Aula 6 -Aplicação e forma diferencial da Lei de Gauss

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Prof.DanielOrquiza
EletromagnetismoI
EletromagnetismoI
Prof.DanielOrquizadeCarvalho
Eletromagnetismo I - Eletrostática
SJBV
Aplicação da Lei de Gauss e Lei de Gauss na Forma Diferencial
(Páginas 56 a 70 no livro texto)
• 
• 
Aplicação da Lei de Gauss:
• 
Linha Infinita de Cargas
• 
Condutores Coaxiais
Lei de Gauss na forma Diferencial (ou Pontual)
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Eletromagnetismo I - Eletrostática
Lei de Gauss e Simetrias Espaciais
§  A solução de alguns dos problemas de eletrostática que são resolvidos com a Lei
de Coulomb, se dá de maneira muito mais simples com a Lei de Gauss na forma
Integral.
§  Isto acontece somente em problemas que possuem certas geometrias espaciais.
§  Nestes problemas, é possível escolher uma Superfície Gaussiana que simplifica a
integral do lado esquerdo da L.G.
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Eletromagnetismo I - Eletrostática
Lei de Gauss e Simetrias Espaciais
§  Para encontrar a carga total em um dado volume, para uma distribuição de D
conhecida, usamos a Lei de Gauss:
Q="
∫
S
! !
D ⋅ dS ,
escolhemos uma superfície fechada tal que:
1.  Nas regiões onde D for normal à superfície:
∫
S
! !
D ⋅ dS =
∫
S
DS dS
2.  Nas regiões onde D for paralelo à superfície:
∫
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S
magnitude de D na superf. S
elem. de área (escalar)
! !
D ⋅ dS = 0
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E de uma linha infinita de cargas
§  Problema: Calcular o campo em um ponto ‘P’ devido a uma linha infinita com
densidade uniforme de cargas ‘ρL’.
z
• 
Podemos usar a Lei de Gauss ( ψ = Q ), mas qual a
superfície gaussiana usar?
• 
Se usarmos um cilindro de altura L, a carga dentro do
cilindro é:
L
Q=
∫ρ
L
ρL
P
y
dz
ρ
0
• 
φ
A densidade linear de cargas não depende de ‘z’.
x
Q = ρL L
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L
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E de uma linha infinita de cargas
§ 
O fluxo que atravessa o topo e a base do cilindro é nulo!
z
§  Como calculamos o fluxo na superfície lateral do cilindro?
ρL
P
L
y
ρ
φ
x
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E de uma linha infinita de cargas
§ 
O fluxo que atravessa o topo e a base do cilindro é nulo!
z
§  Como calculamos o fluxo na superfície lateral do cilindro?
§  O fluxo na lateral fica:
∫
S
ρL
! ! L 2 π
D ⋅ dS = ∫ ∫ ( Dρ âρ ) ⋅ ρ dφ dz âρ
L
y
z=0 φ =0
ρ
§  A densidade de fluxo não é função de ‘φ’ ou ‘z’.
φ
x
ψ = Dρ 2πρ L
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P
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E de uma linha infinita de cargas
•  Agora podemos escrever a Lei de Gauss ( ψ = Q ).
z
Dρ 2πρ L = ρ L L
•  Isolando D:
! ρL
D=
âρ
2πρ
ρL
P
•  Como podemos calcular E?
!
E=
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L
y
ρL
âρ
2πρε 0
ρ
φ
x
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E entre dois condutores coaxiais
§  Problema: Calcular o campo em um ponto ‘P’ situado entre dois condutores
carregados com ρs C/m2, com raios ‘a’e ‘b’ tal que b > a.
• 
Pergunta: qual superfície gaussiana usar?
• 
Se usarmos um cilindro de altura L e raio ρ (a < ρ < b) :
L 2 π
Q=
∫ ∫
z
ρS ρ dφ dz P
z=0 φ =0
• 
A carga concentrada na superfície
φ
Q = 2π aL ρS
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y
ρ = a é:
ρ
x
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E entre dois condutores coaxiais
§ 
O fluxo que atravessa o topo e a base da superfície gaussiana é nulo!
§  Como calculamos o fluxo na superfície lateral?
z
§  O fluxo na superf. lateral do cilindro é:
∫
S
! !
D ⋅ dS =
L 2 π
∫ ∫ ( D â ) ⋅ ρ dφ dz â
ρ ρ
P
ρ
z=0 φ =0
y
§  Aqui novamente D não é função de ‘φ’ ou ‘z’.
φ
ψ = Dρ 2πρ L
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ρ
x
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E entre dois condutores coaxiais
• 
Utilizando a Lei de Gauss e isolando D:
! aρ S
D=
âρ (a < ρ < b)
ρ
• 
z
P
Como podemos calcular E?
y
! aρ S
E=
âρ (a < ρ < b)
ρε 0
φ
ρ
x
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Lei de Gauss na forma diferencial
§  Teorema de Gauss (ou da Divergência): A integral de superfície do vetor Densidade
de Fluxo Elétrico (D) ao longo de uma superfície fechada ‘S’ é igual a integral
volumétrica do divergente de D no volume ‘V’ envolvido pela superfície ‘S’.
"∫
S
• 
! !
!
D ⋅ dS = ∫ ∇ ⋅ D dv
V
Sabemos da Lei de Gauss na forma integral que:
"∫
S
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! !
D ⋅ dS = ∫ ρv dv
V
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Lei de Gauss na forma diferencial
O Divergente da Densidade de Fluxo Elétrico D é igual à densidade volumétrica
de cargas.
!
∇ ⋅ D = ρv
§  Note que D é um campo vetorial definido em uma região do espaço e ρv é um
campo escalar definido nesta mesma região.
§  Esta é a forma diferencial (ou Pontual) da Lei de Gauss, em contraste com a forma
integral.
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Lei de Gauss na forma diferencial
§  Lembrando que o divergente do vetor D é igual ao fluxo elétrico saindo de um
volume infinitesimal Δv por unidade de volume.
!
∇ ⋅ D = lim
"∫
S
! !
D ⋅ dS
Δv
Δv→0
§  A interpretação física da lei de Gauss é que uma densidade de carga positiva num
ponto é fonte de fluxo elétrico. O fluxo elétrico sai do volume infinitesimal.
§  Uma densidade negativa é sumidouro de fluxo elétrico. O fluxo entra no volume.
§  Carga positiva é fonte de campo elétrico e carga negativa é sumidouro de campo.
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Lei de Gauss na forma diferencial
§  Considere a expansão de um gás dentro de um volume quando um embolo é
puxado e a pressão sobre o gás é diminuída.
volume fixo
§  Enquanto o embolo está parado, o fluxo
líquido de moléculas saindo do volume é
zero. O que entra é igual ao que sai.
§  Se o embolo é puxado, há um fluxo liquido
para fora do volume ( divergente positivo),
indicando expansão do ar.
§  Se o embolo é empurrado, há um fluxo
liquido para dentro (divergente negativo),
indicando compressão do ar.
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Operador Divergente
§  Lembrando que o operador divergente é um operador que transforma um campo
vetorial em um campo escalar.
§  Coordenadas cartesianas:
§  Coordenadas Cilíndricas:
! ∂Dx ∂Dy ∂Dz
∇⋅D =
+
+
∂x
∂y
∂z
! 1 ∂ ( ρ Dρ ) 1 ∂Dφ ∂Dz
∇⋅D =
+
+
ρ ∂ρ
ρ ∂φ
∂z
§  Coordenadas Esféricas:
! 1 ∂ ( r 2 Dr )
1 ∂ ( senθ Dθ )
1 ∂Dφ
∇⋅D = 2
+
+
r
∂r
r.senθ
∂θ
r.senθ ∂φ
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Exemplo
Seja:
!
D = 5r 2 âr [mC / m 2 ],
para r ≤ 0,08m
! 0, 205
D = 2 âr [mC / m 2 ],
r
para r > 0,08m
a)  Calcule ρv para r = 0,06m.
b)  Calcule ρv para r = 0,1m.
c)  Que densidade superficial de carga poderia ser posicionada em r = 0,08m para
fazer com que D = 0 para r > 0,08m?
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Exemplo 2
Uma densidade volumétrica de cargas ρv = 60µC/m3 está presente em uma região
definida por r ≤ a em coordenadas esféricas. Determine D para r ≤ a e para r ≥ a,
onde a = 1mm.
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