www.fisicaexe.com.br Uma polia A, de raio 0,15 m, inicia seu movimento a partir do repouso com aceleração angular constante de 2 rad/s2. Esta polia é conectada a uma roda B, de raio 0,40 m, por uma correia que gira sem escorregamento. Determine os módulos da velocidade e da aceleração de um ponto P na periferia da roda B após 2 rotações. Dados do problema • • • • • • • • raio da polia A: aceleração da polia A: raio da polia B: deslocamento do ponto B: velocidade inicial da polia A: velocidade angular inicial da polia A: velocidade inicial da roda B: velocidade angular inicial da roda B: r A = 0,15 m; α A = 2 m/s2; r B = 0,40 m; φ B = 2 rotações v 0A = 0; ω 0A = 0; v 0B = 0; ω 0B = 0; Solução Em primeiro lugar devemos converter o deslocamento do ponto B dado em rotações para radianos φB = 2 rotações 2 π rad = 4 π rad 1 rotação O problema nos diz que a na correia de ligação entre as polias não há escorregamento, assim as polias giram solidárias (giram juntas) e o módulo do deslocamento é o mesmo para todos os pontos da correia e também para os pontos periféricos da polia e da roda. O deslocamento de um ponto em movimento circular é S = φr (I) Assim sendo S A , o deslocamento de um ponto da polia A (de 1 para 2, figura 1), será igual a S B , o deslocamento de um ponto da roda B, usando a expressão (I) podemos escrever a condição de igualdade S A = SB φA r A = φB r B φ r φA = B B rA figura 1 substituindo os dados do problema e adotando π = 3,14 encontramos o deslocamento angular de um ponto da polia A 4 .3,14 .0,40 0,15 φA = 33,5 rad φA = 1 www.fisicaexe.com.br Como a polia e a roda iniciam seus movimentos com aceleração angular constante elas estão em Movimento Circular Uniformemente Variado (M.C.U.V.), usando a Equação de Torricelli para movimento circular temos 2 2 A = 0 A 2 A Δ φ A 2 A = 20A 2 A φ A−φ 0 A 2 A = 02 . 233,5−0 A = 134 A = 11,6 rad/ s Como a polia e a roda giram solidárias elas têm o mesmo deslocamento com a mesma velocidade em módulo dada por v = r (II) Aplicando a condição de igualdade à velocidade, obtemos vA = vB então a velocidade de um ponto P da roda B será v B = v A = A r A v B = A r A v B = 11,6 . 0,15 v B = 1,74 m/s Da mesma forma o módulo da aceleração tangencial é o mesmo dado por a t = r (III) Aplicando a condição de igualdade à aceleração, obtemos a tA = a t B então a aceleração de um ponto P da roda B será (figura 2) a tB = a t A = A r A a t B = A r A a t B = 2 .0,15 2 a t B = 0,30 m /s A aceleração normal (centrípeta) para a roda B é dada por figura 2 2 anB = vB rB 2 1,74 0,40 a nB = 7,6 m/ s2 a nB = A aceleração total será a soma vetorial das componentes tangencial e normal acima aB = a ´ tB a´ nB usando o Teorema de Pitágoras o módulo da aceleração total será 2 www.fisicaexe.com.br 2 2 2 a B = a ´t Ba ´n B a B2 = 0,30 2 7,6 2 2 a B = 0,0957,8 aB = 57,9 a B ≈ 7,6 m/s 3 2