PLANTAS MEDICINAIS CULTIVO E MANEJO NA AGRICULTURA FAMILIAR Expediente Projeto Horto Medicinal Diretor da Escola Estadual Casa Jovem e Diretor Executivo da OSCIP: Francisco Cruz Nascimento Coordenador Geral: Vilmar Barbosa Coordenador Técnico: Adson dos Santos Emanuel Alvez Equipe Técnica: Leonel Soares Juraci Matuela Rosiel Santos Elaboração de textos: Dayse Carmam Adson dos Santos Projeto Gráfico e Capa: Frederico Rocha | R.2 Marketing Fotos: Adson dos Santos Leonel Soares Uma Publicação em Parceria com o Ministério da Agricultura, Convênio de Nº 704237 Ed : 2010 , PHM - Projeto Horto Medicinal Coleção: PHM PLANTAS MEDICINAIS: Cultivo e Manejo na Agricultura Familiar Plantas Medicinais: Cultivo e Manejo na Agricultura Familiar/ Projeto Horto Medicinal Igrapiúna: PHMCJ, 200 46p. Palavras Chaves: Agricultura Familiar, Jovens e Plantas Medicinais. PLANTAS MEDICINAIS CULTIVO E MANEJO NA AGRICULTURA FAMILIAR PROJETO HORTO MEDICINAL PLANTAS MEDICINAIS CULTIVO E MANEJO NA AGRICULTURA FAMILIAR IGRAPIÚNA - 2011 O Projeto Horto Medicinal é uma atividade da Casa Jovem, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento, para suprir a necessidade das comunidades campesinas em ter acesso à alternativa de saúde em suas residências, nas quais promovem o cultivo orgânico de Plantas Medicinais e Preparações Caseiras, sem deixar de lado as experiências das comunidades. A Casa Jovem é uma organização de sociedade civil e pública, que promove desde 2008 ações em prol do desenvolvimento de Crianças, Adolescentes, Jovens e Adultos do Baixo Sul da Bahia, a partir da execução de Projetos Pedagógicos, que conciliem a Educação do Campo, o Ensino Profissional e a Educação Integral, potencializando os Saberes da Terra e a Educação para a Vida e pelo Trabalho, tendo em vista o desenvolvimento integrado e sustentável da região. O Projeto Horto Medicinal, participa do Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável - PDIS, que prioriza a capacitação e promoção humana da comunidade (Capital Humano), dando-lhes conteúdos, informações, levando a auto-valorização e reconhecimento de seu potencial, dando suporte para explorar racionalmente os recursos naturais na sustentabilidade do ser, ou seja, usufruir do Capital Ambiental, com estrutura para que as potencialidades sejam exercidas, tais quais o Capital Social que promove a colaboração, o envolvimento e a participação num objetivo comum, por exemplo, associativismo e cooperativismo, produzindo a Riqueza Moral. E o Capital Produtivo que reúne os recursos capazes de gerar riquezas e favorece a criação de oportunidades e renda para as pessoas da comunidade. PLANTAS MEDICINAIS CULTIVO E MANEJO NA AGRICULTURA FAMILIAR Certamente, quando você ainda era criança, ao ficar doente, sua mãe ou sua avó fez um chazinho ou um lambedor de algumas plantas medicinais e lhe ofereceu para beber. Hoje, você adulto, já deve ter usado algumas dessas plantas. Seja para temperar uma comida ou para tomar como remédio. Não só você já fez isso, como também milhões de pessoas no mundo inteiro utilizam essas plantas medicinais para algum tipo de doença. Muitas destas plantas são as mesmas que estão no quintal da sua casa. As mesmas que iremos cultivar na nossa horta medicinal. O Brasil é um dos países que possui um grande número dessas plantas, onde 7 em cada 10 remédios comprados nas farmácias são feitos direta ou indiretamente de plantas medicinais. Dessa forma, apresentamos para vocês O Projeto Horto Medicinal Casa Jovem, que através de oficinas pedagógicas, irá partilhar informações sobre as formas adequadas de cultivo, manejo e utilização das plantas medicinais. Como surgiu a Agricultura? Há cerca de doze mil anos, durante a pré-história, a população humana vivia como nômades, ou seja, passavam determinado tempo em um local, e se deslocava para outro quando os alimentos (a caça) acabavam. Até que, com um tempo notaram que alguns grãos que eram coletados da natureza para a sua alimentação poderiam ser enterrados, isto é, "semeados" a fim de produzir novas plantas iguais às que os originaram. Esses aspectos eram observados principalmente pelas mulheres, que ficavam em casa cuidando do lar e das plantas ao redor da casa. Tal prática permitiu o aumento da oferta de alimento das pessoas, e as plantas começaram a ser cultivadas. Isso porque elas podiam produzir frutos, que eram facilmente colhidos quando maduros. Logo, as frequentes e perigosas buscas à procura de alimentos eram diminuídas e evitadas, permitindo que a população permanece por muito mais tempo em um determinado local. Os grãos foram selecionados entre os grãos selvagens, de acordo com as características que mais interessavam aos caçadores e coletadores, como por exemplo, o tamanho, a produtividade, o sabor entre outras. Como surgiu a Agricultura? Assim surgiu o cultivo das primeiras plantas domesticadas e os primeiros agricultores, que permitiram a junção de maior numero de pessoas, comparando com o período que somente se tinha a caça e coleta. Houve uma transição gradual na qual a economia de caça e coleta conviveu com a economia agrícola: algumas culturas eram deliberadamente plantadas e outros alimentos eram obtidos da natureza. Algumas técnicas foram sendo “testadas”, por exemplo, o uso de restos das culturas como forma de fertilizar o solo, cobertura morta para proteção do solo evitando o processo erosivo entre outas. E sua produção era sobre tudo para sua subsistência. A descoberta da agricultura trouxe vários benefícios para sociedade. Para a sociedade antiga, o beneficio foi fixação dos homens em um determinado local, ocorrendo consequentemente o surgimento das vilas e comunidades. Para a sociedade atual, o beneficio foi a produção de alimentos e matéria-prima para fins de produção de bens de consumo. Como surgiu a Agricultura? Contudo, essa prática trouxe consigo alguns aspectos negativos sobre tudo nos países em desenvolvimento, por exemplo, que optaram por um modelo de desenvolvimento a partir da modernização da agricultura tendo como premicia uso descontrolado dos recursos ambientais, desmatamento, contaminação de rios e lagos dentre outros aspectos. Assim surgiram alguns modelos de produção, e esse processo se deu de forma gradual.Iniciando-se no fim da 1ª Guerra Mundial, quando surgiam na Europa as primeiras preocupações com a qualidade dos alimentos consumidos pela população. Os primeiros movimentos de agricultura nativa surgiram respectivamente na Inglaterra (Agricultura Orgânica) e na Áustria (Agricultura Biodinâmica). Após a 2° guerra mundial, o mundo sofreu um grande avanço nas áreas de química industrial e farmacêutica. Foram criados os adubos sintéticos e os defensivos químicos, com o objetivo de reerguer os países atingidos pela guerra e acabar com a fome do mundo. Em seguida a modernização trouxe modelos de qualificar produtividade, com, por exemplo, as sementes geneticamente melhoradas. Esse modelo ficou conhecido como revolução verde que tinha como função consolidar o modelo de modernização da agricultura. Nesse momento o mundo viveu períodos de muita euforia, altas produções eram obtidas a partir das diretrizes da re vo l u çã o ve rd e . Po ré m , m u i to s questionamentos eram feitos, pois esse modelo de produção não respeitava os princípios da natureza e se mostrava agressivo ao meio ambiente. Neste contexto, surgiram em todas as partes do mundo movimentos que visavam resgatar os princípios naturais, a exemplo da agricultura natural (Japão), da agricultura regenerativa (França), da agricultura biológica (Estados Unidos), além das formas de produção já existentes, como a biodinâmica e a orgânica. Modelos de Produção na Agricultura Desenvolvimento da Agricultura A evolução da agricultura deu-se, principalmente, através de três estágios: o primeiro ocorreu há cerca de dez mil anos atrás, quando se começou a utilizar práticas de cultivos e variedades melhoradas de plantas, utilizando “sistemas integrados de manejo agrícola”. A partir de 1960 iniciou-se o segundo estágio, que foi a chamada Revolução Verde, com a utilização de novas técnicas (exemplo: herbicidas, fertilizantes e variedades de plantas mais produtivas). E o terceiro é conhecido como biorevolução que é o estágio que está em andamento. Agricultura Convencional Conceito usado exaustivamente no período da “Revolução Verde” a “agricultura convencional” é um modo agrícola onde prevalece a busca da maior produtividade através da utilização intensa de insumos externos, o que em curto prazo trás resultados econômicos visíveis como o aumento da produtividade e eficiência agrícola. No primeiro momento também o aumento da produtividade contribui para a diminuição da migração rural e melhora a distribuição de renda, porém a longo prazo trazem danos ambientais que não são contabilizados pelos adeptos da agricultura convencional, o plantio é focado na monocultura desenvolvida em larga escala, o que em longo prazo pode gerar um estreitamento da diversidade genética do meio ambiente explorado. Agricultura Orgânica Um sistema de gerenciamento total da produção agrícola com vistas a promover e realçar a saúde do meio ambiente, preservar a biodiversidade, os ciclos e as atividades biológicas do solo. Neste sentido, a agricultura orgânica enfatiza o uso de práticas de manejo em oposição ao uso de elementos estranhos ao meio rural. Isso abrange, sempre que possível, a administração de conhecimentos agronômicos, biológicos e até mesmo mecânicos. Mas exclui a adoção de substâncias químicas ou outros materiais sintéticos que desempenhem no solo funções estranhas às desempenhadas pelo ecossistema. A Agroecologia A agroecologia consiste em uma proposta alternativa de agricultura familiar socialmente justa, economicamente viável e ecologicamente sustentável. O termo pode ser entendido de diversas formas: como ciência, como movimento e como prática. Nesse sentido, a agroecologia não existe isoladamente, mas é uma ciência integradora que agrega conhecimentos de outras ciências, além de agregar também saberes populares e tradicionais provenientes das experiências de agricultores familiares de comunidades indígenas e camponesas A palavra agroecologia foi utilizada pela primeira vez em 1928, com a publicação do termo pelo agrônomo russo Basil Bensin. O entendimento da agroecologia enquanto ciência coincidiu com a maior preocupação pela preservação dos recursos naturais nos anos 1960 e 70. Os critérios de sustentabilidade nortearam as discussões sobre uma agricultura sustentável, que garantisse a preservação do solo, dos recursos hídricos, da vida silvestre e dos ecossistemas naturais, e ao mesmo tempo assegurasse a segurança alimentar. Porém, só depois de 1970, quando agrônomos passam a enxergar o valor da ecologia nos sistemas agrícolas, que o termo começa a ser mais explorado e a agroecologia trabalhada com mais afinco, pois passa a ser entendida como campo de produção científica e como ciência integradora, preocupada com a aplicação direta de seus princípios na agricultura, na organização social e no estabelecimento de novas formas de relação entre sociedade e natureza. A agroecologia é ainda uma ciência e uma prática em franca expansão. A partir dos anos 1980, as organizações não governamentais foram fundamentais na promoção e divulgação da agroecologia em todo o mundo e especialmente no Brasil.Nos últimos anos nota-se uma preocupação constante de universidades, centros de pesquisa e programas e projetos de extensão em trabalhar aspectos e características técnico-científicas, bem como os impactos sociais provenientes da prática agroecológica. Agricultura Biodinâmica Agricultura Orgânica Agricultura Organo-Biológica Agricultura Natural Início década de 20 Alemanha / Áustria Anos 1930 e 1940 Grã Bretanha/Suíça /Áustria Início década de 1930 Suíça / Áustria Meados de 1930 Japão Agricultura Biológica Década 1960/1970 França Agricultura Ecológica Agricultura Regenerativa Final 1970 e início de 1980 Alemanha/Holanda Final 1970 e início de 1980 Estados Unidos Agricultura Alternativa Anos 1970 Agroecologia Anos 1980 América Latina / Estados Unidos Agricultura Sustentável Final de 1980 e 1990 Permacultura Anos 1970 e 1980 Austrália Agroecologia Biodinâmica A Agricultura Biodinâmica possui uma base comum com as demais formas de produção orgânicas no que diz respeito à diversificação e integração das explorações vegetais, animais e florestais; à adoção de esquemas de reciclagem de resíduos vegetais e animais e ao uso de nutrientes de baixa solubilidade e concentração. A agricultura biodinâmica difere das demais correntes agroecológicas basicamente em dois pontos. O primeiro é o uso de preparados biodinâmicos, que são substâncias de origem mineral, vegetal e animal altamente diluídas, segundo os princípios da homeopatia, aplicados no solo, nas plantas e nos compostos. Esses preparados têm o objetivo de vitalizar as plantas e estimular o seu crescimento. O segundo é o fato de efetuar as operações agrícolas (plantio, poda, raleio, demais tratos culturais e colheita) de acordo com um calendário astral, concedendo atenção especial à disposição da lua e dos planetas, por esse motivo é definida como uma "ciência espiritual", ligado à antroposofia, em que a propriedade deve ser entendida como um organismo. Preconizam-se práticas que permitam a interação entre animais e vegetais; respeito ao calendário astrológico biodinâmico; utilização de preparados biodinâmicos, que visam reativar as forças vitais da natureza; além de outras medidas de proteção e conservação do meio ambiente. É importante ressaltar que as práticas agrícolas biodinâmicas possuem seu próprio sistema de certificação, fiscalização e credenciamento de agricultores. Todavia, as unidades de produção biodinâmicas são agrupadas sob a denominação genérica de agricultura orgânica. Ou seja, uma unidade de produção biodinâmica também é orgânica, porém o contrário não é verdadeiro. Agricultura Orgânica Agricultura Regenerativa Agricultura Orgânica ou Agricultura Biológica é o termo frequentemente usado É um modelo que surgiu a partir da agricultura orgânica proveniente das ideias de para designar a produção de alimentos e outros produtos vegetais que não faz uso de Howard e Rodale, atualmente conhecido como agricultura regenerativa que consiste em produtos químicos sintéticos, tais como fertilizantes e pesticidas, nem de organismos promover a produção de alimentos saudáveis, a criação de ciclos fechados de geração de geneticamente modificados. Apresenta um conjunto de normas bem definidas para produção e comercialização insumos a partir de resíduos e a aplicação no campo de práticas conservadoras da natureza. Na prática visa a regeneração e a manutenção não apenas das culturas, mas de da produção determinadas e aceitas internacionalmente e nacionalmente. Atualmente, o todo o sistema de produção alimentar, incluindo as comunidades rurais e os nome "agricultura orgânica" é utilizado em países de origem anglo-saxã, germânica e consumidores. Este modelo reforça o fato de o agricultor buscar sua independência pela latina. Pode ser considerado como sinônimo de Agricultura Bbiológica e engloba as práticas agrícolas da agricultura biodinâmica e natural. Não tem ligação a nenhum movimento religioso. Baseado na melhoria da agrícola ao invés de buscar importar insumos externos da sua propriedade, usando todos fertilidade do solo por um processo biológico natural, pelo uso da matéria orgânica, o que os matérias encontrados em seu redorno intuito de fertilizar o solo e controlar possíveis é essencial à saúde das plantas. Como as outras correntes essa proposta é totalmente contrária à utilização de adubos químicos solúveis. Os princípios são, basicamente, os pragas e doenças. No Brasil, a experiência mais conhecida é a do suíço Ernst Götsch, na região sul da mesmos da agricultura biológica. Bahia, onde desenvolveu um sistema agrossilvicultural para uma rápida recuperação de potencialização dos recursos encontrados e criados na própria unidade de produção áreas degradadas privilegiando a produção agrícola por meio de poda intensiva das árvores, de forma a induzir o rejuvenescimento, o vigor e o crescimento das plantas, aliados a elevada incorporação de biomassa ao solo; e controle intensivo da sucessão vegetal. Agricultura Biológica Agricultura Natural No início essa corrente era baseada em aspectos socioeconômicos e políticos: A Agricultura Natural tem como princípio fundamental respeitar as leis da natureza autonomia do produtor e comercialização direta. A preocupação era a proteção nas atividades agrícolas, reduzindo ao mínimo possível a interferência sobre o ambiental, qualidade biológica do alimento e desenvolvimento de fontes renováveis de ecossistema. Por isso, na prática não é recomendado o revolvimento do solo, nem a energia. Os princípios da Agricultura Biológica são baseados na saúde da planta, que está utilização de composto orgânico com dejetos de animais. Aliás, o uso de esterco animal é ligada à saúde dos solos. Ou seja, uma planta bem nutrida, além de ficar mais resistente a rejeitado radicalmente. Na prática se utilizam produtos especiais para preparação de compostos orgânicos, chamados de microorganismos eficientes (EM), que é uma combinação de bactérias e doenças e pragas, fornece ao homem um alimento de maior valor biológico. Agricultura Biológica não considera essencial a associação da agricultura com a fungos da própria natureza, sem manipulação genética, que forma uma cultura mista de pecuária. Recomendam o uso de matéria orgânica, porém essa pode vir de outras fontes microorganismos benéficos. Esses produtos que estar dentro das normas da agricultura externas à propriedade, diferentemente do que preconizam os biodinâmicos e a agricultura regenerativa. Segundo seus precursores, o mais importante era a integração entre as propriedades e com o conjunto das atividades socioeconômicas regionais. Este termo é mais utilizado em países europeus de origem latina (França, Itália, Portugal e Espanha). Segundo as normas uma propriedade "biodinâmica" ou "orgânica", é também considerada como "biológica". orgânica, são comercializados e possuem fórmula com patente. Permacultura Como fazer Agroecologia A Permacultura é um método que para planejar, atualizar e manter sistemas de Ao se trabalhar uma propriedade a partir dos princípios agroecológicos se faz escala humana (jardins, vilas, aldeias e comunidades), precisa-se de uma visão holística, necessário considerar a complexidade dos sistemas, dentro e fora da propriedade. Os ou seja, ao praticar agricultura tem que levar em consideração o todo, numa perspectiva agricultores e os técnicos devem enxergar a lavoura e a criação como elementos dentro da de ambientalmente sustentáveis, socialmente justos e financeiramente viáveis. O princípio da Permacultura se correlaciona à aplicação criativa dos princípios natureza, que não podem ser trabalhados isoladamente respeitando sempre as peculiaridades de cada realidade. Precisa-se conhecer os elementos dessa diversidade básicos da natureza, integrando plantas, animais, construções, e pessoas em um para que se possa manejá-los adequadamente, trabalhando a favor da natureza e não ambiente produtivo e com estética e harmonia, em três pilares: Cuidado com a Terra, contra ela, como é feito na agricultura convencional. Trabalha-se a conservação do solo ao invés de destruí-lo com os usos excessivos de Cuidado com as Pessoas e Repartir os excedentes. A Permacultura une o conhecimento secular às descobertas da ciência moderna, maquinas e adubos e defensivos químicos. Em vez de se eliminar, devemos aprende a proporcionando o desenvolvimento integrado da propriedade rural de forma viável e trabalhar a parceria entre as ervas nativas (daninhas), entre as criações e as lavouras. segura para o agricultor familiar, além de ser um método para planejar sistemas de escala humana, proporciona uma forma sistêmica de se visualizar o mundo e as correlações entre todos os seus componentes. Nesta lógica não devemos considerar os insetos como pragas, pois com plantas resistentes e com equilíbrio entre as populações de insetos e seus predadores, eles não chegam a causar danos econômicos nas culturas. Dentro desse mesmo princípio não se trata doença com agrotóxico, mas busca-se fortalecer a planta para que esta não se torne suscetível ao ataque de doenças e de insetos. Para manter a planta forte é preciso que ela receba uma nutrição adequada, o que não se consegue utilizando adubos químicos, devido a suas altas concentrações e solubilidade que provocam absorção forçada pela planta e consequentemente cria desequilíbrios metabólicos. Estes desequilíbrios deixam a seiva rica em aminoácidos livres, o alimento predileto dos parasitas. Como fazer Agroecologia Práticas Agraecológicas Para uma nutrição adequada, é necessário que o solo seja fértil e biologicamente Dentro da dimensão ecológica da Agroecologia, podemos identificar várias ações ativo, como terra de mato que sustenta árvores gigantescas sem nunca ter sido adubada. no sentido de ecologização dos sistemas produtivos, sendo que essas ações são possíveis Solo fértil é solo vivo, com muita matéria orgânica e com diversas espécies vegetais, de serem realizadas pelos agricultores. Além de conservar e melhorar a fertilidade dos insetos e microorganismos. Quanto mais matéria orgânica, mais vida tem o solo, melhor solos, de preservar e ampliar a biodiversidade natural e doméstica, de proteger as fontes nutrida e equilibrada é a planta que nele se desenvolve. O agricultor e o técnico devem conhecer cada vez mais os sinais da natureza. Eles e cursos d'água, eliminar o uso de substâncias tóxicas, como os agrotóxicos e adubos sintéticos ou de efeito desconhecido, como os organismos geneticamente modificados, necessitam saber que quando aparecem muitos insetos, ou determinado tipo de erva os agricultores deveriam, ainda, se preocupar com a reciclagem e/ou reutilizaçãode nativa, é devido a algum tipo de desequilíbrio ou alguma carência. Neste caso, o certo é materiais, energia e nutrientes. Dentre as possibilidades, em nível de propriedades, de corrigir o desequilíbrio, ao invés de matar os insetos ou eliminar a erva, pois devemos reciclar nutrientes, está a utilização de composto orgânico, úrica de vaca, manipueira, eliminar a causa do problema e não apenas suas consequências. A agroecologia baseia-se sobre o principio da sustentabilidade, para tanto,norteia- biofertlizantes dentre outros. se através de práticas agrícolas menos agressivas ao meio ambiente, onde agreguem valor a produção e consequentemente melhoria da renda dos agricultores a partir de metodologias participativas e comercialização de forma justa. Composto Orgânico Este processo requer que cada indivíduo dentro da sua própria propriedade desenvolva um método de processar restos de cultura, esterco animal. Se forem galhos, mato, toras de madeira, também funciona. O método mais simples requer a disposição do material numa pilha que vai ser regada e revolvida ocasionalmente, tendo em vista a promoção de umidade e oxigênio aos microrganismos da mistura. Durante o período de Composto Orgânico Como é feito o composto? O composto é feito sobrepondo os resíduos orgânicos, formando-se pilhas ou leiras. A montagem da leira é realizada alternando-se os diferentes tipos de resíduos em camadas com espessura em torno de 20 cm. Por exemplo, forma-se uma camada com restos de capina, acompanhada por outra com restos de cozinha. A seguir adiciona-se uma camada de serragem e depois outra com restos de comida novamente, assim sucessivamente até esgotarem os resíduos. compostagem (que poderá levar três meses normalmente a depender do material usado), o material empilhado sofre decomposição por intermédio de bactérias e fungos até a formação de húmus. Quando este material composto se encontrar estabilizado biologicamente, poderá ser usado para correção de solos ou como adubo. É um material rico em nutrientes que irá melhorar e manter a saúde física, química e biológica do solo, tornando as plantas mais vigorosas. Quando o composto está pronto? A compostagem leva de 9 a 16 semanas, dependendo do material orgânico utilizado, das condições ambientais (no verão é mais rápido) e do cuidado no revolvimento constante e uniforme da leira. O composto está pronto quando após o revolvimento da leira a temperatura não mais aumentar. Quantas vezes é preciso revirar o composto? O reviramento ocorre quando se observar as barras de ferro frias ou muito quentes, o que pode ocorrer logo na primeira semana. Na dúvida pode-se estabelecer uma rotina de reviramento semanal da leira. Adubação Verde Adubação verde ou plantio verde é o nome dado à prática de adicionar leguminosas na superfície do solo com intenção de enriquecê-lo nutricionalmente. A decomposição destes restos orgânicos favorece o aumento da produção de biomassa vegetal. As principais razões da escolha de leguminosas na adubação verde é a facilidade da fixação de N2 atmosférico pela ação nitrificante das bactérias, especialmente do gênero Rhizobium, que associam-se com as raízes destas plantas, fornecendo-lhe o nitrogênio e recebendo o carboidrato em troca. Principais Vantagens: *Funcionam como adubo para as outras plantas; *Protegem o solo contra as chuvas e ventos; *Pode servir de abrigo para os inimigos naturais dos insetos-pragas que atacam os cultivos. *Dificulta o crescimento de plantas invasoras, como o dandá (tiririca de três quinas) Neste consórcio, o adubo verde pode ser semeado nas entrelinhas ou em todo o terreno. Neste último caso, pode-se fazer a roçada na linha (em torno de 20cm) onde vai ser plantada a cultura de interesse econômico e, sempre que necessário para não prejudicar o crescimento da cultura. Um bom exemplo é uma espécie conhecida como Crotalária. Ela pode ser cortada quando floresce, e funciona como um adubo, e ainda protege o solo. Um exemplo desse tipo de consórcio é o plantio de babosa + crotalária. No entanto, a adubação verde por si só, não é suficiente. Na maioria das vezes deve ser complementada pela adubação orgânica, feita preferencialmente com composto orgânico ou estercos de animais curtidos, sempre baseada na análise do solo. Adubação Verde e os Nutrientes Os nutrientes são muito importantes para o desenvolvimento dos vegetais, pois plantas que crescem em ambientes com déficit nutricional não se desenvolvem normalmente, e podem até deixar de se reproduzir. O plantio verde colabora para o enriquecimento nutricional dos solos, fornecendo mais nutrientes para as plantas que são cultivadas. Os nutrientes, além de serem muito importantes para a manutenção do metabolismo das plantas, também atuam diretamente na produção de nucleotídeos, cadeias de aminoácidos e de proteínas que são essenciais para o crescimento das plantas. Barreira de Vento Rotação de Culturas A barreira de vento, ou quebra-vento é um natural ou artificial, que serve para diminuir a velocidade do vento, protegendo assim a área que será cercada. As principais funções do quebra vento, são: A rotação de culturas consiste em alternar, anualmente, espécies vegetais, numa mesma área agrícola. As espécies escolhidas devem ter, ao mesmo tempo, propósito comercial e de recuperação do solo. *Proteção do solo contra os ventos, evitando a queda de galhos, folhas, flores e frutos; *Conservação da umidade do solo, através da diminuição das perdas da água; *Aumenta a eficiência da irrigação e do uso da água, diminuindo as perdas; *Produção de madeira para uso na propriedade como lenha ou em benfeitorias, ou para a comercialização; *Fornecimento de combustível através da madeira; *As vantagens da rotação de culturas são inúmeras: *Proporciona a produção diversificada de alimentos e outros produtos agrícolas, *Melhora as características físicas, químicas e biológicas do solo; *Auxilia no controle de plantas daninhas, doenças e pragas; *Repõe matéria orgânica e protege o solo da ação dos agentes climáticos. O sansão-do-campo (Mimosa caesalpiniaefolia) é um bom exemplo, e vem sendo bastante utilizado como cerca viva. Proteção do Solo É a utilização de restos vegetais (folhas, principalmente) como proteção do solo. Essa cobertura morta: *Protégé o solo contra a chuva e o sol; *Evita formação de crostas duras na superfície; *O solo ''segura'' mais a umidade; *Evita a presença de ervas invasoras; Pode ser feita com palha, capim cortado, casca de arroz ou outro material disponível. Não deve ser misturada ao solo. Porque devemos usar essas práticas na Agricultura? A utilização da matéria orgânica é de suma importância para que posamos alcançar um sistema sustentável de produção. Além de fornecer nutrientes para as plantas, melhora as qualidades físicas, químicas e biológicas do solo, conserva o solo umedecido, diminui o processo erosivo, auxilia no equilíbrio do pH do solo, aumenta a biodiversidade do solo, influenciando sobre medida para a disponibilidade de nutrientes para a planta, com o uso dessas práticas ocorre a ciclagem de nutrientes. Porque não usar adubos químicos Consórcio de Plantas Medicinais Na prática da agricultura, no manejo do solo e das plantas, devemos encarar a terra como um mundo complexo e integrado onde devem viver em equilíbrio um número incalculável de microrganismos, que garantem a perfeita fertilidade do solo e a sanidade das plantas. Devemos considerar a terra em seus aspectos físicos, químicos e biológicos procurando promover, proteger e conservar a harmonia entre estas três partes. A agricultura convencional ainda tende a considerar o solo como um mero suporte que, efeito de adubos químicos e agrotóxicos, e sob o risco de degradação do solo, deve produzir enormes vegetais sob o argumento que é necessário aumentar a produção sempre. A outra face da moeda, porém, nos mostra que apesar dos adubos químicos darem , a curto prazo, uma resposta em termos de uma maior produtividade e produtos de maior tamanho, estes são em geral menos saborosos, mais pobres em vitaminas e sais minerais e impregnados de resíduos de venenos”. Não devemos usar adubos químicos, pois acarretam alguns problemas: • Só uma parte dos adubos químicos é absorvida pelas raízes das plantas causando uma hipernutrição, e fazendo com que aumente muito seu teor de água ( isso por que a planta necessita que o solo estava úmido para que possa absolver o adubo), desta forma o vegetal fica nutricionalmente desiquilibrado, isso as transformam em uma “presa” fácil para praga s e doenças, além de serem menos saborosas e terem seu teor nutritivo empobrecido; •A outra parte que não é absorvida pela planta é lixiviada, ou seja, é levada pelas águas das chuvas e irrigação, poluindo rios, lagos, lenções freáticos, ocasionando muitas vezes em poluição completas desses recurso naturais; •Uma outra parte desses adubos são evaporados, como no caso dos adubos nitrogenados ( por exemplo, sulfato de amônio), que a forma de óxido nitroso vai assim como ocorre com os fluocarbonetos de aerossol destruir a camada de ozônio da atmosfera; •Este tipo de adubação é a causa a morte de microorganismos úteis do solo e a absorção forçada pela plantas, pois estes sais, além de se solubilizarem na água do solo, apresentam-se em altas concentrações; •Oneram a produção; •Contaminam os agricultores. Fazer um cultivo orgânico não significa apenas utilizar fontes de adubação orgânica. É necessário realizar outras técnicas como a rotação de culturas, proteção do solo, barreira de vento, adubação verde, compostagem, controle alternativo e natural de pragas e doenças, e a consorciação. A consorciação é uma técnica muito importante. É um sistema agrícola, onde na mesma área, se cultiva duas ou mais culturas agrícolas. Ou seja, é plantar dois ou mais tipos de plantas na mesma área. Um exemplo de consórcio é o cultivo de cacau + seringa na mesma área. Esse plantio tem dado bons resultados, e muitos produtores tem se mostrado satisfeitos com a produção em suas propriedades. Uma área grande de plantas da mesma espécie pode facilitar o surgimento e rápido desenvolvimento de pragas e doenças específicas. A consorciação de duas ou mais espécies reduz este risco. É necessário, entretanto, fazer um planejamento desta consorciação. Quando não há informações sobre o efeito da consorciação ela deve ser testada primeiro em uma pequena área. No caso de plantas medicinais é uma técnica nova, mas já existem alguns resultados. Consórcio de Plantas Medicinais Abaixo vemos alguns exemplos de associações benéficas e associações que devem ser evitadas. *Alfavaca - Não deve ser plantada perto da Arruda. Seu cheiro repele moscas e mosquitos. *Funcho - Não devem ser plantadas perto de nenhuma outra planta *Hortelã: Seu cheiro repele lepidópteros tipo borboleta-da-couve podendo ser plantada como bordadura de lavouras. Exige atenção pois se alastra com facilidade. *Alecrim: mantém afastados a borboleta-da-couve e a mosca-da-cenoura. É planta companheira da sálvia. *Manjerona: melhora o aroma das plantas. *Losna: como bordadura, mantém os animais fora da lavoura, mas sua vizinhança não faz bem a nenhuma outra planta; mantenha-o um pouco afastado. Sistema de Cultivo Seria uma bobagem falar de cultivo para um agricultor, já que ele sabe como ninguém a maneira adequada de trabalhar em sua terra, mas essa cartilha, traz para você uma forma mais saudável e barata de cultivar sua horta medicinal. Um cultivo orgânico. Sim, a adubação orgânica além de ser barata, É a maneira mais saudável de cuidar das plantas, porque você pode usar o material da sua própria propriedade como as cascas de frutas, o esterco de galinha, de porcos, de gado entre outros... Mas porque tenho que me preocupar com isso? Par se ter um remédio de boa qualidade, é preciso uma planta boa e saudável, sem a utilização de agrotóxicos. Exigências Agroecológicas de Cultivo O Solo Para cultivar plantas medicinais é preciso fazer algo que você já faz sempre: observar o clima e o solo da sua comunidade para que você cultive aí em sua propriedade aquelas plantas que mais se adaptam, ou seja, que melhor crescem e produzem aí onde você está. Plantas Medicinais crescem e produzem bem em terras fofas, argilosas, com matéria orgânica e úmidas. Mas se em sua comunidade as terras são arenosas e um pouco mais secas também é possível plantar e produzir, desde quando seja feita a adubação certa. Mas disso falaremos um pouco a frente. Plantas e Tipos de Solo PLANTA TIPO DE SOLO Alecrim Calcário e bem drenados Arruda Levemente alcalino, bem drenado e rico em matéria orgânica Babosa Leve e bem drenado Capim-limão Drenado e rico em matéria orgânica Erva-cidreira Drenado, rico em matéria orgânica, férteis Espinheira-santa Humosos Guaco Com bom teor de argila e bem drenado Hortelã-pimenta Aerado e úmido Luz A luz desempenha um papel fundamental na vida das plantas, influenciando no crescimento e desenvolvimento. A falta ou excesso de luminosidade diminui a produção ou impossibilitam o crescimento das espécies cultivadas. Dessa forma, é importante observar que existem plantas que se desenvolvem melhor em locais de mais sombra e outras em locais de maior luminosidade. Clima Cada tipo de planta medicinal se desenvolve bem em um tipo de clima diferente. Umas se dão melhor em lugares onde chove menos e faz mais calor e outras só gostam de climas mais chuvosos e frios. Plantas de clima mais frio: camomila macela macelinha calêndula celidônia guaco bardana capuchinha ou chagas espinheira-santa estévia dedaleira Clima Plantas de clima mais quente: erva-baleeira açafrões capim-limão boldo-da-terra boldo-baiano arruda babosa guaraná jaborandi Plantas Medicinais Cultivadas no Projeto Medicinal Casa Jovem Plantas Medicinais Cultivadas no Projeto Medicinal Casa Jovem Boas Práticas de Cultivo Montando meu Horto Medicinal Para cultivar plantas medicinais é preciso fazer algo que você já faz sempre: observar o clima e o solo da sua comunidade para que você cultive aí em sua propriedade aquelas plantas que mais se adaptam, ou seja, que melhor crescem e produzem aí onde você está. O cultivo de nossas plantas medicinais será feito por etapas, que devem ser seguidas passo a passo. Pois são informações seguras de cuidado com a terra e com nós mesmos. O cultivo de nossas plantas medicinais será feito por etapas, que devem ser seguidas passo por passo, pois são informações seguras de cuidado com a terra e com nós mesmos. Essas dicas são chamadas de boas práticas do cultivo. Escolha da Área O primeiro passo para cultivar plantas medicinais de boa qualidade, tomando cuidado com a saúde das pessoas e preservando o ambiente, é a escolha da área onde vamos fazer nosso horto medicinal. É importante que a área escolhida seja distante de pontos de contaminação como Preparo da Área Escolhida Coleta de Amostra O primeiro passo no preparo da área é a coleta de amostras de solo, que funciona como um exame de sangue da terra e é feito para poder saber quanto de adubo e calcário será preciso colocar no local. lixo, esgoto doméstico ou fossa seca. O solo da área deve ter bastante matéria orgânica, boa umidade e argiloso. Para facilitar o trabalho é bom que a área seja perto da água e de Passo 1 casa. Com um cavador, enxada ou enxadete, abrir um buraco de 20 cm em torno de um palmo de profundidade por um palmo de largura. Não usar áreas de mata nem de capoeira por respeito e conservação ao meio ambiente. Preparo da Área Escolhida Preparo da Área Escolhida Coleta de Amostra Coleta de Amostra Passo 2 Passo 3 Coletar um pouco de terra do buraco, tomando cuidado para pegar terra de cima até embaixo da profundidade do buraco. Colocar a terra em um balde ou saco bem limpo. Lembrando que esse solo não poderá ser retirado de caminhos, perto de formigueiros, de esterco ou local onde tem adubo pois pode maquiar o resultado da análise. Coletar a terra de 10 a 15 locais em cada hectare, sempre colocando no balde. Preparo da Área Escolhida Preparo da Área Escolhida Passo 4 Passo 5 Misturar bem a terra do balde, retirando os galhos, raízes e pedras. Retirar 500 gramas de terra e colocar em um saco plástico. Depois identificar: colocando nome do proprietário nesse caso você , o nome da propriedade, o local de dentro da propriedade por exemplo área de baixada ou área de cima e o tamanho da área e o que vai ser plantado. Passo 6 Encaminhar a amostra para um escritório da EBDA ou CEPLAC. Quando chegar o resultado, mostrar ao técnico que vai em sua roça para ele fazer os cálculos do adubo que irá precisar. Limpeza da Área Os passos para a limpeza da área são os seguintes: 1. Retirar toda a vegetação natural, raízes e pedras; 2. Aplicar calcário e fosfato natural de acordo com o resultado da análise do solo e incorporar; 3. Cercar a área com materiais disponíveis na propriedade, tais como: bambu, palha, palmeiras, para evitar invasão de animais; Levantamento de Canteiros e Aberturas de Covas Levantar canteiros com um palmo de altura e no máximo 10 metros de comprimento. Deixar 50 centímetros de espaço entre os canteiros para acesso de pessoas e ferramentas. Os canteiros são para plantas medicinais com mentrasto, hortelã japonesa e alfavaca grossa. Para as plantas medicinais que não são plantadas em canteiros, como capim santo e erva cidreira as covas são abertas com 30 centímetros de profundidade, 30 centímetros de largura e 30 centímetros de comprimento. Adubação de Canteiros e de Covas Plantio Feita com fertilizantes orgânicos como: esterco de galinha, porcos e boi. Na quantidade de 2 kg por metro quadrado de canteiro. No caso das covas pode-se usar 1 kg de esterco por cada cova. Pode-se também usar húmus de minhoca, casca decomposta de cacau, bucha de dendê, cinzas de casa de farinha ou outros materiais disponíveis na propriedade. O fosfato natural também deve ser utilizado na quantidade de 100g por metro quadrado de canteiro ou por cova. Essa é uma fase muito importante e os cuidados precisam ser grandes. As mudas de espécies de canteiro como mentrasto e hortelã rasteiro são plantadas a 30 centímetros de distância uma das outras a uma profundidade no máximo 5 centímetros. As mudas de espécies de cova podem ser plantadas a máximo a 20 cm de profundidade, se forem feitas em tubetes, ou 10 cm no caso de estacas. Cuidados depois do Plantio Irrigação Para as plantas medicinais crescerem e produzirem bem, você sabe muito disso, a gente tem de cuidar. E esses cuidados podem ser divididos assim: 1. Uso de cobertura morta para abafar o crescimento das plantas espontâneas. Aquelas que você chama de mato, a cobertura morta além disso favorece o crescimento das plantas por ser um adubo orgânico e conserva a umidade do solo deixando as plantas mais resistentes a falta de água. Três importantíssimos cuidados devem ser tomados quanto a água de irrigação: 1. A quantidade de água deve ser usada de acordo com a necessidade de cada planta cultivada, para evitar desperdícios desse bem tão precioso; 2. A água é grande fonte de contaminação, por isso, deve-se tomar cuidado com a fonte de onde se retira a água para a irrigação de nossa horta medicinal; 3. Evitar irrigar muito para o solo não ficar encharcado pois isso pode trazer doenças e causar a morte das plantas. Adubação Pragas e Doenças Na fase de crescimento das plantas você pode adubar com esterco de galinha. Nas covas use 1 kg por planta e nos canteiros 1 kg por metro quadrado. Você sabia que as plantas medicinais geralmente, resistem bem ao ataque de doenças e pragas? Pois é, se cuidarmos bem das nossas ervas, com um bom solo e uma boa adubação, o ataque dessas pragas e dessas doenças serão bem menores. Veja algumas formas de prevensão. Elsiel – Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves Receitas Biológicas para Controle Mistura de Sabão, Macerado de Fumo e Enxofre Vamos aprender a fazer re c e i ta s b i o l ó g i ca s p a ra acabar com qualquer tipo de praga e doença que venha p re j u d i ca r n o s s a h o r ta ? Vejamos duas receita ao lado: Macerado curtido de urtiga e o Macerado de fumo. Você sabe fazer mistura de sabão, macerado de fumo e e n x o f r e ? N ã o ? É só você misturar em 10 litros de água morna, meia barra de sabão, um litro de macerado de fumo e 01 kg de enxofre, deixe esfriar, depois é só jogar sobre as plantas. Essa receita serve para controlar ácaros. Macerado curtido de urtiga Colocar 500 gramas de folhas de urtiga fresca ou 100 gramas de folhas de urtiga seca em um litro de água e deixar dois dias. Para aplicação diluir em 10 litros de água e molhar sobre as plantas ou no solo. Controla pulgões e lagartas (aplicado no solo). Leonel, Tecnico Casa Jovem Sr. Messias - Buri/Sabão Cravo de Defunto Pimenta Vermelha Olha que dica bem legal! O cravo de defunto quando plantado nas bordaduras impede o a p a rec im ento d e n e m ató i d e s n a s p l a nta s cultivadas. Ola! Sou Ana Paula, do Colégio Estadual Casa Jovem. Vou ensinar para vocês uma receita com pimenta vermelha. Pegue a pimenta vermelha, soque bem e misture com bastante água e um pouco de sabão em pó ou líquido, depois espalhe sobre as plantas. Age como repelente de insetos. Sr. Eustáquio - Comunidade do Julião Ana Paula, estudante do Colégio Estadual Casa Jovem. Mistura de Cinzas e Cal Aplicação de Cal Prazer, sou Angelo, vim aqui para te dar uma dica muito importante: Dissolva 300 gramas de cal virgem em 10 litros de água e mais 100 gramas de cinzas. Coe e pincele, ou espalhe sobre as plantas durante o inverno. Ola pessoal! Sou Vinicios, da comunidade da Jubeba. Vou ensinar uma receita muito interessante para o agricultor: - Faça uma pasta de cal e pincele sobre o tronco. Isso evita-se a subida de formigas. Angelo, estudante da Escola de Instrução Militar na Casa Jovem Vinicios, estudante do Colégio Estadual Casa Jovem. Pasta Bordazela Colheita Secagem e Armazenamento Ola pessoal! Eu sou Hoberlan, da comunidade do Rio do Braço. Vou mostrar como se faz uma pasta bordazela. É só seguir os passos que esta ao lado. Evita-se a subida de formigas. Todo esforço que você fez até agora no cultivo das plantas pode - se perder quando não se dá atenção ao momento certo de colheita, beneficiamento e armazenagem. O valor comercial das Plantas Medicinais será de acordo à sua qualidade. E essa qualidade depende de: Dissolva 1 kg de sulfato de cobre bem moído em um pouco de água, mexa bem com uma vara. Em outro vasilhame queime 01 kg de cal virgem com água quente, a qual deve ser colocada bem devagar. Espere até que a solução esfrie. Em um terceiro vasilhame, com capacidade para 10 litros, coloque a solução de cal e a solução de sulfato de cobre, pouco a pouco e mexendo bem com uma vara. Depois complete até os dez litros com água e mexa bem. Aplique com uma brocha de pedreiro pintando os troncos e os galhos mais grossos, evitando as folhas e galhos mais finos. Aplicando durante o inverno controla líquens, musgos, algas em frutíferas e ajuda a controlar doenças bacterianas em outras plantas. a) colheita no período certo de cada planta; b) correto manuseio durante e após a colheita; c) beneficiamento adequado; d) armazenagem apropriada. Hoberlan, da Casa Familiar Rural de Igrapiúna. Parte Colhida - Ponto de Colheita Secagem A colheita de Plantas Medicinais deve ser feita com tempo seco e após o desaparecimento do orvalho. Não se recomenda a colheita logo após um período longo de chuvas, pois a quantidade da seiva encontrada nas plantas pode diminuir se a planta ficar úmida. Além disso, esse aumento de umidade pode gerar o aparecimento de fungos que dificultam a secagem. Meu nome é Maria dos Anjos, sou da comunidade da Laranjeira. Sei de uma dica bem interessante e vou ensinar para vocês: - A melhor forma de utilizar as plantas medicinais é verdinha, fresquinha, porque contém maior quantidade de seiva. Mais sabemos que nem sempre isso é possível, porque quando colhemos uma planta e deixamos algum tempo guardado ela imediatamente seca. Assim, a secagem é hoje em dia a melhor forma de conservação da plantas medicinais. Darlan, aluno do Colégio Estadual Casa Jovem. Cuidados que Antecedem a Secagem Para conseguir uma planta de boa qualidade é preciso fazer a secagem dessa s ervas de forma correta: 1) Não é necessário lavar as plantas antes da secagem, a não ser alguns tiposde rizomas e raízes; 2) Deve-se separar as plantas portipos; 3) As plantas colhidas ao serem colocadas no local de secagem, não devem receber muito sol; 4) Antes de secar as plantas deve-se fazer uma limpeza tirandoaterra,pedras,outras plantas, e partes des plantas que estejam sujas, amareladas, manchadas e rasgadas. 5) As plantas colhidas inteiras devem conter cada parte (folha, flor, caule, raiz, sementes, frutos) mas, devem ser secadas separadamente; 6) Quando uma planta tiver muitas raízes pode cortar em pedaços ou fatias para facilitar a secagem. ATENÇÃO: Para secar as folhas, a melhor maneira é deixá-las com seus talos, pois preserva sua qualidade, previne que se quebre, rasgue e é melhor para pegar nelas. Dona Maria dos Anjos, Comunidade Quilombola da Laranjeira Cuidados Cuidados com o Armazenamento Cuidados que Antecedem a Secagem Ola! Sou Wagner, da comunidade da Lagoa Santa. Se você quer evitar que a planta perca a sua qualidade, deve seguir estas instruções: Paraconseguirumaplantadeboaqualidadeéprecisofazerasecagemdessas ervas de forma correta: 1)Nãoénecessário lavarasplantasantesdasecagem,anãoseralgunstiposde rizomas e raízes; 2)Deve-se separarasplantasportipos; 3)Asplantascolhidasaoseremcolocadasnolocaldesecagem,nãodevem receber muito sol; 4) Antes de secar as plantas deve-se fazer uma limpeza tirando a terra, pedras, outras plantas, e partes des plantas que estejam sujas, amareladas, manchadas e rasgadas. 5) As plantas colhidas inteiras devem conter cada parte (folha, flor, caule, raiz, sementes, frutos) mas, devem ser secadas separadamente; 6) Quando uma planta tiver muitas raízes pode cortar em pedaços ou fatias para facilitar a secagem. ATENÇÃO: Para secar as folhas, a melhor maneira é deixá-las com seus talos, pois preserva sua qualidade, previne que se quebre, rasgue e é melhor para pegar nelas. * Ao colocar as plantas no saco, não encher até a boca; * Arrumar os pacotes das plantas de forma que não amasse, nem quebre; * O produto colhido deve ser colocado em vasilhas limpas ou nos sacos; * Depois de embaladas evitar colocar essas plantas no solo. Wagner - Casa Familiar Agro Florestal Tipos de Secagem Modelos de Secagem A secagem natural (no sol) pode levar dias ou semanas, dependendo das plantas e do clima. No entanto, o tempo de secagem será reduzido se for feito pelo secador. A secagem por meio dos secadores pode ser feita com ou sem aquecimento do ar. O material a ser secado é colocado sobre bandejas próprias. Em geral, recomenda se 2 a 3kg de flores ou folhas por m2. O tempo de secagem com esses equipamentos é de poucas horas. Existem vários modelos de secadores disponíveis. Veja alguns: Embalagem Armazenamento e Transporte O tipo de embalagem a ser utilizada para ensacar as plantas, depende do tipo da planta seca, quantidade, modo de transporte, distância e exigências do comprador. As embalagens mais utilizadas são: fardos, sacos de papel ou plástico, sacos de papel + plástico e caixas de papelão. Em geral, quando forem grandes quantidades (folhas) são colocados em sacos grandes chamados de fardos e empacotados pelas máquinas, em volumes de 60 a 100kg. As plantas que não podem ser achatadas (raízes e cascas) são embaladas nos fardos. As sementes e frutos são colocadas em sacos menores pois são muito valiosas, e sensíveis ao manuseio. As flores de camomila e folhas de hortelã para chás, podem ser embaladas em caixas de papelão. Nas embalagens deve está escrito: o nome da planta (da forma que nós conhecemos) o nome científico da planta ( da forma que os pesquisadores conhecem) o número do lote, o código da partida, data da colheita, prazo de validade, nome de quem fez a embalagem, data da embalagem e número da respectiva ficha que contém as informações agronômicas referentes ao lote de plantas produzidas. As plantas já embaladas devem ser armazenadas (guardadas) o mais rápido possível. O local de armazenagem deve ser seco, escuro e ventilado. Para manter o ambiente ventilado, podem-se utilizar, por exemplo, exaustores eólicos. O local onde as plantas serão armazenadas (guardadas) deve ter piso de concreto ou similar, de fácil limpeza, e estarem livres de insetos, ratos ou poeira. Qualquer local com estas características é considerado adequado para o armazenamento das plantas. Características das Plantas Cultivadas no Projeto Horto Medicinal Hortelã Rasteiro Hortelã Rasteiro Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Hortelã rasteiro Mentha x Villosa Lamiaceae raiz/estacas 0,3 x 0,3 3 meses Rasteiro 1,58 Ásia Folhas Sol Canteiro Alecrim Alecrim Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Alecrim Rosmarinus officinalis Lamiaceae Estacas 1,2 x 0,9 1 ano 1 1,82 Europa Folhas Sol Cova Manjericão Manjericão Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Manjericão Ocimum basilicum Lamiaceae sem./estacas 0,6 x 0,3 8 meses 0,3 a 0,5 5 Índia Folhas Sol Cova Babosa Babosa Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Babosa Aloe Vera Asphodelaceae Rebentos 1,0 x 0,5 2 anos 0,5 ne África Folhas Sol Cova Erva Doce Erva Doce Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Erva Doce Pimpinella anisum Apiaceae sementes 1,2 x 0,8 6 meses 1,2 0,4 Europa Folhas Sol Cova Capim Santo Capim Santo Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Capim Santo Cymbopogon citratus Poaceae div. touc. 1,0 x 0,4 3 meses 0,5 24 Ásia Folhas Sol Cova Citronela Citronela Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Citronela Cymbopogon winterianus Poaceae div. touc. 1,0 x 0,5 3 meses 1,2 20 Índia Folhas Sol Cova Alecrim Pimenta Alecrim Pimenta Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Alecrim Pimenta Lippia sidoides Verbinaceae estacas 2,5 x 2,5 8 - 10 meses 2 ne Brasil Folhas Sol Cova Alfavaca Fina Alfavaca Fina Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Alfavaca Fina Ocimum gratissimum Lamiaceae Sem./estacas 2,5 x 2,5 8 - 10 meses ne ne Ásia Folhas Sol Cova Alfavaca Grossa Alfavaca Grossa Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Alfavaca grossa Plectrantus amboinicus Lamiaceae estacas 0,5 x 0,5 4 meses 0,6 ne ne Folhas Sombra Canteiro Carqueja Carqueja Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Carqueja Baccharis trimera Asteraceae Sem./estacas 0,5 x 0,3 5 meses 0,6 5,96 América do Sul Folhas Sol Cova Chambá Chambá Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Buraninha Justicia pectoralis Acanthaceae estacas 0,4 x 0,4 3 meses 0,6 ne Brasil Folhas Sol Canteiro Courama Branca Courama Branca Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Courama Branca Kalanchoe brasiiensis Crassulaceae ne ne ne ne ne Brasil Folhas Sombra Cova Espinheira Santa Espinheira Santa Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Espinheira Santa Maytenus ilicifolia Celastreceae Sementes 1,5 x 1,0 2 anos 3a5 4,0 Brasil Folhas Sol Cova Falso Boldo Falso Boldo Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Falso boldo Plectranthus barbatus Lamiaceae estacas 1,0 x 1,0 6 meses 1,5 2,5 Índia Folhas Sombra Cova Funcho Medicinal Funcho Medicinal Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Funcho Medicinal Lippia alba Verbinaceae sem./estacas 1,0 x 0,5 6 meses 1,0 1,25 América do Sul Folhas Sol Cova Guaco Guaco Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Guaco Mikania glomerata Asateraceae estacas 1,5 x 2,0 ne trepadeira 1,95 Brasil Folhas Sombra Cova Hortelã Japonesa Hortelã Japonesa Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Hortelã Japonesa Mentha arvensis Lamiaceae estacas 0,3 x 0,3 3 - 4 meses rasteiro 2,3 Europa Folhas Sol Canteiro Alfavaca Cravo Alfavaca Cravo Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Alfavaca Cravo Ocimum gratissimum Lamiaceae Sem./estacas 2,5 x 2,5 8 - 10 meses Ásia Folhas Cova Arruda Arruda Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Arruda Ruta graveolens Rutaceae Sem./estacas 0,6 x 0,5 4 meses 1 1,5 Ásia menor Cova Confrei Confrei Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Confrei Symphytum officinale Boraginaceae div. touc. 0,5 x 0,5 3 meses 0,5 8 Ásia Partes aéreas e raízes Cova Colônia Colônia Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Colônia Alpinia zerumbet Zingiberaceae rizoma 0,6 x 0,6 6 meses 2,5 0,2 Ásia Folhas Sombra Cova Mastruz Mastruz Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Mastruz Chenopodium ambrosiodes Amaranthaceae sementes 0,5 x 0,5 3 meses 0,8 México Folhas Cova Mentrasto Mentrasto Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Mentrasto Ageratum conyzoides Asteraceae sementes 0,3 x 0,3 3 meses 0,5 0,5 América tropical Partes aéreas sem as flores Cova Poejo Poejo Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Poejo Mentha pulegium lamiaceae raiz/estacas 0,3 x 0,3 3 meses Rasteiro (0,3 a 0,5) Rasteiro Europa e Ásia Ocidental Partes aéreas Clima ameno Cova Quebra Pedra Quebra Pedra Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Quebra Pedra Phyllanthus niruri Phyllanthaceae sementes 0,2 x 0,2 3 meses 0,5 Trópicos Partes aéreas Cova Sene Sene Nome comum Nome científico Família Propagação Espaç. (m) Colheita Porte (m) Produtividade (ton ms/ha) Origem Parte Usada Ambiente Ideal Local de Plantio Sene Senna Sp. fabaceae semente 2 Folhas e frutos Cova anotações anotações anotações anotações anotações anotações anotações anotações anotações