QUANTIFICAÇÃO DE DOENÇAS Arquivo

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QUANTIFICAÇÃO DE
DOENÇAS
T. C. BANZATO
[email protected]
J. O. MENTEN
[email protected]
Agosto de 2016
OBJETIVOS DA QUANTIFICAÇÃO
 Estudar a importância das doenças na cultura
 Determinar perdas
 Comparar a eficiência de fungicidas
 Determinar a época de aplicação de fungicidas
 Avaliar a resistência de genótipos aos patógenos no
melhoramento
 Estudar o progresso da doença ou de epidemias
 Elaborar modelos de previsão de doenças
MÉTODOS DE QUANTIFICAÇÃO
• INDIRETOS - Determinação da população
do patógeno, sua distribuição espacial,
seus efeitos na produção, a desfolha
causada
• DIRETOS – Avaliar sintomas e sinais;
Através da intensidade da doença por
meio da severidade, incidência
MÉTODOS INDIRETOS
• São usados quando os sintomas
envolvem redução de vigor, diminuição de
produção ou enfezamento
• Usado para vírus e nematóides
• Exemplo:
Indexação
sorológicas
e
Técnicas
MÉTODOS DIRETOS
• INCIDÊNCIA - % de plantas/ órgãos
doentes
• SEVERIDADE - % área/ volume coberto
por sintomas
INCIDÊNCIA
• Proporção de plantas ou órgãos doentes,
esta medida só admite duas respostas,
sadio ou doente
• Vantagem - simplicidade, precisão e
facilidade de obtenção
• Desvantagem doenças foliares
pouco
preciso
para
INCIDÊNCIA
Tombamento em soja - Sclerotium rolfsii
Murchadeira (Ralstonia) em batata.
INCIDÊNCIA
Padrão espacial da doença, relacionado com a disseminação da doença
SEVERIDADE
• É a porcentagem da área ou do volume do
tecido coberto por sintomas
• Vantagens: é mais preciso; expressa com maior
fidelidade a intensidade da doença no campo e
os danos causados
• Desvantagens: mais trabalhoso e demorado, e
dependente da acuidade do avaliador e da
escala
MEDIÇÃO DIRETA DOS SINTOMAS
• Método prático para ensaios de pesquisa
com número limitado de amostras, por ser
muito trabalhoso e demorado
• Medição é feita através da contagem do
número de lesões, medição de seu
diâmetro, cálculo da área infectada por
folíolo
MEDIÇÃO DIRETA DOS SINTOMAS
S=
πxCxL
Dimensões de lesões de folha e tronco.
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CHAVES DESCRITIVAS
• As chaves descritivas são compostas de
escalas arbitrárias com um número
variável de graus ou classes que são
usados na quantificação de doenças
CHAVES DESCRITIVAS
Escala de notas para a mancha preta do amendoim Onde: 1 = Sem mancha, 2 = Com
pouca doença, ou seja, folíolos com 0,5 a 3,0% de área infectada (1 a 10 manchas/
folíolo), 3 = Nível regular de doença, folíolos com 6 a 9% de área infectada (ou 11 a 25
manchas/folíolo), 4 = Nível alto de doença, folíolos com mais de 9% de área infectada
(mais de 25 manchas /folíolo).
ESCALAS DIAGRAMÁTICAS
• São representações ilustradas de plantas
ou partes de plantas, com padrões de
comparação, mostrando a área necrosada
ou coberta pelos sintomas e sinais do
patógeno, em diferentes níveis de
severidade
ESCALAS DIAGRAMÁTICAS
Escala diagramática para avaliação da severidade da mancha foliar de
Phaeosphaeria em milho. Porcentagem de área foliar lesionada.
ESCALAS DIAGRAMÁTICAS
Escala diagramática para avaliação da severidade de Fusarium e Diplodia em
milho.
ESCALAS DIAGRAMÁTICAS
Escala diagramática para avaliação da severidade da mancha de Phoma do
cafeeiro; Porcentagem de área foliar lesionada.
ESCALAS DIAGRAMÁTICAS
Escala diagramática para avaliação da severidade da mancha alvo em soja.
ESCALAS DIAGRAMÁTICAS
Escala diagramática para avaliação da severidade de crestamento bacteriano
(Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli) em vagem de feijão
OS AVALIADORES PRECISAM DE:
• ACURÁCIA:
aproximação
estimado com o valor real
do
valor
• PRECISÃO: repetibilidade dos valores
estimados, exatidão com rigor
• REPRODUCIBILIDADE: não variação dos
valores estimados por 2 avaliadores
OS AVALIADORES PRECISAM DE:
(a) avaliador acurado e preciso; (b) preciso e não acurado; (c)
impreciso e não acurado.
ÁNALISE DE IMAGENS
QUANT - Software para quantificação de doenças de
plantas, UFV, 2003.
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