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Egito é uma dádiva do Nilo. Frase de autoria do historiador
grego Heródoto, que explica que o regime de cheias do rio
possibilitou um amplo desenvolvimento da civilização
egípcia ao garantir as práticas agrícolas. Fato esse, só possibilitado
pelo trabalho humano, tendo como exemplo, as grandes obras
hidráulicas (canais de irrigação e diques).
O
ocorreu por volta de 3 000 a.C., a um personagem lendário, Menés,
rei do baixo Egito, que teria conquistado o alto Egito e formado um
só reino com capital em Mênfis. Segundo a crença, o responsável
pela unificação era considerado sobre-humano, verdadeiro deus a
reinar sobre o alto e o baixo Egito e o primeiro – faraó – (rei-deus
egípcio).
Período Pré-Dinástico
Período Dinástico
O Egito está situado no nordeste da África, entre os desertos de
Saara e da Núbia. É cortado pelo rio Nilo no sentido sul-norte, formando
duas regiões distintas: o vale, estreita faixa de terra cultivável, apertada
entre desertos, denominada alto Egito; o delta, em forma de leque,
com maior extensão de terras aráveis, pastos e pântanos, denominado
baixo Egito.
Com a unificação dos nomos em um único estado, iniciou-se
o período dinástico da história do Egito, que se divide em três eras
principais:
O Antigo Império (2700 e 2200 a.C.), foi à época em que o
poder absoluto dos faraós atingiu o auge, principalmente durante
a IV dinastia, dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, que
mandaram construir as enormes pirâmides (sepulcros) da planície
de Gizé, perto da capital, Mênfis.
O Médio Império (2 000 a.C., a 1 700 a. C.), com capital em
Tebas, foi uma época de expansão territorial, de progressos técnicos
nos canais de irrigação e de exploração de minérios na região do
Sinai. A mando do faraó Amenemá I, da XII dinastia, foi construída
uma grande represa para armazenamento das águas, que ficou
conhecida como lago Méris ou Faium. No período intermediário
que se seguiu, houve aumento do poder dos – nomarcas – rebelião
de camponeses e escravos e ocupação do delta pelos hicsos, povo
de origem asiática, iniciando um período que durou cerca de um
século e meio.
O Novo Império começa com a expulsão dos hicsos por volta
de 1 580 a.C., e marcou o ponto culminante do país como potência
política. Os faraós do Novo Império, destacando-se Tutmés II e
Ramsés II, deram início a uma política externa expansionista, com a
conquista da Núbia (ao sul), da Síria, da fenícia e da palestina,
formando um império que chegava até o Eufrates.
O faraó Amenófis IV foi responsável por uma reforma
religiosa que instituiu, em todo o Egito, uma religião monoteísta.
Foi adotado o culto ao deus Áton, representado pelo disco solar
e personificado na figura do próprio Amenófis IV, que mudou seu
nome para Akhenaton. Com esse ato, Amenófis IV teve por
objetivo eliminar a influência política da classe sacerdotal, que era
um obstáculo ao poder do Estado egípcio. A reforma que instituiu
o monoteísmo no Egito durou pouco tempo. Após a morte de
Akhenaton, prevaleceu a força da tradição da cultura religiosa
baseada no politeísmo: foram restaurados os antigos cultos e o
poder da classe sacerdotal.
Seguiu-se um período denominado Baixo Império, de
sucessivas invasões por povos estrangeiros: assírios (671 a.C.),
persas (525 a.C.), macedônios (332 a.C.) e romanos (30 a.C.) que
liquidaram o império egípcio, uma civilização que perdurou por
cerca de 35 séculos (3.500 anos).
(Rio Nilo. VICENTINO, Cláudio. Viver a História. 1vol., 1ª ed., São
Paulo: Scipione, 2002, p. 81)
Por volta do quinto milênio antes de Cristo, com o progressivo
ressecamento do Saara, o deserto avançou e a área de vegetação
diminuiu. Os bandos de caçadores e coletores de alimentos se
fixaram às margens do Nilo. Iniciaram o cultivo de plantas e a
domesticação de animais favorecidos pelas inundações
notavelmente regulares e ricas em húmus do rio.
Os grupos humanos constituíam-se em clãs, que adotavam um
animal ou uma planta como entidade protetora o totem. A cerca de
4 000 a.C., as aldeias de agricultores passaram a se agrupar, visando
a um melhor aproveitamento das águas do rio, formando os – nomos
–, primeiras aglomerações urbanas. Desenvolveu-se um trabalho
coletivo de construção de reservatórios de água, canais de irrigação
e secamento de pântanos. A agricultura passou a gerar excedentes,
utilizados nas trocas entre os nomos. Os egípcios aproveitavam
também a riqueza mineral da região, extraindo granito, basalto e
pedra calcárea das montanhas que margeiam o vale.
Os nomos eram independentes entre si e dirigidos pelos
nomarcas que exerciam ao mesmo tempo a função de rei, juiz e
chefe militar. Gradualmente, os nomos foram se reunindo em dois
reinos, um no delta, baixo Egito, e outro no vale, alto Egito, que
mais tarde irão constituir um só império.
Os antigos habitantes atribuíam a unificação do país, que
Economia do Egito Antigo
O rio Nilo exerceu importância fundamental na economia do
Egito, oferecendo água e terra cultivável a uma região situada em
pleno deserto. Mas era preciso utilizar a inundação, distribuir a
água eqüitativamente, aumentar a superfície irrigada e drenar
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HISTÓRIA A
O Antigo Egito
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O Antigo Egito
pântanos. Isso foi feito a partir dos nomos, num trabalho coletivo
que envolvia a população de várias aldeias.
A principal atividade econômica é a agricultura com a irrigação
através de canais e reservatórios. Fabricavam também o vidro,
tecidos e papiro. Cultivavam ainda uva, utilizada na fabricação do
vinho.
O rio fornecia a alimentação, a maior parte da riqueza e
determinava a distribuição do trabalho das massas camponesas
nas aldeias. Durante a inundação (jul /out), com os campos
alagados, os homens transportavam pedras para as obras de
construção dos faraós, escavavam poços e trabalhavam nas
atividades artesanais. Na vazante (nov / fev), com o reaparecimento
da terra cultivável, captavam as águas e semeavam. Com a estiagem
(mar / jun), colhiam e debulhavam os cereais. A alimentação era
complementada pela pesca e pela caça realizada nos pântanos do
delta do Nilo.
As atividades artesanais, de artigos destinados ao consumo
da população, eram realizadas nas oficinas das aldeias. O artesanato
de luxo, de consumo da aristocracia, de alta especialização e
qualificação excepcional, ourivesaria, metalurgia, fabricação de
vasos de pedra dura ou de alabastro, faiança, móveis, tecidos finos,
concentrava-se em oficinas mais importantes, pertencentes ao faraó
e ao templo. A cidade de Mênfis possuía a melhor metalurgia.
Os funcionários do faraó eram responsáveis pela circulação
dos produtos entre as diversas regiões do país e pela organização
do trabalho de mineração e das pedreiras, exploradas através de
expedições ocasionais.
O faraó, através de seus funcionários, controlava diretamente
todas as atividades econômicas, proprietário que era das terras do
Egito: planejava as obras de irrigação, a construção de tempos,
pirâmides e palácios; fiscalizava a produção agrícola e artesanal;
organizava o comércio e a exploração das minas; distribuía o
excedente; cobrava os impostos dos camponeses, usados para
sustentar o estado. O palácio e o tempo dos deuses eram o centro
da acumulação da riqueza.
Sociedade Egípcia
A sociedade do Egito antigo encontrava-se dominada pelo
faraó e por uma aristocracia hereditária, formada pela família
real, pelos altos sacerdotes, funcionários e chefes militares.
Constituíam a parte menor da população total do Egito.
O faraó, cujo poder sem limites possuía uma forte base religiosa,
era o intermediário necessário entre seu povo e os deuses.
Considerado o proprietário de todo o Egito, suas funções
consistiam em assegurar a ordem interna, dirigir a economia,
defender o país e cuidar da religião.
Os altos sacerdotes dedicavam todo seu tempo ao serviço
pessoal dos deuses; acumulavam grandes riquezas pelas doações
reais e pela administração dos bens do tempo; desfrutavam de
privilégios, como a isenção de impostos, graças à importância da
religião para os antigos egípcios.
Dentre os mais altos cargos do governo, estavam o de Vizir
(primeiro ministro), o de tesoureiro-chefe, o de chefe da coleta de
impostos, o de ministro das obras públicas e de comandante do
exército. Todos esses altos funcionários prestavam obediências
ao faraó. Também se destacavam os nomarcas – governadores dos
nomos – escolhidos pelo faraó dentre os descendentes dos clãs
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mais importantes.
Numa situação social intermediária, encontravam-se os numerosos
escribas e funcionários inferiores (encarregados dos registros
contábeis e administrativos, da arrecadação de impostos, da
fiscalização das obras públicas e do recenseamento da população).
Os camponeses ou felás, analfabetos, trabalhavam as terras
do faraó, dos templos, dos altos funcionários e das aldeias.
Forneciam ao estado rendimento enorme, sob a forma de impostos
-in natura - sobre suas safras e rebanhos, ficando apenas com uma
pequena parte do que produziam. Na época da cheia, eram
chamados a trabalhar compulsoriamente na construção de palácios,
templos túmulos e nas obras de irrigação. Eram também recrutados
para servir no exército, se necessário.
Abaixo dos camponeses, havia um pequeno número de
escravos, geralmente prisioneiros de guerra, forçados a trabalhar
nas minas de ouro e cobre da Núbia, do Sudão e do Sinai.
O estado egípcio era assim uma monarquia despótica, em
que o faraó, com poderes ilimitados, era considerado um deus.
Para governar, apoiava-se num grupo privilegiado de aristocratas
(altos funcionários), (sacerdotes e militares) que administravam o
país. Os camponeses e artesãos estavam submetidos pelo estado
a um trabalho compulsório nos campos, nas oficinas, nas minas e
nas obras públicas, caracterizando a chamada servidão coletiva.
A Religião Egípcia
As raízes da religião egípcias encontram-se nas aldeias
neolíticas, anteriores à organização do estado. Como a maioria
dos povos primitivos, os primeiros egípcios tinham uma atitude
de respeito em relação aos fenômenos da natureza - o sol, a lua,
o Nilo - e às características marcantes dos animais - a ferocidade do
leão, a força do crocodilo, etc. As primeiras divindades que surgiram
eram quase sempre representadas sob a forma de um animal –
antropozoomorfismo. Os egípcios veneravam especialmente o sol:
deviam ter percebido que a vida depende dele e o adoravam sob
vários nomes e diversos cultos. À medida que foram aprendendo a
dominar a natureza, passaram a valorizar as qualidades humanas e
o antropomorfismo – concepção dos deuses sob a forma humana
– apareceu na religião egípcia, algum tempo antes do advento da
primeira dinastia.
Os egípcios eram politeístas. Cada nomo possuía o seu próprio
deus, – senhor do lugar –, freqüentemente associado a um animal,
(Capela funerária de
Tutmósis III,
representado fazendo
oferendas a Amon-Rá.
Fonte: História das
Civilizações. Volume I,
Abril, São Paulo, p.09)
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O Antigo Egito
enfeixando atribuições e poderes diferentes. Apenas as cerimônias
do culto, executadas pelos altos sacerdotes, eram semelhantes para
os diversos deuses. Quando uma cidade se tornava importante
politicamente, o deus local tendia a aumentar de prestígio e o seu
culto crescia. Assim ocorreu com o deus Ra de Heliópolis, o Ptah
de mênfis, o Hórus-falcão do delta, o Amon-ra de Tebas, o Ibis-tot
de Hermópolis.
A religião influenciava profundamente a vida dos egípcios.
Consideravam que os menores detalhes de seu quotidiano e tudo
que os cercava das cheias previsíveis do Nilo à morte acidental de
um animal dependia inteiramente da disposição dos deuses.
Entre as principais crenças religiosas egípcias, sobressaiu-se
a do deus sol, que foi durante vinte séculos o culto oficial da
monarquia faraônica. Ao lado dele, os mitos mais importantes foram
os de Osíris, Ísis e Hórus, favoritos da devoção popular. Os cultos
do sol e das demais divindades estavam vinculados à importância
da agricultura e das cheias do Nilo, das quais dependia a vida das
aldeias.
“O mito de Osíris: o deus Osíris era um grande rei, que
sucedera a seu pai Geb (a terra); de parceria com sua mulher; a
deusa-mágica Ísis ensinou aos homens a agricultura, inventou o
pão, o vinho e a cerveja (elementos essenciais da alimentação do
povo egípcio), revelou-lhes a metalurgia. Mas seu irmão Tifão ou
Sete mata-o: afoga-o no Nilo, corta-o em pedaços, que espalha
pelos canaviais. Então Ísis procura, recolhe e reúne os membros
esparsos refaz o corpo (como múmia) e, usando da sua ciência
mágica, ressuscita Osíris, que viverá agora eternamente, mas no
céu. Vingando-o, seu filho, o deus Hórus, combate e vence Seth e
sucede ao pai no trono do Egito. Dele recebem em herança este
reino os reis humanos -os faraós- que assim têm caráter divino. A
significação do mito osiriano: este mito, não só procura explicar
a ascendência divina dos faraós, como, sobretudo, exprime no
drama de Osíris, ao mesmo tempo deus da vegetação e divinização
do Nilo, o mistério do nascimento das plantas e seus frutos, e
depois o da sua morte, quando, na mesma ocasião em que a cheia
do Nilo acaba, o vento ardente do deserto (sete ou Tifão) sopra,
e as espigas de trigo ceifadas são batidas, para se separar o
grão, de que uma parte, pela sementeira, volta à terra sua
sepultura, quando o rio tiver outra vez fecundado o solo (tiver
também ressuscitado), para renascer em novas espigas...”
(Freitas, G. de., op. cit. v. 1, p. 47/48)
A lenda de Osíris, que conta à morte e ressurreição do deus,
está intimamente ligada à vida política e sócio-econômica do
Egito. Através dela, podemos obter dados sobre a unificação do
sul e do norte, o plantio do trigo, a importância do Nilo e a origem
do poder divino do faraó.
As crenças sobre a vida depois da morte fez dos túmulos
egípcios, principalmente as pirâmides, túmulos dos faraós, os mais
ricos da história humana em oferendas enterradas com os defuntos
e em pinturas retratando a vida quotidiana. A crença na
ressurreição do corpo conservado gerou a prática da mumificação
por processos muito desenvolvidos e até hoje não inteiramente
conhecidos.
Enormes recursos e trabalhadores foram recrutados no Egito,
na construção de templos e pirâmides para perpetuar os faraós,
suas realizações e feitos, mesmo que isso significasse o trabalho
compulsório de grande parte da população, não beneficiária desses
momentos. A cada ano, os sacerdotes realizavam cerimônias para
garantir à chegada da inundação, e o rei agradecia a colheita
solenemente às divindades adequadas. Os deuses eram
consultados para solucionar problemas políticos e burocráticos,
bem como os de caráter familiar. A religião penetrava, pois, em
todos os aspectos da vida pública e privada dos antigos egípcios,
tornando-se a base do poder do faraó (senhor da casa grande) e
marcando profundamente a sociedade, a política, a economia, a
medicina, as letras e as artes.
Escrita, Literatura, Ciências e Arquitetura
A escrita hieroglífica, inventada em fins do período prédinástico e aperfeiçoada sob as primeiras dinastias, foi utilizada
até o fim da antiguidade. Consistia numa combinação de
ideogramas (sinais que representam idéias) e fonogramas (sinais
que representam sons). Deu origem a duas outras escritas mais
simplificadas e mais próprias a serem grafadas no papiro: o hierático
e o demótico. A escrita hieroglífica foi decifrada pelo francês
Champollion, em 1822.
(Hieroglíficos . BOULOS JUNIOR, Alfredo. História: Sociedade &
cidadania. 1 vol., 1ª ed., São Paulo: FTD, 2003, p.141)
(Osíris, sentado no trono. BOULOS JUNIOR, Alfredo. História: Sociedade
& cidadania. 1 vol., 1ª ed., São Paulo: FTD, 2003, p. 138)
Os textos egípcios que se conservaram são predominantes
religiosos e funerários - textos das pirâmides, textos dos
sarcófagos, livro dos mortos (coletânea de ensinamentos de como
proceder na vida de além-túmulo e durante o julgamento de Osíris),
hinos a diversas divindades, inscrições que se referem aos mitos e
rituais divinos, além de romances, poesias líricas, sátiras, tratados
técnicos, etc.
A ciência egípcia consistia em conhecimentos práticos
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O Antigo Egito
diversos como receitas de
medicamentos, fórmulas
geométricas e trigonométricas
para a agrimensura ou para a
construção. A numeração era
decimal, mas não usavam o
zero; conheciam a soma e a
subtração. O calendário, ao
mesmo tempo solar e lunar,
estabeleceu-se cedo, através
da
observação
da
coincidência eventual do
aparecimento conjunto do sol
e da estrela sírius. Os médicos
egípcios eram famosos na
antiguidade e a prática da
mumificação levou a uma
acumulação de conhecimentos
sobre anatomia. Não obstante,
a medicina, a astronomia e os
outros ramos da ciência
Ramés II. Fonte: http:// estavam
profundamente
www.civilisations.ca/civil/egypt/
penetrados de magia e de
images/intro7b.jpg
religião.
A arte egípcia preocupou-se em expressar a riqueza e o poder
dos governantes, destacando-se a arquitetura monumental, a
decoração de templos e túmulos com relevos, pinturas e estátuas,
a confecção de vasos de pedra e a ourivesaria.
A Esfinge. Fonte: http://www.civilisations.ca/civil/egypt/images/intro1b.jpg
A arquitetura era sólida, de proporções colossais, tentando
expressar toda a força e poder da monarquia. Os exemplos mais
conhecidos são as pirâmides (características do antigo império),
destacando-se as dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos; a
esfinge, gigantesca estátua com corpo de leão e cabeça humana,
cuja construção é atribuída a Quéfren; os templos de Luxor e de
Carnac, erguidos no novo império. Além das pirâmides, a arquitetura
funerária criou outros tipos de túmulos: as mastabas, de forma
trapezoidal e os hipogeus, tumbas subterrâneas cavadas nas
montanhas.
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