Produção de anticorpos IgG em camundongos Swiss - Unifal-MG

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Seminário de Iniciação Científica da UNIFAL-MG – Edição 2012
Produção de anticorpos IgG em camundongos Swiss após a
imunização com um peptídeo com potencial para o desenvolvimento de
vacinas para a Dengue.
Bianca Bernardes de Souza¹, Raissa Prado Rocha¹, Lauro César Felipe da Costa¹, Luiz Cosme Cotta
Malaquias¹, Luiz Felipe Leomil Coelho¹
* [email protected]
¹Laboratório de Vacinas, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade Federal de Alfenas.
Palavras-chave: Dengue vírus. Peptídeos. Vacina.
Introdução
Resultados e discussão
O Dengue virus (DENV), pertencente à família
Flaviviridae, apresenta fita de RNA única, com
polaridade positiva. Atualmente são conhecidos
quatro sorotipos antigenicamente distintos.¹ O
desenvolvimento de uma vacina para dengue é
considerada prioritária diante a magnitude do
problema. A proteína E é fundamental para a ligação
viral ao receptor de membrana como também pelo
processo de fusão vírus-membrana celular. Esta
proteína é considerada o maior alvo dos anticorpos
neutralizantes anti-dengue.² ͤ ³ Diante
dos fatos
apresentados, torna-se evidente a necessidade de
se obter candidatos vacinais que confiram
imunidade eficiente e duradoura contra os quatro
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sorotipos de dengue . Desta forma, pretendemos
avaliar o potencial imunogênico de um peptídeo
tetravalentes sintético denominados de Pep02 em
induzir anticorpos do tipo IgG em modelo murino.
A titulação de anticorpos IgG contra o peptídeo foi
realizada por ensaios imunoenzimáticos do tipo
ELISA usando o peptídeo como antígeno. O título de
anticorpos IgG anti-Pep02 foi de 160 unidades O
resultado mostra que o peptídeo tetravalente foi
capaz de induzir a produção de anticorpos IgG em
modelo murinho. Futuros estudos deverão ser
conduzidos para avaliar o potencial deste peptídeo
em neutralizar ou potencializar a infecção por
dengue vírus.
Conclusões
O Pep02 foi imunogênico uma vez que induziu a
produção de anticorpos IgG em modelo animal de
imunização.
Metodologia
O peptídeo escolhido está presente na proteína E e
foi desenhado de acordo com o dados descritos por
Mazumder e colaboradores em 2007. Este peptídeo
apresenta resíduos que estão presentes somente no
grupo dos DENV, são extremamente conservados
entre os quatro sorotipos de DENV e possuem alta
afinidade para a ligação à MHC classe II.
Camundongos Swiss-Webster (n=5 por grupo)
foram imunizados com pela via subcutânea com três
doses de 50 microgramas do peptídeo em intervalos
de 7 dias na presença de adjuvante de Freud
incompleto. Após 21 dias da última imunização, o
sangue dos animais foi obtido por punção cardíaca
para obtenção de soro. A titulação de anticorpos IgG
contra o peptídeo foi realizada por ensaios
imunoenzimáticos do tipo ELISA usando o peptídeo
como antígeno.
Agradecimentos
À FAPEMIG e UNIFAL-MG pelo fomento da
pesquisa.
Referências bibliográficas
¹Rico-Hesse, R.; Microevolution and virulence of dengue
viruses. Adv Virus Res 2003;59:315-41.
²Mazunder, R.; Hu, Z. Z. ; Vinayaka, C. R.; Sagripanti, J. L.;
Frost, S. D.; Kosakovsky; Pond S. L. & Wu C. H.
Computational analysis and identification of amino acid sites
in dengue E proteins relevant to development of diagnostics
and vaccines. Virus Genes v.35, 2007, 175-186.
³Whitehead, S. S.; Blaney, J. E; Dubin, A. P.; Murphy, B. R.;
Prospects for a dengue virus vaccine. Nat Rev Microbiol
2007;5(7):518-28.
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