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Cartilha Plantas medicinais - cultivo e manejo na agrucultura familiar

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PLANTAS MEDICINAIS
CULTIVO E MANEJO NA AGRICULTURA FAMILIAR
Expediente
Projeto Horto Medicinal
Diretor da Escola Estadual Casa Jovem e
Diretor
Executivo da OSCIP:
Francisco Cruz Nascimento
Coordenador Geral:
Vilmar Barbosa
Coordenador Técnico:
Adson dos Santos
Emanuel Alvez
Equipe Técnica:
Leonel Soares
Juraci Matuela
Rosiel Santos
Elaboração de textos:
Dayse Carmam
Adson dos Santos
Projeto Gráfico e Capa:
Frederico Rocha | R.2 Marketing
Fotos:
Adson dos Santos
Leonel Soares
Uma Publicação em Parceria com o
Ministério da Agricultura, Convênio de
Nº 704237
Ed : 2010 , PHM - Projeto Horto Medicinal
Coleção: PHM
PLANTAS MEDICINAIS:
Cultivo e Manejo na Agricultura Familiar
Plantas Medicinais: Cultivo e Manejo na Agricultura Familiar/ Projeto Horto Medicinal Igrapiúna: PHMCJ, 200
46p.
Palavras Chaves: Agricultura Familiar, Jovens e Plantas Medicinais.
PLANTAS MEDICINAIS
CULTIVO E MANEJO NA AGRICULTURA FAMILIAR
PROJETO HORTO MEDICINAL
PLANTAS MEDICINAIS
CULTIVO E MANEJO NA AGRICULTURA FAMILIAR
IGRAPIÚNA - 2011
O Projeto Horto
Medicinal é uma atividade da
Casa Jovem, em parceria com o
Ministério da Agricultura,
Pecuaria e Abastecimento,
para suprir a necessidade das
comunidades campesinas em
ter acesso à alternativa de
saúde em suas residências, nas
quais promovem o cultivo
orgânico de Plantas Medicinais
e Preparações Caseiras, sem
deixar de lado as experiências
das comunidades.
A Casa Jovem é uma
organização de sociedade civil
e pública, que promove desde
2008 ações em prol do
desenvolvimento de Crianças,
Adolescentes, Jovens e Adultos
do Baixo Sul da Bahia, a partir da execução de Projetos Pedagógicos, que conciliem a
Educação do Campo, o Ensino Profissional e a Educação Integral, potencializando os
Saberes da Terra e a Educação para a Vida e pelo Trabalho, tendo em vista o
desenvolvimento integrado e sustentável da região.
O Projeto Horto Medicinal, participa do Programa de Desenvolvimento Integrado e
Sustentável - PDIS, que prioriza a capacitação e promoção humana da comunidade
(Capital Humano), dando-lhes conteúdos, informações, levando a auto-valorização e
reconhecimento de seu potencial, dando suporte para explorar racionalmente os
recursos naturais na sustentabilidade do ser, ou seja, usufruir do Capital Ambiental, com
estrutura para que as potencialidades sejam exercidas, tais quais o Capital Social que
promove a colaboração, o envolvimento e a participação num objetivo comum, por
exemplo, associativismo e cooperativismo, produzindo a Riqueza Moral. E o Capital
Produtivo que reúne os recursos capazes de gerar riquezas e favorece a criação de
oportunidades e renda para as pessoas da comunidade.
PLANTAS MEDICINAIS
CULTIVO E MANEJO NA AGRICULTURA FAMILIAR
Certamente, quando você ainda era criança, ao ficar
doente, sua mãe ou sua avó fez um chazinho ou um
lambedor de algumas plantas medicinais e lhe ofereceu
para beber.
Hoje, você adulto, já deve ter usado algumas dessas
plantas. Seja para temperar uma comida ou para tomar
como remédio. Não só você já fez isso, como também
milhões de pessoas no mundo inteiro utilizam essas plantas
medicinais para algum tipo de doença.
Muitas destas plantas são as mesmas que estão no
quintal da sua casa. As mesmas que iremos cultivar na nossa
horta medicinal. O Brasil é um dos países que possui um
grande número dessas plantas, onde 7 em cada 10
remédios comprados nas farmácias são feitos direta ou
indiretamente de plantas medicinais.
Dessa forma, apresentamos para vocês O Projeto
Horto Medicinal Casa Jovem, que através de oficinas
pedagógicas, irá partilhar informações sobre as formas
adequadas de cultivo, manejo e utilização das plantas
medicinais.
Como surgiu a Agricultura?
Há cerca de doze mil anos, durante a
pré-história, a população humana vivia
como nômades, ou seja, passavam
determinado tempo em um local, e se
deslocava para outro quando os alimentos
(a caça) acabavam. Até que, com um
tempo notaram que alguns grãos que eram
coletados da natureza para a sua
alimentação poderiam ser enterrados, isto
é, "semeados" a fim de produzir novas
plantas iguais às que os originaram. Esses
aspectos eram observados principalmente
pelas mulheres, que ficavam em casa
cuidando do lar e das plantas ao redor da
casa.
Tal prática permitiu o aumento da
oferta de alimento das pessoas, e as
plantas começaram a ser cultivadas. Isso
porque elas podiam produzir frutos, que
eram facilmente colhidos quando
maduros. Logo, as frequentes e perigosas
buscas à procura de alimentos eram
diminuídas e evitadas, permitindo que a
população permanece por muito mais
tempo em um determinado local. Os grãos
foram selecionados entre os grãos
selvagens, de acordo com as
características que mais interessavam aos
caçadores e coletadores, como por
exemplo, o tamanho, a produtividade, o
sabor entre outras.
Como surgiu a Agricultura?
Assim surgiu o cultivo das primeiras
plantas domesticadas e os primeiros
agricultores, que permitiram a junção de
maior numero de pessoas, comparando
com o período que somente se tinha a caça
e coleta. Houve uma transição gradual na
qual a economia de caça e coleta conviveu
com a economia agrícola: algumas culturas
eram deliberadamente plantadas e outros
alimentos eram obtidos da natureza.
Algumas técnicas foram sendo
“testadas”, por exemplo, o uso de restos
das culturas como forma de fertilizar o
solo, cobertura morta para proteção do
solo evitando o processo erosivo entre
outas. E sua produção era sobre tudo para
sua subsistência.
A descoberta da agricultura trouxe
vários benefícios para sociedade. Para a
sociedade antiga, o beneficio foi fixação
dos homens em um determinado local,
ocorrendo consequentemente o
surgimento das vilas e comunidades. Para
a sociedade atual, o beneficio foi a
produção de alimentos e matéria-prima
para fins de produção de bens de
consumo.
Como surgiu a Agricultura?
Contudo, essa prática trouxe consigo
alguns aspectos negativos sobre tudo nos
países em desenvolvimento, por exemplo,
que optaram por um modelo de
desenvolvimento a partir da modernização
da agricultura tendo como premicia uso
descontrolado dos recursos ambientais,
desmatamento, contaminação de rios e
lagos dentre outros aspectos.
Assim surgiram alguns modelos de
produção, e esse processo se deu de forma
gradual.Iniciando-se no fim da 1ª Guerra
Mundial, quando surgiam na Europa as
primeiras preocupações com a qualidade
dos alimentos consumidos pela
população. Os primeiros movimentos de
agricultura nativa surgiram
respectivamente na Inglaterra (Agricultura
Orgânica) e na Áustria (Agricultura
Biodinâmica).
Após a 2° guerra mundial, o mundo
sofreu um grande avanço nas áreas de
química industrial e farmacêutica. Foram
criados os adubos sintéticos e os
defensivos químicos, com o objetivo de
reerguer os países atingidos pela guerra e
acabar com a fome do mundo. Em seguida
a modernização trouxe modelos de
qualificar produtividade, com, por
exemplo, as sementes geneticamente
melhoradas. Esse modelo ficou conhecido
como revolução verde que tinha como
função consolidar o modelo de
modernização da agricultura.
Nesse momento o mundo viveu
períodos de muita euforia, altas produções
eram obtidas a partir das diretrizes da
re vo l u çã o ve rd e . Po ré m , m u i to s
questionamentos eram feitos, pois esse
modelo de produção não respeitava os
princípios da natureza e se mostrava
agressivo ao meio ambiente.
Neste contexto, surgiram em todas
as partes do mundo movimentos que
visavam resgatar os princípios naturais, a
exemplo da agricultura natural (Japão), da
agricultura regenerativa (França), da
agricultura biológica (Estados Unidos),
além das formas de produção já existentes,
como a biodinâmica e a orgânica.
Modelos de Produção na Agricultura
Desenvolvimento da Agricultura
A evolução da agricultura deu-se, principalmente, através de três estágios: o
primeiro ocorreu há cerca de dez mil anos atrás, quando se começou a utilizar práticas de
cultivos e variedades melhoradas de plantas, utilizando “sistemas integrados de manejo
agrícola”. A partir de 1960 iniciou-se o segundo estágio, que foi a chamada Revolução
Verde, com a utilização de novas técnicas (exemplo: herbicidas, fertilizantes e variedades
de plantas mais produtivas). E o terceiro é conhecido como biorevolução que é o estágio
que está em andamento.
Agricultura Convencional
Conceito usado exaustivamente no período da “Revolução Verde” a “agricultura
convencional” é um modo agrícola onde prevalece a busca da maior produtividade através
da utilização intensa de insumos externos, o que em curto prazo trás resultados
econômicos visíveis como o aumento da produtividade e eficiência agrícola. No primeiro
momento também o aumento da produtividade contribui para a diminuição da migração
rural e melhora a distribuição de renda, porém a longo prazo trazem danos ambientais que
não são contabilizados pelos adeptos da agricultura convencional, o plantio é focado na
monocultura desenvolvida em larga escala, o que em longo prazo pode gerar um
estreitamento da diversidade genética do meio ambiente explorado.
Agricultura Orgânica
Um sistema de gerenciamento total
da produção agrícola com vistas a
promover e realçar a saúde do meio
ambiente, preservar a biodiversidade, os
ciclos e as atividades biológicas do solo.
Neste sentido, a agricultura orgânica
enfatiza o uso de práticas de manejo em
oposição ao uso de elementos estranhos
ao meio rural. Isso abrange, sempre que
possível, a administração de
conhecimentos agronômicos, biológicos e
até mesmo mecânicos. Mas exclui a
adoção de substâncias químicas ou outros
materiais sintéticos que desempenhem no
solo funções estranhas às desempenhadas
pelo ecossistema.
A Agroecologia
A agroecologia consiste em uma proposta alternativa de agricultura familiar
socialmente justa, economicamente viável e ecologicamente sustentável. O termo pode
ser entendido de diversas formas: como ciência, como movimento e como prática. Nesse
sentido, a agroecologia não existe isoladamente, mas é uma ciência integradora que
agrega conhecimentos de outras ciências, além de agregar também saberes populares e
tradicionais provenientes das experiências de agricultores familiares de comunidades
indígenas e camponesas
A palavra agroecologia foi utilizada pela primeira vez em 1928, com a publicação do
termo pelo agrônomo russo Basil Bensin.
O entendimento da agroecologia enquanto ciência coincidiu com a maior
preocupação pela preservação dos recursos naturais nos anos 1960 e 70. Os critérios de
sustentabilidade nortearam as discussões sobre uma agricultura sustentável, que
garantisse a preservação do solo, dos recursos hídricos, da vida silvestre e dos
ecossistemas naturais, e ao mesmo tempo assegurasse a segurança alimentar.
Porém, só depois de 1970, quando agrônomos passam a enxergar o valor da
ecologia nos sistemas agrícolas, que o termo começa a ser mais explorado e a
agroecologia trabalhada com mais afinco, pois passa a ser entendida como campo de
produção científica e como ciência integradora, preocupada com a aplicação direta de
seus princípios na agricultura, na organização social e no estabelecimento de novas
formas de relação entre sociedade e natureza.
A agroecologia é ainda uma ciência e uma prática em franca expansão. A partir dos
anos 1980, as organizações não governamentais foram fundamentais na promoção e
divulgação da agroecologia em todo o mundo e especialmente no Brasil.Nos últimos anos
nota-se uma preocupação constante de universidades, centros de pesquisa e programas
e projetos de extensão em trabalhar aspectos e características técnico-científicas, bem
como os impactos sociais provenientes da prática agroecológica.
Agricultura
Biodinâmica
Agricultura
Orgânica
Agricultura
Organo-Biológica
Agricultura
Natural
Início década de 20
Alemanha / Áustria
Anos 1930 e 1940
Grã Bretanha/Suíça
/Áustria
Início década de 1930
Suíça / Áustria
Meados de 1930
Japão
Agricultura
Biológica
Década 1960/1970
França
Agricultura
Ecológica
Agricultura
Regenerativa
Final 1970 e início de
1980
Alemanha/Holanda
Final 1970 e início de
1980
Estados Unidos
Agricultura Alternativa
Anos 1970
Agroecologia
Anos 1980
América Latina / Estados Unidos
Agricultura Sustentável
Final de 1980 e 1990
Permacultura
Anos 1970 e 1980
Austrália
Agroecologia Biodinâmica
A Agricultura Biodinâmica possui uma base comum com as demais formas de
produção orgânicas no que diz respeito à diversificação e integração das explorações
vegetais, animais e florestais; à adoção de esquemas de reciclagem de resíduos vegetais e
animais e ao uso de nutrientes de baixa solubilidade e concentração.
A agricultura biodinâmica difere das demais correntes agroecológicas basicamente
em dois pontos. O primeiro é o uso de preparados biodinâmicos, que são substâncias de
origem mineral, vegetal e animal altamente diluídas, segundo os princípios da
homeopatia, aplicados no solo, nas plantas e nos compostos. Esses preparados têm o
objetivo de vitalizar as plantas e estimular o seu crescimento.
O segundo é o fato de efetuar as operações agrícolas (plantio, poda, raleio, demais
tratos culturais e colheita) de acordo com um calendário astral, concedendo atenção
especial à disposição da lua e dos planetas, por esse motivo é definida como uma "ciência
espiritual", ligado à antroposofia, em que a propriedade deve ser entendida como um
organismo. Preconizam-se práticas que permitam a interação entre animais e vegetais;
respeito ao calendário astrológico biodinâmico; utilização de preparados biodinâmicos,
que visam reativar as forças vitais da natureza; além de outras medidas de proteção e
conservação do meio ambiente.
É importante ressaltar que as práticas agrícolas biodinâmicas possuem seu próprio
sistema de certificação, fiscalização e credenciamento de agricultores. Todavia, as
unidades de produção biodinâmicas são agrupadas sob a denominação genérica de
agricultura orgânica. Ou seja, uma unidade de produção biodinâmica também é orgânica,
porém o contrário não é verdadeiro.
Agricultura Orgânica
Agricultura Regenerativa
Agricultura Orgânica ou Agricultura Biológica é o termo frequentemente usado
É um modelo que surgiu a partir da agricultura orgânica proveniente das ideias de
para designar a produção de alimentos e outros produtos vegetais que não faz uso de
Howard e Rodale, atualmente conhecido como agricultura regenerativa que consiste em
produtos químicos sintéticos, tais como fertilizantes e pesticidas, nem de organismos
promover a produção de alimentos saudáveis, a criação de ciclos fechados de geração de
geneticamente modificados.
Apresenta um conjunto de normas bem definidas para produção e comercialização
insumos a partir de resíduos e a aplicação no campo de práticas conservadoras da
natureza. Na prática visa a regeneração e a manutenção não apenas das culturas, mas de
da produção determinadas e aceitas internacionalmente e nacionalmente. Atualmente, o
todo o sistema de produção alimentar, incluindo as comunidades rurais e os
nome "agricultura orgânica" é utilizado em países de origem anglo-saxã, germânica e
consumidores.
Este modelo reforça o fato de o agricultor buscar sua independência pela
latina. Pode ser considerado como sinônimo de Agricultura Bbiológica e engloba as
práticas agrícolas da agricultura biodinâmica e natural.
Não tem ligação a nenhum movimento religioso. Baseado na melhoria da
agrícola ao invés de buscar importar insumos externos da sua propriedade, usando todos
fertilidade do solo por um processo biológico natural, pelo uso da matéria orgânica, o que
os matérias encontrados em seu redorno intuito de fertilizar o solo e controlar possíveis
é essencial à saúde das plantas. Como as outras correntes essa proposta é totalmente
contrária à utilização de adubos químicos solúveis. Os princípios são, basicamente, os
pragas e doenças.
No Brasil, a experiência mais conhecida é a do suíço Ernst Götsch, na região sul da
mesmos da agricultura biológica.
Bahia, onde desenvolveu um sistema agrossilvicultural para uma rápida recuperação de
potencialização dos recursos encontrados e criados na própria unidade de produção
áreas degradadas privilegiando a produção agrícola por meio de poda intensiva das
árvores, de forma a induzir o rejuvenescimento, o vigor e o crescimento das plantas,
aliados a elevada incorporação de biomassa ao solo; e controle intensivo da sucessão
vegetal.
Agricultura Biológica
Agricultura Natural
No início essa corrente era baseada em aspectos socioeconômicos e políticos:
A Agricultura Natural tem como princípio fundamental respeitar as leis da natureza
autonomia do produtor e comercialização direta. A preocupação era a proteção
nas atividades agrícolas, reduzindo ao mínimo possível a interferência sobre o
ambiental, qualidade biológica do alimento e desenvolvimento de fontes renováveis de
ecossistema. Por isso, na prática não é recomendado o revolvimento do solo, nem a
energia.
Os princípios da Agricultura Biológica são baseados na saúde da planta, que está
utilização de composto orgânico com dejetos de animais. Aliás, o uso de esterco animal é
ligada à saúde dos solos. Ou seja, uma planta bem nutrida, além de ficar mais resistente a
rejeitado radicalmente.
Na prática se utilizam produtos especiais para preparação de compostos orgânicos,
chamados de microorganismos eficientes (EM), que é uma combinação de bactérias e
doenças e pragas, fornece ao homem um alimento de maior valor biológico.
Agricultura Biológica não considera essencial a associação da agricultura com a
fungos da própria natureza, sem manipulação genética, que forma uma cultura mista de
pecuária. Recomendam o uso de matéria orgânica, porém essa pode vir de outras fontes
microorganismos benéficos. Esses produtos que estar dentro das normas da agricultura
externas à propriedade, diferentemente do que preconizam os biodinâmicos e a
agricultura regenerativa.
Segundo seus precursores, o mais importante era a integração entre as
propriedades e com o conjunto das atividades socioeconômicas regionais. Este termo é
mais utilizado em países europeus de origem latina (França, Itália, Portugal e Espanha).
Segundo as normas uma propriedade "biodinâmica" ou "orgânica", é também
considerada como "biológica".
orgânica, são comercializados e possuem fórmula com patente.
Permacultura
Como fazer Agroecologia
A Permacultura é um método que para planejar, atualizar e manter sistemas de
Ao se trabalhar uma propriedade a partir dos princípios agroecológicos se faz
escala humana (jardins, vilas, aldeias e comunidades), precisa-se de uma visão holística,
necessário considerar a complexidade dos sistemas, dentro e fora da propriedade. Os
ou seja, ao praticar agricultura tem que levar em consideração o todo, numa perspectiva
agricultores e os técnicos devem enxergar a lavoura e a criação como elementos dentro da
de ambientalmente sustentáveis, socialmente justos e financeiramente viáveis.
O princípio da Permacultura se correlaciona à aplicação criativa dos princípios
natureza, que não podem ser trabalhados isoladamente respeitando sempre as
peculiaridades de cada realidade. Precisa-se conhecer os elementos dessa diversidade
básicos da natureza, integrando plantas, animais, construções, e pessoas em um
para que se possa manejá-los adequadamente, trabalhando a favor da natureza e não
ambiente produtivo e com estética e harmonia, em três pilares: Cuidado com a Terra,
contra ela, como é feito na agricultura convencional.
Trabalha-se a conservação do solo ao invés de destruí-lo com os usos excessivos de
Cuidado com as Pessoas e Repartir os excedentes.
A Permacultura une o conhecimento secular às descobertas da ciência moderna,
maquinas e adubos e defensivos químicos. Em vez de se eliminar, devemos aprende a
proporcionando o desenvolvimento integrado da propriedade rural de forma viável e
trabalhar a parceria entre as ervas nativas (daninhas), entre as criações e as lavouras.
segura para o agricultor familiar, além de ser um método para planejar sistemas de escala
humana, proporciona uma forma sistêmica de se visualizar o mundo e as correlações
entre todos os seus componentes.
Nesta lógica não devemos considerar os insetos como pragas, pois com plantas
resistentes e com equilíbrio entre as populações de insetos e seus predadores, eles não
chegam a causar danos econômicos nas culturas. Dentro desse mesmo princípio não se
trata doença com agrotóxico, mas busca-se fortalecer a planta para que esta não se torne
suscetível ao ataque de doenças e de insetos.
Para manter a planta forte é preciso que ela receba uma nutrição adequada, o que
não se consegue utilizando adubos químicos, devido a suas altas concentrações e
solubilidade que provocam absorção forçada pela planta e consequentemente cria
desequilíbrios metabólicos. Estes desequilíbrios deixam a seiva rica em aminoácidos
livres, o alimento predileto dos parasitas.
Como fazer Agroecologia
Práticas Agraecológicas
Para uma nutrição adequada, é necessário que o solo seja fértil e biologicamente
Dentro da dimensão ecológica da Agroecologia, podemos identificar várias ações
ativo, como terra de mato que sustenta árvores gigantescas sem nunca ter sido adubada.
no sentido de ecologização dos sistemas produtivos, sendo que essas ações são possíveis
Solo fértil é solo vivo, com muita matéria orgânica e com diversas espécies vegetais,
de serem realizadas pelos agricultores. Além de conservar e melhorar a fertilidade dos
insetos e microorganismos. Quanto mais matéria orgânica, mais vida tem o solo, melhor
solos, de preservar e ampliar a biodiversidade natural e doméstica, de proteger as fontes
nutrida e equilibrada é a planta que nele se desenvolve.
O agricultor e o técnico devem conhecer cada vez mais os sinais da natureza. Eles
e cursos d'água, eliminar o uso de substâncias tóxicas, como os agrotóxicos e adubos
sintéticos ou de efeito desconhecido, como os organismos geneticamente modificados,
necessitam saber que quando aparecem muitos insetos, ou determinado tipo de erva
os agricultores deveriam, ainda, se preocupar com a reciclagem e/ou reutilizaçãode
nativa, é devido a algum tipo de desequilíbrio ou alguma carência. Neste caso, o certo é
materiais, energia e nutrientes. Dentre as possibilidades, em nível de propriedades, de
corrigir o desequilíbrio, ao invés de matar os insetos ou eliminar a erva, pois devemos
reciclar nutrientes, está a utilização de composto orgânico, úrica de vaca, manipueira,
eliminar a causa do problema e não apenas suas consequências.
A agroecologia baseia-se sobre o principio da sustentabilidade, para tanto,norteia-
biofertlizantes dentre outros.
se através de práticas agrícolas menos agressivas ao meio ambiente, onde agreguem
valor a produção e consequentemente melhoria da renda dos agricultores a partir de
metodologias participativas e comercialização de forma justa.
Composto Orgânico
Este processo requer que cada indivíduo dentro da sua própria propriedade
desenvolva um método de processar restos de cultura, esterco animal. Se forem galhos,
mato, toras de madeira, também funciona. O método mais simples requer a disposição do
material numa pilha que vai ser regada e revolvida ocasionalmente, tendo em vista a
promoção de umidade e oxigênio aos microrganismos da mistura. Durante o período de
Composto Orgânico
Como é feito o composto?
O composto é feito sobrepondo os resíduos orgânicos, formando-se pilhas ou leiras. A
montagem da leira é realizada alternando-se os diferentes tipos de resíduos em camadas
com espessura em torno de 20 cm. Por exemplo, forma-se uma camada com restos de
capina, acompanhada por outra com restos de cozinha. A seguir adiciona-se uma camada
de serragem e depois outra com restos de comida novamente, assim sucessivamente até
esgotarem os resíduos.
compostagem (que poderá levar três meses normalmente a depender do material
usado), o material empilhado sofre decomposição por intermédio de bactérias e fungos
até a formação de húmus. Quando este material composto se encontrar estabilizado
biologicamente, poderá ser usado para correção de solos ou como adubo. É um material
rico em nutrientes que irá melhorar e manter a saúde física, química e biológica do solo,
tornando as plantas mais vigorosas.
Quando o composto está pronto?
A compostagem leva de 9 a 16 semanas, dependendo do material orgânico utilizado, das
condições ambientais (no verão é mais rápido) e do cuidado no revolvimento constante e
uniforme da leira. O composto está pronto quando após o revolvimento da leira a
temperatura não mais aumentar.
Quantas vezes é preciso revirar o composto?
O reviramento ocorre quando se observar as barras de ferro frias ou muito quentes, o que
pode ocorrer logo na primeira semana. Na dúvida pode-se estabelecer uma rotina de
reviramento semanal da leira.
Adubação Verde
Adubação verde ou plantio verde é o nome dado à prática de adicionar leguminosas
na superfície do solo com intenção de enriquecê-lo nutricionalmente. A decomposição
destes restos orgânicos favorece o aumento da produção de biomassa vegetal. As
principais razões da escolha de leguminosas na adubação verde é a facilidade da fixação
de N2 atmosférico pela ação nitrificante das bactérias, especialmente do gênero
Rhizobium, que associam-se com as raízes destas plantas, fornecendo-lhe o nitrogênio e
recebendo o carboidrato em troca.
Principais Vantagens:
*Funcionam como adubo para as outras plantas;
*Protegem o solo contra as chuvas e ventos;
*Pode servir de abrigo para os inimigos naturais dos insetos-pragas que atacam os
cultivos.
*Dificulta o crescimento de plantas invasoras, como o dandá (tiririca de três quinas)
Neste consórcio, o adubo verde pode ser semeado nas entrelinhas ou em todo o
terreno. Neste último caso, pode-se fazer a roçada na linha (em torno de 20cm) onde vai
ser plantada a cultura de interesse econômico e, sempre que necessário para não
prejudicar o crescimento da cultura.
Um bom exemplo é uma espécie conhecida como Crotalária. Ela pode ser cortada
quando floresce, e funciona como um adubo, e ainda protege o solo.
Um exemplo
desse tipo de consórcio é o plantio de babosa + crotalária.
No entanto, a adubação verde por si só, não é suficiente. Na maioria das vezes deve
ser complementada pela adubação orgânica, feita preferencialmente com composto
orgânico ou estercos de animais curtidos, sempre baseada na análise do solo.
Adubação Verde e os Nutrientes
Os nutrientes são muito importantes para o desenvolvimento dos vegetais, pois
plantas que crescem em ambientes com déficit nutricional não se desenvolvem
normalmente, e podem até deixar de se reproduzir. O plantio verde colabora para o
enriquecimento nutricional dos solos, fornecendo mais nutrientes para as plantas que
são cultivadas. Os nutrientes, além de serem muito importantes para a manutenção do
metabolismo das plantas, também atuam diretamente na produção de nucleotídeos,
cadeias de aminoácidos e de proteínas que são essenciais para o crescimento das plantas.
Barreira de Vento
Rotação de Culturas
A barreira de vento, ou quebra-vento é um natural ou artificial, que serve para
diminuir a velocidade do vento, protegendo assim a área que será cercada.
As principais funções do quebra vento, são:
A rotação de culturas consiste em alternar, anualmente, espécies vegetais, numa
mesma área agrícola. As espécies escolhidas devem ter, ao mesmo tempo, propósito
comercial e de recuperação do solo.
*Proteção do solo contra os ventos, evitando a queda de galhos, folhas, flores e frutos;
*Conservação da umidade do solo, através da diminuição das perdas da água;
*Aumenta a eficiência da irrigação e do uso da água, diminuindo as perdas;
*Produção de madeira para uso na propriedade como lenha ou em benfeitorias, ou para a
comercialização;
*Fornecimento de combustível através da madeira;
*As vantagens da rotação de culturas são inúmeras:
*Proporciona a produção diversificada de alimentos e outros produtos agrícolas,
*Melhora as características físicas, químicas e biológicas do solo;
*Auxilia no controle de plantas daninhas, doenças e pragas;
*Repõe matéria orgânica e protege o solo da ação dos agentes climáticos.
O sansão-do-campo (Mimosa caesalpiniaefolia) é um bom exemplo, e vem sendo
bastante utilizado como cerca viva.
Proteção do Solo
É a utilização de restos vegetais (folhas, principalmente) como proteção do solo.
Essa cobertura morta:
*Protégé o solo contra a chuva e o sol;
*Evita formação de crostas duras na superfície;
*O solo ''segura'' mais a umidade;
*Evita a presença de ervas invasoras;
Pode ser feita com palha, capim cortado, casca de arroz ou outro material
disponível. Não deve ser misturada ao solo.
Porque devemos usar essas práticas
na Agricultura?
A utilização da matéria orgânica é de suma importância para que posamos alcançar
um sistema sustentável de produção. Além de fornecer nutrientes para as plantas,
melhora as qualidades físicas, químicas e biológicas do solo, conserva o solo umedecido,
diminui o processo erosivo, auxilia no equilíbrio do pH do solo, aumenta a biodiversidade
do solo, influenciando sobre medida para a disponibilidade de nutrientes para a planta,
com o uso dessas práticas ocorre a ciclagem de nutrientes.
Porque não usar adubos químicos
Consórcio de Plantas Medicinais
Na prática da agricultura, no manejo do solo e das plantas, devemos encarar a terra
como um mundo complexo e integrado onde devem viver em equilíbrio um número
incalculável de microrganismos, que garantem a perfeita fertilidade do solo e a sanidade
das plantas. Devemos considerar a terra em seus aspectos físicos, químicos e biológicos
procurando promover, proteger e conservar a harmonia entre estas três partes. A
agricultura convencional ainda tende a considerar o solo como um mero suporte que,
efeito de adubos químicos e agrotóxicos, e sob o risco de degradação do solo, deve
produzir enormes vegetais sob o argumento que é necessário aumentar a produção
sempre. A outra face da moeda, porém, nos mostra que apesar dos adubos químicos
darem , a curto prazo, uma resposta em termos de uma maior produtividade e produtos
de maior tamanho, estes são em geral menos saborosos, mais pobres em vitaminas e sais
minerais e impregnados de resíduos de venenos”.
Não devemos usar adubos químicos, pois acarretam alguns problemas:
• Só uma parte dos adubos químicos é absorvida pelas raízes das plantas causando uma
hipernutrição, e fazendo com que aumente muito seu teor de água ( isso por que a planta
necessita que o solo estava úmido para que possa absolver o adubo), desta forma o
vegetal fica nutricionalmente desiquilibrado, isso as transformam em uma “presa” fácil
para praga s e doenças, além de serem menos saborosas e terem seu teor nutritivo
empobrecido;
•A outra parte que não é absorvida pela planta é lixiviada, ou seja, é levada pelas águas
das chuvas e irrigação, poluindo rios, lagos, lenções freáticos, ocasionando muitas vezes
em poluição completas desses recurso naturais;
•Uma outra parte desses adubos são evaporados, como no caso dos adubos nitrogenados
( por exemplo, sulfato de amônio), que a forma de óxido nitroso vai assim como ocorre
com os fluocarbonetos de aerossol destruir a camada de ozônio da atmosfera;
•Este tipo de adubação é a causa a morte de microorganismos úteis do solo e a absorção
forçada pela plantas, pois estes sais, além de se solubilizarem na água do solo,
apresentam-se em altas concentrações;
•Oneram a produção;
•Contaminam os agricultores.
Fazer um cultivo orgânico não significa apenas utilizar fontes de adubação orgânica.
É necessário realizar outras técnicas como a rotação de culturas, proteção do solo,
barreira de vento, adubação verde, compostagem, controle alternativo e natural de
pragas e doenças, e a consorciação.
A consorciação é uma técnica muito importante. É um sistema agrícola, onde na
mesma área, se cultiva duas ou mais culturas agrícolas. Ou seja, é plantar dois ou mais
tipos de plantas na mesma área.
Um exemplo de consórcio é o cultivo de cacau + seringa na mesma área. Esse
plantio tem dado bons resultados, e muitos produtores tem se mostrado satisfeitos com a
produção em suas propriedades.
Uma área grande de plantas da mesma espécie pode facilitar o surgimento e rápido
desenvolvimento de pragas e doenças específicas. A consorciação de duas ou mais
espécies reduz este risco. É necessário, entretanto, fazer um planejamento desta
consorciação. Quando não há informações sobre o efeito da consorciação ela deve ser
testada primeiro em uma pequena área.
No caso de plantas medicinais é uma técnica nova, mas já existem alguns
resultados.
Consórcio de Plantas Medicinais
Abaixo vemos alguns exemplos de associações benéficas e associações que devem
ser evitadas.
*Alfavaca - Não deve ser plantada perto da Arruda. Seu cheiro repele moscas e mosquitos.
*Funcho - Não devem ser plantadas perto de nenhuma outra planta
*Hortelã: Seu cheiro repele lepidópteros tipo borboleta-da-couve podendo ser plantada
como bordadura de lavouras. Exige atenção pois se alastra com facilidade.
*Alecrim: mantém afastados a borboleta-da-couve e a mosca-da-cenoura. É planta
companheira da sálvia.
*Manjerona: melhora o aroma das plantas.
*Losna: como bordadura, mantém os animais fora da lavoura, mas sua vizinhança não faz
bem a nenhuma outra planta; mantenha-o um pouco afastado.
Sistema de Cultivo
Seria uma bobagem falar de cultivo para um agricultor, já que ele sabe como
ninguém a maneira adequada de trabalhar em sua terra, mas essa cartilha, traz para você
uma forma mais saudável e barata de cultivar sua horta medicinal.
Um cultivo orgânico. Sim, a adubação orgânica além de ser barata, É a maneira mais
saudável de cuidar das plantas, porque você pode usar o material da sua própria
propriedade como as cascas de frutas, o esterco de galinha, de porcos, de gado entre
outros...
Mas porque tenho que me preocupar com isso? Par se ter um remédio de boa
qualidade, é preciso uma planta boa e saudável, sem a utilização de agrotóxicos.
Exigências Agroecológicas de Cultivo
O Solo
Para cultivar plantas medicinais é preciso fazer algo que você já faz sempre:
observar o clima e o solo da sua comunidade para que você cultive aí em sua propriedade
aquelas plantas que mais se adaptam, ou seja, que melhor crescem e produzem aí onde
você está.
Plantas Medicinais crescem e produzem bem em terras fofas, argilosas, com
matéria orgânica e úmidas. Mas se em sua comunidade as terras são arenosas e um pouco
mais secas também é possível plantar e produzir, desde quando seja feita a adubação
certa. Mas disso falaremos um pouco a frente.
Plantas e Tipos de Solo
PLANTA
TIPO DE SOLO
Alecrim
Calcário e bem drenados
Arruda
Levemente alcalino, bem drenado
e rico em matéria orgânica
Babosa
Leve e bem drenado
Capim-limão
Drenado e rico em matéria orgânica
Erva-cidreira
Drenado, rico em matéria orgânica,
férteis
Espinheira-santa
Humosos
Guaco
Com bom teor de argila e bem
drenado
Hortelã-pimenta
Aerado e úmido
Luz
A luz desempenha um papel fundamental na vida das plantas, influenciando no
crescimento e desenvolvimento. A falta ou excesso de luminosidade diminui a produção
ou impossibilitam o crescimento das espécies cultivadas. Dessa forma, é importante
observar que existem plantas que se desenvolvem melhor em locais de mais sombra e
outras em locais de maior luminosidade.
Clima
Cada tipo de planta medicinal se
desenvolve bem em um tipo de clima
diferente. Umas se dão melhor em lugares
onde chove menos e faz mais calor e outras
só gostam de climas mais chuvosos e frios.
Plantas de clima mais frio:
camomila
macela
macelinha
calêndula
celidônia
guaco
bardana
capuchinha ou chagas
espinheira-santa
estévia
dedaleira
Clima
Plantas de clima mais quente:
erva-baleeira
açafrões
capim-limão
boldo-da-terra
boldo-baiano
arruda
babosa
guaraná
jaborandi
Plantas Medicinais Cultivadas no Projeto
Medicinal Casa Jovem
Plantas Medicinais Cultivadas no Projeto
Medicinal Casa Jovem
Boas Práticas de Cultivo
Montando meu Horto Medicinal
Para cultivar plantas medicinais é preciso fazer algo que você já faz sempre:
observar o clima e o solo da sua comunidade para que você cultive aí em sua propriedade
aquelas plantas que mais se adaptam, ou seja, que melhor crescem e produzem aí onde
você está.
O cultivo de nossas plantas medicinais será feito por etapas, que devem ser
seguidas passo a passo. Pois são informações seguras de cuidado com a terra e com nós
mesmos.
O cultivo de nossas plantas medicinais será feito por etapas, que devem ser
seguidas passo por passo, pois são informações seguras de cuidado com a terra e com nós
mesmos. Essas dicas são chamadas de boas práticas do cultivo.
Escolha da Área
O primeiro passo para cultivar plantas medicinais de boa qualidade, tomando
cuidado com a saúde das pessoas e preservando o ambiente, é a escolha da área onde
vamos fazer nosso horto medicinal.
É importante que a área escolhida seja distante de pontos de contaminação como
Preparo da Área Escolhida
Coleta de Amostra
O primeiro passo no preparo da área é a coleta de amostras de solo, que funciona
como um exame de sangue da terra e é feito para poder saber quanto de adubo e calcário
será preciso colocar no local.
lixo, esgoto doméstico ou fossa seca. O solo da área deve ter bastante matéria orgânica,
boa umidade e argiloso. Para facilitar o trabalho é bom que a área seja perto da água e de
Passo 1
casa.
Com um cavador, enxada ou enxadete, abrir um buraco de 20 cm em torno de um
palmo de profundidade por um palmo de largura.
Não usar áreas de mata nem de capoeira por respeito e conservação ao meio
ambiente.
Preparo da Área Escolhida
Preparo da Área Escolhida
Coleta de Amostra
Coleta de Amostra
Passo 2
Passo 3
Coletar um pouco de terra do buraco, tomando cuidado para pegar terra de cima
até embaixo da profundidade do buraco. Colocar a terra em um balde ou saco bem limpo.
Lembrando que esse solo não poderá ser retirado de caminhos, perto de formigueiros, de
esterco ou local onde tem adubo pois pode maquiar o resultado da análise.
Coletar a terra de 10 a 15 locais em cada hectare, sempre colocando no balde.
Preparo da Área Escolhida
Preparo da Área Escolhida
Passo 4
Passo 5
Misturar bem a terra do balde, retirando os galhos, raízes e pedras.
Retirar 500 gramas de terra e colocar em um saco plástico. Depois identificar:
colocando nome do proprietário nesse caso você , o nome da propriedade, o local de
dentro da propriedade por exemplo área de baixada ou área de cima e o tamanho da área
e o que vai ser plantado.
Passo 6
Encaminhar a amostra para um escritório da EBDA ou
CEPLAC. Quando chegar o resultado, mostrar ao técnico que vai em
sua roça para ele fazer os cálculos do adubo que irá precisar.
Limpeza da Área
Os passos para a limpeza da área são os
seguintes:
1. Retirar toda a vegetação natural, raízes
e pedras;
2. Aplicar calcário e fosfato natural de
acordo com o resultado da análise do
solo e incorporar;
3. Cercar a área com materiais
disponíveis na propriedade, tais como:
bambu, palha, palmeiras, para evitar
invasão de animais;
Levantamento de Canteiros e Aberturas
de Covas
Levantar canteiros com um palmo de altura e no máximo 10 metros de
comprimento. Deixar 50 centímetros de espaço entre os canteiros para acesso de pessoas
e ferramentas. Os canteiros são para plantas medicinais com mentrasto, hortelã japonesa
e alfavaca grossa.
Para as plantas medicinais que não são plantadas em canteiros, como capim santo e
erva cidreira as covas são abertas com 30 centímetros de profundidade, 30 centímetros
de largura e 30 centímetros de comprimento.
Adubação de Canteiros e de Covas
Plantio
Feita com fertilizantes orgânicos como: esterco de galinha, porcos e boi. Na
quantidade de 2 kg por metro quadrado de canteiro. No caso das covas pode-se usar 1 kg
de esterco por cada cova.
Pode-se também usar húmus de minhoca, casca decomposta de cacau, bucha de
dendê, cinzas de casa de farinha ou outros materiais disponíveis na propriedade. O
fosfato natural também deve ser utilizado na quantidade de 100g por metro quadrado de
canteiro ou por cova.
Essa é uma fase muito importante e os cuidados precisam ser grandes. As mudas de
espécies de canteiro como mentrasto e hortelã rasteiro são plantadas a 30 centímetros de
distância uma das outras a uma profundidade no máximo 5 centímetros.
As mudas de espécies de cova podem ser plantadas a máximo a 20 cm de
profundidade, se forem feitas em tubetes, ou 10 cm no caso de estacas.
Cuidados depois do Plantio
Irrigação
Para as plantas medicinais crescerem e produzirem bem, você sabe muito disso, a
gente tem de cuidar. E esses cuidados podem ser divididos assim:
1. Uso de cobertura morta para abafar o crescimento das plantas espontâneas. Aquelas
que você chama de mato, a cobertura morta além disso favorece o crescimento das
plantas por ser um adubo orgânico e conserva a umidade do solo deixando as plantas mais
resistentes a falta de água.
Três importantíssimos cuidados devem ser tomados quanto a água de irrigação:
1. A quantidade de água deve ser usada de acordo com a necessidade de cada planta
cultivada, para evitar desperdícios desse bem tão precioso;
2. A água é grande fonte de
contaminação, por isso,
deve-se tomar cuidado
com a fonte de onde se
retira a água para a
irrigação de nossa horta
medicinal;
3. Evitar irrigar muito
para o solo não ficar
encharcado pois isso
pode trazer doenças e
causar a morte das
plantas.
Adubação
Pragas e Doenças
Na fase de crescimento das plantas você pode adubar com esterco de galinha. Nas
covas use 1 kg por planta e nos canteiros 1 kg por metro quadrado.
Você sabia que as plantas
medicinais geralmente,
resistem bem ao ataque de
doenças e pragas? Pois é, se
cuidarmos bem das nossas
ervas, com um bom solo e uma
boa adubação, o ataque dessas
pragas e dessas doenças serão
bem menores. Veja algumas
formas de prevensão.
Elsiel – Casa Familiar Rural de
Presidente Tancredo Neves
Receitas Biológicas para Controle
Mistura de Sabão, Macerado de Fumo e Enxofre
Vamos aprender a fazer
re c e i ta s b i o l ó g i ca s p a ra
acabar com qualquer tipo de
praga e doença que venha
p re j u d i ca r n o s s a h o r ta ?
Vejamos duas receita ao
lado: Macerado curtido de
urtiga e o Macerado de fumo.
Você sabe fazer mistura de
sabão, macerado de fumo e
e n x o f r e ?
N ã o ?
É só você misturar em 10 litros
de água morna, meia barra de
sabão, um litro de macerado de
fumo e 01 kg de enxofre, deixe
esfriar, depois é só jogar sobre
as plantas. Essa receita serve
para controlar ácaros.
Macerado curtido de
urtiga
Colocar 500 gramas
de folhas de urtiga
fresca ou 100 gramas
de folhas de urtiga
seca em um litro de
água e deixar dois
dias. Para aplicação
diluir em 10 litros de
água e molhar sobre
as plantas ou no solo.
Controla pulgões e
lagartas (aplicado no
solo).
Leonel, Tecnico Casa Jovem
Sr. Messias - Buri/Sabão
Cravo de Defunto
Pimenta Vermelha
Olha que dica bem legal!
O cravo de defunto
quando plantado nas
bordaduras impede o
a p a rec im ento d e
n e m ató i d e s n a s p l a nta s
cultivadas.
Ola! Sou Ana Paula, do Colégio
Estadual Casa Jovem. Vou
ensinar para vocês uma
receita com pimenta vermelha.
Pegue a pimenta vermelha,
soque bem e misture com
bastante água e um pouco de
sabão em pó ou líquido, depois
espalhe sobre as plantas. Age
como repelente de insetos.
Sr. Eustáquio - Comunidade do Julião
Ana Paula, estudante do
Colégio Estadual Casa Jovem.
Mistura de Cinzas e Cal
Aplicação de Cal
Prazer, sou Angelo, vim
aqui para te dar uma dica
muito importante: Dissolva
300 gramas de cal virgem
em 10 litros de água e
mais 100 gramas de cinzas.
Coe e pincele, ou espalhe
sobre as plantas durante o
inverno.
Ola pessoal! Sou Vinicios,
da comunidade da Jubeba. Vou
ensinar uma receita muito
interessante para o agricultor:
- Faça uma pasta de cal e
pincele sobre o tronco. Isso
evita-se a subida de formigas.
Angelo, estudante da Escola
de Instrução Militar na Casa Jovem
Vinicios, estudante do
Colégio Estadual Casa Jovem.
Pasta Bordazela
Colheita Secagem e Armazenamento
Ola pessoal! Eu sou Hoberlan, da comunidade do Rio do Braço.
Vou mostrar como se faz uma pasta bordazela. É só seguir os
passos que esta ao lado. Evita-se a subida de formigas.
Todo esforço que você fez até agora no cultivo das plantas pode - se perder quando
não se dá atenção ao momento certo de colheita, beneficiamento e armazenagem. O
valor comercial das Plantas Medicinais será de acordo à sua qualidade. E essa qualidade
depende de:
Dissolva 1 kg de sulfato de cobre
bem moído em um pouco de
água, mexa bem com uma vara.
Em outro vasilhame queime 01
kg de cal virgem com água
quente, a qual deve ser
colocada bem devagar.
Espere até que a solução
esfrie. Em um terceiro
vasilhame, com
capacidade para 10 litros,
coloque a solução de cal e
a solução de sulfato de
cobre, pouco a pouco e
mexendo bem com uma
vara. Depois complete até
os dez litros com água e
mexa bem. Aplique com uma
brocha de pedreiro pintando
os troncos e os galhos mais
grossos, evitando as folhas e
galhos mais finos. Aplicando
durante o inverno controla
líquens, musgos, algas em
frutíferas e ajuda a controlar
doenças bacterianas em outras
plantas.
a) colheita no período certo de cada planta;
b) correto manuseio durante e após a colheita;
c) beneficiamento adequado;
d) armazenagem apropriada.
Hoberlan, da Casa Familiar
Rural de Igrapiúna.
Parte Colhida - Ponto de Colheita
Secagem
A colheita de Plantas
Medicinais deve ser feita
com tempo seco e após o
desaparecimento do
orvalho. Não se
recomenda a colheita
logo após um período
longo de chuvas, pois a
quantidade da seiva
encontrada nas plantas
pode diminuir se a planta
ficar úmida. Além disso,
esse aumento de
umidade pode gerar o
aparecimento de fungos
que dificultam a
secagem.
Meu nome é Maria dos Anjos, sou da comunidade da Laranjeira. Sei de uma dica bem interessante e vou
ensinar para vocês: - A melhor forma de utilizar as plantas medicinais é verdinha, fresquinha, porque
contém maior quantidade de seiva. Mais sabemos que nem sempre isso é possível, porque quando
colhemos uma planta e deixamos algum tempo guardado ela imediatamente seca. Assim, a secagem é
hoje em dia a melhor forma de conservação da plantas medicinais.
Darlan, aluno do
Colégio Estadual Casa Jovem.
Cuidados que Antecedem a Secagem
Para conseguir uma planta de boa qualidade é
preciso fazer a secagem dessa s ervas de
forma correta:
1) Não é necessário lavar as plantas
antes da secagem, a não ser alguns
tiposde rizomas e raízes;
2) Deve-se separar as plantas
portipos;
3) As plantas colhidas ao
serem colocadas no local de
secagem, não devem
receber muito sol;
4) Antes de secar as plantas
deve-se fazer uma limpeza
tirandoaterra,pedras,outras
plantas, e partes des plantas
que estejam sujas,
amareladas, manchadas e
rasgadas.
5) As plantas colhidas inteiras
devem conter cada parte (folha, flor,
caule, raiz, sementes, frutos) mas,
devem ser secadas separadamente;
6) Quando uma planta tiver muitas raízes pode
cortar em pedaços ou fatias para facilitar a secagem.
ATENÇÃO:
Para secar as folhas, a melhor maneira é deixá-las com
seus talos, pois preserva sua qualidade, previne que se
quebre, rasgue e é melhor para pegar nelas.
Dona Maria dos Anjos,
Comunidade Quilombola da Laranjeira
Cuidados
Cuidados com o Armazenamento
Cuidados que Antecedem a Secagem
Ola! Sou Wagner, da comunidade da
Lagoa Santa. Se você quer evitar
que a planta perca a sua qualidade,
deve seguir estas instruções:
Paraconseguirumaplantadeboaqualidadeéprecisofazerasecagemdessas ervas de forma
correta:
1)Nãoénecessário lavarasplantasantesdasecagem,anãoseralgunstiposde rizomas e raízes;
2)Deve-se separarasplantasportipos;
3)Asplantascolhidasaoseremcolocadasnolocaldesecagem,nãodevem receber muito sol;
4) Antes de secar as plantas deve-se fazer uma limpeza tirando a terra, pedras, outras plantas, e
partes des plantas que estejam sujas, amareladas, manchadas e rasgadas.
5) As plantas colhidas inteiras devem conter cada parte (folha, flor, caule, raiz, sementes, frutos)
mas, devem ser secadas separadamente;
6) Quando uma planta tiver muitas raízes pode cortar em pedaços ou fatias para facilitar a
secagem.
ATENÇÃO:
Para secar as folhas, a melhor maneira é deixá-las com seus talos, pois preserva sua
qualidade, previne que se quebre, rasgue e é melhor para pegar nelas.
* Ao colocar as plantas
no saco, não encher até
a boca;
* Arrumar os pacotes
das plantas de forma
que não amasse, nem
quebre;
* O produto colhido
deve ser colocado em
vasilhas limpas ou nos
sacos;
* Depois de embaladas
evitar colocar essas
plantas no solo.
Wagner - Casa Familiar Agro Florestal
Tipos de Secagem
Modelos de Secagem
A secagem natural (no sol) pode levar dias ou semanas, dependendo das plantas e
do clima. No entanto, o tempo de secagem será reduzido se for feito pelo secador.
A secagem por meio dos secadores pode ser feita com ou sem aquecimento do ar.
O material a ser secado é colocado sobre bandejas próprias. Em geral, recomenda se 2 a 3kg de flores ou folhas por m2. O tempo de secagem com esses equipamentos é de
poucas horas.
Existem vários modelos
de secadores disponíveis.
Veja alguns:
Embalagem
Armazenamento e Transporte
O tipo de embalagem a ser utilizada para ensacar as plantas, depende do tipo da
planta seca, quantidade, modo de transporte, distância e exigências do comprador.
As embalagens mais utilizadas são: fardos, sacos de papel ou plástico, sacos de
papel + plástico e caixas de papelão. Em geral, quando forem grandes quantidades
(folhas) são colocados em sacos grandes chamados de fardos e empacotados pelas
máquinas, em volumes de 60 a 100kg.
As plantas que não podem ser achatadas (raízes e cascas) são embaladas nos
fardos. As sementes e frutos são colocadas em sacos menores pois são muito valiosas, e
sensíveis ao manuseio.
As flores de camomila e folhas de hortelã para chás, podem ser embaladas em
caixas de papelão.
Nas embalagens deve está escrito: o nome da planta (da forma que nós
conhecemos) o nome científico da planta ( da forma que os pesquisadores conhecem) o
número do lote, o código da partida, data da colheita, prazo de validade, nome de quem
fez a embalagem, data da embalagem e número da respectiva ficha que contém as
informações agronômicas referentes ao lote de plantas produzidas.
As plantas já embaladas devem ser armazenadas (guardadas) o mais rápido
possível. O local de armazenagem deve ser seco, escuro e ventilado.
Para manter o ambiente ventilado, podem-se utilizar, por exemplo, exaustores
eólicos. O local onde as plantas serão armazenadas (guardadas) deve ter piso de concreto
ou similar, de fácil limpeza, e estarem livres de insetos, ratos ou poeira. Qualquer local
com estas características é considerado adequado para o armazenamento das plantas.
Características das Plantas Cultivadas no
Projeto Horto Medicinal
Hortelã Rasteiro
Hortelã Rasteiro
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Hortelã rasteiro
Mentha x Villosa
Lamiaceae
raiz/estacas
0,3 x 0,3
3 meses
Rasteiro
1,58
Ásia
Folhas
Sol
Canteiro
Alecrim
Alecrim
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Alecrim
Rosmarinus officinalis
Lamiaceae
Estacas
1,2 x 0,9
1 ano
1
1,82
Europa
Folhas
Sol
Cova
Manjericão
Manjericão
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Manjericão
Ocimum basilicum
Lamiaceae
sem./estacas
0,6 x 0,3
8 meses
0,3 a 0,5
5
Índia
Folhas
Sol
Cova
Babosa
Babosa
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Babosa
Aloe Vera
Asphodelaceae
Rebentos
1,0 x 0,5
2 anos
0,5
ne
África
Folhas
Sol
Cova
Erva Doce
Erva Doce
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Erva Doce
Pimpinella anisum
Apiaceae
sementes
1,2 x 0,8
6 meses
1,2
0,4
Europa
Folhas
Sol
Cova
Capim Santo
Capim Santo
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Capim Santo
Cymbopogon citratus
Poaceae
div. touc.
1,0 x 0,4
3 meses
0,5
24
Ásia
Folhas
Sol
Cova
Citronela
Citronela
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Citronela
Cymbopogon winterianus
Poaceae
div. touc.
1,0 x 0,5
3 meses
1,2
20
Índia
Folhas
Sol
Cova
Alecrim Pimenta
Alecrim Pimenta
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Alecrim Pimenta
Lippia sidoides
Verbinaceae
estacas
2,5 x 2,5
8 - 10 meses
2
ne
Brasil
Folhas
Sol
Cova
Alfavaca Fina
Alfavaca Fina
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Alfavaca Fina
Ocimum gratissimum
Lamiaceae
Sem./estacas
2,5 x 2,5
8 - 10 meses
ne
ne
Ásia
Folhas
Sol
Cova
Alfavaca Grossa
Alfavaca Grossa
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Alfavaca grossa
Plectrantus amboinicus
Lamiaceae
estacas
0,5 x 0,5
4 meses
0,6
ne
ne
Folhas
Sombra
Canteiro
Carqueja
Carqueja
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Carqueja
Baccharis trimera
Asteraceae
Sem./estacas
0,5 x 0,3
5 meses
0,6
5,96
América do Sul
Folhas
Sol
Cova
Chambá
Chambá
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Buraninha
Justicia pectoralis
Acanthaceae
estacas
0,4 x 0,4
3 meses
0,6
ne
Brasil
Folhas
Sol
Canteiro
Courama Branca
Courama Branca
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Courama Branca
Kalanchoe brasiiensis
Crassulaceae
ne
ne
ne
ne
ne
Brasil
Folhas
Sombra
Cova
Espinheira Santa
Espinheira Santa
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Espinheira Santa
Maytenus ilicifolia
Celastreceae
Sementes
1,5 x 1,0
2 anos
3a5
4,0
Brasil
Folhas
Sol
Cova
Falso Boldo
Falso Boldo
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Falso boldo
Plectranthus barbatus
Lamiaceae
estacas
1,0 x 1,0
6 meses
1,5
2,5
Índia
Folhas
Sombra
Cova
Funcho Medicinal
Funcho Medicinal
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Funcho Medicinal
Lippia alba
Verbinaceae
sem./estacas
1,0 x 0,5
6 meses
1,0
1,25
América do Sul
Folhas
Sol
Cova
Guaco
Guaco
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Guaco
Mikania glomerata
Asateraceae
estacas
1,5 x 2,0
ne
trepadeira
1,95
Brasil
Folhas
Sombra
Cova
Hortelã Japonesa
Hortelã Japonesa
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Hortelã Japonesa
Mentha arvensis
Lamiaceae
estacas
0,3 x 0,3
3 - 4 meses
rasteiro
2,3
Europa
Folhas
Sol
Canteiro
Alfavaca Cravo
Alfavaca Cravo
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Alfavaca Cravo
Ocimum gratissimum
Lamiaceae
Sem./estacas
2,5 x 2,5
8 - 10 meses
Ásia
Folhas
Cova
Arruda
Arruda
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Arruda
Ruta graveolens
Rutaceae
Sem./estacas
0,6 x 0,5
4 meses
1
1,5
Ásia menor
Cova
Confrei
Confrei
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Confrei
Symphytum officinale
Boraginaceae
div. touc.
0,5 x 0,5
3 meses
0,5
8
Ásia
Partes aéreas e raízes
Cova
Colônia
Colônia
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Colônia
Alpinia zerumbet
Zingiberaceae
rizoma
0,6 x 0,6
6 meses
2,5
0,2
Ásia
Folhas
Sombra
Cova
Mastruz
Mastruz
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Mastruz
Chenopodium ambrosiodes
Amaranthaceae
sementes
0,5 x 0,5
3 meses
0,8
México
Folhas
Cova
Mentrasto
Mentrasto
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Mentrasto
Ageratum conyzoides
Asteraceae
sementes
0,3 x 0,3
3 meses
0,5
0,5
América tropical
Partes aéreas sem as flores
Cova
Poejo
Poejo
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Poejo
Mentha pulegium
lamiaceae
raiz/estacas
0,3 x 0,3
3 meses
Rasteiro (0,3 a 0,5)
Rasteiro
Europa e Ásia Ocidental
Partes aéreas
Clima ameno
Cova
Quebra Pedra
Quebra Pedra
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Quebra Pedra
Phyllanthus niruri
Phyllanthaceae
sementes
0,2 x 0,2
3 meses
0,5
Trópicos
Partes aéreas
Cova
Sene
Sene
Nome comum
Nome científico
Família
Propagação
Espaç. (m)
Colheita
Porte (m)
Produtividade (ton ms/ha)
Origem
Parte Usada
Ambiente Ideal
Local de Plantio
Sene
Senna Sp.
fabaceae
semente
2
Folhas e frutos
Cova
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