Enviado por ale.historia

Iridologia

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PONTO DE LUZ
ESCOLA DE CURSOS LIVRES
Curso de iridologia orgânica
Método Bernard Jansen
ministrante: Marcos Viviano Dias
e-mail: [email protected]
(51) 98550853
apostila I
– INTRODUÇÃO AO
CURSO DE FORMAÇÃO
EM IRIDOLOGIA
ORGÂNICA
− Método Bernard Jansen
“A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao
seu tamanho original.”
(ALBERT EINSTEIN)
“A Iridologia Brasileira é a "estufa" da pesquisa científica no mundo."
(John Andrews – Inglaterra)
IRIDOLOGIA
definição
Iridologia significa estudo da íris. poderia, então, ser definida como "o estudo da íris que vai desde a sua
anatomia, fisiologia, histologia, farmacologia, patologia até a possibilidade de se conhecer a constituição
geral e parcial do indivíduo" (BATELLO, 1999). No entanto, o termo irisdiagnose, que pode ser definido
como sendo o conhecimento do ser humano através do estudo da íris, é o mais adequado, pois o estudo
iridológico nos proporciona conhecer não somente a constituição física mas, também, os aspectos
psíquicos da pessoa. A Irisdiagnose é um novo marco do saber. Um método propedêutico e de prédiagnóstico e, por isso mesmo, preventivo, a ser utilizado pela terapêutica e pela Psicologia, e que
recoloca o ser humano no centro, único, indiviso, como a própria íris o é em seu formato circular, a
indicar que o nosso olho passa a ser a janela para a nossa alma.
Iridologia e a visão holística do homem:
Iridologia é a arte-ciência que busca conhecer o ser humano como um todo, onde o principal é
conhecer as causas dos males que perturbam o indivíduo e não a doença propriamente dita. Na verdade,
para o iridólogo, a doença não importa, porque a doença é um efeito, e o que interessa é sua causa. Por
isso não tratamos doenças. O iridólogo busca saber porque o indivíduo está desequilibrado e onde este
desequilíbrio está estruturado, que energia levou o indivíduo a gerar essa doença.
Uma vez identificada a causa da doença – que é sempre, fundamentalmente, um desequilíbrio
energético - o iridólogo buscará através de técnicas naturais e não agressivas ao indivíduo fazer a correção
do fluxo energético, o que significa recuperar o sistema físico, mental, emocional e espiritual, ou seja,
eliminar a doença na sua origem.
Conceituando Iridologia:
A iridologia parte do princípio de que cada parte do corpo representa o próprio corpo. É uma
ciência que reflete os sistemas nervosos simpático e parassimpático, utilizando a íris do olho como
janela exterior. É através do sistema nervoso que o homem pode interpretar as coisas da natureza.
Isto pelos fenômenos da sensação: a visão, a audição, o tato, etc. Nós não percebemos, mas para
cada órgão de sensação existe um diagnóstico acompanhando:
Ouvido- auriculoterapia
Pele- acupuntura
Plantas dos pés- reflexologia podal
Mãos- diagnóstico através das linhas das mãos e reflexologia manual
Íris- iridologia
Então, Iridologia é a arte e a ciência de se observar às perturbações orgânicas e mentais através da
interpretação e análise dos sinais refletidos na íris do ser humano. Este método de exame não se
opõe a nenhum método clássico, ao contrário, ele os complementa. A Irisdiagnose permite que o
terapeuta possa compreender, não somente a doença, mas o mais importante, o doente.
Histórico
1
Bases da iridologia - histórico:
É muito difícil precisar quando surgiu a Iridologia, mas têm-se referências de pelo menos a 2 mil anos, tanto
na China como no Tibete, já se observavam mudanças de coloração ou mesmo de sinais na íris indicando
perturbações e alterações internas do organismo. A partir do século XV vários pesquisadores surgiram e
aprofundaram estudos nesta área, como Philipus Meyens que foi o primeiro a publicar um livro sobre
Iridologia em 1670. Depois, Johann Sigmund Eltzholtz em 1695 aprofundou os estudos de Meyens. Mas foi
com o médico húngaro Ignatz von Peczely que a Iridologia tomou seu grande impulso. Em 1881, lança sua
primeira obra, seguindo depois inúmeras pesquisas, as quais serviram para espalhar o conhecimento da
Iridologia por toda a Europa. Nos Estados Unidos, o médico homeopático sueco Nils Liljequist, em 1900
expandiu os conhecimentos da Iridologia, mas, o grande divulgador da Iridologia como ciência e que
desenvolveu o mapa da íris que atualmente é o mais conhecido e utilizado foi o Dr. Bernard Jensen.
Hoje, a Iridologia esta bastante desenvolvida e difundida no mundo inteiro. Estados Unidos, Alemanha,
França e Espanha são exemplos de países que possuem milhares de iridólogos que participam
conjuntamente com os médicos alopatas. Na América Latina, México, Chile, Argentina, Uruguai, Colômbia e
Peru, a Irisdiagnose já é utilizada a muito tempo. No Brasil, a Iridologia conquista a cada dia, maior número
de adeptos entre médicos naturalistas, homeopatas e terapeutas alternativos.
Quem é quem na Iridologia mundial:
Philippus Meyens: médico alemão, primeiro documento com referências à Iridologia encontrado,
publicado em 1670.
Christian Haetls: publica “ A íris e seus sinais”, em 1786.
Ignatz von Peczeley: húngaro, é tido como o grande descobridor da Iridologia por todas as suas
pesquisas e fundamentações científicas. Publica vários ensaios e “A Írisdiagnosis de Ignatz von peczeley”,
em 1861.
Nils Liljequist: sueco, publica em 1871, aos 20 anos de idade a obra “Quinino e iodo mudam a cor
da íris”. Em 1893, publica “Diagnostico da íris”, com desenhos de mapas da íris coloridos e em preto e
branco. A ele se deve grandes descobertas no campo das intoxicações humanas.
Eva Flink e Madaleine Madaus: publicam a primeira revista sobre Iridologia chamada “Íris
Correspondências” entre 1920 e 1940.
Peter Johannes e Henry Edward Lahn: pioneiros da iridologia nos Estados Unidos.
Dr. Henry Lindlhar: estabeleceu a Iridologia como ciência nos Estados Unidos. Em 1913, publica
seu primeiro livro “Cura Natura- Filosofia e Prática”.
Dr. Bernard Jensen: 1922 a 1924 inicia seus estudos em Iridologia junto com Dr. Lindlahr. Junto
com Dr. F.W. Collins em Nova Jersei executam o mapeamento de mais de 500 olhos a cores, consolidando
a Iridologia como ciência. Em 1982, publica seu segundo livro “Iridologia, ciência e prática na arte da cura”.
É o autor americano que mais publicou livros em inglês sobre Iridologia.
Dr. Josep Lluís Berdonces: médico espanhol que tem desenvolvido muitas pesquisas em Iridologia
e várias publicações entre elas “O Grande Livro da Iridologia”.
Quem é quem na Iridologia Brasileira:
Voislav Todorovic: iugoslavo que a partir de 1947 começou a trabalhar com Iridologia em São Paulo.
Publicou “ A Máquina Humana e o Naturismo”.
M. Matheus de Souza e Dr. Nilo Cairo: Iridólogos que muito desenvolveram esta técnica em
Curitiba.
Arnaldo V. Gauer: pesquizador que em 1990 divulga um sistema novo em Iridologia que chama de
Iridossomatologia. Com 7 livros publicados, curso em vídeo e software.
Adalton Vilhena Stracci: iridólogo que funda em Santo André o “Centro de Pesquisas de Iridologia e
Sistema Naturista Vida Sana”.
Gurudev Singh Khalsa: iridólogo e naturista americano radicado no Brasil, desenvolve seu trabalho
em Brasilia impulsionando a Iridologia nesta região do país.
Dr. Márcio Bontempo: primeira publicação sobre Iridologia no Brasil, “Bases Fundamentais do
Irisdiagnóstico”.
Dr. Celso Batello: médico, iridólogo que dá grande impulso à Iridologia no país. Com vários livros
pulicados como: “Iridologia – o que os olhos podem revelar”, Iridologia Total – Uma Abordagem
Multidisciplinar”. Também cria a “A associação Médica de Iridologia”, em Santo André. Passa a organizar
simpósios e congressos de Iridologia no país.
Dra. Liane Crozariol: médica e iridóloga, é responsável pelo Método Rayid- Iridologia
Comportamental no Brasil.
Áureo Augusto e Regina Valverde: publicam “Iridologia e Florais de Bach”.
Dra. Regina Valverde: publica “Os Olhos dos Deuses”.
Dra. Eliana Guimarães Pin e Dra. Maria Lúcia dos Santos publicam “De olho na Sua Saúde.
Anatomia do Globo Ocular:
Em iridologia, a importância de estudarmos as estruturas formadoras do globo ocular e suas
funções tem caráter informativo, pois é importante conhecê-las. Mas não há necessidade de
aprofundarmos este estudo, pois o exame iridológico não é oftálmico e se restringe à íris, pupila
e esclerótica.
Observemos as principais estruturas do globo ocular:
− Córnea: membrana transparente que constitui a parte anterior da esclerótica.
− Humor aquoso: líquido produzido no olho e que preenche as câmaras anterior e posterior,
difundindo-se para o sangue.
− Pupila: orifício situado no centro da íris e pelo qual passam os raios luminosos.
− Íris: membrana circular biconvexa com orifício central (pupila), situada entre a córnea e a face
anterior do cristalino e que, por estímulo luminoso, regula a entrada de luz no olho.
− Esclerótica: membrana branca e fibrosa que reveste o globo ocular e que posteriormente,
constitui a bainha externa do nervo ótico.
− Humor vítreo: massa transparente, avascular, de consistência gelatinosa, que ocupa todo o
espaço existente atrás do cristalino.
− Retina: a mais interna das três camadas do globo ocular a qual recebe os estímulos luminosos e
os conduz ao nervo ótico.
− Nervo ótico: nervos que compõe o segmento do nervo craniano e que constituem o nervo da
visão.
− Papila ótica: disco situado no pólo posterior do olho e corresponde à entrada do nervo ótico e dos
vasos retinianos.
− Coróide: membrana do olho, fina, vascular, pigmentada, situada entre a esclerótica e a retina.
− Câmaras anterior e posterior: compartimentos preenchidos pelo humor aquoso.
− Mácula: área composta por células fotossensíveis fundamentais para a visão.
• Observe atentamente a gravura que segue, a vista em corte lateral do globo ocular e estude
a posição anatômica de cada estrutura exposta acima, pois torna-se importante termos uma visão
ampla da inter-relação entre as estruturas componentes do globo ocular.
A circulação sangüínea da Íris:
A irrigação sangüínea na íris é fornecida pelas artérias ciliares posteriores grandes e pela
ciliares anteriores curtas. As ciliares posteriores são em número de duas (uma interna ou nasal e
outra externa ou temporal). As ciliares anteriores são de número variável formam uma rede
vascular completa na íris, chamado circulo arterial maior e, deste, partem diversas artérias
colaterais:
Observe a gravura:
Abaixo vista de um corte lateral do globo ocular com seus principais elementos:
15.Vista Lateral do Globo Ocular e da íris
Topografia da íris:
A íris é uma membrana conjuntiva-músculo-vascular que se situa quase entre as câmaras
anterior e posterior do olho, das quais forma em parte, a parede divisória. Geralmente, mencionase a íris como sendo “o diafragma“ de uma máquina fotográfica que regula a passagem de luz
para o interior do olho, mas como veremos adiante ela é muito mais que isto.
A seguir, estudaremos o corte lateral de uma fatia da íris, relacionando suas principais
camadas e sua importância para a compreensão da Irisdiagnose.
• A primeira camada chama-se Epitélio anterior (membrana branca, transparente, gelatinosa), é a
mais superficial.
• A segunda camada chama-se Estroma (cinza pálido com presença de pigmentos). É esta camada
que dá cor à íris.As íris azuis possuem baixa concentração de pigmentos (melanina) ao passo que
íris castanhas possuem alta concentração de pigmentos e grande quantidade de vasos sangüíneos e
nervos. Divide-se em três camadas: anterior, média ou fissura de Fuchs e camada posterior.
• A terceira camada é uma capa limitante constituída basicamente pelo músculo dilatador da
pupila, situado na parte mais interna da pupila (próximo à esclerótica) e responde à estimulação do
Sistema Nervoso Simpático, pelo músculo constritor (ou esfíncter) da pupila situado mais
externamente (próximo à pupila) que responde ao estímulo do Sistema Nervoso Parassimpático.
Tem coloração cinza escuro, com grande quantidade de pigmentos.
• A quarta camada chama-se Epitélio posterior (negro). É a base da íris.
O registro na íris da evolução de uma doença se dá de acordo com o grau de avanço da
doença no organismo do doente. Esta relação é diretamente proporcional.
Podemos verificar o avanço de uma doença através de quatro fases distintas, são elas: estado
agudo, subagudo, crônico e degenerativo (mais adiante analisaremos cada uma delas em
separado). Estas fases registram-se na estrutura fibrosa da íris inicialmente como uma mudança
de coloração do Epitélio anterior (em determinadas áreas da íris observar-se-á colorações
esbranquiçadas). De acordo com o agravamento do distúrbio, teremos o início de uma ruptura do
Endotélio permitindo-nos observar a segunda camada, o Estroma, registrando uma “lesão” em
estado subagudo. A doença avançando mais ainda, e agora já se tornando crônica, teremos a
ruptura da segunda camada tornando possível observarmos a terceira camada da íris, dando-nos
uma impressão visual bastante escura (se comparado com a coloração do estágio anterior em
função de agora estarmos diante de maior número de pigmentos nesta camada). Por fim,
observaremos um ponto bastante negro, indicando um distúrbio degenerativo em virtude de
estarmos visualizando a ultima camada da íris, o Epitélio posterior.
1
1.
2.
3.
4.
2
3
4
Epitélio anterior
Estroma
Camada limitante muscular
Epitélio posterior
Observe a gravura abaixo, um corte transversal da íris observando sua localização e estruturas:
* fonte: Eduardo Duque, livro Irisdiagnosis, 1993.
1.7
Sinais de cura:
Sinais de cura são observados quando o tratamento das desarmonias orgânicas são tratadas
de forma coerente e corretamente. São observados dentro das lesões que aparecem na íris como
feixes brancos ou linhas brancas, indicando regeneração dos tecidos celulares e o fortalecimento
das estruturas orgânicas envolvidas.
Este é um grande recurso da iridologia, pois nos possibilita acompanhar a recuperação do
doente passo a passo, uma vez que o caminho de recuperação será igual ao caminho percorrido
durante a evolução da doença. Neste caso, os estágios serão invertidos.
Observe a representação dos sinais de cura, a começar por uma lesão degenerativa (figura
A), crônica (figura B), subaguda (figura C) e aguda (figura D), até a supressão total do processo.
Densidades iridianas:
Em Iridologia, podemos acompanhar o grau de saúde de uma pessoa observando o grau de
pureza da íris. Para tanto, o arranjo deve ser homogêneo. Se houver o início de um processo
patológico, o alinhamento natural das fibras é alterado perdendo sua homogeneidade. A irrigação
sangüínea que percorre a íris trás informações sobre as desarmonias orgânicas que enfraquecem
a vitalidade muscular da íris interferindo na tensão das tramas fibrosas. A medida da densidade
da íris se traduz por um valor que é determinado pela cor que ela representa, pelas lesões
hereditárias e o arranjo das fibras da íris. Dá-se um valor de 1 a 6 para a densidade da íris.
Vejamos o seguinte:
a) Densidade 1- Indica íris de constituição forte, muita limpa, bem clara, fibras
homogêneas. Muito rara hoje em dia.
b) Densidade 2- Aspectos parecido com a anterior variando apenas num grau menor de
clareza. Indica boa resistência às doenças e de perfeita auto cura.
c) Densidade 3- Trama das fibras frouxa, mas mantém-se simétricas. Indica grau médio de
saúde. Bastante comum entre as pessoas de médio grau de saúde.
d) Densidade 4- As fibras são relaxadas com simetria ondulada (lembra cabelos ondulados),
denota menor resistência às doenças.
e) Densidade 5- Fibras bastante relaxadas formando espaços vazios resultantes de lesões
abertas. Paciente muito sujeito às doenças devido à baixa resistência orgânica. Geralmente há
manchas que acusam acumulação de impurezas provenientes de desarranjos da nutrição e
eliminação deficiente pela pele, rins e intestinos. Nas cidades é a íris mais comum e as pessoas
estão sujeitas a gripes, resfriados e estão sempre ameaçadas por crises mediante as quais a
natureza procura descarregar parte das impurezas que saturam seu organismo.
f) Densidade 6- Fibras bastante relaxadas, frouxas e tortuosas. A íris está cheia de buracos
claros e escuros. Indica desarmonias crônicas e pouquíssima resistência às doenças.
1.9 As zonas da íris:
Chamamos de “zonas” uma divisão topográfica da íris em forma de círculos concêntricos.
São na verdade sete subdivisões de áreas do tecido iridal representativas do local em que se
encontram os órgãos do corpo. Ela indica não só estes locais, mas também a relações que podem
ocorrer entre eles quando doentes.
Observe as sete zonas da íris:
1º) Estômago.
2º) Sistema Nervoso Autônomo e os intestinos delgado e grosso (cólon).
3º) As glândulas supra-renais, o coração e aorta, plexo solar, pâncreas, vesícula biliar,
útero/próstata, brônquios, pineal, hipófise.
4º) O interior dos órgãos e útero, próstata, esqueleto (ossos).
5º) O exterior dos órgãos e cérebro, pulmão, fígado, baço, rins, tireóide.
6º) Baço, fígado, sistema circulatório, linfático, músculos, inervação motora.
7º) Pele e nervos sensoriais.
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1.10
Os setores da íris:
Chamam-se “setores” a localização de cada órgão do corpo humano, na íris. Dividem-se
entre os sistemas nervoso, gênito-urinário, glandular e reprodutor, digestivo, estrutura óssea,
muscular e respiratório. Na íris esquerda são 59 setores e na íris direita 57.
Observe atentamente no mapa da íris abaixo, observando a inter-relatividade entre os
sistemas orgânicos. Observe também que para facilitar a localização e o correto mapeamento dos
sinais iridológicos, podemos guiar-nos pelas horas de um relógio ou também por graus em um
sistema radial topográfico (graus e minutos).
Cada olho reflete a metade do corpo. Órgãos que se situam no lado esquerdo do corpo, estarão
representados na íris esquerda. O mesmo acontece com as estruturas do lado direito. Os órgãos
duplos ou aqueles que são únicos e localizam-se ao longo do eixo medial do corpo humano,
aparecem nas duas íris.
1.11 Lei das polaridades:
Esta lei mostra que uma área pode influenciar outra área situada a 180° dela, ou seja, em
posição oposta a ela. Isto significa que uma lesão em uma área qualquer da íris pode exercer
ação sobre outra totalmente oposta a ela. Desta forma, temos uma explicação do porquê muitas
vezes sentimos os sintomas de perturbações em um local, mas a origem dessas desarmonias pode
estar em locais ou estruturas aparentemente sem nenhuma relação direta com elas.
Por isso, ao procedermos ao exame da iridológico, devemos ter uma visão clara e ampla do
todo e não nos limitarmos ao que parece ser mais relevante. Torna-se necessário, quando
observamos um determinado sinal na íris indicando certa gravidade de deficiência de um órgão,
observarmos o que pode estar ocorrendo em outra área disposta a 180º desta. Isto é de vital
importância no momento de estabelecermos um prognóstico.
1.12 Lei de cura:
Esta lei fala dos processos de evolução da cura verdadeira. Segundo Constantine Hering
(médico naturólogo, considerado pai da Homeopatia nos Estados Unidos), “Todo o processo de
cura se dá de cima para baixo, de dentro para fora e na ordem inversa do aparecimento dos
sintomas”. Esta lei indica se o tratamento que optamos conduz o organismo à cura ou não.
Então, se o tratamento está correto, haverá o retorno ao estado de equilíbrio ou saúde pelo
mesmo caminho em que houve o agravamento da doença. Por isto o surgimento dos sinais de
cura na íris que são indicados pelo aparecimento de linhas brancas no interior das lesões,
também chamadas de linhas de Leteum de cálcio, as quais irão constituir a recuperação total do
arranjo natural das fibras da íris, de acordo com o avanço da recuperação do paciente.
No processo de cura verdadeira é comum o paciente queixar-se de “piora” de sintomas e
geralmente interrompe o tratamento com medo de estar piorando. É neste momento que devemos
estar cientes do procedimento terapêutico correto para compreendermos o quê o paciente está
sentindo e podermos tranqüilizá-lo, dando seqüência ao tratamento e conseqüentemente à cura
plena.
1.13 Fisiopatogenia das lesões na íris (principais sinais iridológicos):
Α.
Constituição Forte
Β.
Constituição Fraca
Χ.
Lesões Agudas
∆.
Lesões Subagudas
Ε.
Lesões Crônicas
Φ.
Lesões Degenerativas
Γ.
Lesões Abertas
Η.
Lesões Fechadas
Ι.
Anéis Nervosos
ϑ.
Raios Solaris
Κ.
Íris Miasmática
Λ.
Estados de Acidez
Μ.
Pacotes Intestinais
Ν.
Arco Senil
Ο.
Rosário Linfático
Π.
Anel de Sódio ou colesterol
Θ.
Sinais de Cura
Ρ.
Manchas na íris
S. Anel de Assimilação
Α.
Constituição forte se traduz numa homogeneidade ou numa boa
compatibilidade das fibras da íris que indica excelente carga genética e hereditária. A íris é clara e
cristalina, mesmo nas castanhas. A pessoa raramente adoece e quando o faz a recuperação é rápida.
Β.
Constituição fraca pode ser observada em lesões com formato de pétalas, com espaços
vazios separando as fibras da íris ou também grande número de sinais escuros. Indica debilidade
hereditária. Os tecidos do corpo são fracos. Há facilidade de adoecer quando o corpo é muito
solicitado, com dificuldades na recuperação da saúde.
Χ.
Lesões ou inflamações agudas são observadas áreas esbranquiçadas sobre a trama da íris,
que pode ocorrer em estados febris, dolorosos, em descargas de toxinas, catarros, alto consumo de
nutrientes, hiperacidez. Há desvitalização das forças orgânicas. Podem aparecer nuvens brancas ou
amareladas sobre as fibras da íris, na verdade, estas nuvens são depósitos tóxicos entre as fibras.
D Lesões subagudas são observadas em lesões correspondentes na íris fechadas ou abertas,
acinzentadas ou amarronzadas. Indicam hipoatividade celular chegando a um rebaixamento do
metabolismo. Há baixa vitalidade e esses estados geralmente ocorrem após o agravamento da fase
aguda. Na verdade, o que ocorre é que nossa visão chega até a segunda camada da íris através das
lesões na primeira camada, por isso a tonalidade amarronzada.
∆.
Lesões crônicas se traduzem por várias lesões na íris, com coloração mais amarronzada.
Indica a supressão da fase anterior. Cronicidade da hipoatividade tecidual, diminuição da parte
sensitiva, pobre suprimento nervoso e má perfusão sangüínea. Aqui nossa visão chega até a terceira
camada da íris.
F Lesões degenerativas se traduzem por áreas profundas, escuras e enegrecidas. Indicam destruição
celular (necrose), acentuada hipoatividade, completa falta de sensibilidade local, condições
gravíssimas, resultantes de completa supressão. Nossa visão perde-se no ponto escuro.
G Lesão aberta se traduz numa área não circunscrita, delimitando um campo que denota fraqueza
das fibras. Indica que os processos metabólicos estão ativos e há fraca vitalidade. A condição de
hipoatividade é diretamente proporcional aos graus de coloração escura. A recuperação nesse caso é
relativamente fácil. Também recebe o nome de lagunas. Alguns autores relatam a existência de
lagunas abertas e lagunas fechadas (quando a laguna demonstra sua totalidade ou sua área de
abrangência). Devemos levar em consideração aspectos como: escurecimentos no interior da laguna
aberta, amplitude, número e disposição. As lesões abertas, quando fechadas, diferenciam-se de
lesões fechadas por estas terem formato rombóide, em losângulo ou alongada, sempre escuras e sem
fibras em seu interior.
H Lesão fechada pode ser observada em formato oval ou redondo. Indica tecido enfraquecido com
deficiência de inervação, má circulação e lenta eliminação de toxinas. Geralmente indica uma ferida
ou úlcera, principalmente se aparecerem na área do estômago. A recuperação nesse caso é mais
difícil do que nas lesões abertas. Recebe o nome de criptas. Geralmente aparecem em maior número
na área gástrica, indicando lesões na mucosa ou parede gástrica e/ou intestinal. Muitas vezes
dividem o mesmo espaço com lagunas fechadas quando em áreas de dilatação de cólon (exemplo:
divertículos são criptas e distensões da banda do sistema nervoso autônomo são causadas por
grupos de lacunas fechadas. As criptas têm formato de balão de São João e as lagunas fechadas são
arredondadas).
I. Anéis nervosos provocam arcos circulares ou porções de arcos quebrados através da íris. São, na
verdade alterações topográficas, as vezes profundas como pequenas valas, que podem ou não
apresentar alterações de coloração. Indicam uma condição de ansiedade ou estresse que resulta em
restrição do suprimento nervoso e sangüíneo. Pode denotar um mau estado neurovascular (tanto
simpático como parassimpático, observar dilatação pupilar), ou mesmo o volume de estresse
acumulado no indivíduo. Quanto maior e mais numeroso maior o grau de debilidade da pessoa (ou
sua tendência para acumular tensão). Veja algumas indicações de anéis nervosos: Na zona do
cérebro (motor psicológico), indica transtornos de insônia, histeria e irritabilidade. Na zona dos
pulmões, brônquios, garganta, indicam propensão a gripes, catarros ou a aproximação de uma
bronquite. Na zona do abdome, indicando uma colite ou dores espasmódicas intestinais. Entre o
fígado e a região do cérebro, indicam estados de ansiedade e de transtornos da função biliar e viceversa. Entre o coração e a zona da medula, indicam as variações da pressão arterial. Anéis nervosos
de coloração clara indicam a possibilidade de dores ou tendência à espasmos agudos. No aspecto
emocional, segundo iridólogos pesquisadores do método Rayid, a maior concentração de anéis
nervosos na íris esquerda poderá indicar que a pessoa carrega consigo uma decepção muito grande
com a vida (afetivamente ou profissionalmente). Na íris direita, pode indicar que a pessoa esteja
sufocando sua criança interior e esteja faltando alegria e a inocência de uma criança para encarar a
vida.
J. Raios solaris são fendas que partem da trança do sistema nervoso autônomo ou da pupila
em direção à periferia da íris. Indica herança genética com debilidade inerente que se origina na
área intestinal e da absorção de toxinas provenientes do cólon. Também significam depósitos
tóxicos ou a presença de compostos químicos no tubo gastrointestinal, espalhando-se pelas áreas
por onde os raios solaris se espalham. Podem também indicar irritabilidade e falta de memória,
pois o sistema nervoso central pode sofrer com a má qualidade dos humores orgânicos, em
especial sangue impuro, excesso de remédios e toxinas, ácido úrico.
K. Íris miasmática apresenta escurecimentos, causando distorções da cor verdadeira da íris.
Também pode apresentar a forma de uma flor, como uma margarida. Indica depósito tóxico em
todos os níveis do organismo. O tratamento aqui é estimular as cinco vias de eliminação.
L. Estados de acidez se traduzem na predominância de áreas brancas, através de todas as áreas
da íris. É comum também aparecerem simplesmente uma linha branca partindo da banda do
sistema nervoso autônomo ou dos intestinos, dirigindo-se para o exterior da íris, projetando-se
sobre o órgão sobrecarregado por humores ácidos. Indicam hiperacidez decorrente de
insuficiente eliminação de radicais ácidos, através dos cinco canais de eliminação de toxinas. As
causas são dietas inadequadas, exaustão mental e física.
M. Pacotes intestinais são formados por pequenas bolsas na borda interior da banda do sistema
nervoso autônomo. Indicam pequenas saculações, divertículos no intestino contendo matéria
fecal contribuindo para o acúmulo de toxinas no organismo. Provocam gases, dilatações
abdominais, dores no abdome.
N. Arco senil se reflete em um arco translúcido na área superior da íris (exterior, em contato
com a esclerótica). É um sinal clássico de velhice. Representa má circulação, falência da
memória e declínio da função cerebral. É uma condição degenerativa da circulação cerebral.
O. Rosário linfático é observado pela presença de flocos de neve ou nuvens de algodão,
subjacentes à periferia da íris, sobre a zona do sistema circulatório e linfático, assemelhando-se a
um anel ou rosário. Indica congestão e estagnação do tecido linfático, ou seja, excesso de
substâncias tóxicas circulantes no sangue. A função do sistema linfático é drenar o líquido
linfático retirando das estruturas orgânicas impurezas e também agindo como agente de
eliminação de elementos estranhos (sistema de defesa). O rosário linfático pode indicar entre
outras coisas: amigdalites, inflamações difusas, corrimentos vaginais, secreções mucosas
brônquicas, ínguas, gânglios inflamados, viroses, linfomas, etc.
P. Anel do sódio ou colesterol é observado na periferia da íris, próximo à esclerótica, e se
caracteriza por ser um anel branco opaco. Indica acúmulo de sais inorgânicos e colesterol no
organismo. Há má perfusão sangüínea devido à obstrução arterial com endurecimento das
artérias. É um sinal de degeneração vascular com hipertensão arterial e cálcio insolúvel
circulante no organismo.
Q. Sinais de cura tanto na íris azul quanto na marrom, podem ser observadas pelas áreas
lesionadas mostrando a presença de fibras brancas no seu interior, chamadas de leteum de
cálcio. Indicam regeneração tecidual, com incremento de suprimento sangüíneo e nervoso. Faz
parte do processo da lei de cura, sendo o resultado de um modo correto de viver, de uma dieta
adequada e de um programa de tratamento adequado.
R. Manchas na íris: existem basicamente três categorias de manchas de diversas cores na íris:
- Por intoxicação
- Por depósitos residuais
- Por mudanças de pigmentação
- Por intoxicação: estas manchas encontram-se geralmente no sistema gastrointestinal e indicam
o acúmulo de substâncias tóxicas crônicas como álcool, fumo, drogas, ingestão excessiva de
medicamentos e principalmente alimentação errônea. São manchas que inicialmente tendem para
a cor amarelo-esverdeado e que gradualmente vão tornando-se mais escuras e espessas, inclusive
transpassando a borda do sistema nervoso autônomo. Estas manchas não são impressas nas fibras
da íris, mas sim parecem flutuar, pois se localizam na primeira camada ou Epitélio. As manchas
podem localizar-se em um determinado ponto da íris e indicar mal funcionamento dos órgãos em
questão, gerando dores, congestionamentos, etc.
- Por depósitos residuais: geralmente em tons avermelhados, indicam doenças antigas que
permaneceram em estado latente ou danificaram gravemente a estrutura dos órgãos. Também
podem representar resíduos de medicamentos que não foram absorvidos pelo organismo
localizando-se nos gânglios viscerais como rins, por exemplo. Aqui também se situam os
indicativos de herança genéticas, relatando as tendências da pessoa a gerar o mesmo mal de seus
antecessores.
−Mudanças
de pigmentação: estas manchas não oferecem perigo algum para o ser humano
pois tratam-se de alterações pigmentares ocorridas durante a formação do organismo.
R. Anel de Assimilação: Chama-se anel de assimilação o surgimento de uma coloração laranja –
amarronzada ao redor da pupila (zona pupilar), o qual indica deficiência de absorção dos
nutrientes provenientes da alimentação, bem como digestão lenta e possível auto-intoxicação.
Também indica hipoacidez do suco digestivo. As causas vão desde má escolha de alimentos até
deficiência de mastigação. Deve-se proceder a uma correta desintoxicação e estimulação do suco
digestivo.
1.14 A importância do Intestino Grosso (cólon) no exame iridológico:
O cólon merece um estudo a parte quando se desenvolve o exame da íris. Assim como o
sistema nervoso autônomo está em contato com todos os outros órgãos, o cólon também se
relaciona diretamente com todas as estruturas do organismo. Ou seja, o bom estado de saúde
depende primeiramente de um cólon asseado.
Os romanos antigos já estabeleciam uma relação entre o estado de humor das pessoas e a
constipação intestinal, por isso, ao procedermos o exame iridológico é fundamental ter-se
claramente o tipo de sinais (lesões) registrados nos intestinos delgado e grosso para, a partir
disso, elaborarmos um diagnóstico e subseqüente prognóstico de maneira correta.
Da correta limpeza do cólon depende um sangue limpo e fluido. Conforme o volume de
toxinas e volume de substâncias retidas nos intestinos, o sangue também sofrerá alterações de
fundamental importância para o equilíbrio funcional de todo o organismo, pois ele leva nutrição
para todo o corpo. Uma vez estando impuro, estas impurezas serão distribuídas por todo o
organismo gerando todo o tipo de alteração e perturbação do sistema corporal. Desde facilitar a
ação de agentes patogênicos até a redução do poder de defesa do sistema imunológico.
O cólon é um dos principais sinais mecânicos que nos indicam perturbações da irrigação
sangüínea com prejuízo da oxigenação e eliminação dos tecidos, congestão venosa e linfática e
diminuição do estímulo nervoso.
Cólon normal
Estreitamento de cólon
Dilatação de cólon
O iridólogo deve estar atento às informações colhidas através da análise do cólon e estar
ciente de que este pode ser a chave de muitos males que o paciente se queixa.
É de suma importância que o praticante da iridologia compreenda que o início de qualquer
processo patológico está na perturbação do estômago e dos intestinos, pois a inflamação do
estômago, característica de todo o processo mórbido, vai-se propagando para o resto do
organismo, dando origem às diversas manifestações de anormalidade orgânica. O intestino
delgado, por sua vez, sofrerá para executar suas tarefas digestivas tornando-se hiperativo ou
hipoativo, alterando drásticamente todo o equilíbrio metabólico. Conseqüentemente, o cólon
sofrerá para eliminar substâncias nocivas, as quais tem o poder de interferir no movimento
peristáltico deixando-o enfraquecido e a mercê da ação de agentes oportunistas.
Observe na gravura abaixo a inter-relação do cólon ascendente, transverso, descendente, e
sigmóide com o restante do organismo e observe que o bom funcionamento do órgão ou
estrutura que se localiza externamente ao cólon, este dependerá diretamente deste ponto estar
limpo, sem pacotes, divertículos ou falta de tônus.
Observe abaixo os principais distúrbios intestinais:
1.15 A importância da Banda do Sistema Nervoso Autônomo:
A banda do sistema nervoso autônomo (colarete, trança ou corona simpática), relaciona-se
com todos os sistemas do corpo, principalmente com o estômago, o intestino delgado e o cólon.
No estado normal, sua forma é circular, regular e bem definida. Num estado de patologia ou mau
funcionamento, a banda do SNA perde sua forma normal e torna-se com fendas ou com
proeminências as quais expandem-se sobre os órgãos das zonas subseqüentes como se fosse uma
estrela.
No caso de fendas ou recuos para o interior da banda (a linha que delimita o SNA aproximase da pupila), indica pouco tônus ou enfraquecimento do funcionamento do intestino ou mesmo
do estômago. É nesse momento que se formam os pacotes intestinais ou divertículos.
Nos casos de proeminências da banda do SNA, as reações fisiológicas podem ser inúmeras
como desde uma irritação no órgão, como o registro de uma infecção (nesse caso observar a
glândula tireóide, o fígado, o baço e os rins). Quanto maior o numero de proeminências (com
formato de estrela ao redor da pupila), maior o grau de debilidade e sensibilidade do organismo.
Na íris azul, a banda do SNA tenderá ao branco e na íris marrom tenderá ao escuro ou laranja
forte.
Vejamos o que indicam algumas proeminências na íris: setor dos brônquios- dificuldades de
respirar ou asma nervosa. No setor do nariz- corrimento (coriza), catarro. No setor do coraçãopalpitações ou distúrbios coronários. Na área da bexiga- dificuldades para urinar.
A baixo a representação de uma íris, com suas fibras e a Banda do Sistema Nervoso
Autônomo delimitando o setor do intestino delgado e cólon das demais estruturas orgânicas.
Observe que a banda pode tanto num ponto formar recuos como noutros expandir-se sobre os
órgãos. Lembrando que em uma pessoa asseada e com boa vitalidade intestinal a banda se
manteria circular.
1.16 A importância do Anel Cutâneo:
A presença de um círculo escuro no anel da pele indica fraqueza hipofuncional com
sobrecarga a nível de eliminação de toxinas do organismo via pele (o organismo tenta livrar-se
da melhor forma possível dos venenos em excesso). Indica, entre outras coisas, a respiração da
pele prejudicada, pele seca, escamosa, fria ou murcha (deficiência de circulação periférica).
Novamente, deve-se observar o local ou setor onde o anel mais se concentra, como pulmões, o
que indicará sobrecarga de material tóxico, asma, tuberculose ou bronquite. No cérebro, indicará
falta de concentração, memória fraca, má irrigação do tecido capilar e perda de cabelos. Na
glândula tireóide indicará bócio, hiperatividade. No coração, indicará diversas patologias e
sangue grosso. Nos rins a possibilidade de nefrite (inflamação dos rins). No setor ovariano
indicará desarmonias na menstruação ou menopausa.
Segundo alguns estudiosos, a pele pode ser considerada como o “ terceiro rim”, pois existe
muita semelhança entre o suor e a urina.
3. Os sistemas orgânicos e seus órgãos:
Para facilitar o exame iridológico, convém observarmos os sistemas orgânicos e seus órgãos
correspondentes na íris de forma a nos possibilitar uma visão mais ampla dos males que
desarmonizam nosso paciente, desta forma, podemos rapidamente checar quais as procedências
dos distúrbios que lhe afetam.
3.1
orgânicos e seus órgãos:
Sistema
1. Respiratório:
Os
sistemas
Formado por:
Glândulas hipófise e tireóide, coração,
pulmão e brônquios, diafragma, plexo solar.
2. Gênito/urinário:
3.Glandular/ reprodutor
4.
cólon,
Rins e bexiga.
Vagina, útero, próstata, ovários, sexualidade mental
Gastrointestinal Estômago,
apêndice,reto.
5.
Circulatório:
psicológico, circulação linfática, coração, pele.
intestino
delgado,
Sistema arterial/venoso, motor,
6. Cerebral:
7. Estrutura óssea
8. Sistema de eliminação:
Cérebro sensitivo, fisiológico, motor e psicológico.
Coluna vertebral, caixa torácica, coxa, joelho,
ombro, braço, mão,pé, escápula.
Rins, pulmão, baço e gânglios, intestino
grosso e pele.
Principais informações dadas por cada setor, no Mapa da Íris:
Neste capítulo, verificaremos as principais informações que geralmente ocorrem quando
analisamos os sinais iridológicos, aqui separados por setores para facilitar o entendimento.
Íris direita:
−
Vitalidade: grau crescente de desânimo, fadiga, estresse, debilidade mental e física.
−
Área dos 5 sentidos: dificuldade para interpretação dos sinais emitidos pelos órgãos dos
sentidos. Indica decrepitude.
−
Pressão do Ego: o “Eu” sob pressão. Tensão emocional forte, ansiedade, insegurança,
sentimentos de incerteza gerados por excesso de conflitos emocionais. Atividade sexual.
−
Fala adquirida: perturbações psicológicas que perturbam o desenvolvimento natural da fala
(a nível cerebral) ou que venham a gerar momentos de gagueira.
−
Habilidade mental: grau crescente de falta de memória, esquecimento, dificuldades de gerar
raciocínios lógicos e dificuldades para aprendizagem.
−
Fronte/ têmporas: dor de cabeça, enxaquecas, latejamentos. Pode também indicar acúmulo
de muco (agentes inflamatórios), causadores de sinusite/renite ou alergias.
−
Olho: perda de visão podendo indicar doenças oftálmicas. Processos inflamatórios nos
olhos.
−
Maxilar: tensão sobre o maxilar, ranger os dentes podem indicar tensão emocional forte com
dores.
−
Nariz: processos inflamatórios como renite, sinusite, alergias. Também podem indicar
adenóides. Excesso de mucosidade.
−
Língua/boca/mandíbula: processos inflamatórios como aftas, dificuldades para engolir,
placas infecciosas na garganta, irritação.
−
Amígdalas/laringe/faringe: infecções co inflamações ao nível da garganta. Irritações.
Também podem indicar fortes conflitos emocionais gerados por angústias causadas por excesso de
passividade.
−
Tireóide: desequilíbrio funcional da glândula gerando obesidade, magreza, desequilíbrios
metabólicos, respiratórios e produção de hormônios sexuais. TPM.
−
Cordas vocais/traquéia: problemas de fala, tom de voz, voz rouca, processos inflamatórios,
calos.
−
Esôfago: irritação e dores para engolir, falar. Processos inflamatórios benignos ou malignos.
−
Escápula: osso triangular, situado na face posterolateral com a clavícula e com o úmero,
compondo a articulação do ombro [Anteriormente denominada omoplata.]tensão sobre os ombros,
dores musculares, estresse, dificuldades de movimento, bursites e tendinites.
−
Coluna: Cervical - Problemas de memória, desgaste de vértebras, excesso de tensão
afetiva/social ligados geralmente com aspectos profissionais, sentimentos de culpa (carrega o peso
do mundo). Também sifoses e escolioses.
Dorsal - Problemas posturais, vértebras, discos e/ou musculares. Também existe uma ação
emocional sobre a parte dorsal da coluna que se relaciona com a falta de apoio emocional
afetivo/familiar.
Lombar - Problemas como lordose, nervo ciático, ou outras desarmonias ósteo-musculares
relativas a coluna que podem ser causadas também perturbações emocionais como a falta de
apoio financeiro ou desajustes na área sexual (como fuga do contato sexual).
−
Bexiga: processos inflamatórios e infecciosos, dores ao urinar, incontinência urinária, cor
escura da urina com odor forte. Doenças relacionadas à bexiga.
−
Útero/próstata: problemas ginecológicos como miomas, corrimentos, dores ao urinar ou
durante o ato sexual, quistos, processos infecciosos, TPM.
Próstata: falta de pressão ao urinar, dores, dificuldades de ereção, podem indicar perda de
funcionamento da próstata.
−
Vagina: ardência ao urinar, irritações, coceira, corrimentos, dores durante ou após o ato
sexual, conflitos com educação sexual também geram desequilíbrios nesta região. Doenças
sexualmente transmissíveis.
−
Adrenalina (glândula Supra-renal): câimbras, cansaço muscular, estresse, excesso de
adrenalina circulante no sangue. Hiperatividade.
−
Períneo/região que constitui a base do púbis, onde estão situados os órgãos genitais e o
ânus
púbis: problemas relacionados ao reto, ânus, ou vagina. Cirurgias, hemorróidas.
−
Coxa/joelho/pé: membros inferiores. Os sinais iridológicos aqui indicam desarmonias
musculares ou ósseas, problemas inflamatórios nas articulações. Também má circulação ou perda
de vitalidade.
−
Virilha: dores, problemas circulatórios, hérnia.
−
Peritônio/ membrana serosa que recobre as paredes do abdome e a superfície dos órgãos
digestivos paredes abdominais: dores abdominais, pressões, gases, inchaço, dilatação excessiva do
abdome. Aderência.
−
Pelve -cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril
(ilíacos), sacro e cóccix; bacia processos inflamatórios nesta região, cirurgias, aderência. Dores.
−
Pâncreas: mal funcionamento, dores pélvicas, problemas digestivos, problemas no
metabolismo de açúcares.
−
Ovários/testículos: nos ovários problemas ginecológicos, dores, distúrbios menstruais,
miomas corrimentos, TPM, problemas de fertilidade.
Testículos: dores, inchaços, processos inflamatórios, doenças sexualmente transmissíveis.
−
Diafragma/abdome superior: problemas respiratórios, dores, falta de ar. Ansiedade.
−
Vesícula biliar: formação de cristais, dificuldades digestivas, dores, aftas, digestão difícil e
perturbada.
−
Fígado: problemas digestivos, aftas, azia, intoxicação do organismo.
−
Mão/braço: cansaço, dores musculares, problemas circulatórios, artrites/reumatismo.
Excesso de tensão nervosa também geram desarmonias nesta área.
−
Pleura/tórax/costelas/mamas: dores, pressão respiratória, infecções, cansaço, falta de fôlego,
problemas nas mamas.
−
Brônquios/bronquíolos/ pulmão: dificuldades respiratórias, falta de fôlego, baixa vitalidade e
resistência à doenças infecciosas, alergias.
−
Ombro/pescoço: tensão corporal, estresse, dores, problemas posturais.
−
Ouvidos: dor, coceira, zunido, prurido, surdez.
−
Mastóide: base do osso temporal situado por detrás da orelha. excesso de tensão sobre esta
área.
−
Medula (bulbo/cerebelo): baixa imunidade, excessiva tensão emocional. Problemas de
encéfalo, má circulação sangüínea cerebral. Dificuldade de gerar boa corrente elétrica para a
transmissão de impulsos nervosos.
−
Sexualidade mental: falta de realização sexual, distúrbios mentais ligados ao sexo, educação
sexual conflitante. Taras.
−
Alucinação/mente inata/obsessão: problemas emocionais relacionados à educação recebida,
sentimentos de abandono, taras, pesadelos, hiperatividade, depressão, neuroses, apegos.
−
Sensório/locomoção: problemas e dificuldades para locomoção, perturbações emocionais,
má formação encefálica, dificuldades de transmissão de impulsos nervosos.
−
Glândula Pituitária (hipófise): desequilíbrios hormonais, debilidade geral do organismo.
−
Glândula Pineal: iden acima.
−
Estômago: infecções, intoxicações, Hiperacidez, dificuldades de degradação dos alimentos,
gastrites, úlceras, cólicas estomacais.
−
Intestinos delgado/cólon: inflamações, infecções, prisão de ventre, intoxicações, gases,
tensão emocional, medos. Apendicite.
−
Sistema nervoso autônomo: desequilíbrios emocionais prejudicando o funcionamento do
sistema vegetativo cerebral. Tensão, estresse, medos.
Íris esquerda:
−
Coração/aorta: problemas circulatórios, tensão emocional pressionando o músculo cardíaco,
ansiedade, angina, taquicardia.
−
Reto/ânus: dificuldades para evacuar, hemorróidas.
−
Baço: metabolismo desequilibrado, intoxicação forte, baixa imunidade. Desânimo.
−
Sistema circulatório/linfático: problemas circulatórios (varizes, mãos e pés frios ou quentes,
formigamento nos braços ou pernas), congestão do sistema linfático, excesso de toxinas circulantes
no sangue.
−
Pele: deficiências circulatórias da pele, dificuldades para eliminação de toxinas, alergias,
coceira, falta de tônus, vitalidade.
4. O que a Iridologia não pode revelar:
1.
Níveis de pressão arterial, de glicemia ou outros testes laboratoriais;
2.
Medicamentos ou drogas que o paciente usa ou usou no passado. O que podemos observar
aqui é a congestão do sistema circulatório e linfático por substâncias tóxicas variadas, por
correlação com outros órgãos como fígado, vesícula biliar, baço e pâncreas, podemos observar
acúmulo de determinadas substâncias causadoras de intoxicação química;
3.
Quais as intervenções cirúrgicas sofridas pela pessoa, mas com a percepção visual treinada,
podemos observar traços registrados na íris deixados por intervenções cirúrgicas geralmente
indicando que o agente causador do mal (apesar da operação) não foi suficientemente eliminado;
4.
Quando e quem causou agressão ao organismo. Iridologia não determina datas, mas
podemos observar se o processo é recente ou antigo.
5.
Não correlaciona sintomas como na medicina tradicional dando nomes às desarmonias. Com
a prática podemos tecer uma visão ampla do desequilíbrio chegando a algumas conclusões;
6.
O número de órgãos com os quais a pessoa nasceu;
7.
A presença de Candida albicans, embora possa indicar condições predisponentes ao seu
aparecimento;
8.
Os dentes que causam problemas. O que ela revela é a possibilidade do surgimento de um
processo inflamatório;
9.
Se a pessoa usa anticoncepcionais;
10.
Se a mulher está grávida e se a gravidez é normal;
11.
A presença de hemorragias e sua localização;
12.
A necessidade de cirurgia;
13.
A diferença entre sintomas provocados por drogas e os inerentes às doenças em curso. Os
sinais de toxidade são semelhantes;
14.
Se a tireóide é causadora de ciclos menstruais irregulares;
15.
Se há esclerose múltipla, doença de Parkinson ou Mal de Alzheimer;
16.
Homossexualidade ou AIDS, se bem que é possível observar desarmonias de ordem
emocional que podem indicar predisposição aos desequilíbrios de ordem sexual;
17.
O diagnóstico direto da presença de câncer. O câncer mascara sua aparência na íris, pois
gera inúmeros sinais que dificultam sua observação.
4.1 O que a Iridologia pode revelar:
1.
Órgãos, glândulas e tecidos inerentemente fracos do organismo;
2.
A resistência ou debilidade da constituição do indivíduo;
3.
Qual o órgão que necessita primordialmente de reparo e reconstituição;
4.
O grau de toxidade instalado nos órgãos, glândulas e tecidos;
5.
O estágio de atividade e inflamação dos tecidos;
6.
Onde a inflamação está localizada no organismo;
7.
A hipoatividade do intestino;
8.
A condição espasmódica do intestino;
9.
Hiperatividade ou hipoatividade dos órgãos, tecidos e glândulas;
10.
Prolapso do cólon transverso;
11.
A condição nervosa ou a inflamação do intestino;
12.
As áreas potencialmente doentes do organismo;
13.
A força nervosa e depleção nervosa;
14.
A influência de um órgão sobre outro. A relação de um órgão para influenciar a condição de
outra parte do organismo;
15.
Congestão do sistema linfático;
16.
Dificuldades de assimilação de nutrientes;
17.
Depleção de minerais em algum órgão, glândula ou tecido;
18.
Alta ou baixa excitabilidade sexual;
19.
A carga genética inerentemente debilitada e sua influência em outros órgãos, glândulas e
tecidos;
20.
Estágios pré-clínicos do diabetes, condições cardiovasculares e outras doenças;
21.
Recuperação das habilidades e da estabilidade da saúde do organismo;
22.
Formação de material tóxico, antes da manifestação da doença;
23.
Debilidade genética afetando os nervos, suprimento sangüíneo e mineralização óssea;
24.
Influência genética em alguns sintomas presentes;
25.
Sinais de cura indicam o desenvolvimento de resistência nos órgãos, glândulas e tecidos;
26.
Problemas ósseos;
27.
O desbalanço nutricional positivo ou negativo conforme as necessidades orgânicas;
28.
Supressão de eliminação de muco ou catarro, indicada pelas lesões subagudas ou crônicas da
íris;
29.
Condição tecidual em partes isoladas ou em todo o organismo ao mesmo tempo;
30.
Potencial de sensibilidade individual;
31.
Efeitos das condições dos poluentes ambientais;
32.
Exaustão da glândula supra-renal, indicada por baixa pressão arterial, falta de energia,
dificuldades de reparação tecidual, deficiência de vitamina C e adrenalina;
33.
Resistência às doenças, demonstrada pela presença de depósitos tóxicos no organismo;
34.
Relações dos sintomas com a condição dos órgãos, glândulas e tecidos;
35.
A diferença entre a crise de cura e a crise de doença;
36.
A manifestação da Lei de Hering;
37.
A qualidade da força nervosa do organismo;
38.
A necessidade de repouso para melhorar o sistema imunológico;
39.
A saúde global do organismo, como um todo unificado (holístico).
5. Resumo dos principais sinais que aparecem na íris:
Ao redor da pupila:
Acentuada cor de café ou amarelada
Anel estreito esbranquiçado
Borda da pupila irregular
O que significa:
Má digestão e febre nos tubo digestivo
Intoxicação por drogas
Alterações no simpático por intoxicação
Área do intestino:
Colorido bem claro
Quanto mais marcada
Triângulos com pontos opacos
Diarréia aguda
Pior o processo de digestão
Lombrigas
Área do estômago:
Pontos escuros
Muitas raias negras
Com aspecto gelatinoso
Úlcera no estômago
Estômago fraco por congestão crônica
Febre interna e extremidades frias
Área da Banda do Sistema Nervoso Autônomo:
Cor amarela translúcida
Acúmulo de carotenóides com debilidade deputativa dos rins como via de eliminação. Grande
acúmulo de uroseína
Cor alaranjada (mais espessa que a amarelada) Acúmulo de uroseína e rufina, indicando a perturbações pancreáticas e hepáticas
Área da pele:
Anel largo e leitoso esbranquiçado
Anel café escuro
Velhice ou degeneração senil
Anemia, palidez
Descoloramentos (área gastrointestinal):
Cor de ferrugem
Cor amarela – esverdeada
Cor de chumbo
Rosa-claro
Coroas esbranquiçadas
Sinais gerais (qualquer área):
Negros de bordas brancas
Linhas (brancas) em direção ao cérebro
Descoloramentos na área cerebral
Nuvens branco-acinzentada na parte sup. /íris
Manchas amarelo-avermelhadas
Linhas brancas –amareladas (no estômago)
Linhas finas brancas
Linha branca grossa (no sentido das fibras)
Manchas marrons ou castanhas (psoras)
Envenenamento por ferro
Envenenamento por enxofre
Envenenamento por chumbo e zinco
Envenenamento por brometo
Envenenamento por arsênio
Golpes, fraturas, cirurgias
Dores de cabeça crônicas
Desmaios, vertigens, perda de memória
Envenenamento por mercúrio
Envenenamento por iodo
Envenenamento por estricnina
Cirurgias ou pontos hiperinflamados
Dores localizadas ou no órgão em questão
Indicam acúmulo de pigmentos de porfina, de
origem bioquímica, demonstrando deficiência
Hepática
Como desenvolver um exame iridológico:
Para a realização de um exame iridológico dê preferência para uma sala bem iluminada e,
de preferência tanto o paciente como o iridólogo estejam numa posição livre de tensões posturais
e relaxados.
Geralmente utiliza-se uma lupa de aumento com iluminação. O iridólogo deve sentar-se em
frente a quem vai examinar. Existem métodos mais complexos para este exame, como a
microfilmagem da íris, o iridoscopy, análise por computador, análise por fotografias, etc.
É importante examinar ambos os olhos de forma a se estabelecer uma correlação entre um e
outro, para se ter uma noção geral da constituição de um lado e do outro, para depois ater-se aos
detalhes. O exame deve começar da pupila para a periferia, procurando localizar primeiro os
órgãos primários como os pulmões, intestinos, fígado, baço, membros inferiores, que servirão de
referência para identificar as demais áreas.
Devemos trabalhar sempre com o mapa iridológico à mão, para identificarmos com precisão
as áreas afetadas, o tipo de lesões e suas implicações no quadro de saúde geral do paciente.
Cabe ao iridólogo utilizar uma ficha para as devidas anotações e assim poder fazer o
acompanhamento da evolução do tratamento.
Lembre-se: estudo, bom senso e atenção à observação somados à muita prática são itens
importantíssimos para o crescimento profissional em iridologia. Com o tempo, você aprenderá a
conhecer as “mil e uma” formas de uma doença manifestar-se no corpo humano. A Iridologia é a
arte de ler e interpretar o filme da vida do paciente e quais os caminhos percorridos que
possibilitaram o surgimento das doenças. Não se preocupe em dar nomes às desarmonias ou
sinais que você esta vendo, faça com que o paciente tenha consciência do seu processo de vida e
que ele é o responsável pela sua saúde.
Nutrição coerente, momentos de tranqüilidade, prazer e relaxamento, são fundamentais para
a boa saúde.
Estudo das deformidades pupilares:
A dilatação e a contração da pupila são diretamente dependentes do funcionamento da íris,
particularmente o músculo esfíncter encaixado no estroma e o músculo dilatador associado ao
pigmento de epitélio posterior imediatamente abaixo do estroma. Enquanto a pupila se adapta em
tamanho, de acordo com a quantidade de luz presente e a visão requerida, seja de perto ou de
longe, sua velocidade, grau e estabilidade de contração indicam a condição neuromuscular.
Quando as pupilas se diferem em tamanho (geralmente são similares) a causa poderá ser
congênita, se não for, a diferença poderá indicar doença de olho, enfermidades neurológicas ou
uso de medicamentos (ou drogas). Algumas pupilas aparecem mais claras que outras ou turvas
em um aspecto evidenciando cataratas. Poderá haver ferimento córneo ou anormalidade. Um
desequilíbrio bioquímico poderá também alterar as condições da pupila (por exemplo, a falta de
vitamina B causa redução do tônus nervoso e a fadiga extrema produz a dilatação da pupila).
O grau de tensão ou relaxamento da pupila reflete diretamente o tônus do corpo inteiro
determinado pelo Sistema Nervoso Central. Se a pupila estiver relaxada demais e mostrar um
tônus insatisfatório, os músculos da íris (que refletem a musculatura do corpo todo) estarão
flácidos. Se a pupila estiver contraída demais, as fibras musculares da íris refletem uma tensão
vivenciada pelo corpo inteiro. Através do sistema nervoso central e do sistema nervoso
autônomo a dilatação e a contração da pupila são influenciadas por respostas físicas e mentais
variáveis, inclusive pelo medo, dor, excitação, monotonia e fadiga. O nível de fadiga ou
ansiedade pode ser detectado pelo tônus da íris e pela margem pupilar. Todos os artifícios do
corpo correspondem ao grau de tensão e relaxamento da pupila.
Observe algumas deformações pupilares:
− Coloração cinzenta: cataratas
− Coloração esverdeada: glaucoma
− Contraída e dilatada em adultos: grande debilidade geral
− Muito dilatada: esgotamento vegetativo
− Muito contraída: hiperestimulação vegetativa
− Muito instável: nervosismo
− De forma desigual: problemas de coluna vertebral
− Dilatação inexplicável: ácido úrico
− Linhas delgadas brancas que se dirigem ao cérebro: uso de morfina
a) MIDRÍASE ( Dilatação excessiva da pupila):
Pouco tônus muscular (flacidez), indica exaustão, anemia, glaucoma, tóxicos como Beladona,
Maconha ou Cocaína, Atropina, álcool e miopia. Encontra-se muito em pessoas com fadiga
nervosa, nos deprimidos, naqueles que tem muitas preocupações, nos que trabalham
mentalmente em demasia e necessitam de descanso.
Domínio do sistema simpático devido ao esgotamento do parassimpático, com hipocloridria,
estreitamento atônico (sem tônus), e/ou dilatação do cólon, taquicardia, fadiga sem explicação,
excitabilidade da pele. Veja a gravura:
b) MIOSE (Contração da pupila):
Indica parassimpático superestimulado dominante (hipercloridria), resultando numa fraqueza
do sistema simpático. Sem o uso de morfina. Afecção do sistema espinhal, meningite e causas
tóxicas: uremia, ópio, hipercloridrina, constipação espástica e/ou peristalsis. Má circulação
periférica, espasmos.
Parece designar um sujeito contraído orgânica e psicologicamente. Os movimentos assim
como os pensamentos são limitados, simbolizando uma vida limitada.
- ANISOCORIA (Assimetria pupilar):
1. Anisocoria (desigualdade pupilar), indica que o lado do corpo onde se manifesta a midríase
(dilatação pupilar), reflete o sistema nervoso menos resistente. As elipses mostram uma prédisposição hereditária. No exemplo, difteria, sífilis, meningite, insanidade, problemas de coluna.
2. Unilateral: asma nervosa. O lado elíptico indica o pulmão afetado.
3.Ovais horizontais: problemas glandulares (coração, respiração, tireóides). Indicam também
depressão, ansiedade, crises de choro e problemas motores.
4. Elipses oblíquas: pode indicar problemas psíquicos, depressão, suicídio.
Obliqua direita
Paralisia direita (ver gênito/urinário)
Divergente frontal
Ansiedade, neurose, espasmos musculares
Obliqua esquerda
Paralisia esquerda (problemas sexuais,
debilidade nas pernas)
Divergente ventral
Debilidade, problemas motores, espasmos
musculares, paralisia nas pernas.
5. Achatamentos:
Frontal
Ventral
SNC, debilidade funcional e
Mental do cérebro. Histeria.
Olho direito: histeria
Olho esquerdo: melancolia
Nasal médio
Dispnéia, afeta o coração, distúrbios
Gástricos nervosos.
Olho direito: congestão do fígado
Olho esquerdo: desequilíbrio hormonal
Nasal inferior
Irritação sacro/lombar, tumor uterino,
impotência, infertilidade, reumatismo
artrites, sistema gênito/urinário
Temporal superior
Audição difícil, afecções nas cordas
vocais, dificuldades psíquicas para
circulatório linguagem
6.
Localização da pupila:
Debilidade na pélvis, cefaléia,
constipação intestinal, toxemia,
dificuldades para eliminação.
Nasal superior
Problemas cervicais, visuais,
insuficiência digestivo- hepática
Temporal lateral
Dispnéia nervosa, colapso
circulatório
Temporal inferior
Debilidade para mover o braço
e má articulação do ombro
a)
Deslocamento da pupila para o centro: aparelho digestivo, respiratório ou debilidade
cardíaca.
b)
Deslocamento superior diagonal: insuficiência no fígado e baço.
c)
Deslocamento inferior central: debilidade pélvica com possíveis problemas renais,
bexiga, sistema reprodutivo ou hemorróidas.
d)
Deslocamento superior central: debilidade intestinal. Tendências para úlceras ou
turbeculose.
e)
Deslocamento lateral oposto: debilidade gastro –intestinal. Problemas cardíacos.
Análise e exemplo de ficha de consulta:
FICHA DE CONSULTA IRIDOLÓGICA (Exemplo de ficha simplificada):
Nome________________________________________ Data nasc: ___________________
Endereço: ______________________________________________ Nº: _______________
Fone: ______________________ Profissão: ______________________ Data: __________
Sinais iridianos
1. Cor
2. Densidade
3. Banda do SNA
4. Estreitamento intestinal
5. Dilatação intestinal
6. Anel de sódio
7. Anel cutâneo
8. Arco senil
9. Anel nervoso
10. Sinais de cura
11. Rosário linfático
12. Raios solaris
13. Acidez
14. Sistema gastrointestinal
15. Lesões abertas
Íris direita
Íris esquerda
17. Lesões agudas
18. Lesões subagudas
19. Lesões crônicas
20. Lesões degenerativas
21.
22.
Deslocamento pupilar
Manchas na íris
Tratamento indicado: ____________________________________________________________
______________________________________________________ Data de início: ___________
Anotações importantes: __________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Terapeuta responsável: ________________________________________
Ética profissional - Relacionamento Terapeuta x Cliente:
O terapeuta é um profissional que reúne ou deve reunir muitas qualificações para
desenvolver suas atividades, buscando uma “aliança terapêutica” com o paciente
possibilitando um tratamento eficaz.
A anamnese alimentar, além de coletar dados que favorecem o diagnóstico, é também
o momento em que esta aproximação com o cliente se torna mais evidenciada e
necessária para aquisição da confiança e estabelecimento de uma aliança. O toque, o
olhar do terapeuta vão estabelecendo para o cliente, o modo de atuação deste.
Um relacionamento de respeito e consideração necessita que alguns limites sejam
considerados nesta relação.
1.
O terapeuta não deve manifestar surpresa, nem mesmo exprimir julgamento a
respeito da história que houve de seu paciente. Devemos coletar informações, não julgar
fatos. No máximo podemos esclarecer alguns pontos obscuros para facilitar a compreensão
do caso.
2.
Demonstre interesse pelo paciente e por sua historia, mas ao perceber que o mesmo
se constrange ao ser interrogado sob certos pontos, não insista e respeite a barreira imposta,
aguardando um momento mais oportuno e se novamente a mesma situação se passar deixe
para o “amadurecimento da relação”.
3.
O melhor recurso para formular um diagnóstico é a analise sistemática da iris. Com
ela você forma os elos de um quebra-cabeça, podendo culminar no princípio de um
tratamento correto e num método de tratamento adequado.
4.
Lembre-se de que você é um ser humano, como seu paciente, portanto, semelhante a
ele. Coloque-se no lugar do paciente.
5.
Evite questionar o paciente com desafios utilizando-se de “por quês?”. Muitas vezes
o paciente leva este tipo de interrogação com hostilidade, promovendo antipatia.
6.
Não faça julgamentos sobre o tratamento de outros profissionais, isto atinge a ética e
o que você ouve sobre o tratamento não pode ser a totalidade do que se passou. Uma
conduta neutra quanto a esta situação é o mais cabível. Se houver dúvidas, entre em contato
com aquele profissional e de forma sutil busque informações demonstrando ser colega de
trabalho e não inquisidor.
7.
Procure ter uma comunicação de mesmo nível com seu paciente. Não exagere na
terminologia, seja inteligente, mas humilde.
8.
Na transcrição do relato do paciente para sua ficha de anamnese, seja claro, preciso,
sem ser “chato” com o paciente, procure por qualidade de informação; mas deixe-o à
vontade. Saiba dosar a necessidade de informação precisa com uma relação terapeuta paciente “leve e solta”.
10. Não fuja, não deixe o cliente fugir do assunto principal que o trouxe ao consultório. Às
vezes se gasta muito tempo com uma história que envolve muitos aspectos, caindo em
outros assuntos adversos que não contribuirão para a elucidação do caso. Seja
interessado, mas breve. Sempre deixe que a iris revele os problemas do paciente
11.O terapeuta deve estar atento a outros detalhes, enquanto examina a iris. Observe os
gestos, olhares, postura, cor, lesões, morfologia, mãos e face. Anote tudo sem que se
desvie a atenção da história.
12. Faça um atendimento da forma como gostaria que você ou qualquer outra
pessoa que ame fosse atendida.
EXEMPLOS DE MAPAS IRIDOLÓGICOS:
MAPA DESENVOLVIDO POR BERNARD JENSEN (EUA)
GLOSSÁRIO DE IRIDOLOGIA CLÁSSICA :
1.
Afrouxamento: Sinal de debilidade do tecido da íris que apresenta fibras desfiadas.
2.
Ângulo de Fuchs: Denominação em oftalmologia para a zona da banda do sistema nervoso
autônomo.
3.
Anel Cutâneo: Zona circular mais periférica da íris, cuja representação somática é a pele.
4.
Anel de Açúcar: Disposição do rebordo pupilar que pode sugerir transtorno diabético.
5.
Anel de Neurastenia: Rebordo pupilar avermelhado, indicativo de excitação
neurovegetativa.
6. Anel de Colesterol: Sinal circular branco/opaco na região da 6ª zona iridial, indicando
acúmulo de colesterol no sangue.
7. Anel nervoso: Sinai em forma de arcos ou semi arcos que se apresenta no tecido da íris
indicando tendência ao acúmulo de tensões nervosas.
8. Arco Senil: Opacificação da córnea que se inicia na zona superior. Aumenta com a idade.
9. Catarro: Depósito de catarro no organismo com dificuldades de eliminação pela pele e
mucosas. Indica também estado inflamatório de eliminação.
10. Colarete: Denominação utilizada pela escola francesa para definir a coroa nervosa
autônoma.
3
Coroa Nervosa Autônoma: Saliência da íris situada ao redor da pupila (2ª zona),
geralmente no 1º terço do tecido da íris.
4
Cripta: Sinal estrutural de defeito no tecido da íris indicando lesão orgânica.
5
Deck, Josef: Maior nome em Iridologia da escola alemã. Já falecido.
6
Densidade: Grau de perfeição do tecido da íris. Varia desde a estrutura compacta e limpa
até o afrouxamento total das fibras.
7
Descentramento: Sinal de deslocamento da pupila em relação ao tecido da íris.
8
Diátesis: Tendência constitucional a enfermar um indivíduo.
9
Diátesis Lipérmica: Tendência aos transtornos do metabolismo das gorduras. Também
conhecido por Anel de colesterol.
10
Distonia Vegetativa: Desequilíbrio do sistema neurovegetativo de grau variável em
iridologia.
11
Esfíncter, músculo: Músculo situado junto à pupila, do tipo parassimpático, que provoca a
contração pupilar.
12
Estroma: Tecido conjuntivo que forma a maior parte da massa da íris.
13
Favo de Mel: Disposição especial que se apresentam em certas lagunas fechadascom
múltiplas repartições em seu interior.
14
Fuchs, ângulo: Ângulo formado pela inserção da zona pupilar e ciliar, situado na coroa da
íris.
15
Gerontoxon: Denominação médica para o arco senil.
16
Homúnculo de Penfield: Mapa reflexológico de representação humana, localizado na área
pré central do cérebro.
17
Jensen, Bernard: Iridólogo americano, hoje em dia a maior autoridade mundial em
iridologia.
18
Laguna: Deficiência de estrutura do tecido da íris, de forma ovóide, aberta ou fechada.
19
Linhas de cura: Fibras claras que cruzam internamente uma laguna indicando recuperação
do tecido corporal.
20
Manchas Toxêmicas: Acúmulo de pigmentos tóxicos situados acima do tecido da íris.
21
Melanina: Pigmento negro da íris.
22
Midríase: Dilatação excessiva da pupila.
23
Miose: Contração excessiva da pupila.
24
Parassimpático, Sistema: Sistema neurovegetativo que enerva o músculo esfíncter da
pupila.
25
Peczely, Ignatz Von: Descobridor da Iridologia.
26
Porfina: Pigmento marrom na íris que pode indicar deficiência de funcionamento do fígado.
27
Psora: Tendência mórbida homeopática com abundância eliminação através da pele.
Denunciam alto grau de toxinas no organismo.
28
Radial: Fibra ciliar da íris (fibra radial).
29
Radial Aberrante: Fibra radial da íris que modifica seu trajeto normal.
30
Raios Solaris: Sinais da íris em forma de linhas retas, geralmente concentradas no setor
superior da íris.
31
Rebordo Pupilar: Zona mais interna da íris, formada pela dobra do tecido iridial ao redor
da pupila.
32
Relevo da pupila: Estudo da disposição e forma da coroa da íris, em relação com a zona
pupilar e ciliar.
33
Retina: Camada mais interna do globo ocular.
34
Rufina: Pigmento avermelhado na íris que se apresenta em forma de manchas e indicam
deficiência do fígado.
35
Simpático, Sistema: Sistema neurovegetativo de tonus usualmente adrenérgico.
36
Somatotopias: Representação gráfica do corpo humano mostrando suas relações reflexas.
37
Topoestável: Sinal iridológico com relação topográfica com o setor sobre o qual se assenta.
38
Topolábil: Sinal iridológico sem relação topográfica com o setor sobre o qual se situa.
39
Toxemia: Grau de acúmulo no corpo por toxinas provenientes do metabolismo.
40
Uroseína: Pigmento amarelo palha na íris que indica deficiência de funcionamento renal.
41
Zona Ciliar: Zona da íris em forma de anel que abraça desde a coroa da íris (onde temos a
BSNA), até seu limite periférico.
42
Zona Pupilar: Zona situada entre a pupila e a coroa da íris.
BIBLIOGRAFIA INDICADA:
1. Batello, Celso e outros. Iridologia Total. uma abordagem multidisciplinar - Ed.
Ground.
2. Batello, Celso . Iridologia e Irisdiagnose. Editora Ground.
3.
Batelo, Celso. Iridologia – O que os olhos podem revelar. Editora Ground.
4.
Bontempo, Marcio. Bases fundamentais do irisdiagnóstico. Editora Groound.
5.
Bontempo, Marcio. Nossa comida assassina. Editora Groound.
6.
Strand, Ray. Coisas que seu médico não sabe sobre medicina nutrcional que podem
estar matando você.
7.
Gurudev singh Khalsa,Iridologia integrada, o holograma humano
8.
Jensen, Bernard. Iridologia simplificada. Editora Yug.
9.
Jensen, bernard. The sciense and pratice in the healing arts. Editora bernard Jensen.
10.
Jausas, Gilbert. Tratado de iridologia médica. Las mil e unas ediciones.
11.
Jausas, Gilbert. Iridologia Renovada. Las mil e unas ediciones.
12.
Ferrandiz, V. L. Irisdiagnosis. Ediciones Cedel Mallorca.
13.
Acharán, Manuel. Lazaeta. A íris revela sua saúde. Hemus.
14.
Acharán, Manuel Lazaeta. Medicina naturalista ao alcance de todos. Hemus.
15.
Johnson, Denny. O olho revela. Editora Ground. 1990.
16.
Duque, Eduardo G. El diagnóstico por el íris. Libasa. 1993.
17.
Apostila de Iridologia do Curso de terapeuta em Naturologia, Escola Ponto de Luz,
São Paulo. 1999.
18.
Augusto, Áureo e Valverde, Regina. Iridologia e florais de Bach. Editora Ground.
19.
Valverde, Regina. Os olhos dos Deuses. Editora Ground.
20.
Bidaurrazaga, Angel. Fundamentos Científicos de la Medicina Através el Íris.
Editora A. Mijares y Ilmo. México, 1986.
21.
Van der Put. Diagnostico per el íris. Editora ADP. Espanha. 1981.
22.
Wheeler, F.J. Repertório dos Florais do Dr. Bach. Editora Pensamento. 1998.
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