ser-para-si, é permitida a liberdade de ser o que
fizer de si.
04) A consciência humana é um fator histórico e contingente.
08) O homem possui uma natureza preestabelecida.
16) O existencialismo é uma metafísica de concepção
essencialista.
6. (Uem 2013) “‘Se Deus não existisse, tudo seria permitido’.
Eis o ponto de partida do existencialismo. De fato, tudo é
permitido se Deus não existe, e, por conseguinte, o homem
está desamparado porque não encontra nele próprio nem
fora dele nada a que se agarrar. (...) Com efeito, se a
existência precede a essência, nada poderá jamais ser
explicado por referência a uma natureza humana dada ou
definitiva; ou seja, não existe determinismo, o homem é livre,
o homem é liberdade. Por outro lado, se Deus não existe, não
encontramos, já prontos, valores ou ordens que possam
legitimar a nossa conduta. Assim, não teremos nem atrás de
nós, nem na nossa frente, no reino luminoso dos valores,
nenhuma justificativa e nenhuma desculpa. Estamos sós, sem
desculpas. É o que posso expressar dizendo que o homem
está condenado a ser livre.”
(SARTRE, J. P. O existencialismo é um humanismo. Tradução de
Rita Correia Guedes. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 9)
Com base no excerto citado, assinale o que for correto.
01) O existencialismo é uma filosofia teológica que procura a
razão de ser no mundo a partir da moral estabelecida.
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02) A afirmação “o homem está condenado a ser livre” é uma
contradição, pois não há liberdade onde há a obrigação de
ser livre.
04) O existencialismo fundamenta a liberdade,
independentemente dos valores e das leis da sociedade.
08) Ser livre significa, rigorosamente, ser, pois não há nada
que determine o ser humano, a não ser ele mesmo.
16) A existência de Deus é necessária, pois, sem ele, o homem
deixaria de ser livre.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
“Enquanto o indivíduo, em contraposição a outros indivíduos,
quer conservar-se, ele usa o intelecto, em um estado natural
das coisas, no mais das vezes somente para a representação:
mas, porque o homem, ao mesmo tempo por necessidade e
tédio, quer existir socialmente e em rebanho, ele precisa de
um acordo de paz e se esforça para que pelo menos a
máquina bellum omnium contra omnes (a guerra de todos
contra todos) desapareça de seu mundo. Esse tratado de paz
traz consigo algo que parece ser o primeiro passo para
alcançar aquele enigmático impulso à verdade. (...) Os
homens, nisso, não procuram tanto evitar serem enganados,
quanto serem prejudicados pelo engano: o que odeiam,
mesmo nesse nível, no fundo não é a ilusão, mas as
consequências nocivas, hostis, de certas espécies de ilusões. É
também em um sentido restrito semelhante que o homem
quer somente a verdade: deseja as consequências da verdade
que são agradáveis e conservam a vida: diante do
conhecimento puro sem consequências ele é indiferente,
diante das verdades talvez perniciosas e destrutivas ele tem
disposição até mesmo hostil.
(Nietzsche, “Sobre Verdade e Mentira no Sentido ExtraMoral”, § 1)
7. (Ufpr 2013) No texto acima, Nietzsche afirma que o que
“deve ser verdade” é o resultado de um “acordo de paz”. Isso
seria o mesmo que dizer que a busca da verdade é, em última
instância, determinada por necessidades sociais? Por quê?
8. (Ufsj 2012) “O homem projetou em torno de si seus três
dados interiores, nos quais cria firmemente: a vontade, o
espírito e o eu. Primeiramente, deduzo a noção do ser da
noção do eu, representando-se as coisas como existentes a
sua imagem e semelhança, de acordo com sua noção do eu
enquanto causa. Que tem de estranho que depois tenha
encontrado nas coisas apenas aquilo que eu mesmo tinha
colocado nelas?”
O fragmento acima representa uma
a) descrição da máxima nietzscheana fundada na ideia da
vontade de poder, em que “o poder nos leva a acreditar
num mundo objetivamente construído”, o que se constitui
no erro da causalidade.
b) crítica ferrenha de Nietzsche a toda manifestação apolínea
fundada na subjetividade ou na construção do eu a partir
de uma vontade imanente declarada no erro da confusão
entre a causa e o efeito.
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c) posição nietzscheana sobre as causas imaginárias, que
revela o fracasso da existência humana a partir da crença
que nutrimos em relação ao eu e ao ser e ao ordenamento
que insistimos em dar para as coisas reafirmadas num
logos.
d) consideração na qual Nietzsche aprofunda as suas
convicções acerca do erro como causalidade falsa e
repercute a ideia da crença que temos num mundo interior
repleto de fantasmas e de reflexos enganosos.
9. (Ufsj 2012) Nietzsche identificou os deuses gregos Apolo e
Dionísio, respectivamente, como
a) complexidade e ingenuidade: extremos de um mesmo
segmento moral, no qual se inserem as paixões humanas.
b) movimento e niilismo: polos de tensão na existência
humana.
c) alteridade e virtu: expressões dinâmicas de intervenção e
subversão de toda moral humana.
d) razão e desordem: dimensões complementares da
realidade.
10. (Uem 2012) No texto O existencialismo é um humanismo,
Jean-Paul Sartre argumenta contra as acusações feitas ao
existencialismo e declara: “O homem é não apenas tal como
ele se concebe, mas como ele se quer, e como ele se concebe
depois da existência, o homem nada mais é do que aquilo que
ele faz de si mesmo. Tal é o primeiro princípio do
existencialismo.”
(SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. In:
Antologia de textos filosóficos. MARÇAL, Jairo (org.). Curitiba:
SEED-PR, 2009, p.620).
Sobre a filosofia de Sartre, assinale o que for correto.
01) Ao expressar o primeiro princípio do existencialismo, JeanPaul Sartre defende a filosofia existencialista das
acusações dos comunistas, que a consideravam
contemplativa e subjetivista.
02) Jean-Paul Sartre defende-se dos críticos que alegam ser
sua filosofia existencialista desumana, declarando que
seus princípios filosóficos se fundamentam no humanismo
cristão.
04) A ética sartreana é individualista, pois considera que o
homem, para ser livre, deve agir sempre no sentido de
alcançar objetivos que atendam estritamente a seus
interesses.
08) Jean-Paul Sartre considera que há dois tipos de
existencialismo, ou seja, um existencialismo cristão e
outro ateu; ambos têm o pressuposto de que a existência
precede à essência.
16) Para Jean-Paul Sartre, o homem está condenado a ser
livre. Condenado porque não se criou a si mesmo, e,
todavia, livre, pois, uma vez lançado no mundo, ele é
responsável por tudo o que faz.
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Gabarito:
Resposta da questão 1:
[B]
Thomas Hobbes (1588-1679) foi um filósofo inglês que hoje é
mais conhecido pela sua filosofia política. Na sua principal
obra, o Leviatã, o autor estabelece a fundação de uma grande
tradição do pensamento político, a tradição contratualista.
Apesar de favorecer na sua teoria o governo absoluto de um
monarca, ele também desenvolveu pontos decisivos do
liberalismo: o direito individual, a necessidade do caráter
representativo do poder político, etc.
Friedrich Nietzsche (1844-1900) foi um filósofo alemão
ocupado principalmente com a questão da fundamentação da
moral. Para ele não há qualquer fundamento indiscutível para
a moral e, por conseguinte, a ação se justifica por ela mesma e
não pela sua conformação com algum código. Sua filosofia é
extremamente inspirada nos pensadores pré-socráticos e se
organiza através de um método genealógico.
David Hume (1711-1776) foi um filósofo escocês dedicado ao
desenvolvimento do empirismo e do ceticismo. No seu
pensamento a ação moral não possui um caráter
absolutamente racional, pois uma ação não pode ser movida
unicamente pela razão, ela necessita também das paixões.
Jean-Paul Sartre (1905-1980) foi um filósofo francês central
para o desenvolvimento da tradição existencialista. Sua ideia
fundamental era a de que os homens são condenados a ser
livres e com isso ele promove uma inversão, a saber, que a
existência precede a essência, ou seja, não existe um criador
que nos forma, porém nos formamos durante nossa existência
através daquilo que projetamos e realizamos. A existência é
primordialmente uma responsabilidade.
Resposta da questão 2:
[B]
O método genealógico de Nietzsche impõe em última
instância que nada é sagrado, isto é, nada é separado deste
mundo e tudo possui uma origem artificial e artificiosa. Desse
modo, não há maneira de afirmar nenhuma espécie de
transcendental; tudo possui uma origem imanente e se afirma
a si mesmo. A genealogia expõe essas origens e desmascara os
dogmatismos disfarçados de verdade última que desvela a
realidade do mundo.
Resposta da questão 3:
[B]
O partido comete a falta porque já estava primeiramente
destruído. A verdadeira educação moral leva à segurança do
instinto. Seguindo o corpóreo como fio condutor, Nietzsche
crê descrever o processo fisiológico mesmo. E isso em vista da
espiritualização da paixão, como se essa decorresse
naturalmente dos processos fisiológicos. Com o conceito de
espiritualização ele retorna ao problema da moral numa
moralização afirmadora. A vontade de poder como moral
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pode ser compreendida como uma moralização positiva dos
impulsos, do instinto.
Resposta da questão 4:
[C]
O homem é uma entidade que combina características
mutuamente exclusivas, a saber, o ser para-si e o ser em-si. O
ser em-si se diz pela identidade, pela inércia, já o ser para-si se
diz pela diferença, pela dinâmica, isto é, o ser para-si depende
da negação do ser em-si. Dessa maneira, a essência, ou seja,
aquilo que define a identidade não garante a exposição
daquilo que é livre. Isso que é livre apenas é não sendo aquilo
que lhe define circunstancialmente. O homem sendo livre é
um projeto, um vir a ser dependente da sua escolha a qual
está condenado a realizar devido a sua condição fundamental.
Resposta da questão 5:
01 + 02 = 03.
Sartre diz que o ser em si e o ser para si possuem
características mutuamente exclusivas, todavia a vida do
homem combina ambas. Aí se encontra a ambiguidade
ontológica da nossa existência. O em si é sólido, idêntico a si
mesmo, passivo, inerte; já o para si é fluido, diferente de si
mesmo, ativo, dinâmico. O primeiro apenas é, o segundo é sua
própria negação. De maneira mais concreta podemos dizer
que um é "facticidade" e o outro é "transcendência". Os dados
da nossa situação como falantes de certa língua, ambientados
em certo entorno, fazendo escolhas e sendo em si constituem
nossa "facticidade". Como indivíduos conscientes
"transcendemos" isso que é dado. Ou seja, somos situados,
porém na direção da indeterminação. Somos sempre mais do
que a situação na qual estamos e isto é o fundamento
ontológico de nossa liberdade. Estamos, como Sartre diz,
condenados a sermos livres.
Resposta da questão 6:
04 + 08 = 12.
Para Sartre todo agente possui naturalmente liberdade
ilimitada. Essa afirmação pode parecer confusa, pois
observamos corriqueiramente nossas limitações. Não
possuímos liberdade ilimitada para fazermos tudo o que
desejamos, nem fisicamente e nem socialmente. Porém, essas
limitações são dados os quais o ser para-si como
transcendência supera, isto é, através da conscientização de
uma situação nos movemos para além dela. A fundamentação
ontológica da liberdade é justamente este fato de que o
homem está situado, porém sempre é mais do que esta
situação. Desse modo, podemos escolher livremente,
espontaneamente e sem motivos fundamentais, durante
nossas vidas entre, por exemplo, aceitar as nossas condições
sociais precárias ou modificar estas condições, entretanto a
consequência dessa escolha livre sempre será significativa ao
ser para-si. De tal modo que a liberdade é escolher, todavia
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nunca deixar de não escolher e sempre se responsabilizar pela
escolha.
Resposta da questão 7:
O impulso à verdade, para Nietzsche, é resultante de um
tratado de paz que retira do mundo a guerra de todos contra
todos, isto é, a verdade é uma convenção apaziguadora dada
através da uniformidade de designações válidas e obrigatórias
sobre as coisas. A verdade, por conseguinte, possui origem
convencional e por esquecimento disso o homem poderia
supor ser sua linguagem algo mais que determinações
subjetivas.
“Somente por esquecimento pode o homem alguma vez
chegar a supor que possui uma “verdade” no grau acima
designado. [...] Como poderíamos nós, se somente o ponto de
vista da certeza fosse decisivo nas designações, como
poderíamos no entanto dizer: a pedra é dura: como se para
nós esse “dura” fosse conhecido ainda de outro modo, e não
somente como uma estimulação inteiramente subjetiva!
Dividimos as coisas por gêneros, designamos a árvore como
feminina, o vegetal como masculino: que transposições
arbitrárias! A que distância voamos do cânone da certeza!”.
(NIETZSCHE, F. Sobre verdade e mentira no sentido extramoral. In: Coleção Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural,
1978, p. 47)
Resposta da questão 8:
[D]
A alternativa [D] é a única correta. A citação do enunciado
está inserida na explicação de Nietzsche a respeito do erro
como causalidade falsa. Com isso, Nietzsche põe em questão a
noção de vontade, bem como faz uma crítica às
interpretações da psicologia.
Resposta da questão 9:
[D]
Primeiramente, o apolíneo e o dionisíaco representam na
filosofia nietzschiana conceitos estéticos, não conceitos
ontológicos, isto é, são conceitos referentes à experiência
sensível, mas não ao ser ou ao real, por conseguinte, eles não
podem ser classificados como “dimensões complementares da
realidade”. Segundamente, o apolíneo representa um estado
de excitação do olhar, um estado no qual está o sentimento
de acréscimo e plenitude da visão para exigir a transformação
de algo na sua perfeição, para exigir a transformação de algo
em arte. O apolíneo representa o visionário; é a embriaguez
do pintor, do escultor, do poeta épico. Já o dionisíaco
representa um estado de excitação e intensificação de todo o
sistema afetivo, “de modo que ele descarrega de uma vez
todos os seus meios de expressão e, ao mesmo tempo, põe
para fora a força de representação, imitação, transfiguração,
transformação, toda espécie de mímica e atuação” (F.
Nietzsche. Crepúsculo dos ídolos, IX, 10).
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Vale também lembrar que Nietzsche possui uma posição
crítica extremamente dura com a razão transformando-a no
engano que os antigos racionalistas diziam estar nos sentidos
(cf. F. Nietzsche, Crepúsculo dos ídolos, III).
Resposta da questão 10:
01 + 08 + 16 = 25.
Dentre as afirmativas, somente a [02] e a [04] são falsas. O
existencialismo de Sartre é justamente o existencialismo ateu,
e não o cristão. Também não se pode dizer que a ética
sartreana seja individualista. Pelo contrário, a liberdade do
homem implica em uma responsabilidade diante do mundo, o
que acaba por gerar um estado de angústia no homem,
justamente por não poder fugir de tal responsabilidade.
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