Resumo registrado no evento sob nº 750 ISSN 1807-3441 Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO 17 a 20 de outubro de 2006 PROJETO DE FISIOTERAPIA NA ALA PSIQUIÁTRICA DO HOSPITLA SANTA TEREZA. BIANCA PERES BEZERRA [email protected] MARIANA RAMOS DA SILVA GUIDUGLI Orientadora Profª. ELIANE GONÇALVES DE JESUS FONSECA Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) Palavras-chave: PSIQUIATRIA, FISIOTERAPIA, EXERCICIOS, DIFICULDADES Grande Área: Ciências da Saúde Área: Fisioterapia e Terapia Ocupacional O trabalho da Fisioterapia na ala psiquiátrica é baseado em uma terapia global. Este projeto já é realizado há dois ano, por um grupo de alunos de fisioterapia da Universidade Estadual do Centro-Oeste-UNICENTRO, na cidade de Guarapuava-PR. Neste local, são encontrados indivíduos com distúrbios mentais e dependentes químicos. A terapia é realizada uma vez por semana, com duração de aproximadamente uma hora, com exercícios de alongamento passivo e ativo, trabalho de propriocepção com bexigas, exercícios dinâmicos com bolas e bastões, atividades aeróbicas, todos associados com exercícios respiratórios. Durante a terapia são utilizados comandos verbais simples, correção postural e dos movimentos incorretos, demonstração dos movimentos a serem realizados, promovendo maior conhecimento e percepção corporal por parte dos pacientes. Por ser uma terapia em grupo, trabalha-se a interação entre os pacientes, e ao mesmo tempo há um contato individual entre o fisioterapeuta e o paciente trabalhando a dificuldade de cada um. As maiores dificuldades encontradas, além dos distúrbios psicológicos, são as reações adversas devido aos medicamentos administrados, como tremores, sonolência e maior confusão mental. Além dos exercícios de fisioterapia percebemos que as principais necessidades desses pacientes são a atenção e a compreensão dadas a eles durante a terapia. O resultado não é mensurável já que o máximo, pago pelo SUS, são 45 dias de hospitalizacão, independente de estarem aptos a deixar o tratamento ou não. Outros fatores determinantes são a não obrigatoriedade de participarem da terapia e a disposicão de cada um, seja pelo efeito da medicacão ou por vontade própria, confirmando, dessa forma a falta de dados concretos. Mesmo assim, a realização deste projeto é gratificante, pois é perceptível a aceitação e o entusiasmo dos pacientes em cada sessão e a ansiedade pela próxima.