levantamento de inimigos naturais na cultura da

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ARTIGO
Evolvere Scientia, V. 3, N. 1, 2014
LEVANTAMENTO DE INIMIGOS NATURAIS NA CULTURA DA ALFACE EM HORTA
URBANA NO MUNICÍPIO DE PETROLINA-PE
Marília Mickaele Pinheiro Carvalho1*, Daniel Amorim Vieira1, Luirick Felix Silva
Barbosa1, Rita de Cássia Rodrigues Gonçalves-Gervásio1, Paulo Vitor Pereira
Nascimento1, Iandra Soares Leal1.
1
Universidade Federal do Vale do São Francisco, 56300-000 Petrolina, PE, Brasil.
*Email: Marí[email protected]
Resumo: O levantamento de inimigos naturais em agroecossistemas constitui um diagnóstico
inicial para o manejo integrado de pragas, com apuração qualitativa e quantitativa de agentes
responsáveis pela redução da infestação de pragas. Nesse sentido, o presente trabalho tem como
objetivo estudar a entomofauna benéfica associada à cultura da alface, no município de
Petrolina, registrando a ocorrência de predadores e parasitóides, bem como sua dinâmica
populacional e efeito de variáveis climáticas sobre a população destes organismos. O trabalho
foi desenvolvido em horta comunitária localizada no município de Petrolina-PE e consistiu na
coleta e identificação de parasitoides e predadores associados à cultura da alface, os quais foram
identificados até o nível de família. Para a análise faunística, foram calculados os índices
frequência, constância e dominância. Além disso, foi realizada análise de correlação entre o
número de indivíduos das famílias dominantes e os dados climáticos temperatura, umidade
relativa do ar e precipitação. Foram identificadas 25 morfoespécies distribuídas em 13 famílias.
As famílias Syrphidae e Vespidae foram consideradas dominantes e a família Coccinelidae foi
constante ao longo do período de levantamento. Considerando a família Syrphidae, foi
verificada correlação negativa apenas para os dados de temperatura, enquanto para a população
de indivíduos da família Vespidae não foi verificada correlação com nenhuma das variáveis
climáticas.
Palavras-chave: Controle biológico, Lactuca sativa, análise faunística.
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Abstract: The survey of natural enemies in agroecosystems constitutes an initial diagnosis for
integrated pest management, qualitative and quantitative determination of responsibility for
reducing pest infestation agents. In this sense, the present work aims to study the beneficial
insect fauna associated with the lettuce culture, the city of Petrolina, recording the occurrence
of predators and parasitoids, and their population dynamics and effect of climatic variables on
the population of these organisms. The study was conducted in community garden located in the
municipality of Petrolina-PE and consisted in the collection and identification of parasitoids and
predators associated with the lettuce, which were identified to family level. For faunal analysis,
it was calculated the frequency indices, constancy and dominance. Furthermore, correlation
analysis between the number of individuals of the ruling families and temperature climate data,
relative humidity and precipitation was performed. 25 morphospecies distributed in 13 families
were identified. The Syrphidae and Vespidae families were found to be dominant and
Chrysopidae family was constant throughout the survey period. Considering the Syrphidae
family, a negative correlation was observed only for the temperature data, while the population
of individuals of the family Vespidae was not observed any correlation with climate variables.
Keywords: Biological control, Lactuca sativa, faunistic analysis.
INTRODUÇÃO
levar à perda total da produção (SILVA et
al., 2001; ZACHÉ, 2009).
Dentre as hortaliças folhosas, a
Com o aumento crescente do consumo
alface (Lactuca sativa) está entre as
da hortaliça, os produtores vêm buscando
mais consumidas no mundo (GOMES et
novas técnicas que elevem a produtividade,
al., 2008). Além da sua importância
nutricional, a cultura assume um papel
social devido grande parte da produção ser
realizada, principalmente, por agricultores
familiares próximos aos centros urbanos
(VILAS BÔAS, 2004).
No Brasil, a cultura pode ser atacada por
cerca
de
45
espécies
de
insetos
considerados pragas, sendo os afídeos os
mais estudados. Existem também relatos do
ataque de tripes, moscas-minadoras e
lagartas desfolhadoras, os quais podem
reduzam o custo de produção e melhore a
qualidade do produto (SILVA et al., 2013).
A forma mais adequada de reduzir as
perdas provocadas por pragas em hortaliças
é a implementação do manejo integrado de
pragas (MIP). Esse sistema objetiva a
preservação e/ou o incremento dos fatores
de mortalidade natural das pragas por meio
da utilização integrada de táticas de
controle
selecionadas
com
base
em
estratégias delineadas para cada cultura
(BACCI et al., 2007).
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A
ação
de
inimigos
naturais
é
responsável por aproximadamente 95% do
mesmo por modificar a disponibilidade de
alimento (SILVEIRA-NETO et al., 1976).
controle de pragas agrícolas, contribuindo
Como fonte de informação para o
com a sustentabilidade do agronegócio
manejo de pragas, estudos sobre a dinâmica
brasileiro
2009;
populacional dos insetos são essenciais,
sentido,
pois com essa informação é possível obter
(LENTEREN,
STEFANELO,
pesquisas
2002).
Nesse
relacionadas
à
de
um diagnostico da população de insetos ao
parasitoides e predadores em diversas
longo de um determinado período de tempo
culturas
(GILBERT et al. 1976; ODUM 1988).
apresentaram
ação
resultados
significativos, apontando que os inimigos
Segundo Imenes et al. (2000) são
naturais podem regular a população de
raras as pesquisas sobre inimigos naturais
pragas sem a necessidade de utilização de
específicos para a cultura de alface e as
produtos químicos (FIGUEREDO et al.,
espécies citadas são grupos importantes,
2005).
mas genéricos.
São muitos os insetos que atuam de
Diante do exposto, o presente trabalho
maneira eficaz no controle de pragas da
teve como objetivo estudar a entomofauna
alface. Os principais estão incluídos nas
benéfica associada à cultura da alface, no
ordens Hymenoptera, Diptera e Coleoptera
município de Petrolina, registrando a
(ZACHÉ, 2009).
ocorrência de predadores e parasitoides,
Para prover o equilíbrio biológico e
bem como sua dinâmica populacional e
consequentemente reduzir o custo de
efeitos de variáveis climáticas sobre a
produção, é necessária a manutenção e
população destes organismos.
preservação dos inimigos naturais nos
agroecossistemas (BUENO, 2005). Além
MATERIAL E MÉTODOS
disso, a diversificação gerada pelo cultivo
de diversas espécies vegetais em algumas
O trabalho foi desenvolvido em uma
áreas favorece o desenvolvimento de
horta
diferentes comunidades de organismos que
Petrolina-PE, onde são cultivadas diversas
possuem a capacidade de suprimir as
espécies de hortaliças.
populações
de
insetos
pragas
comunitária
no
município
de
O clima da área é do tipo Bswh’
(GLIESSMAN, 2001; ALTIERI ET AL.,
segundo
a
classificação
de
Köppen,
2003.
definido como clima semiárido, o qual
a
apresenta duas estações bem definidas: a
temperatura e umidade relativa são os que
estação seca, que ocorre de maio a outubro
mais influenciam o estabelecimento das
e a estação chuvosa de novembro a abril,
populações de insetos, seja por afetar
caracterizada
diretamente o seu desenvolvimento ou
pluviométricos e pela irregularidade na
Dentre
os
fatores
climáticos,
pelos
baixos
índices
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distribuição de chuvas durante o período
(UNIVASF), Campus de Ciências Agrárias
(PEREIRA et al., 2002).
(CCA), Petrolina-PE.
O levantamento consistiu na coleta e
No CCA, os insetos foram identificados
identificação, da entomofauna benéfica
a nível de família e pelo menos um
(inimigos naturais) na cultura da alface no
exemplar de cada espécie foi depositado em
período compreendido entre agosto de 2011
uma coleção de referência para posteriores
a julho de 2012.
consultas. Os insetos coletados passaram
A coleta foi realizada em três canteiros
por processo de alfinetagem e identificação.
com aproximadamente 1 metro de largura e
Em seguida foram colocados em caixas
2,5 metros de comprimento, utilizando-se
próprias para o armazenamento. Insetos
uma rede entomológica e potes contendo
muito
álcool
permaneceram
70% para
armazenamento
dos
pequenos
insetos. Para a padronização das coletas, foi
contendo
determinado um tempo de dez minutos para
conservação.
cada canteiro e a escolha de cinco pontos
dentro do canteiro para as coletas.
em
álcool
ou
de
corpo
mole
frascos
de
vidros
70%
para
melhor
Para o cálculo dos índices faunísticos,
trabalhou-se com a frequência, constância e
Nos pontos determinados em cada
abundância. A frequência (F) foi calculada
canteiro, além dos inimigos naturais, foram
por meio da soma dos dados das coletas
coletadas lagartas de lepidópteros, as quais
mensais, sendo determinada a percentagem
foram
e
de indivíduos de cada família em relação ao
acondicionadas em estufa incubadora tipo
total de indivíduos coletados. O estudo da
BOD com temperatura de 25 °C e
frequência foi realizado de acordo com a
fotoperíodo de 12 horas em substratos
distribuição de frequência e juntamente
naturais para a verificação da emergência
com a constância foi calculada com base
de
mesmo
em metodologia proposta por Silveira Neto
procedimento foi adotado para os pulgões,
et al., (1976). Com relação à constância, as
sendo obtidas “múmias” (pulgões mortos
famílias
por
a
constantes (presentes em mais de 50% das
emergência dos parasitóides provenientes
coletas), acessórias (presentes entre 25 e
das “múmias”, estes foram acondicionados
50% das coletas) e acidentais (presentes em
em álcool 70 % para posterior identificação.
menos de 25% das coletas).
levadas
possíveis
ação
As
para
laboratório
parasitóides.
de
parasitóides).
coletas
foram
O
Após
realizadas
A
foram
dominância
classificadas
foi
utilizada
como
pra
semanalmente no período da manhã, sendo
determinar quais famílias apresentaram uma
os insetos encaminhados para o laboratório
frequência relativa acima de 1/S, sendo S o
de Entomologia localizado na Universidade
resultado do número de famílias existentes
Federal
na comunidade (Silveira Neto et al., 1976).
do
Vale
do
São
Francisco
Famílias que alcançaram frequência acima
139
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de 1/S foram consideradas dominantes (d),
Sphecidae
PD
21
1,08
Z
nd
as demais foram classificadas como não
Pompilidae
PD
6
0,31
Z
nd
Reduvidae
PD
1
0,05
Z
nd
Scoliidae
P
3
0,14
Z
nd
Syrphidae
PD
904
46,5
W
d
Vespidae
PD
862
44,3
W
d
1947
100
dominantes (nd).
Paralelamente à coleta de insetos,
foram registrados os dados meteorológicos
de temperatura do ar, umidade relativa e
precipitação no dia de coleta, os quais
foram obtidos nas estações da Embrapa
semiárido (Empresa Brasileira de Pesquisa
agropecuária).
Esses
dados
foram
posteriormente utilizados em análises de
correlação, levando-se em consideração as
Total
Hábito: P=Parasitóide; PD=Predador; N: Número
de indivíduos capturados; F: Frequência relativa
(%); C: Constância, w: Constante, y: Acessória, z:
Acidental. D: Dominância, sendo dominante (d) e
não dominante (nd).
Tabela 1. Análise faunística para famílias de
inimigos naturais na cultura da alface, em horta
comunitária em Petrolina-PE (Agosto de 2011 a
julho de 2012).
famílias classificadas como dominantes ao
longo do período de coletas. Em todos os
casos, a análise de correlação foi realizada a
nível de 5% de probabilidade.
que
distribuídas em 13 famílias. As famílias
dominantes foram Syrphidae e Vespidae
ordens
Diptera
e
Hymenoptera, respectivamente, enquanto a
família Coccinelidae apresentou-se como
constante. Os insetos aqui registrados são
tipicamente
entomófagos,
Ghahari et al. (2008), destacaram o
alimentando-se principalmente de pulgões
Foram identificadas 25 morfoespécies,
às
maior ocorrência durante as coletas.
potencial predador de larvas de Syrphidae,
RESULTADOS E DISCUSSÃO
pertencentes
A família Syrphidae, apresentou
destacando-se
cinco famílias de parasitóides e oito de
predadores (Tabela 1).
atacam
citros,
árvores
frutíferas
subtropicais, milho, alfafa, algodão, uva,
plantas
ornamentais,
alface
e
outras
hortaliças.
Zawadneak
registrou
sirfídeos
(2006)
como
também
os
inimigos
naturais mais abundantes em cultivos de
alface no estado do Paraná.
A família Vespidae também se
destacou
em
número
de
indivíduos
coletados, sendo, juntamente com a família
Syrphidae
considerada
dominante
no
período em que o estudo foi realizado
Hábito
N
Braconidae
Pompilidae
P
PD
6
4
F
(%)
0,31
0,21
Coccinelidae
PD
121
Encyrtidae
Forficulidae
P
PD
9
1
Ichneumonidae
P
Mutillidae
P
Família
C
D
Z
Z
nd
nd
6,07
W
nd
0,46
0,05
Z
Z
nd
nd
2
0,1
Z
nd
3
0,15
Z
nd
(Tabela 1).
O número de indíviduos da família
Syrphidae quando correlacionado com os
dados
de
temperatura,
precipitação
e
umidade relativa expressou valores de "r"
igual
a
0,317;
0,133
e
-0,088,
140
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respectivamente. Foi verificada correlação
Coccidae,
Pseudococcidae)
negativa entre a população de insetos e a
(Psyllidae);
temperatura. As demais variáveis climáticas
lepidópteros demonstrando ser um eficiente
não apresentaram correlação com o número
agente de mortalidade natural de pragas.
também
de
e
psilídeos
ovos
de
de insetos registrados nessa família. (Tabela
2).
CONCLUSÃO
Temperatura
Família
ºC
Umidade
Precipitação
Relativa
(mm)
(%)
Syrphidae
0,317*
0,133
-0,088
Vespidae
0,070
0,066
0,315
realizado o trabalho foi possível concluir
que:
* significativa ao nível de 5% de probabilidade
(p < 0,05)
Tabela 2. Coeficientes de correlação entre
principais famílias de inimigos naturais
coletados em horta comunitária e variáveis
meteorológicas, Petrolina-PE (Agosto de
2011 a julho de 2012).
Para Vespidae, os coeficientes de
correlação foram 0,070; 0,066 e 0,315 para
temperatura,
umidade
relativa
precipitação,
respectivamente.
Nas condições e no período em que foi
e
Esses
valores não foram significativos a nível de
5% de probabilidade, o que levou a concluir
que não houve correlação entre a população
desses insetos e as variáveis climáticas
- As famílias Syrphidae (Diptera) e
Vespidae
(Hymenoptera)
superam,
em
número, as demais famílias de inimigos
naturais registrados na cultura da alface em
horta urbana no município de Petrolina.
- Existe correlação negativa entre
número de insetos da família Syrphidae e
temperatura.
- Não há correlação entre a população
de insetos da família Syrphidae e as
variáveis umidade relativa e precipitação.
Não há correlação entre a população de
insetos da família Vespidae e as variáveis
climáticas estudadas.
consideradas (Tabela 2).
A família Coccinelidae apresentouse constante nas coletas, porém não foi
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dominante nem frequente.
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