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Guerra das Duas Coreias

Propaganda
História
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A nação coreana, em praticamente todas as
épocas, milenarmente, tratou-se de uma
nação oprimida. Mesmo com uma bela
cultura, com um grande povo, foi negado à
nação
coreana
o
direito
ao
desenvolvimento, à democracia, à soberania
e à independência.
O fato de estar geograficamente próxima às
grandes potências sempre pesou sobre seu
destino, e negou-se ao povo coreano o
direito de resolver por seu próprio caminho os
problemas nacionais.
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De 1910 a 1945, a Coréia passará pelo
período mais sombrio e obscuro de sua
História, como colônia japonesa.
No ano de 1942, os japoneses possuíam cerca
de 80% das florestas e 25% das superfícies
cultivadas. Em 1925, contavam-se em cerca
de 425 mil o número de japoneses na Coréia.
Eles tinham em suas mãos toda a vida
econômica do país: proprietários de arrozais,
de terrenos de construção, pescadores,
comerciantes, etc.
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A
Grande
Depressão
Econômica
mundial e a Segunda Guerra Mundial
irão mudar o estilo de colonização
japonesa na Coréia. Para atender às
demandas do Japão na guerra e para
sobreviver à crise econômica, os
coreanos são submetidos a uma
exploração desenfreada.
A Coréia (sobretudo a Coréia do Norte)
é rica em minerais e em fontes de
energia.
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De 1932 a 1945, o volume da produção
industrial tornou-se quinze vezes maior.
Porém, esse desenvolvimento não é de
forma alguma auto-centrado. Está
destinado a cobrir as demandas da
indústria japonesa.
Toda esta produção é dominada pelo
capital japonês, que se constituía em
89% na economia coreana em 1938, e
97% em 1943.
Em novembro de 1943, Franklin Roosevelt,
Winston Churchill e Chiang Kai-Shek se
reuniram na Conferência do Cairo para
discutir o que deveria acontecer às colônias
do Japão, e concordaram que este deveria
perder todos os territórios que havia
conquistado pela força.
 Muitos coreanos na península haviam feito
os seus próprios planos para o futuro da
Coreia, e alguns desses planos incluíam a
reocupação
da
Coreia
por
forças
estrangeiras.
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Após o bombardeio atômico de Hiroshima,
em 6 de agosto de 1945, soldados
soviéticos
invadiram
a
Manchúria,
conforme o acordo de Stalin com Harry
Truman na Conferência de Potsdam.
 No entanto, os líderes americanos temiam
que toda a península pudesse ser ocupada
pela União Soviética, e que isto poderia
levar a uma ocupação soviética do Japão.
 As
forças
soviéticas
chegaram
primeiramente na Coréia, mas ocuparam
apenas metade do norte, parando no
Paralelo 38 N, após um acordo com os
Estados Unidos.
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Após a derrota do Japão na Segunda
Guerra Mundial, e o subsequente
término da ocupação japonesa da
Coreia, a península coreana foi
ocupada pela União Soviética ao norte
e pelos Estados Unidos ao sul. A linha de
demarcação entre ambos foi definida
como sendo o Paralelo 38 N.
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Com a Coreia dividida, em 1947, na tentativa
de unificar as duas regiões, a Organização das
Nações Unidas – ONU – cria um grupo não
autorizado pela URSS, para pretensamente
ordenar a nação através da realização de
eleições em todo o país.
Esta iniciativa não tem êxito e, no dia 09 de
setembro de 1948, a zona de influência soviética
anuncia sua independência como República
Democrática
Popular
da
Coréia,
mais
conhecida como Coréia do Norte.
A partir de então, a região é dividida em dois
países diferentes – o norte socialista, apoiado
pelos soviéticos e o sul, reconhecido e
patrocinado pelos EUA.
Na Coreia do Norte, a influência soviética se
traduziu na implantação de um regime
comunista e na proclamação da República
Democrática Popular da Coreia em
setembro de 1948, liderada pelo secretáriogeral do Partido dos Trabalhadores Norte
Coreanos, Kim II-Sung.
 Enquanto isso, e os Estados Unidos apoiaram
o regime nacionalista de Syngman Rhee,
eleito o primeiro presidente da república da
Coreia do Sul.
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Kim II-Sung
Syngman Rhee
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Entre 1948 e 1949, apesar da tensão entre
as duas Coreias, EUA e URSS retiraram
suas tropas da região, permanecendo
em uma situação pacífica por menos de
um ano, até 1950, com a Guerra da
Coréia e a Guerra Fria.
A partir daí, o desenvolvimento político e
econômico dos dois países tomou rumos
divergentes. Até hoje existem tensões
militares e conflitos entre as duas Coreias.
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A Guerra Fria tem início logo após a Segunda
Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a
União Soviética vão disputar a hegemonia
política, econômica e militar no mundo.
A União Soviética possuía um sistema socialista,
baseado na economia planificada, partido
único (Partido Comunista), igualdade social e
falta de democracia. Já os Estados unidos, a
outra potência mundial, defendia a expansão
do sistema capitalista, baseado na economia
de
mercado,
sistema
democrático
e
propriedade privada.
Na segunda metade da década de 1940 até
1989, estas duas potências tentaram implantar
em outros países os seus sistemas políticos e
econômicos.
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A definição para a expressão guerra fria é
de um conflito que aconteceu apenas no
campo ideológico, não ocorrendo um
embate militar declarado e direto entre
Estados Unidos e URSS. Até mesmo
porque, estes dois países estavam armados
com centenas de mísseis nucleares.
 Um conflito armado direto significaria o fim
dos dois países e, provavelmente, da vida
no planeta Terra. Porém ambos acabaram
alimentando conflitos em outros países
como, por exemplo, na Coreia e no Vietnã.
Foi um conflito entre as Coreias do Norte e
do Sul - mas também foi a primeira batalha
militar a opor capitalistas e socialistas.
 A URSS e os EUA fizeram o acordo de
libertar a Coréia dos japoneses com o fim
da Segunda Guerra Mundial. O episódio
acabou fracionando o país e gerando as
duas Coreias.
 A do Norte, ligada à União Soviética, se
tornou comunista. A do Sul continuou
abraçada ao capitalismo, apadrinhada
pelos americanos.
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Em 1949, a maior parte das tropas
estrangeiras já tinha saído dos dois
países, mas, no ano seguinte, a tensão
explodiu com a invasão das forças
norte-coreanas no lado sul.
Dois dias depois, o então presidente
americano Harry Truman mandou tropas
para lutar ao lado da Coréia do Sul.
Enquanto essas tropas avançavam para
o norte, a China comunista entrou na
história para defender os nortecoreanos.
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A situação só começou a mudar em 1952,
quando Dwight Eisenhower assumiu a
presidência dos Estados Unidos e ameaçou
detonar armas nucleares contra a China e a
Coréia do Norte se a guerra continuasse.
Em julho de 1953, finalmente, foi assinado um
cessar-fogo. Não era sem tempo: 4 milhões
de pessoas já haviam morrido, a maioria civis.
Isso não representou um acordo de paz entre
os dois países, apenas um cessar-fogo.
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A Coréia do Norte é o regime mais
fechado do século XXI, perturbada pelas
mudanças no mundo e pela insegurança
gerada pela morte do ditador em 2011 e a
chegada de seu jovem filho ao poder. O
rompimento do armistício, anunciado pelo
líder norte-coreano Kim Jong-un em 2013, é
só mais um passo na escalada do regime
que luta por sua sobrevivência e sabe que
o relógio da história corre contra ele.
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Emancipada em 1948, A Coréia do Sul,
cuja política teve trajetória diferente,
oferece à sua população condições de
vida de primeiro mundo e seus
indicadores
sociais
aumentam
constantemente.
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As relações entre Coréia do Norte e
Coréia
do
relações
Sul são
as
diplomáticas
estabelecidas
anteriormente.
Estas
relações
são
e
diversos
bastante
conturbadas,
incidentes graves já ocorreram entre
ambos países. A Coréia do Norte e a
Coréia do Sul vivem em estado de
tensão desde a Guerra da Coréia,
conflito ocorrido em meio ao contexto
da Guerra Fria.
Em 4 de outubro de 2007, Roh Moo-hyun e o
líder norte-coreano Kim Jong-Il firmaram um
acordo de oito pontos sobre as questões de
paz permanente, conversas de alto nível,
cooperação econômica, renovação dos
serviços aéreos, ferroviários e carreteiros.
 Apesar da política solidária e dos esforços
de
reconciliação,
o
progresso
foi
complicado pelas provas de mísseis na
Coréia do Norte, em 1998, 2003, 2006 e 2009.
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A tensão na península coreana atingiu níveis
extremamente altos após a Coréia do Norte,
responder às últimas sanções da ONU com o
anúncio de que romperá o cessar-fogo
assinado há seis décadas com o Sul em uma
renovada ameaça de ataque nuclear.
Com aprovação unânime dos quinze
membros do Conselho de Segurança e
impulsionada pelos Estados Unidos e a China,
a resolução endurece as sanções que já
pesavam sobre as autoridades da Coréia do
Norte por seu programa nuclear e estabelece
novas restrições, especialmente de caráter
financeiro.
Kim Jong-un, atual governante
da Coréia do Norte.
Park Geun-hye, atual
presidenta da Coréia do Sul.
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Realizou a reforma agrária, coletivizou o
campo e seguiu o sistema socialista,
com planejamento centralizado. A partir
de 1991, a Coréia do Norte começa a
sentir dificuldades econômicas com a
retirada da ajuda soviética. A perda do
fornecimento de petróleo soviético
imobilizou tratores e fábricas de
fertilizantes.
Em 1992, o governo norte-coreano
entregou à AIEA (Agência Internacional de
Energia Atômica) um relatório sobre as
instalações nucleares do país, incluindo a
de Yongbion.
 Em 1993, a Coréia do Norte negou
permissão à AIEA para inspecionar a usina,
dando início a uma grave crise.
 Em 1994, a Coréia do Norte aceitou
congelar seu programa nuclear e submetêlo a controle internacional.
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A escassez de alimentos, a fome, a subnutrição,
a alta mortalidade infantil e a falta de
condições de assistência médica são graves
problemas da Coréia do Norte, que recebe
ajuda humanitária da Coréia do Sul, Japão, EUA
e da ONU, desde 1995.
 A Coréia do Norte apresenta características que
a diferenciam do restante do mundo. É o país
mais isolado do planeta, que adota a economia
socialista e se isolou dentro do próprio mundo
socialista. Os norte-coreanos acreditam ter
construído uma sociedade de comunistas, com
grande
influência
marxista,
leninista
e
confucionista.
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A invasão japonesa que ocorreu na Coréia, de
maneira indireta, influenciou na futura divisão nela
ocorrida, pois os EUA entraram pelo sul do país e a exURSS pelo norte, com o objetivo de expulsar os
japoneses de lá. A separação em Coréia do Norte e
Coréia do Sul foi inevitável, já que cada uma tinha um
sistema diferentemente implantado (Socialismo no
Norte, Capitalismo no Sul). Os conflitos ocorridos entre
os dois países no período da Guerra Fria, e na
consequente Guerra da Coréia, continuam até hoje,
motivo de grande tensão mundial.
 Esta pesquisa foi realizada perante a comparação de
fontes diversas que o grupo pesquisou, sempre
buscando simplificar e deixar claro os temas
apresentados.
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