GABARITO RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 PROVA ESCRITA / PRÉ-REQUISITO (R3) CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA / MEDICINA DE ADOLESCENTE NEONATOLOGIA / PEDIATRIA / MEDICINA INTENSIVA PEDIÁTRICA QUESTÃO 1 a) – Limpar o sangue e secreções visíveis no recém-nascido, imediatamente após o nascimento e banho em água corrente; aspiração de vias aéreas, se necessário, evitando traumatismos; alojamento conjunto; contraindicar a amamentação e oferecer fórmula infantil. – O uso de ARV na gestação, mas carga viral desconhecida no 3° trimestre, administrar ainda na sala de parto ou até 4 horas de nascimento, o AZT oral para o recém-nascido 4mg/kg/dose, de 12 em 12h durante 4 semanas e nevirapina oral 12mg/dose (1,2ml) sendo a 1ª dose: primeiras 48h de vida; 2ª dose: 48h após 1ª dose; e 3ª dose 96h após 2ª dose. – Administrar a vacina e a imunoglobulina específica para hepatite B ao recém-nascido, de preferência simultaneamente. A imunoglobulina hiperimune (HBIG) até 12 horas após o parto (de preferência, na sala de parto), na dose de 0,5mL IM e vacina nas primeiras 12h de vida da criança. b) A primeira carga viral deve ser colhida com 4 semanas de vida, caso seja indetectável, repetir após o 4º mês de vida. Se a segunda carga viral também for indetectável, considera-se a criança não infectada. Documentar a soroconversão na criança não infectada pelo HIV com uma sorologia para HIV não reagente até os 18-24 meses. Caso a carga viral tenha um resultado detectável, esta deve ser repetida imediatamente e se a segunda carga viral também for detectável, considera-se a criança como infectada pelo HIV. c) Sorologia com os marcadores do vírus da hepatite B aos 3, 6 e 12 meses de idade, com pelo menos três marcadores: HBsAg, antiHBc total e antiHBs; Na criança infectada, o marcador é o HbsAg, ou realizar sorologia 1 a 3 meses após o término da imunização básica para hepatite B. d) Prematuridade; Toxicidade mitocondrial; Redução da insulina; Convulsões febris; Alterações cardíacas; Anemia; Hepatite; Carcinogenese; Teratogenese. e) – A droga usada é com SMX-TMP 750mg de SMX/m²/dia de 12/12h, 3x/semana em dias consecutivos, ou às segundas, quartas e sextas-feiras. – Iniciar profilaxia com 4 a 6 semanas de vida. – Em torno de 4 meses, se as duas cargas virais estiverem indetectáveis, a droga pode ser suspensa. – Se a criança for infectada pelo HIV ou a infecção ainda estiver indeterminada, a profilaxia é mantida até os 12 meses e, após essa idade, de acordo com a contagem de CD4. QUESTÃO 2 a) Síndrome de ativação macrofágica ou hemofagocítica. b) Disfunção neurológica (letargia), hepatomegalia e hemorragias como o sangramento de mucosas. c) Aumento das transaminases; Leucopenia; VHS baixo; Hipofibrinogenemia; Anemia; Aumento de bilirrubinas; Aumento de LDH; Hipertrigliceridemia; Sódio baixo; Hipoalbuminemia; Aumento da ferritina. d) Atividade da AIJ; Sepse; Síndrome de mononucleose; LES. e) Uveíte anterior ou iridociclite. QUESTÃO 3 a) Pancreatite aguda ou pancreatite. b) Lipase e amilase séricas. c) Alça sentinela; Dilatação do cólon transverso ou sinal de cutoff; Íleo paralítico; Apagamento da borda do psoas; Pseudocisto; Velamento abdominal difuso; Gás extraluminal peripancreático. d) Aumento do pâncreas; Edema hipoecoico; Massas pancreáticas; Coleções líquidas no pâncreas; Abscessos pancreáticos. e) Infecciosas: Ascaridíase vírus coxsackie, vírus de Epstein-Barr, vírus da hepatite A e da hepatite B, vírus do sarampo, vírus da rubéola, vírus da caxumba, vírus influenza A e B, vírus da varicela, leptospirose, malária, mycoplasma, choque séptico, síndrome de Reye (varicela e influenza B). Obstrutivas: Doença da ampola de Vater, má-formação do trato biliar, cisto de colédoco, coledococele, colelitíase, cisto de duplicação, pancreas divisum, anormalidades do ducto pancreático, complicação pós-operatória, complicação de colangiopancreatografia retrógada endoscópica, disfunção do esfíncter de Odd, tumor. Doenças sistêmicas: Pancreatite autoimune, tumor cerebral, vasculites, doença de Crohn, diabetes mellitus, trauma cranioencefálico, hemocromatose, síndrome hemolítico-urêmica, hiperlipidemia tipo I, IV e V, hiperparatiroidismo/hipercalcemia, lúpus eritematoso sistêmico, transplantes (medula óssea, fígado, rim, coração, pâncreas), doenças vasculares reumáticas. Traumáticas: Explosões, queimaduras, maus-tratos, hipotermia, trauma cirúrgico, politraumatismo. Genéticas: Gene tripsinogênio catiônico, gene C quimiotripsina, gene fibrose cística, gene inibidor da tripsina. QUESTÃO 4 a) Miocardite. b) Medidas de suporte; Diurético; Agentes inotrópicos/milrinona; Em casos de arritmia atrial ou ventricular, pode-se usar amiodarona; Imunoglobulina venosa. c) Arritmias; Insuficiência cardíaca. d) Alterações inespecíficas; Taquicardia sinusal; Arritmias atriais ou ventriculares; Diminuição da voltagem do QRS; Alterações inespecíficas de ondas T e ST. e) Vírus; Adenovírus; Parvovírus B19; Coxsackie; Echovirus; Epstein-Barr; Citomegalovírus; Influenza; HIV.