Derivação Fêmoro-Axilar Direita Para Revascularização Cerebral E

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Deriva900 femoro-axilar
direita para revasculariza900
cerebral e do membro
superior direito: relato de um
coso
Com 0 objetivo de aumentar a irrigaylio sangufuea cerebral e do membro
superior direito, foi realizada uma derivayiiofemoro-axilar direita em uma paciente
portadora de oclus6es e estenoses dos ramos supra-a6rticos e outras doenyas
associadas que niio permitiam a toracotomia. Embora os resultados nlio tenham
sido plenamente satisfat6rios, este procedirnento mostrou-se hemodinamicamente
viavel e uma altemativa valida para 0 tratamento da insuficiencia vascular cerebral
e de membros superiores, em casos especfficos.
Unitermos: revascularizayiiocerebral, sfudrome do arco a6rtico, doenya arterial
oclusiva
A
revascularizayao
cerebral
muitas vezes exige criatividade do cirurgiao, sobretudo
nos casos em que existem multiplas
lesoes nos troncos supra-a6rticos
e
quando a existencia de outras doenyas
associadas contraindicama toracotomia
e os procedimentos ch'issicos de cirurgia
vascular, como a ponte aorto-carotfdea.
Apresentamos 0 caso de uma portadora
de insufieiencia vascular cerebral grave,
euja multiplicidade ,de lesoes arteriais
e de doenyas associ~das proibiam a toracotomia. A existencia de arterias relativamente poupadas nos membros inferiores sugeria a possibilidade
de se
utilizar uma das arterias femorais como
doadora para possfvel derivayao temoro~axilar, com oobjetivo
de aumentar 0 fluxo sangiifneo cerebral.
~~LATQ DE CASO
_ .
".
J
Senhora de 62 anos, diaMtica,
fumante inveterada desde a idade de 10
anos, com hepatopatia cronic a, passado
de alcoolismo e banhos de rio em zona
endemic a de esquistossomose e hist6ria
de urn epis6dio de hematemese, veio a
consulta com queixas de tonturas freqiientes, sonolencia,
epis6dios
de
sfncopes, amauroses fugazes, escotomas e deficit auditivo e de mem6ria
ja ha cinco meses. Paralelamente a isso,
queixava-se tambem de diminuiyao de
temperatura
em ambas as maos e
cansayofacil nos membros superiores,
o que the dificultava muito a execuyao
de trabalhos manuais.
Ao exame fisico, a paciente mostrava-se debilitada, mas consciente e
lucida. Ravia importante reduyao da
expansibilidade toracica e da ventilayao
alveolar. 0 ritmo cardfaco era regular,
com freqiiencia cardfaca de 80 bpm,
pressao arterial (PA)
150/90 mmHg
(medida no teryo inferior da coxa
direita).
Os pulsos carotfdeos eram
debeis sobretudo a direita, e havia sopro
sist6lico (+++) ao longo de toda a
arteria car6tida esquerda. As extremi-
=
J. Olfmplo Maia de Vasconcelos Filho
Mestre em Cirurgia, Prof. Assistente do
Depto, de Cirurgia da UPE (FESP)
Raquel A Fernandes
Mestre em Cirurgia
Rodolpho de Santa Cruz Oliveira
Mestre em Cirurgia, Prof. Adjunto do
Depto. de Cirurgia da UFPE
Jaime Marques
Anestesista do Servir;;ode Angiologia
e Cirurgia Vascular do Recife (ANGlO)
Marla das Gra9as Amorim de
Albuquerque
Clrnica e Nefrologista do Centro
Hospitalar Sao Marcos
Trabalho realizado no Servic;:ode
Angiologia e Cirurgia Vascular do Recife
(ANGlO)
dades superiores eram frias; cian6ticas
e sem pulsos, nao permitindo a aferiyao
da PA nos mesmos. Ravia sopro sist6lico moderado no epigastrio e em ambas
as regioes inguinais. Os pulsos femorais, poplfteos e pediosos eram de boa
amplitude, bilateralmente. Nao se palpavam os pulsos tibiais posteriores, mas
as extremidades eram bem aqueeidas e
perfundidas.
0 abdome era ligeiramente abaulado, com fig ado palpavel
a aproximadamente 6 em do apendiee
xif6ide, de consistencia endurecida,
indolor e com sinais de as cite incipiente
(macicez m6vel). Sem alterayoes neuro16gicas.
Os exames laboratoriais mostravam
anemia significativa (3,2 milhOes de
hemacias/ mm3 com hemoglobina de 8
g/dl), 0 tempo de protrombina prolongada com atividade enzimatica
de
protrombina de 60%, tempo de tromboplastina parcial (TTP) de 50 segundos,
com retrayao do coagulo de 35% e
glicemia de jejum de 180 mg/dl (em usa
de hipoglicemiante oral). As dosagens
RgI.Ia 1:Arterlografta do arco aOrtlco que evldencla grande placa ateromatosa ao nlvel da croya,
ochJndo as origem da Inomlnada e slbclClvla esquerda e cCIJSando estenO$e na origem da carotlda
esquerda. Carotlda, vertebral e subclClvla d1reltascontrastando-se maves de colaterals. Arteria axIIar
clrelta relatlvamente poupada pela doen~a.
de ureia e creatinina foram normais. 0
eletrocardiograma (ECG) foi normal e
a radiografia de t6rax tlao mostrou
altera~6es significativas.
A ultrasonografia de car6tidas sugeria a presen~a de placas ateromatosas em ambas
as car6tidas comuns e seus ramos
internos, com fluxo turbilhonar e
velocidade aumentada. A velocimetria
Doppler sugeria oclusao proximal de
car6tida direita, com estenoses ao longo
da car6tida comum esquerda e nas
car6tidas internas, com maior significa~ao hemodin1imica a esquerda. 0
fluxo nas oWilrnicas era positivo, sem
inversao ap6s compressao das arterias
temporais superficiais. Tambemnao foi
identificada inversao de fluxo nas
arterias vertebrais, nem em alguma das
car6tidas. Foi detectado sinal Doppler
monofasico, com curvas lentas e degradadas nas arterias umerais, mais acentuada a direita. A pressao registrada
com Doppler nos membros superiores
foi de 40mmHg a direita e 70mmHg a
esquerda.
A velocimetria Doppler nos membros mostrou pressao de 220 e 200
mmHg nos ter~os superiores das coxas
esquerda e direita, respectivamente,
com pressao ao nivel dos tornozelos
(pediosas) de 150 e 130 mmHg a
esquerda e direita respectivamente. As
curvas obtidas eram trifasicas e sugeriam ausencia de les6es hemodinamicamente significativas nos
setores aortoiliacos. Nao foi obtido
sinal Doppler nas arterias tibiais posteriores.
A arteriografia retr6grada do arco
a6rtico (Figs. 1 e 2) revelou os seguintes
aspectos: grande placa de ateroma na
cro~a da aorta ocluindo a arteria inorninada e a subchivia esquerda; car6tida
comum e interna esquerda cervicais
pervias, corn extensas calcifica~6es
parietais; car6tida comum e interna
direita cervicais com extensas calcifica~6es parietais e estenose no bulbo
carotideo; vertebral esquerda hipoplasica; ausencia de a1tera~6es vasculares grosseiras a nivel intracraniano,
observando-se apenas retardo na irriga~ao do hernisferio cerebral direito.
Foram corrigidas as altera~6eshematol6gicas com hemoderivados, e a
paciente foi submetida a tratamento
cii"urgico, optando-se por uma deriva~ao femoro-axilar direita com anestes"ia peridural e bloqueio do plexo
braquial direito. Foi usada uma pr6tese
de Dacron woven de 8 mm com anastomoses termino-Iaterais na arteria
femoral comum direita e 1a por~ao da
RgI.I'a 2: Arterlograna do arco aortlco em OAD evldenclando bem a placa de ateroma da croera.
Observa-se a caro"da esquerda como linlca arteria emerglndo do local.
arteria axilar direita, passando-se a
mesma por tunel subcutaneo na face
antero-lateral do tronco. Realizaram-se
duas pequenas incisoes intercaladas ao
longo desse trajeto, a fim de melhor
perrnitir a orienta\(ao da pr6tese.A mais
superior, em posi\(ao HHero-inferior a
mama direita, a partir da qual a pr6tese
passa a ter trajeto sub-aponeur6tico, por
tnis dos musculos grande e pequeno
peitorais direitos.
Evoluiu no p6s-operat6rio com ileo
adinarnico e grande aumento de ascite,
havendo necessidade de medidas clfnicas de suporte e ate paracentese de
aHvio, recebendo aHa hospitalar no 16°
dia de p6s-operat6rio. A protese funcionava adequadamente,
restabelecendo os pulsos no membro superior
direito, chegando a apresentar
PA
sist6lica de 90 a 110 mmHg no referido
membro mesmo com a paciente sentada. Pas sou a apresentar sopro sist6lico
(+++) ao longo da car6tida direita e nao
surgiram sintomas de 'roubo' nomem-
("
r<",.J~~
-0
!"\!~.~
·oLU
0
.
RgIA'Q$3 e 4: Traerado da veloclmetrla Doppler nQ$CI1ir1Q$ca6"da comlm, cao"da Intema e lmeral d1reltO$no pre e POs-operat6rlo (respec"vcmente
ABC e DEF).Note-se 0 aumento da amplltucle dQ$ CWVQ$ap6s a clRl'g1a (DEF- 6 meses apOs). Compaa com OJ hom6n1mos contralaterals (trac;:ado
Inferior).
bro inferior direito, mantendo a pressao
arterial nos nfveis pr~-operat6rios,
nesse membro. Aproximadamente urn
mes depois, apresentou novo epis6dio
de disfasia, com desvio da comissura
labial que, embora tenha cedido espontaneamente, foi mais duradouro que 0
apresentado antes da cirurgia. No momento (sete meses ap6s a cirurgia),
alega nao ter mais apresentado sfncopes, tonturas ou amauroses. A velocimetria Doppler aos seis meses de p6soperat6rio mostrou aumento da amplitude das curvas nos registros obtidos da
car6tida comum e seus ramos, bem
como em todas as art~rias do membro
superior direito, sugerindo ter havido
aumento significativo do fluxo sangufneonestes vasos (Fig.3 e 4).
COMENTARIOS
A derivagao axilo-femoral foi realizada pela primeira vez por Blaisdell!
em 1962, com 0 objetivo de reverter a
isquemia aguda do membro inferior
direito em urn paciente que nao apresentava condigoes para anestesia geral.
Ele foi operado sob anestesia-local; com
resultados
satisfat6rios',
e a ponte
manteve-se funcionando at~ 6bito do
paciente, ocorrido 2,5 anos mais tarde
por enfarte do mioca.rdio.
Sprouls, em 1971, foi 0 primeiro a
realizar esse mesmo procedimento com
finalidade inversa, ou seja, revascularizagao cerebral e de membros superiores
em um caso similar ao apresentado
neste trabalho. Tratava-se
de uma
paciente de 69 anos com grave insuficiencia cerebral que tinha oclusoes
proximais de car6tida e subch'ivia
esquerdas com estenose cerrada de
arteria inominada, com aorta e art~rias
dos membros inferiores normais. Suas
condigoes clfnicas gerais nao permitiam
a toracotomia, sendo entao realizada a
derivagao femoro-axilar direita com
resultados satisfat6rios. A arteriografia
realizada intraoperatoriamente
e seis
meses ap6s revelou bom fluxo em
sentido cefalico atrav~s da vertebral e
car6tida comum direitas
e.o brago esquerdo sendo irrigado atrav~s da
vertebral esquerda, que
apresentava fluxo invertido (roubo de subclavia
esquerda). Essa paciente
apresentava
oclusoes .
proximais dos troncos
supraa6rticos
de etiologia provavelmente inflamat6ria (pass ado de
lues) e segmentos distais
F lUXO
DA
desses vasos de boa quaFEMORAL
lidade, 0 que sem dl1vida
deve ter favorecido muito 0 resultado operat6rio. Outros autores2•3
usam essa t~chica diante Figura5: Repr •• ent~~o •• quem6tlca daa 1•• 6•• arterial•• do ftuxo
PR6TES~.1!
•••
Inct.ementado pela oper~~o
de casos similares: oclusoes ml1ltiplas dos tronCOS supra-a6rticos
(sem possibilidade
de revascularizagao·
a partir de urn
destes troncos),
com art~rias dos
membros inferiores
relativamente
poupadas e condigoes clfnicas que
impedem a revascularizagao com toracotomia.
Mais recentemente
foi
publicada uma variante dessa t~cnica4,
tendo os autores realizado uma ponte
ilfaca primitiva esquerda-biaxilar, com
as mesmas indicagoes. A realizagao de
uma ponte femoro-axilar direita, aMm
de ser um procedimento
de risco
pequeno, ja que pode ser realizado ate
mesmo com anestesia local, tem a vantagem de poder aumentar significativamente 0 fluxo cerebral, atraves da
art~ria car6tida comum direita e vertebral direita (quando ambas sac ainda
pervias), ao mesmo tempo em que aumenta tambem 0 fluxo sangufneo nos
membros superiores.
Isso tudo ira
depender da existencia de urn gradiente
de pressao elevado daarteria femoral
comum para aaxilar e da perviedade
distaldos
vasos (ramos dos troncos
supra-a6rticos).
No presente caso havia urn gradiente
de pressao significativo (pressao medida com Doppler no tergo superior da
coxa direita igual 200 mmHg e no brago
u
no. rcmo. da arteria Inomlnada.
direito igual a 40 mmHg), mas 0
acometimento difuso das art~rias, pela
aterosclerose, ,tornou inevitavel novo
ataque isquemico 30 dias ap6s a operagan e a a:rt~ria vertebral esquerda
semi-obstrufda mostrou-se incapaz de
irrigar 0 membro\superior esquerdo adequadamente. De qualquer forma, a operagan foi eficaz em revascularizar 0
membro superior direito, que era 0 lade
mais importante neste caso, por tratarse de paciente destra e com maior
isquemia no membro superior direito
que no esquerdo - pressao de 40 e 70
mmHg, respectivamente (Fig. 5).
Embora tenha apresentado sintomas
de novo ataque isquemico, a paciente
nao referiumais epis6dios de tonturas,
sincopes ou amauroses fugazes, parecendo-nos ter havido, apesar de tudo,
uma melhora na irrigagao sanguinea
cerebral.
.
A aortografia abdomil;uil e a arteriogratia pre-operat6ria dos membros inferiares, no presente caso, deixou de ser feita
por motivos tecnicos, mas julgamos urn
exame importante nessa situagao - embora
possa ser dispensado, caso nao existam
sinais e sintomas de doenga arterial dos
membros inferiores e a velocimetria
Doppler com medidas segmentares das
pressoes nos membros inferiores seja
normal ou apresente somente alter~5es de
poucarepercussao. Ofieo adinfunico apresentado pela paciente no p6s-operat6rio
podeni serresultado de causas metab6licas
(hipocalemia) associadas ao agravamento
de uma neuropatia diabetica pela anestesia
. peridural.
Em conclusao: embora neste caso a
derivayao femoro-axilar nao tenha produzido resultados plenamente satisfat6rios. ela
mostrou-se hemodinamicamente vhivel e
uma altemativa v~ida para tratamento da
insuficiencia vascular cerebral e de membros superiores em casos selecionados.
1. BLAISDELL F W. Axillofemoral
and femoro-femoral
grafts. In:
Haimovici. H.: Vascular Surgery principles and techniques. 2. Ed .•
Appleton-Cantury-Crofts. 1984. cap.
35. p. 569-582.
.
vertigemjcomprometimento
da memoria),
oa
estados
circulat6rios do olho
au ouvido
interna,
associados
com process os vasculares
~eKenerativos
e comprometimento
da y~sao e audi~a?
ContraIndlca~oes: TRENTAL
nao deve ser uuhzado
em paclentes com
hemorragias
cerebrais,
hemorragia
retiniana
extensa ou com
hi'pe.rs.ensibilidade
pentoxifiIi.na.
A apn?priabilidade
da
admmIstra~ao
de Trenral em paclentes
com mfarto agudo do
miocardia
deve ser estabelecida
com cuidado especial e com a
devida
aten~ao
ao espectro
de efeitos
colaterais.
Doen'ia
ateroscleretlca
grave coronariana
e cerebral
associadas
hipertensao
e arntmias
cardlacas graves sao contra-indica~6es
relativas par~ urn tratamento
parente~a.L Precau~oes.:
E!TIbora
nao tenha sldo constatada
teratogemcldade
em ammals que
receberam
0 medicamento,
df:ve ser evitada a administra~ao
de
Trental durante a gesta~ao. E necessario
urn a/'uste posolegico
em pacientes
portadores
de insuficiencia
rena
bem como em
paclentes
hipotensos
ou com pressao arterial iabiL Intera<r0es
medicamentosas:
Quando
administrado
concomitantemente
a
agentes anti-hipertensivos,
T rental pode potencializar
a a~ao
destes.
Nesses casos, a dose de Trental deve ser ajustada.
A
a
a
administrac;ao
de altas doses de TRENTAL
por via parenteral
em pacientes
diabeticos
controlados
por insulina ou agentes
hipoglicemiantes
ora is, pode intensificar
a ayao hipoglicemiame
desses preparados.
Nesses casos, e necessano
reduzlr a dose da
insulina
ou do hipoglicemiante
oral durante
a terapia
com
TRENTAL
Reac;6es adversas: Disturbios
gastrintestinais
arritmia (ex.: taquicardia),
angina do
peito au hipotensao,
princi~almente
relaclonados
com do~es
e1evadas de pentoxifilina.
Nestas situacr5es, deve-se diminuir a
posologia
diaria
admi!Jistrada
ou mesmo .descont.ill;~ar
0
tratamento
!10s casos malS graves. ~ea~oes de ~I'pe!SenSlblhdade
cutanea
tals como
prundo,
entema
urtlcana
ou edema
angioneur6tico
sac extremamente
raras e geralrnente
r~gridem
rapidamente
com a interrup~ao
do tratamento.
Em sltUJr;oes
ocasionais,
tern sido relatadas
reacroes de hipersensibilidade,
algumas vezes progredindo
para choque. Rarlssimas
vezes tern
side relatados fenornenos
de nemorragia
(cutanea, mucosa, trate
gastrointestinal)
em pacientes tratados com Trental com ou sem
anticoagulantes
OU in ibid ores da agrega~ao plaquecaria.
At~ 0
momenro,
nao pode ser comprovaCla
uma rela<rao causa/efelto
entre 0 uso de Trent~l e a ocorrencia
de sa!1prame~l[<?s, I?~s esta
naG pode ser exciUlda por c.omple~o.
.uma dlmmulcrao
no
numero de pla~uetas (rrombocltoE.ema)
fOI observada em alguns
J
Indica~6es:
Doenc;as oclusivas arteriais perifericas e disturbios
arterio-venosos
de natureza
aterosclerotica
au diabetic a (ex.:
claudica~ao intermitente,
dor em repouso) e disturbios trcfICOs
(ulceras de pernas e gangrena). Altera<;oes circulatorias
cerebrais
concentra<;ao,
Key words: Arterial occll!slve
disease, cerebral revascularization.
aortic arch syndromes.
sensac;ao de calor ("flush"),
Trentaf
isquernicos e p6s-apop eticos. Disturbios
With the purpose of increasing
cerebral and upper limb blood flow, a
right femoral-axillary bypass was
pel10rmed in a patient with multiple
supra-aortic arterial occlwsions and
2. KIEFFER E. Chirurgie des troncs
supra-aortiques.
Indications tactiques. In: Techniques Chirutgicale Chirurgie Vasculaire. Encycl Med
Chir 1987. cap. 43126.15 p.
3. MOSELEY H S. PORTER JM.
Femoral-axillar artery bypass for arm
ischemia. Arch Surg 106:347. 1973.
4. PETEAN po H. LOPES. EEL.
REFERENCIAS BIBLlOGR.AFiCAS
(sequelas de arreriosclerose cerebral tais como dificuldade
FEMORAL-AXILLARY BYPASS
FOR CEREBRAL AND RIGHT
UPPER LIMB REVASCULARIZATION - REPORT OF A CASE
associated diseases that' precluded
thoracotomy. Although the result was
not fully satisfactory, this bypass
proved to be a valid alternative in the
management of concomitant cerebral
and upper 11mbarterial Insufficiency,
in selected patients.
SUMMARY
(ex.:
sensa9ao de pressao ou repler;ao no epigastrio,
nauseas1 vomitos,
diarreia),
cefaleia ou tontura
podem
oconer,
pOdendo
ser
necessaria, em casos isolados, a oescontinuacrao
do tratamento.
Agita\:.3.o e disturbios
no sono podem
ocorrer
em casos
inoividuais.
Muito raramente
tern sldo relatado rubor facial ou
poucos casos. Posologia:
TRENTAL
400 - drageas: Caso nao
e
haja orienta~3.o medica diferente, a dose usual
de uma dragea de
Trental 400 duas ou tres vezes ao dia, ingerida inteira com urn
pouco de Hquido apes as refei~oes. Em pacientes
com pressao
arterial baixa ou tiEil ou com disfun~ao renal acentuada,
devese aiustar a dose individual mente. TRENTAL
- solucrao injetavel:
TRENT AL pode ser administrado
atraves de infusao endovenosa
e tambem atraves de inje9ao endovenosa.
Extensa experi~ncia da
pratica
clfnica tern demonstrado
ser a terapia
por mfusao
endovenosa
a forma
mais efetiva
e melhor
wlerada
de
administra~ao
parenteral
de Tremal.
A preferencia
deve, desta
forma, ser daoa a est a via de aplicacrao sempre que posslve!.
TRENTAL
400 - drageas pode serprescrito
para suplementar
0
PISSIOLI
PRo D' AM OED GF.
ABREU KG. Ponte extra-anat6mica
com fluxo reverso para tratamento da
sfndrome do furto da subcIavia
(resumo). Rev de Angiol e Cir Vasc
3:151.1994.
5. SPROUL G. Femoral-axillary bypass
for cerebral vascular insufficiency.
Arch Surg 103:746-747. ~971.
no it e) ap6s a iRfusao endovenosa.
Vma infusao endovenosa
de
24 horas gota-a-gota
pode ser indicada em casos mais avanr;ados,
especial mente em yaclentes com dor de repouso severa e gangrena
ou u!cera,ao (estagios III e IV de Fontaine). Em geral, a dose de
24 horas de TRENTAL para administrac;ao parenteral nao deve
exceder
1200 mg de pentoxifilina
baseada na formula:
corpereo
por
A dose diana
1000 mg de pentoxifilina
geralmente
apropriado.
soment~
_uma
infusao
endoven;>sa
diaria,
ser
seria
para urn paciente pesando 70 Kg e 1150
Grandes
quantidades
0
vorume de
su~jacentes
e
de liquidos (infusao) devem
ser evitadas em tais casos. 0 ajuste posologico
pacientes
com funerao renal cornprometlda.
q.s.p. 1 mL IB260292
dragea de ,RENTAL
400 pode ser transferida para a hora do
almoc;o. Quando as condlc;6es localS ou fatores de telerabtltdade
forma
Jnje~ao: Inie<;ao endovenosa:
A injer;ao endovenosa
deve ser
ad":linistra~a
lentament~
por urn pedodo
de _5 minutes com 0
paclente deltado. Vma InJe<rao enaovenosa
nao deve, de forma
alguma, ser repetida imedlatamente
apes a primeira. Tratamento
adjunto e acompanhamento:
A formula9ao
oral de TRENTAL
400 - drageas pode ser prescrita para suplementar
0 tratamento
por infusao ou inje~ao endovenosa.
Apos 0 inlcio da melhora do
quadro, 0 tratamento
pode ser continuado
com a medicar;ao oral
so mente. Administra~ao:
Os tempos de infusao e inje~ao nao
devem ser menores do que os estabe1ecidos
aeima. Soluerao salina
fisiologica,
solu'iao de Ringer lactato, solu<;ao de glicose ou
outros substitutes
sanguineos
convencionais
podem ser usados
como Hquidos de infusao. A compatibilidade
com a solu~ao a ser
utilizada deve ser testada em cad a easo antes da admimstrar;ao.
Pacientes
com insuficiencia
cardiaca
necessitam
tratarnento
uma de 200 mg ou 300 mg de pentoxtfilina em 250 ou 500 ml de
liguido durante urn perfodo de 120 a 180 minutes. Uma
aaministrac;ao oral adlcional de 2 drageas de TRENTAL 400
perf!li~irem
pode
por Kg de peso
desta
sera entre 1000 e 1500 ml nas 24 horas. Terapia de
TRENTAL
pode ser indicada
apes a .infusao da tarde.
Q~a~do
a! duas
mfus6es apresentarem
urn Intervalo longo, a admlnIstrac;:ao de 1
ca1culada
mg de pentoxifilina
para urn paClente de 80 Kg.
infusao deve ser estabelecido
oaseado nas doenr;as
tratamento
parenteraL
Terapia de mfusao: Infusao endovenosa:
Dependendo
da severidade
da doen~a vascular, peso corporeo
do paciente e fatores de tolerabilidade,
a terapla por infusao
endovenosa
pode ser implementada
usando-se
0 seguinte
esquema: Urna infusao endovenosa
pela manha e tarde, cada
a
e a dose Individual
0,6 mg de pentoxifilina
hora.
solu93:0
400 - drageas - embafagens
injetavel
- embalagens
com
e necessario
em
Apresenta<r6es:
com 20. TRENTAL
5 ampolas
de
5 mL
Composic;6es:
TRENTAL
400 - cad a dragea con tern Pentoxifilina 400 mg; Excipiente q.s.p. 1 dragea; TRENTAL
solu<rao injerave1
- cad a ml contern: Pentoxifilina
20 mg~ Velculo
lnforma~ocs cicnticas a disposi~ao dOlc1assemedica:
HOECHST DO BRASIL QU1MICA E FARMACtUTICA SA
Divisao Farmaceutica· Av. das Na~ocs Unidas, 18001 - go andar
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na dose de 3 (2+1) drageas divididas durante 0 dia (meio-dia e a
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